A intimidade com Deus
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Desde o passado, Deus tem, à Sua maneira, procurado manter o contato e a comunhão com o homem - obra da Sua criação. A História e a Bíblia nos mostram que com o passar do tempo o homem foi se distanciando cada vez mais de Deus, e não Deus do homem.
Deus falava com Adão no paraíso, na viração do dia. Adão ouvia a Sua voz e ambos travavam um diálogo de perto. Deus fez conhecer a Noé e sua família sobre o plano de destruir toda a terra com o dilúvio. Abraão é considerado o amigo de Deus. Deus lhe falava de tão profunda maneira e entre ambos havia tal intimidade que Deus chegou a pedir-lhe que sacrificasse o seu filho Isaque. O que, atendendo, o Senhor retorna a Abraão e diz-lhe não ser necessário o cumprimento de tamanha prova de fidelidade. Isaque cresceu ouvindo falar dos feitos de Deus na vida de seus pais e também experimentou um grau de relacionamento próximo a Deus. Jacó viu os anjos de Deus subirem e descerem de uma escada e também era orientado por Ele. A comunhão já não era a mesma de antigamente, mas Deus continuava a falar com Seus servos. José possuía tamanha comunhão com Deus que mesmo em meio às adversidades enfrentadas, quando vendido pelos irmãos ou quando preso nas cadeias do Egito, Deus se manifestava a ele, preservando-o do perigo. Deus lhe falava e o usava nos sonhos que sonhava. Moisés foi levantado para libertar o povo hebreu do Egito, e antes de cumprir tamanha missão falou com Deus e Deus falou com Ele. Sempre de alguma maneira Deus queria falar ao Seu povo. Utilizou reis, falou através dos seus profetas, dirigindo e guiando o Seu povo. Teríamos muitos exemplos para ver como Deus se manifestava a estes servos que não eram muito melhores do que nós. Elias, Eliseu, Jeremias, Gideão, Balaque e outros são exemplos bíblicos de pessoas que mantinham comunhão com Deus, e o Senhor lhes falava em meio às circunstâncias que viviam. Deus usou um jumento para falar com Balaque. Através de um pedaço de algodão falou com Gideão. Hoje Ele nos tem falado através do Seu Filho. Feita esta introdução, vejamos alguns objetivos deste estudo:
Certamente que outros objetivos poderiam ser citados, porém vamos nos ater a estes apenas, buscando tirar os maiores ensinamentos possíveis, de tal maneira que possamos obter frutos palpáveis ao final do retiro. Em primeiro lugar é importante reconhecer a situação do homem em relação a Deus. Situação antes de encontrar-se com Cristo, durante a sua vida cristã aqui na terra e posteriormente após a morte. Éramos inimigos - Rm 5:10. Escravos do pecado - Rm 6:17,20. Destinados à morte, não tínhamos escapatória da condenação eterna. A salvação de nossas almas só pôde ser alcançada pela Graça de Deus, sem intermediação de obras humanas. Éramos inúteis espiritualmente, Rm 3:12. A condição a que estávamos submetidos era terrível e sem saída, porém o próprio Deus providenciou uma saída para nós: deu Seu próprio Filho por expiação para morrer em nosso lugar. Fez isso exclusivamente por amor. Sua maior criação, o homem, estava condenado à morte e Ele como o Oleiro dos oleiros, resolve dar mais uma oportunidade ao "vaso", de ser mais uma vez moldado e formado de novo. Chegamos à salvação! Ao ingressarmos no Reino espiritual um novo horizonte se descortina para nós. Somos enxertados em uma Igreja, a um novo grupo de amigos, aos quais chamamos de irmãos. Nova conduta de vida nos é submetida. Mudanças ocorrem no nosso dia-a-dia, nos transformamos em novas criaturas (II Cor 5:17) e uma outra realidade se nos abre. Passamos a encarar os problemas e solicitudes da vida como desafios espirituais e nos apresentamos a Deus como Seus servos e Seus filhos. No entanto, nem todos adentram diante de Deus nesta situação. Colocam-se em uma distância espiritual muito longe, vivendo apenas de rebarbas de bênçãos e migalhas, contentando-se com o pouco de vida espiritual. Vida abundante é só aquela vivida nos momentos seguidos à conversão, chamada de primeiro amor. Isto não deveria ser assim, mas é. Nos dias atuais os crentes têm se contentado com pouco. Por que? Porque não vivem uma vida em correta posição diante de Deus. É uma questão de colocação, de posicionamento. Para se colocar diante de Deus nesta situação é necessário pagar um preço. Algumas considerações sobre a posição que devemos tomar:
A condição de salvos, justificados perante Deus nos outorga uma viva esperança. Pela fé nos apropriamos da salvação que há de nos ser concedida no final dos tempos. O fim da nossa fé é a salvação de nossas almas. I Pedro 1:3-9. Diferentemente de religiões, seitas ou movimentos, a nós cristãos, é nos assegurada a salvação de nossas almas. Glória a Deus por isso! Temos uma viva esperança! É possível ter intimidade com Deus. Quem ainda não havia pensado sobre isso? Para quantos aqui presentes o relacionamento com Deus era algo distante e cerimonial? Ao final da palestra esperamos que não haja mais essa visão e sentimento de distanciamento de Deus e das coisas espirituais. Salmo 25:14 "O segredo (intimidade) do Senhor é para aqueles que o temem, e Ele lhes fará saber o Seu concerto". Maravilhosa promessa. Conhecer o concerto de Deus, Sua vontade, Seu segredo. O Salmo 25 é atribuído como de Davi. Davi foi considerado um homem segundo o coração de Deus ( I Sm 13:14). Ao receber a unção da parte de Samuel o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi. Deus viu em Davi, aquele jovem pastor de ovelhas alguém com potencial para estar a frente do povo de Israel. No Salmo 23 vemos a confiança que Davi depositava em Deus, como pastor de sua vida, seu protetor, provedor e maior propósito. O que Davi procurava ser para o seu rebanho, Deus era para ele. Deus conhecia o coração de Davi e atestou isto para Samuel, que diante dos formosos filhos de Jessé pensava que pela aparência de algum deles poderia ver o escolhido do Senhor, porém Deus diz: - eu olho para o coração. Deus está à procura dessa qualidade de coração em você e em mim. A unção de Davi significa a infusão do coração de Deus na pessoa dele. Ao analisarmos a vida e a obra de Davi podemos perceber que sua comunhão com o Senhor era íntima e tremenda. Um coração cheio do coração de Deus. A coragem de Davi para enfrentar ao gigante Golias foi algo sobrenatural. A capacidade para manter-se submisso a Saul quando perseguido por ele, sua fidelidade aos amigos e homens que lutavam ao seu lado, sua lealdade ao rei, sua intenção de unificar o Reino e trazer a Arca da Aliança para Jerusalém, a liberdade para expressar o louvor e a manifestação da misericórdia de Deus em sua vida são alguns dos exemplos mais marcantes da personalidade de Davi selada pela unção do Senhor em seu coração. Mesmo curvando-se à carne, no pecado com Bate-Seba, Davi reconhece seu pecado e clama a Deus por um coração puro, quebrantado, pedindo que o Senhor não tirasse de sobre ele o Espírito Santo (Salmo 51). Uma pessoa segundo o coração de Deus é alguém cuja mente, emoções e vontade estão cheios do Cristo vivo. O segredo do Senhor... é para os que o temem. É para aqueles que possuem o coração de Deus. Hebreus 10:19,20 "Tendo pois, irmãos ousadia para entrar no santuário, no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela Sua carne". A morte de Jesus nos abre acesso àquele local destinado anteriormente somente aos sumo sacerdotes. Na primeira aliança, o Tabernáculo era divido em dois lugares de adoração: o Santo Lugar e o Santo dos Santos. Estas dependências eram cobertas por véus. Havia um véu para encobrir o Santo Lugar e outro para o Santo dos Santos. No primeiro, somente estavam autorizados a adentrar os sacerdotes. No segundo, somente os sumo sacerdotes poderiam entrar, uma única vez ao ano, apresentando sangue como oferta pelos pecados de ignorância do povo. (Hebreus 9:1-7). Na Nova Aliança, Cristo entra uma vez por todas no Santo dos Santos, como o sacerdote eterno enviado por Deus, para nos propiciar a redenção. Com a Sua morte passamos a ter acesso a este lugar especial, onde Deus recebia as ofertas dos sacerdotes, manifestava-se com fogo, aceitando aquilo que os sumo sacerdotes haviam oferecido. Arão, irmão de Moisés, ao iniciar seu ministério de sacerdote, após oferecer uma oferta perante o Senhor levantou as mãos e abençoou o povo. Com Moisés ele entra na tenda da congregação e juntos abençoam o povo e a glória do Senhor aparece em forma de fogo, consumindo o holocausto trazendo temor à congregação (Lv 9:22-24). Nos dias de hoje ao tomarmos consciência da correta dimensão do que seja adentrar ao lugar Santíssimo, nossas vidas são direcionadas à graça de Deus, à uma vida sob a Nova Aliança. É o próprio Deus morando em nossas vidas. Jesus substituiu os feitos que nós teríamos que fazer. Ele carregou a maldição, a doença, o pecado e todas as misérias inerentes à condição humana para a cruz do Calvário, porque nós não poderíamos fazê-lo. Na Nova Aliança Deus coloca Suas leis e Seus entendimentos em nossos corações. Hebreus 8:8-13. Devemos ter ousadia e nos apropriar da Nova Aliança concedida através da morte de Cristo. Quem está disposto a se apresentar diante de Deus no Lugar Santo dos Santos? Um dos mais sérios requisitos para se adentrar diante do altar do Senhor era a santidade: Lv 21:6. Quando entramos no lugar Santo dos Santos reconquistamos o privilégio de termos a intimidade com o Senhor. Hebreus 12:28 "Pelo que tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e santo temor". Se somos exortados a reter a graça é porque há possibilidade dela querer esvair-se de nós. Não pelo Senhor, mas pelos nossos pecados que tentam se impor como uma barreira entre nós e Deus. Reter a graça de Deus é apropriar-se das riquezas dEle, recebidas através da redenção, da remissão dos pecados(Efésios 1:3-9). Aqui há uma revelação maravilhosa: a plena consciência do perdão dos pecados. Voltemos para a Posição nº 1, falada anteriormente, sobre mortos para o pecado. A completa consciência deste fato nos permite receber as riquezas de sua graça, que Ele derramou profundamente sobre nós em toda a sabedoria e entendimento. O coração de Paulo estava cheio de coisas boas ao se dirigir aos efésios (Ef 1:7 e 2:7). Riquezas da graça desvendadas para nos revelar o mistério de Sua vontade para que possamos servi-Lo com reverência e temor. Efésios4:14 "Para que não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano de homens que induzem ao erro". Muitos cristãos vivem nos dias de hoje uma vida de altos e baixos espirituais. Inconstantes, ora por cima, ora por baixo, sem um padrão contínuo de crescimento. As bênçãos estão limitadas a períodos de suas vidas, bem como os períodos de lutas e tribulações, divididos por uma linha bem definida. Ou estão em completa alegria e em vitória ou estão derrotados e arrasados. Isto é falta de maturidade. A Bíblia chama de inconstância, de crentes carnais, de meninos espirituais. O oposto desta situação é uma vida espiritual em direção ao aperfeiçoamento, visando o ministério para a edificação do Corpo de Cristo (Efésios 4:12-14). Como obter comunhão com Deus sob inconstância? É difícil. Deus em Sua infinita misericórdia concede lampejos de Sua glória e alguns acham ser apenas isto o que lhes está destinado no reino. Na parte anterior vimos que o reino é inabalável. Por isso somos chamados ao aperfeiçoamento, à unidade da fé, ao pleno conhecimento, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo para o desempenho de nossa missão no reino de Deus. Para levarmos a bom termo esta missão não pode haver acomodação com uma vida inconstantes e de altos e baixos espirituais. Deus quer Se revelar a cada um de nós. Ele quer se aprofundar na intimidade com cada um. I Pedro 2:5,9 "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz." Neste texto temos outra "pérola" que poucos crentes descobriram: ser uma pedra viva, uma casa espiritual, estar conscientes do sacerdócio, do sacerdócio real, da nação santa, da geração eleita, da condição de adquiridos de Deus. Tudo isto tem que estar bem vívido em nossas mentes e em nossos corações. A confissão plena destas verdades nos leva a buscar uma vida de santidade e temor diante do Pai, para podermos anunciar as virtudes do reino. Façamos essa confissão agora: Eu ........ (coloque aqui o seu nome), como pedra viva, sou edificado casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo, eu sou parte da geração eleita, do sacerdócio real, da nação santa, do povo adquirido, para anunciar as verdades dAquele que me chamou das trevas para Sua maravilhosa luz". Deus fala com Sua casa espiritual, Seu sacerdócio santo, Sua geração eleita, Seu sacerdócio real, Sua nação santa, Seu povo... Rm 8:16 "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus". Talvez esta seja a afirmação mais fácil de se entender e de associar à condição de cristãos. O mundo e a origem católica brasileira afirmam que todos são filhos de Deus, porém isso não é verdade. Há um ditado que diz que filho de peixe peixinho é. Filho de crente não é crentinho não, tampouco quem não tem o Espírito de Deus em sua vida não pode considerar-se um filho de Deus. É condição ímpar ter o Espírito de Deus. O Espírito na vida do crente lhe dá a certeza da salvação, da remissão dos pecados e de que tudo isto somente é encontrado no Filho de Deus, o Unigênito, que morreu por nós. O Espírito Santo testifica... Não pode haver dúvidas, se houverem é por falta de fé ou por ainda existir uma lacuna na vida espiritual dessa pessoa. A condição especial de filhos de Deus, adotados, nos conduz à uma situação de privilégio, diferente da do mundo. Precisamos nos apropriar também desta verdade. Deus quer desenvolver uma maior intimidade Pai-filhos. Gl 5:22 "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança". Lembro-me ainda da primeira vez que ouvi um estudo específico sobre o Fruto do Espírito. Na época, ainda adolescente, vivendo uma vida de altos e baixos espirituais, foi-me dito que o fruto do Espírito é indizível. Isto é, ou se possui todo o fruto, ou não há a manifestação dele na vida do cristão. Certamente que uma vida espiritual não pode ser concebida com obras do Espírito Santo e obras da carne ao mesmo tempo. O Espírito Santo é sensível. Tiago 4:5 diz que o espírito que em nós habita tem ciúmes. Ao olhar para o seu interior e perceber que falta alguma parte deste fruto peça a Deus para trabalhar em sua vida para que Ele lhe conceda todo o fruto. Quando há a manifestação do fruto do Espírito em nossas vidas, o resultado é visto no nosso relacionamento com Deus. I Cor 4:1 "Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus". Podemos dizer que este é o ápice da intimidade com Deus. Os cristãos são administradores dos mistérios de Deus. Para que tenhamos uma boa vida espiritual, bons fundamentos, para que a nossa estrutura agüente as adversidades desta vida é necessário que sejamos alimentados pelos mistérios de Deus. Deus quer que conheçamos Seus mistérios, tornando-nos despenseiros e administradores dos mesmos. Em Rm 16:25 Paulo encerra a epístola dizendo: "ora àquele que é poderoso para vos confirmar segundo meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos". Temos que edificar sobre o fundamento já posto em nossas vidas. I Cor 3:10-13 "Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio construtor, o fundamento e outro edifica sobre ele. Mas veja cada um como edifica sobre ele." Se a edificação for feita sobre ouro, prata e pedras preciosas é porque estamos sendo edificados espiritualmente. Mas se for sobre feno, palha e madeira é porque a edificação está indo em direção à carne. O reino de Deus também é comparado à um homem que lança a semente na terra e depois dormiu, e ao levantar de dia e de noite vê a sua semente germinar e crescer não sabendo ele como. Marcos 4:26-29. Cada um edifica de acordo com seu fundamento escolhido, a Palavra diz: uns produzindo a cem por um, outros a sessenta e outros a trinta. Fazendo uma comparação com os metais preciosos lidos acima, vemos que uma edificação de prata corresponde à produção de trinta por um. É aquela pessoa que recebe ao senhor Jesus, larga os vícios. Se mentia não mente mais, se fumava, não fuma mais, se roubava, não rouba mais, passa a encarar a família de outra maneira, o linguajar agora é outro, aprende a perdoar. Ouro tem mais valor. É sessenta por um. É quando se aprende que a carne para nada aproveita, que a vida espiritual é que tem realmente valor, que sua dependência vem do Senhor, que sua suficiência vem de Deus, que recebe tudo isso pela graça de Deus, por fé. A manifestação das pedras preciosas no fundamento ocorre quando o cristão aprende que é um despenseiro dos mistérios de Deus. Possui uma confissão de autoridade: eu sei quem sou. Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou. Um salvo, um eleito, um redimido, um perdoado, um vencedor... Após passar pelos degraus de prata e ouro, a edificação de brilhantes e diamantes pode encarar a Satanás e não aceitar as suas mentiras e artimanhas, derruba as fortalezas que querem impedir de levar a mente à obediência de Cristo. Mas se a vida for edificada ou alicerçada sobre madeira palha e feno, que são coisas superficiais, obras da carne, esforço próprio, pessoal, aparências, somente por fora, o interior está oco, frágil e sem segurança. Alguns cristãos são como os fariseus: túmulos caiados, por fora tudo branco, porém por dentro há mentira, a falsidade, a carne. Por fora apresentam alegria e satisfação, mas por dentro guardam mágoas, angústias e sobretudo incertezas e desesperanças. Às vezes passam 5, 10, 20, 30 anos e nada de novo acontece em suas vidas. O interior está cheio de ossos secos. Os mistérios de Deus estão à nossa disposição, basta-nos edificarmos sobre nossa vida espiritual um fundamento sólido e permanente. Muitos outros textos e exposições poderiam ser enquadrados sobre este tema. Partindo agora para o lado prático, podemos perguntar: o que preciso fazer para desenvolver uma intimidade com Deus que me leve ao reconhecimento de tudo isso que foi falado aqui? São necessárias duas palavras de ordem: educação e disciplina. Em primeiro lugar o cristão deve se educar para colocar sua vida espiritual em um patamar de constante busca do conhecimento das coisas espirituais. II Tm 2:15 " Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem que se envergonhar e que maneja bem a Palavra da verdade". A busca de conhecimento trará os seguintes frutos: Um dos exemplos mais clássicos de disciplina voluntária é aquela desenvolvida pelos atletas e desportistas. Para se tornarem campeões precisam passar horas e horas treinando arduamente, mesmo contra adversidades seja de temperatura, de ambiente, físicas e outras. Um crente espiritualmente disciplinado deve possuir um sistemático estudo da Bíblia. O estudo da Palavra vai lhe proporcionar: A intimidade com Deus é algo sublime e maravilhoso. O cristão adentra ao lugar Santo dos Santos, passa a ser participante dos segredos e mistérios de Deus, apropria-se das verdades bíblicas da Palavra de Deus para sua vida, edifica sua vida espiritual sobre sólidos fundamentos, produzindo frutos agradáveis a Deus. "Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus". |
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
A intimidade com Deus
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