NIGÉRIA:
Eles escolheram ser cristão
Em situação estarrecedora, milhares de cristãos chegaram até Yola,
Adamawa. Muitos deles viajaram por três dias. Alguns haviam fugido de Gwoza
para Michika. Em Michika eles foram perseguidos pelo Boko Haram e fugiram para
Mubi, apenas para fugir novamente para Yola quando os insurgentes atacaram
Mubi.
Chegando em Yola, os refugiados foram recebidos na Eklisiya Yan’uwa,
localizada na entrada da cidade.
Com muito amor, os cristãos fizeram doações de alimentos e outros
materiais para suprir a urgente necessidade desses perseguidos. No entanto,
alimentar mais de 3 mil pessoas revelou-se uma tarefa difícil e a igreja ficou
sem comida. Durante dois dias eles não puderam alimentar nem mesmo as mais
de 200 crianças.
Nesses dias de escassez chegaram mais 47 crianças sem seus pais. Na
confusão, eles foram separados. Eles caminharam por três dias, de Mubi
para Yola (198 km). Chegaram com fome e cansados, mas quando chegaram ficaram
sabendo que não havia mais comida.
Deus, em sua bondade, já havia tocado no coração de colaboradores da
Missão A Voz dos Mártires que chegou levando ajuda.
Graças as doações de colaboradores, alimentos puderam ser comprados
saciando a fome de milhares de cristãos. Outra parte de doações financeiras foi
usada para ajudar no transporte de cristãos que seguiram viagem para outras
localidades em busca de refúgio.
A maioria desses cristãos que chegaram até Yola, traziam apenas a roupa
do corpo. Eles foram forçados a escolher entre a vida e seus bens materiais.
Os membros da Igreja de Yola estão muito gratos de prestarem socorro a
esses irmãos. Juntos, eles estão muito agradecidos pelas doações e apoio da
Igreja de Cristo em todo o mundo que tem sentido a sua dor e sofrimento,
apoiando através de orações e ajuda financeira.
A cada dia novos refugiados são recebidos na Eklisiya Yan’uwa. Eles
continuam contando conosco. Sozinhos eles não podem, mas juntos, cada um
fazendo a sua parte, poderemos acolher e abraçar esses irmãos e irmãs que
deixaram tudo para trás, menos um coração cheio de fé esperança.
COREIA
DO NORTE: Brutalidades contra cristãos continuam enquanto o mundo fecha os
olhos
Houve um aumento no genocídio de cristãos em 2014. A perseguição não é
novidade, mas um balanço feito nesses últimos 10 anos mostra um enorme
crescimento na perseguição contra os crentes norte coreanos. A pesquisa também
revela que os governos mundiais, incluindo os Estados Unidos, se envolveram
muito menos na defesa desses cristãos. A Coreia do Norte está no topo da lista,
por 13 anos, como o país mais brutal e perigoso do mundo para ser um cristão.
Por Stoyan ZAIMOV
08/01/2015 (Christian Post) – grupos que trabalham com ajuda às igrejas
perseguidas acusam os Estados Unidos e líderes mundiais de permanecerem
calados, assistindo os genocídios que aconteceram contra cristãos no ano de
2014. O grupo acrescentou que a perseguição cristã é um dos grandes problemas
humanitários, como a ascensão do grupo terrorista do Estado Islâmico.
David Curry, membro de uma organização que apoia os cristãos
perseguidos, disse ao The Christian Post, que “o mundo assiste hoje um
genocídio de cristãos no Iraque e no mundo ocidental.” Ele acrescentou que, em
2015, gostaria de ver os líderes mundiais “entendendo que a perseguição contra
cristãos é um indicador importante em todo o mundo e que isso é um dos
principais problemas humanitários. Os cristãos perseguidos não podem ser vistos
como danos colaterais, mas como alvos e, onde quer que estejam sendo alvos,
haverá problemas futuros.”
A Coreia do Norte manteve-se no topo da lista dos países que mais
perseguem cristãos pelo 13º ano consecutivo. Curry disse que, apesar da
libertação do missionário cristão ‘coreano-americano’ Kenneth Bae e um par de
outros cidadãos ocidentais que haviam sido detidos pelo governo de Kim Jong Un,
não significa que o país esteja suavizando sua dura foram de tratamento para
com os cristãos.
“Hoje, a Coreia do Norte não só está entre os 13, mas é o primeiro da
lista entre os países mais hostis para cristãos. Isso porque o governo impõe o
culto e adoração ao seu grande líder. Qualquer um que não o venere, corre
grandes riscos”, conta Curry e acrescenta:
“Cremos que a libertação de dois cristãos estrangeiros pelo presidente
Kim Jong Un tem ligações políticas, o que não muda em nada sua relação com os
cristãos no país. Na verdade, os cristãos são o ‘inimigo número um’ do Estado,
de acordo com o próprio governo da Coreia do Norte, e sua postura é tratá-los
com grande brutalidade.”
Líderes de organizações cristãs preveem que 2015 será um ano onde o
aumento da perseguição contra os cristãos ao redor do mundo seja extremo. Por
isso, chamam as igrejas do mundo livre para a orações e jejuns em favor destes,
que certamente terão que escolher entre sua vida ou a morte.
SOMÁLIA:
Membros do grupo somali Al-Shabaab se aliam à ISIS
Membros da Al-Shabaab fizeram aliança com o Estado Islâmico
(ISIS) criando o potencial para ISIS se expandir ainda mais na África. O
movimento cria mais tensão entre o grupo terrorista somali e a polícia
secreta, que trabalha para erradicar essa célula terrorista. Al-Shabaab
ficou notoriamente conhecida por seu ataque à universidade Garissa, no
Quênia, onde eles executaram 148 estudantes cristãos.
A lealdade ao Estado Islâmico foi prometido por um membro de
alto escalão e líder espiritual da Al-Shabaab. Essa união aumenta, em
grande proporção, o terror e atuação do grupo jihadista mais violento do
qual se tem conhecimento até aos dias de hoje.
A informação dessa união veio de uma fonte segura, familiarizada com o
Al-Shabaab e confirmada por fontes da inteligência dos EUA. Um
vídeo online confirma a junção dos dois grupos radicais.
No vídeo, Mumin, juntamente com vários outros jihadistas com
suas bases na Região Central da Somália, juram fidelidade a ISIS.
Uma fonte da Al-Shabaab disse à agência de notícias CNN que
muitos membros do grupo temem essa união, com medo de perderem a própria
vida caso desagradem os membros da ISIS.
IRÃ:
Governo usa vida de prisioneiros inocentes como moeda de troca
A declaração feita pelo presidente do Irã, Hassan Rohani, de que ele
está disposto a libertar o pastor Saeed Abedini e outros americanos que
definham nas prisões iranianas em troca de 19 iranianos supostamente detidos em
nos EUA, é “absurda e insultante, declara Abedini Nagmeh, esposa do pastor.
Naghmeh disse à agência de notícias Fox News que seu
marido está cumprindo uma sentença de oito anos numa das prisões mais duras do
Irã simplesmente por compartilhar sua fé cristã. Ele não quebrou nenhuma regra
iraniana. Portanto, o governo iraniano deveria soltar seu esposo e não
continuar usando-o como refém.
“Meu marido não é mercadoria. Ele é um pai e um homem que não quebrou
nenhuma lei. No entanto, o Irã está tratando-o como um peão num jogo de xadrez.
O Presidente Rouhani quer que os EUA liberem 19 criminosos em troca de
indivíduos como meu marido, preso apenas por sua fé. Isso demonstra que o Irã
de hoje não é diferente do Irã que tomou reféns americanos durante a revolução
iraniana “, disse ela.
Em sua página no Facebook, Nagmeh citou um relatório da ONU, dizendo que
“o Irã está quebrando suas próprias leis e leis internacionais quando mantém
Saeed na prisão. ”
Em reunião com a ONU, Rouhani disse que está disposto a soltar os presos
desde que 19 cidadãos iranianos, presos sob acusações de violar sansões contra
programas nucleares, seja soltos primeiro.
A esposa do pastor pondera que, após novos acordos sobre programas
nucleares, o Irã deveria demonstrar que está pronto para voltar a entrar
no mercado global e no cenário internacional de diplomatas. É hora de mostrar a
sua boa vontade, mudar sua imagem diante da sociedade global.
A Fox News informou que apoiadores dos outros três
prisioneiros norte-americanos, incluindo o ex-fuzileiro naval norte-americano
Amir Hekmati e o jornalista do Washington Post j Jason Rezaian, querem que a
libertação deles façam parte desse novo acordo, onde os EUA e outras
potências mundiais concordaram em liberar mais de 100 bilhões de dólares em
bens iranianos congelados em troca da redução do programa nuclear do Irã.
No entanto, a equipe de negociação dos EUA, liderada pelo secretário de
Estado, John Kerry, supostamente estão resistindo quando a liberação dos
prisioneiros.
Mais de um milhão de pessoas já assinaram uma petição buscando a
liberdade do pastor Saeed, informa a Fox News.
Nacionalistas hindus anunciaram planos para introduzir projetos de lei
que iriam proibir conversões religiosas. Os cristãos temem que a
introdução destas leis levará a mais ataques e discriminação contra as
suas comunidades.
Estranhamente, esta proibição de conversões religiosas não incluem
a proibição de conversões ao hinduísmo. Aos olhos de muitos
nacionalistas hindus, todos os indianos são, originalmente, hindus. Por
isso a conversão ao
hinduísmo não é considerada uma conversão, mas é considerado
um “reconversão”, “de volta ao seu estado original”. Esse entendimento
mostra claramente a política discriminatória que provavelmente vai seguir
a promulgação dessa lei.
A lei prevê uma pena de prisão de dez anos para
evangelistas. “Membros do partido nacionalista BJP estão criando um clima
de intolerância que levará ao aumento da violência religiosa”, adverte
Paul Robinson, Chefe Executivo da agência de notícias cristãs Release
International.
“Este projeto pretende proibir evangelismo e atiçar ainda mais a
violência contra as minorias religiosas na Índia, o que poderia incitar
mais ataques extremistas contra os cristãos”.
O partido BJP de direita tem links para nacionalistas hindus e abraça a
filosofia do Hindutva. Esta é a crença de que o subcontinente indiano é a
pátria dos hindus, e para ser indiano é preciso ser hindu.
Partidários extremos do Hindutva consideram cristãos como invasores.
Essa crença é usada para justificar ataques contra minorias religiosas e
está dirigindo os movimentos para proibir conversões religiosas do
hinduísmo.
Fonte: ICC
BANGLADESH:
Minorias religiosas necessitam proteção após tentativa de assassinato de pastor
As minorias religiosas em Bangladesh pediram proteção ao seu governo
após uma tentativa de assassinato de um pastor no início desta semana. Na
segunda-feira, homens desconhecidos atacaram um pastor cristão em sua casa e
tentaram cortar sua garganta. O pastor conseguiu reagir ao ataque, mas as
minorias religiosas ainda se sentem inseguras. O ataque ao pastor cristão
aconteceu logo após o assassinato de dois trabalhadores de uma ONG estrangeira
em Dhaka. A grande pergunta é: o governo vai atender a esse pedido de
socorro?
Bangladesh vai atender as demandas de suas minorias religiosas?
Após os assassinatos de dois estrangeiros e da tentativa de assassinato
de um pastor cristão em Bangladesh, membros de grupos minoritários religiosos
pediram ao governo para proteger suas comunidades de ataques por supostos
islamitas.
“Vamos colocar a nossa resolução ao governo para garantir a segurança de
todas as minorias em Bangladesh. O ataque ao Luke Sarker é um ataque contra
todas as minorias. Estamos preocupados com a nossa segurança”, reforça Rana Das
Gupta, presidente da associação Oikya Parishad que inclui vários grupos
minoritários.
Ele estava se referindo ao ataque de faca, no distrito de Pabna, contra
o pastor da Faith Bible Church. A
associação está planejando uma reunião de emergência nos próximos dias para
discutir a segurança após esses ataques seguidos contra cristãos.
De acordo com informações da imprensa no início de setembro, Das Gupta,
que também é um promotor no Tribunal de Bangladesh, recebeu ameaças de morte
por parte do Ansarullah Bangla Team (ABT), um grupo militante proibido suspeito
de quatro mortes.
O ataque contra o pastor Sarker foi o primeiro alvo desde que três
cristãos evangélicos foram assassinados no distrito de Mymensingh, em 2003,
disseram autoridades.
“O governo deve investigar se a ISIS [Estado Islâmico] está envolvido no
ataque desta semana. Além disso, eles asseguraram que tomarão providências para
garantir nossa segurança. Mas será que conseguirão?”, questiona Nimal Rozario,
secretário-geral da Associação Cristã de Bangladesh.
O ataque contra Sarker, 50, foi brutal e com a real intenção de matá-lo.
Graças a Deus, ele está fora de perigo e se recupera num hospital em Ishwardy,
Padna.
A polícia prendeu Obaidul Islam, 22, suspeito de ter participado do
ataque. Ele é ativista do Islami Chhatra Shibir, uma ala estudantil do
Jamaat-e-Islami, maior partido islâmico do Bangladesh.
O ataque
Testemunhas contaram que três homens desconhecidos chegaram a casa de
Sarker em uma moto por volta das 8h30. Eles disseram que estavam interessados
em ouvir um sermão. Enquanto o pastor lia a Bíblia, um dos homens, veio por
trás com uma faca. “Ao entrar na sala, vi que eles estavam tentando matá-lo. Eu
e outros membros da família começamos a gritar por ajuda. Em seguida, os
atacantes saíram correndo da sala quando as pessoas ao redor começaram a
gritar”, canta Padma, esposa de Sarker, que só não foi morto nos primeiros
golpes por morder os dedos do homem que tentava cortar sua garganta. Segunda
Padma, um dos atacantes já havia participado de alguns cultos.
EGITO: Os ataques não param
Cristãos em todo Egito estão experimentando um acentuado aumento de ataques contra eles. Essa nova onda de perseguição vem junto com a tentativa do governo para dispersar os manifestantes pró-presidente Morsi. Pelo menos 250 pessoas foram mortas e 1 mil feridas em ataques recentes. Depois que centenas de pessoas foram mortas em protestos, o país declarou estado de emergência.
Quarenta igrejas foram atacadas e incendiadas. Três delas ficam em Minya, duas em Fayoum e um em Sohag. No mesmo dia, empresas que ficam em Sohag e Assuit e cujos donos são cristãos em foram alvo de muçulmanos radicais. Um convento chamado Al Raai Al Saleh em Suez também foi incendiado.
No meio do caos, cristãos egípcios ainda podem ver a mão de Deus no trabalho. De acordo com um colaborador da VdM, um centro de treinamento para líderes religiosos, chamado Bom Pastor e que fica na cidade de Suiz, foi cercado por uma multidão de membros da irmandade muçulmana formada por radicais. Mulheres e crianças estavam refugiadas no local e, graças a Deus, conseguiram fugir antes que o fogo tomasse todo o prédio.
Fontes relatam que Mohammed El Beltagy, líder da irmandade, disse que “as operações contra os cristãos está apenas começando.” Rotineiramente essa ordem muçulmana ameaça cristãos realizando protestas contra eles. Um dos cooperadores da VdM no local afirma que esse grupo de líderes muçulmanos busca criar uma sedição entre muçulmanos e cristãos.
Os ataques recentes contra cristãos não são os únicos que têm ocorrido nas últimas semanas. Em outra igreja, em 03 de agosto, centenas de simpatizantes de Morsi rodearam uma igreja em Sohag e fixaram uma bandeira da Al-Qaeda na igreja. No mesmo dia, a cidade de Menia teve mais de 50 lojas e casas pertencentes a cristãos coptas queimadas e saqueadas por muçulmanos radicais. Mais de 20 pessoas ficaram feridas nos ataques.
Em julho, dois cristãos foram mortos em áreas do norte da Península do Sinai. Em 18 de julho, duas igrejas foram atacadas durante o funeral de dois membros da irmandade muçulmana. Na província de Luxor, o recém-nomeado chefe de polícia é suspeito de ignorar uma denúncia onde quatro cristãos foram assassinados.
Nossos irmãos e irmãs egípcios pedem orações. A Voz dos Mártires está acompanhando de perto toda situação no Egito e, quando necessário, prestará ajuda.
BANGLADESH: Minorias religiosas necessitam proteção após tentativa de assassinato de pastor
As minorias religiosas em Bangladesh pediram proteção ao seu governo após uma tentativa de assassinato de um pastor no início desta semana. Na segunda-feira, homens desconhecidos atacaram um pastor cristão em sua casa e tentaram cortar sua garganta. O pastor conseguiu reagir ao ataque, mas as minorias religiosas ainda se sentem inseguras. O ataque ao pastor cristão aconteceu logo após o assassinato de dois trabalhadores de uma ONG estrangeira em Dhaka. A grande pergunta é: o governo vai atender a esse pedido de socorro?
Bangladesh vai atender as demandas de suas minorias religiosas?
Após os assassinatos de dois estrangeiros e da tentativa de assassinato de um pastor cristão em Bangladesh, membros de grupos minoritários religiosos pediram ao governo para proteger suas comunidades de ataques por supostos islamitas.
“Vamos colocar a nossa resolução ao governo para garantir a segurança de todas as minorias em Bangladesh. O ataque ao Luke Sarker é um ataque contra todas as minorias. Estamos preocupados com a nossa segurança”, reforça Rana Das Gupta, presidente da associação Oikya Parishad que inclui vários grupos minoritários.
Ele estava se referindo ao ataque de faca, no distrito de Pabna, contra o pastor da Faith Bible Church. A associação está planejando uma reunião de emergência nos próximos dias para discutir a segurança após esses ataques seguidos contra cristãos.
De acordo com informações da imprensa no início de setembro, Das Gupta, que também é um promotor no Tribunal de Bangladesh, recebeu ameaças de morte por parte do Ansarullah Bangla Team (ABT), um grupo militante proibido suspeito de quatro mortes.
O ataque contra o pastor Sarker foi o primeiro alvo desde que três cristãos evangélicos foram assassinados no distrito de Mymensingh, em 2003, disseram autoridades.
“O governo deve investigar se a ISIS [Estado Islâmico] está envolvido no ataque desta semana. Além disso, eles asseguraram que tomarão providências para garantir nossa segurança. Mas será que conseguirão?”, questiona Nimal Rozario, secretário-geral da Associação Cristã de Bangladesh.
O ataque contra Sarker, 50, foi brutal e com a real intenção de matá-lo. Graças a Deus, ele está fora de perigo e se recupera num hospital em Ishwardy, Padna.
A polícia prendeu Obaidul Islam, 22, suspeito de ter participado do ataque. Ele é ativista do Islami Chhatra Shibir, uma ala estudantil do Jamaat-e-Islami, maior partido islâmico do Bangladesh.
O ataque
Testemunhas contaram que três homens desconhecidos chegaram a casa de Sarker em uma moto por volta das 8h30. Eles disseram que estavam interessados em ouvir um sermão. Enquanto o pastor lia a Bíblia, um dos homens, veio por trás com uma faca. “Ao entrar na sala, vi que eles estavam tentando matá-lo. Eu e outros membros da família começamos a gritar por ajuda. Em seguida, os atacantes saíram correndo da sala quando as pessoas ao redor começaram a gritar”, canta Padma, esposa de Sarker, que só não foi morto nos primeiros golpes por morder os dedos do homem que tentava cortar sua garganta. Segunda Padma, um dos atacantes já havia participado de alguns cultos.
SRI LANKA: Você não é daqui
Um pastor e sua família foram atacados em sua casa por uma multidão da aldeia enquanto esperavam uma reunião com a polícia local.
A família tinha apresentado uma queixa na polícia depois que quatro cristãos, que participaram de uma reunião de oração em sua casa, foram confrontados por cerca de 30 pessoas. Eles diziam: “Esta é a nossa aldeia. Vocês não pertencem a esse lugar.” Além disso, eles ameaçaram dizendo para que nunca mais voltassem à aldeia para se reunirem na casa do pastor. Se desobedecessem, poderiam esperar o pior!
Por causa disso, o pastor prestou queixa na delegacia. A polícia pediu ao pastor para encontrá-los em sua casa às 4 horas da tarde. Pediram, também, que os quatro cristãos agredidos participassem da reunião.
Todos estavam na casa do pastor aguardando a polícia, como combinado. Mas a polícia não apareceu no horário marcado. Enquanto esperavam, eles ouviram uma convocação, em alto-falante, convidando todos os moradores da aldeia para irem para a casa do pastor.
Dentro de instantes, cerca de 150 pessoas cercaram a casa do pastor e começaram a gritar calúnias contra eles. O pastor telefonou para a delegacia. Segundo os policiais, um grupo já estava a caminho da sua casa.
Por volta de 5h30 da tarde, cerca de 40 pessoas derrubaram os muros em volta da casa. Com pedaços do próprio muro, eles quebraram a van do pastor. Outros entraram na casa e atacaram os que estavam dentro, incluindo a esposa do pastor.
O pastor ficou inconsciente depois de receber um golpe na parte de trás de seu pescoço. Achando que tinham matado o pastor, a multidão fugiu imediatamente. A polícia chegou 10 minutos depois. Eles levaram os cristãos para a delegacia, onde foram detidos para interrogatório por sete horas. Seus atacantes não foram presos, sequer questionados.
O pastor passou quatro dias no hospital se recuperando. Outros três cristãos ficaram hospitalizados por dois dias.
Sri Lanka, um pequeno país localizado no sul da Índia, é em grande parte budista, com apenas 1% de cristãos evangélicos em todo o país. A constituição garante liberdade de religião, mas os cristãos enfrentam perseguição nas mãos de budistas militantes que não querem tê-los em suas aldeias.
1. Incentivar e capacitar os cristãos a cumprir a Grande Comissão em áreas do mundo onde eles são perseguidos por causa de seu envolvimento na propagação do evangelho de Jesus Cristo. Nós conseguimos isso através de Bíblias, literatura, programas de rádio, assistência médica, e outras formas de ajuda.
2. Dar alívio às famílias dos mártires cristãos nestas áreas do mundo.
3. Equipar cristãos locais para amar e ganhar para Cristo os seus inimigos que se opõem ao evangelho em países onde os crentes são perseguidos ativamente pelo seu testemunho cristão.
4. Empreender projetos de incentivo, ajudando os fieis a reconstruir suas vidas e de testemunho cristão nos países que anteriormente sofreram opressão comunista.
5. Enfatizar a comunhão de todos os crentes, informando o mundo de atrocidades cometidas contra os cristãos e lembrando a sua coragem e fé.
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