Artigo

Privilégios e Responsabilidades

de uma geração de filhos de Deus na realização da Sua Obra



“Então, chamou a Salomão, seu filho, e lhe ordenou que edificasse casa ao SENHOR, Deus de Israel. Disse Davi a Salomão: Filho meu, tive intenção de edificar uma casa ao nome do SENHOR, meu Deus. Porém a mim me veio a palavra do SENHOR, dizendo: Tu derramaste sangue em abundância e fizeste grandes guerras; não edificarás casa ao meu nome, porquanto muito sangue tens derramado na terra, na minha presença. Eis que te nascerá um filho, que será homem sereno, porque lhe darei descanso de todos os seus inimigos em redor; portanto, Salomão será o seu nome; paz e tranqüilidade darei a Israel nos seus dias. Este edificará casa ao meu nome; ele me será por filho, e eu lhe serei por pai; estabelecerei para sempre o trono do seu reino sobre Israel. Agora, pois, meu filho, o SENHOR seja contigo, a fim de que prosperes e edifiques a Casa do SENHOR, teu Deus, como ele disse a teu respeito. Que o SENHOR te conceda prudência e entendimento, para que, quando regeres sobre Israel, guardes a lei do SENHOR, teu Deus. Então, prosperarás, se cuidares em cumprir os estatutos e os juízos que o SENHOR ordenou a Moisés acerca de Israel; sê forte e corajoso, não temas, não te desalentes.” (1 Cr 22.6-13, ARA)
A obra do Senhor é realizada através das gerações. Nenhuma geração de filhos de Deus deteve a exclusividade de realizar tal obra.
O rei Davi é um claro exemplo de alguém que realizou em seu tempo um trabalho extraordinário para o Senhor. Aquele era o seu momento. No poder do Espírito e com a graça de Deus fez proezas, realizou grandes conquistas. Davi, em seu espírito voluntário e zeloso intentou edificar uma casa ao nome do Senhor seu Deus, mas a execução de tal projeto ficaria para a geração mais nova. Seria Salomão, seu filho, que desfrutaria de tão grande privilégio.
Ao revelar tal propósito divino a Salomão, Davi nos oferece alguns princípios imutáveis para aqueles que desejam alcançar o sucesso para a glória de Deus na realização de grandes empreendimentos.
“Agora, pois, meu filho, o SENHOR seja contigo...”
Em primeiro lugar, é necessário que a presença do Senhor seja com todo aquele que para ele faz, realiza, trabalhar, serve. A presença do Senhor nos garante provisão, proteção e direção. A presença do Senhor é garantia de sua cooperação, pois sem ele nada podemos fazer. Deus deseja coopera conosco, e nesta cooperação é interessante entender qual é parte que cabe a Deus, e o que nos cabe realizar. Se quisermos fazer o que compete a Deus enfrentaremos dificuldades. Se não fizermos a nossa parte, provocaremos a precariedade.
“... a fim de que prosperes e edifiques a Casa do Senhor, te Deus...”
Em segundo lugar, é preciso saber que a prosperidade na edificação da obra de Deus não é uma questão de mera barganha com ele. Um planta, outro rega, mas o crescimento é Deus quem dá. A presença do Senhor nos outorga a sua maravilhosa graça, e a graça nos basta em meio às adversidades e obstáculos comuns na realização da obra de Deus. A presença do Senhor é garantia de poder, de intervenção sobrenatural, da manifestação da sua glória. A presença do Senhor é indispensável, é vital, é inegociável.
“... como ele disse a teu respeito.”
Em terceiro lugar, é fundamental que aquele que realiza algo para o Senhor tenha convicção de sua vocação e comissão para a tarefa. Nosso ministério não pode se fundamentar apenas em percepções e observações humanas. Não basta que as pessoas observem em nós algumas qualidades e competências para o serviço. É a convicção de que foi o Senhor quem nos chamou que nos fortalecerá, nos motivará, nos susterá em toda a nossa jornada e trabalho. O Senhor tem interesse e sempre comunicará, sem deixar dúvida alguma, que foi ele quem nos chamou. Ele possui inúmeras maneiras de fazer isto.
“Que o SENHOR te conceda prudência e entendimento...”
Em quarto lugar, algumas concessões divinas de ordem prática são essenciais. O texto bíblico destaca aqui a prudência, do hebraico sekhel, que significa inteligência, bom senso, discernimento, sabedoria. Não se trata apenas de dotes naturais, mas de presentes, dádiva do Senhor. Entendimento, do hebraico binah, é a segunda qualidade aqui citada, que praticamente é sinônimo de prudência. Em tudo que fazemos, e em todo o tempo que fazemos a prudência o entendimento deverá nos nortear. Não basta iniciar a edificação da obra da Deus com tais qualidades, é preciso que elas estejam presentes em nossa até o final de nossa missão. Não são poucos os que no meio ou ao final de seus ministérios negligenciaram a prudência e o entendimento, e por isso caíram. Alguns, infelizmente, nunca mais se levantaram.
“... para que, quando regeres sobre Israel...”
Em quinto lugar, é preciso que o propósito específico de Deus seja discernido. Salomão fora vocacionado e designado para reger sobre Israel. O termo em hebraico para reger é tsawah, que significa ordenar, governar, comandar. No Reino de Deus são muitas as tarefas e ocupações. Uns são chamados para presidir e governar, outros para pregar, outros para ensinar, etc. Há uma diversidade muito grande de dons e talentos concedidos pelo Espírito. Precisamos descobrir qual a obra que o Senhor deseja que realizemos, e onde a realizaremos. Fazer a obra certa, no lugar certo é necessário para prosperarmos em nossas realizações.
“... guardes a lei do SENHOR, teu Deus”.
Em sexto lugar, para sermos bem sucedidos na realização da obra de Deus, precisamos guardar os seus mandamentos. Guardar, do hebraico shamar, envolve proteger, cuidar, considerar, observar, praticar. Nenhum outro fato ou realidade expressa o verdadeiro sucesso, aponta para a legítima prosperidade. Grandeza, volume, tamanho, quantidade, resultado positivo, nenhum destes fatores, por si só, é sinal da bênção de Deus. Somente os que guardam os mandamentos, os que observam a Palavra, os que não relativizam os princípios eternos, apenas estes são de fato prósperos.
“... sê forte e corajoso, não temas, não te desalentes.”
Em sétimo lugar, é preciso força, coragem e ânimo para sermos bem sucedidos na realização da obra de Deus. Ao iniciarmos algo para Deus, logo aparecerão os adversários da obra, os invejosos, os caluniadores, os opositores, sempre desejosos de nos entristecer, de nos fazer parar, de nos ver fracassar. É preciso força e coragem não apenas para fazer a obra, mas para fazê-la sem abrir mão da santidade. Nada de jeitinhos, nada de atalhos, nada de desonestidades, apenas a fidelidade à Palavra. Acontece que isso implica em sofrimento. Guardar a palavra suscita em muitos o desagrado. Guardar a Palavra nos leva a remar contra a maré. Guardar a Palavra confronta o sistema falido. Guardar a Palavra contraria interesses pessoais. Guardar a Palavra quebra esquemas. Guardar a Palavra produz rupturas.
Que a presente geração de filhos de Deus possa entender a grandeza do privilégio, e o peso da responsabilidade de poder cooperar na realização da sua obra.
Que a presente geração de filhos de Deus possa servi-lo de uma maneira que em tudo o agrade e o glorifique.

Está na hora de você deixar de arrastar defuntos, você não acha?

Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele.

"Pela tua espada viverás e a teu irmão serviras ate que te libertes e sacudirás o seu jugo do teu pescoço..." GN 27:40.

Meu coração amanheceu hoje mais uma vez fervendo com uma palavra que arde a dias em meu coração. Vejo dezenas de pessoas totalmente intoxicadas com o ódio e uma sede terrível de vingança contra outros. Então lembrei-me desse versículo de Gêneses 27, e a minha alma foi iluminada, deixe que eu reparta com você a luz que me sobreveio.

Essa foi uma palavra muito dura dada por Isaque ao seu filho Esaú, um pouco antes de sua morte, logo após Jacó ter enganado a ele e seu próprio pai. Jacó recebeu a bênção que era ministrada sobre o primogênito e para Esaú não sobrou nada, a não ser o que parecia uma maldição, viver em uma guerra constante e tendo que se defender ao fio da espada e servi a seu irmão, a quem ele odiava de maneira mortal. É interessante perceber que essa maldição tão terrível podia ser quebrada por Esaú a qualquer momento. Isaque sendo usado em uma palavra profética disse: ... Ate te libertares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço.

Quando lemos os textos sagrados que contam a trajetória desses dois irmãos é fácil perceber que Esaú jamais serviu a Jacó. Esaú em nenhum momento da história bíblica foi servo ou escravo de Jacó. Na verdade por mais de vinte anos eles não se viram ou se falaram. Então a profecia não se cumpriu? É claro que sim, mais não da forma como pensamos. É preciso entender que o jugo preso no pescoço de Esaú era o seu ódio terrível contra seu irmão e a sede de se vingar dele um dia. E como Esaú serviu a Jacó? É fácil de entender. Esaú passou mais de vinte anos de sua vida alimentado o ódio e a vingança em seu coração. A bíblia diz que ele percorria a terra em busca de Jacó para mata-lo. Esaú passou mais de vinte anos servindo ao ódio e vivendo em função dele.

O ódio, e o rancor são prisões sem muros. Eles levam as pessoas a viveram em função da outra. Você com certeza já ouviu frases como essas: “só vou aquela festa se fulano não for”, “só topo ir nessa viagem se aquela fulaninha não estiver”. Sem falar aqui naquelas que perdem totalmente o seu humor quando veem a pessoa que tanto odeia na rua ou no shopping. Quantas vezes passam para o outro lado só para não se encontrarem. E quando veem que a pessoa odiada esta prosperando, até rogam pragas e amaldiçoam aquela pessoa.

O que a bíblia esta dizendo aqui é que quando existe ódio em nossos corações nós nos tornamos servos dele. Servimos a pessoa que odiamos porque uma vez ou outra, acabamos agindo em função do ódio e do desejo de vingança. Mais como Isaque disse a Esaú, o poder de quebrar o jugo é sempre nosso, e é dever nosso. Se ficarmos esperando pela outra parte para que haja perdão, nunca seremos libertos plenamente. Quando perdoamos o jugo é quebrado, é retirado de nosso pescoço.

O jugo que a bíblia fala era um instrumento de madeira muito pesado que era colocado no pescoço do boi ou do jumento quando eles eram colocados para trabalhar no arado. Esse jugo tirava do animal o poder de escolha. O animal não conseguia levantar a cabeça e sua direção era ditada pelas rédeas que estavam nas mãos de seu dono. Quando carregamos o jugo do ódio não conseguimos olhar para cima, ficamos sem perspectiva, sem sonhos próprios, porque vivemos seguindo a vida da pessoa odiada. Hoje mais do que nunca por causa da tecnologia e das redes sociais isso foi amplificado. Pessoas gastam horas nas redes social escarafunchando a vida das pessoas tentando interpretar frases, fotos e postagens, para alimentar o ódio em seus corações. Essas mesmas pessoas um pouco depois estão em suas igrejas declarando serem adoradoras, mais quando Deus olha para elas vê que elas carregam um jugo de ódio amarado em seu pescoço. E se você dê uma boa olhada vai entender que é satanás quem segura as rédeas do ódio.

Isaque aconselha a seu filho Esaú dizendo: perdoe seu irmão e tenha seu jugo quebrado e a alma liberta. Eu sei, e tenho que concorda que fazer a coisa certa nem sempre é fácil e que a nossa natureza humana e pecaminosa contribui muito para continuarmos odiando e guardando magoas, mais fazer a coisa certa é necessário. O apóstolo Paulo escrevendo sobre isso disse:


Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Romanos 07:24.

Quando Paulo faz a pergunta: “quem me livrará do corpo dessa morte?” ele se referia a necro-foria que era uma das formas de tortura na Roma antiga. Quando um homem era julgado por homicídio e era condenado, os romanos amarravam o corpo de um morto ao do vivo, frente a frente, como que abraçados. O corpo ia se decompondo e todas as bactérias e fungos iam tomando posse do corpo do vivo. Era uma forma horrível de suplício. À medida que o morto ia se decompondo o vivo também começava a apodrecer. Os vermes do corpo do morto davam por comer e se alastra no corpo do vivo e a agonia tomava de conta da vida do condenado a carregar o morto. O defunto apodrecia e o seu odor se apegava a pele daquele que lhe carregava e o resultado era doenças terríveis que o levava ao óbito. Era uma tortura muito angustiante, pois se para os judeus era quase inconcebível tocar em cadáveres, imagine carrega-los amarrados a si. Isto já os deixava completamente sem paz.

Que cena terrível, ver seu próprio corpo apodrecendo aos poucos estando ainda vivo para ver a cena. Devo lembrar que alguns dizem sobre a pessoa que elas odeiam: “Para mim, fulano está morto e enterrado”. Na verdade o tal “Fulano ou fulana” pode até estar morto ou morta para essas pessoas mais com certeza elas não estão enterradas, elas estão na verdade amarradas como um jugo pesado em seu pescoço. Talvez alguém diga: - Ainda bem que essa palavra não é para mim porque eu é que fui ofendido, eu não fiz nada com ele ou ela, ele é que me fizeram mal. A bíblia nos diz:

"Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele." (I João 3 : 15)


Se você odeia seu irmão você é um homicida espiritual e vai ter um defunto amarrado ao seu pescoço até que você decida perdoá-lo. Pense em quantas coisas boas nessa vida você já perdeu. Quantas oportunidades de receber bênção de Deus já passaram e você perdeu por causa desse ódio, desse defunto que você arrasta há tantos anos. Esaú arrastou Jacó por longos vinte anos, e você? Aquém você arrasta e por quantos anos? Acho que já esta na hora de deixar de arrastar esse defunto antes que você seja ferido por uma doença mortal!

Manter ou perder?

Muitas vezes não entendemos o porquê de algumas perdas, mas precisamos estar certos de que, tudo aquilo que é deixado de lado, acaba se deteriorando

Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor...(Os 6:3)
Deus é onisciente, buscar conhecê-lo deve ser algo constante na nossa vida. Para quem almeja ser bem sucedido, a indicação é se aproximar d’aquele que verdadeiramente sabe todas as coisas. Quanto mais próximos ficamos do Senhor, mais aprendizado, adquirimos. 
Ao ler a palavra de Deus em Naum 1:2 que diz: “O Senhor é Deus zeloso...” aprendemos sobre mais um atributo de Deus, o zelo. Ao pesquisar no dicionário o significado da palavra zelo encontramos: Cuidado, dedicação, atenção, empenho, esforço, ou seja, ser zeloso é ter cuidado, é saber zelar de algo ou de alguém. É ter responsabilidade com aquilo que nos interessa.
Deus é um Deus que cuida de tudo que lhe pertence, com atenção e dedicação. Ele cuida de nós, porque pertencemos a ele. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:36), no entanto, será que estamos sendo zelosos, cuidadosos  com aquilo que o Senhor têm nos dado? Deus é bom, e nos presenteou com o dom da vida, infelizmente muitas vezes nos comportamos como se a VIDA, não fosse importante e começamos a cobrar de Deus mais e mais. Se não cuidamos da nossa própria vida, do nosso corpo, da nossa mente, da nossa alma, porque motivo Deus nos daria mais? Para desprezarmos? Não é Deus quem não tem nos dado, nós é que não percebemos a grandiosidade de tudo aquilo que temos recebido.
Muitas vezes não entendemos o porquê de algumas perdas, mas precisamos estar certos de que, tudo aquilo que é deixado de lado, acaba se deteriorando. Sendo assim, precisamos aprender que tudo, tudo nesta vida requer de nós manutenção, ou seja, zelo. No entanto somos livres e temos algumas opções:
 1. Manutenção preventiva: A manutenção preventiva é quando trabalhamos em prol de prevenir a ocorrência de problemas futuros. É quando olhamos para tudo o que temos, valorizamos e temos a convicção de que não queremos perder. Quando valorizamos algo e não queremos perder, é necessário que haja investimento da nossa parte, no quesito manutenção.  Essa é uma orientação válida tanto para os bens tangíveis, como também para os bens intangíveis. Infelizmente muitas vezes, só nos damos conta de que algo é realmente importante, quando percebemos que estamos prestes a perder. Agir preventivamente é uma maneira inteligente de evitar perdas desnecessárias.
 2. Manutenção corretiva: A manutenção corretiva é quando trabalhamos para concertar algo que está em mau funcionamento, devido a nossa falta de cuidado. É o momento que podemos chamar de alerta. Quando aquela luz vermelha começa a picar sem parar e imediatamente corremos para apagá-la, e muitas vezes até bate o desespero quando percebemos que já apertamos todos os botões e nada, ela continua ali piscando. É uma luz que incomoda, pois damo-nos conta de que verdadeiramente existe um problema e que infelizmente todos à nossa volta estão percebendo, pois ela não para de piscar. É como se gritasse: Estou quebrado, estou quebrado... Depois de tentarmos tudo, chegamos à conclusão de que precisamos de ajuda, sozinhos não conseguiremos resolver o problema, precisamos do auxilio e da interferência de alguém que entenda da situação e que de fato possa nos ajudar a fazer com que aquela luz de alerta se apague. E sabe o que importante nessa correção? Fazer as coisas da maneira mais certa possível, sem remendos ou quebra galhos. Para que tudo volte a funcionar como antes, é necessário investimento da nossa parte na reposição de peças, precisamos de peças novas, até porque sabemos que remendo não funciona, pode até resolver a situação por um período, no entanto, se vier a dar defeito novamente, possa ser que não tenha mais concerto. É hora da revisão, é o momento de substituir tudo o que está danificado, desta forma, teremos certeza de que o concerto foi realizado da melhor maneira possível. E depois, não podemos esquecer: Manutenção e de preferência, preventiva.
 3. Substituição: A substituição é quando deixamos de cuidar daquilo que temos, a ponto de destruir. É quando percebemos que não há mais concerto, e que a única saída é a substituição. Essa é a parte mais difícil; em relação aos bens tangíveis podemos dizer que há perdas de dinheiro, nos bens intangíveis as perdas são bem maiores. Será que estamos prontos para aceitar que por falta de zelo e manutenção perdemos aquilo que é tão precioso para nós? Será que estamos prontos para assumirmos a responsabilidade da nossa falta de cuidado? Não podemos responsabilizar outras pessoas por aquilo que é de inteira responsabilidade nossa. Poderíamos considerar a fase da substituição a mais dolorosa, mas ela é também uma das mais proveitosas, pois nesta fase, temos a oportunidade de refletir sobre as nossas falhas, não para nos punir, pelo contrário, é o momento de olhar para frente e saber que por mais difícil e doloroso que seja manter, nada é comparado à dor da perda, principalmente quando sabemos que a responsabilidade é nossa, ou seja, saber que perdi porque não cuidei.




Não cobiçarás

Sucedeu, depois disto, o seguinte: Nabote, o jezreelita, possuía uma vinha ao lado do palácio que Acabe, rei de Samaria, tinha em Jezreel. Disse Acabe a Nabote: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está perto, ao lado da minha casa. Dar-te-ei por ela outra, melhor; ou, se for do teu agrado, dar-te-ei em dinheiro o que ela vale. Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu dê a herança de meus pais. Então, Acabe veio desgostoso e indignado para sua casa, por causa da palavra que Nabote, o jezreelita, lhe falara, quando disse: Não te darei a herança de meus pais. E deitou-se na sua cama, voltou o rosto e não comeu pão. Porém, vindo Jezabel, sua mulher, ter com ele, lhe disse: Que é isso que tens assim desgostoso o teu espírito e não comes pão? Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jezreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, dar-te-ei outra em seu lugar. Porém ele disse: Não te darei a minha vinha. Então, Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu, com efeito, sobre Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jezreelita. (1 Rs 21.1-7)
Sobre a cobiça, em Êxodo 20.17 o mandamento do Senhor é claro:
Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Observemos este mandamento de forma mais detalhada:
Não cobiçarás a casa do teu próximo: Na primeira frase do versículo a expressão “casa” fala da totalidade daquilo que pertence ao próximo no contexto doméstico, do seu patrimônio familiar, dos seus bens, de suas posses.
Não cobiçarás a mulher do teu próximo: O casamento é uma instituição divina. Quando alguém cobiça a mulher de seu próximo assume uma postura de destruir o que Deus uniu. Todas as vezes que a Lei de Deus é quebrada, haverá uma consequência para a vida daquele que a quebrou. As mulheres casadas devem ser tratadas com respeito, e devem também manter o respeito. Elas não devem ser cobiçadas, nem provocar ou alimentar a cobiça de quem quer que seja. Grandes sofrimentos e destruições em vidas, casamentos e famílias podem ser provocados com a quebra deste mandamento.
Nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento: Na época,  servo, serva, boi e jumento faziam parte da propriedade de um indivíduo. A mensagem aqui é que os bens do nosso próximo não devem ser objeto de nossa cobiça. A casa ou apartamento, os móveis, o carro, as roupas, etc. Infelizmente, há muitos que nunca estão satisfeitos com o que possuem, querendo sempre mais, ou achando que o melhor é sempre o que o outro possui.
Nem coisa alguma do teu próximo: A carreira e o sucesso profissional, as conquistas acadêmicas, a posição ou cargo eclesiástico, os dons e talentos, o progresso ministerial, as realizações, nem coisas alguma que pertence ao nosso próximo deve ser objeto de nossa cobiça. 
A COBIÇA DE ACABE
Em sua conturbada trajetória na condição de rei de Israel, mais um episódio seria acrescentado na maculada biografia de Acabe. Tudo começou quando Acabe desejou adquirir a vinha de Nabote, para transformá-la em sua horta particular (1 Rs 21.2). A  proposta que Acabe fez a Nabote parecia justa, generosa e irrecusável, pois oferecia em troca uma outra vinha melhor, ou se desejasse, lhe daria em dinheiro o que ela valia. Acontece que o valor da vinha para Nabote ia para além das questões mercantilistas. Ele considerava aquela propriedade uma herança inegociável, e cuja venda implicaria em transgressão ao mandamento do Senhor (Lv 25.13-28 e Nm 36.7).
Diante da resposta e posicionamento de Nabote, a reação de Acabe foi de desgosto e indignação, pois o seu capricho não fora alcançado, o que desencadeou no rei uma crise emocional (1 Rs 21.4). Fico a pensar aqui na multidão de líderes e irmãos caprichosos, que não se contentam com aquilo que possuem, e que acham que seus desejos precisam ser atendidos e satisfeitos por todos. Estão dominados pela cobiça.
Ao observar o estado em que se encontrava Acabe, Jezabel, sua mulher, procurou tomar conhecimento do que havia acontecido, o que lhe foi relatado pelo rei (1 Rs 21.5-6). Diante do que ouviu, Jezabel, que já havia em outros episódios demonstrado a sua influência e força no reino, na mesa de quem quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e quatrocentos e cinquenta profetas de Aserá comiam, que tomava decisões sem pedir a aprovação do seu manipulável e omisso marido (1 Rs 19.1), possuidora de um temperamento difícil e cruel em suas deliberações (1 Rs 19.2), toma para si as dores de Acabe e declara: Governas tu, com efeito, sobre Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jezreelita. (1 Rs 21.7). Jezabel se coloca aqui como aquela que satisfará a cobiça de Acabe. Uma esposa sábia não adota tal postura, antes, aconselha o seu marido sobre os princípios do contentamento.
Sem escrúpulos, sem temor a Deus, sem piedade e sem misericórdia, Jezabel articula um plano onde Nabote seria vitimado por uma terrível calúnia. Usando o nome e o sinete de seu marido, ela escreveu cartas aos anciãos e aos nobres da cidade e que habitavam com Nabote, onde dizia o seguinte:
Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazei sentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-o para fora e apedrejai-o, para que morra. Os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que nela habitavam fizeram como Jezabel lhes ordenara, segundo estava escrito nas cartas que lhes havia mandado. Apregoaram um jejum e trouxeram Nabote para a frente do povo. Então, vieram dois homens malignos, sentaram-se defronte dele e testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade e o apedrejaram, e morreu. Então, mandaram dizer a Jezabel: Nabote foi apedrejado e morreu. Tendo Jezabel ouvido que Nabote fora apedrejado e morrera, disse a Acabe: Levanta-te e toma posse da vinha que Nabote, o jezreelita, recusou dar-te por dinheiro; pois Nabote já não vive, mas é morto. Tendo Acabe ouvido que Nabote era morto, levantou-se para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para tomar posse dela. (1 Rs 21.9-16)
É interessante observar que o maligno plano de Jezabel se reveste de um caráter espiritual, com direito a proclamação de um jejum e com o argumento de que Nabote teria blasfemado contra Deus (e contra o rei). É possível “espiritualizar” até a cobiça. Em nome de Deus, e com a máscara da falsa espiritualidade, muitas barbáries e injustiças são realizadas sob a influência do “espírito de Jezabel”, muitas cobiças são alimentadas à custa da destruição de vidas, casamento e famílias.
Assim como Nabote, os que são vitimados por causa de sua obediência a Deus, e diante da cobiça alheia, são por Ele devidamente justificados e vingados. O cobiçoso Acabe e a cruel Jezabel receberiam o prêmio da injustiça (1 Rs 21.17-29).
OUTRAS ADVERTÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE A COBIÇA
A Bíblia nos adverte sobre os males da cobiça, e nos ensina a não alimentar tal sentimento:
mas deixaram-se levar pela cobiça no deserto, e tentaram a Deus no ermo. (Sl 106.14)
Inclina o meu coração para os teus testemunhos, e não para a cobiça. (Sl 119.36)
Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem. (Pv 1.19)
O cobiçoso cobiça todo o dia, mas o justo dá e nada retém. (Pv 21.26)
Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, (Mc 7.21)
E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. (Lc 12.15)
Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, (Ef 5.3)
Penso que Romanos 13.9-10 resume toda a questão em torno da cobiça:
Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
Tem gente que nunca prosperá na vida, pois vive sempre na mediocridade da cobiça. Está sempre descontente, irritado, frustrado e infeliz. De tanto olhar e desejar a vida e as coisas do próximo,  não conquista nada de forma legítima para si mesmo, e ainda corre o risco de perder o pouco que possui.
Quem ama não cobiça. Quem ama busca o bem do próximo. Quem ama cumpre o mandamento do Senhor.



Feitiçaria Pega no Crente?

I. EXPOSIÇÃO DO TEMA: 

É comum ouvirmos pessoas dizerem as outras: “fizeram um trabalho contra você!” Esta frase é suficiente para desequilibrar a vida de muita gente. Nosso povo é extremamente supersticioso, macumbado e dominado por este espírito de medo. Perguntam-me freqüentemente se isso de fato existe, isto é, se exerce efeito estes chamados trabalhos, mau-olhado, quebranto, pé-frio, vodu, mandingas, demandas, etc. Respondo que de fato é uma realidade espiritual, porém, não é a verdade, pois sabemos que a única verdade é aquela que procede de nosso Senhor Jesus Cristo (Jo. 14:6). Porém, aquele que está desguarnecido da presença do Senhor Jesus se torna vítima destas situações. A questão é: pode algum “trabalho” atingir a pessoa que realmente aceitou a Cristo como Salvador e Senhor, e hoje é nova criatura?

II. ARGUMENTAÇÃO BÍBLICA:

1. O Inimigo não pode possuir o cristão autêntico – Nm. 23:23; I Jo. 5:18

2. O cristão autêntico é morada do Espírito Santo – I Co. 6:19 e 20

3. O Espírito Santo é zeloso pela sua morada – Tg. 4:5

4. O cristão é propriedade exclusiva de Deus e esta propriedade não é negociada, ou loteada ao Diabo – I Pe. 2:9 

5. Não há ninguém, nem força, mais poderoso que o Senhor Jesus - Lc. 11:21 22; I Jo. 4:4; Sl. 34:7 

6. Jesus veio para destruir as obras de Satanás – I Jo. 3:8 

7. O amor de Deus não muda, e este amor nos garante proteção - Rm.8: 37-39 

III. CONCLUSÃO:

Confie plenamente na Palavra do Senhor e seja um genuíno crente no Senhor Jesus. O crente nominal está sujeito ao Inimigo (I Jo. 5:18), mas, o nascido de Deus está livre de todo poder do mal. Importa-nos vestirmos a armadura de Deus (Ef. 6:10-20) e exercermos autoridade de Cristo sobre os demônios (Mc.3:15; 16:17 e 18)



Evitando a tentação do consumo

Eu realmente preciso desse produto?
por Reinaldo Domingos

Evitando a tentação do consumo
Hoje eu quero falar sobre o consumismo, um tema bastante complexo, pois vivemos um momento em que, muitas vezes, nossa questão espiritual é deixada de lado pelos desejos terrenos. Quantas vezes não deixamos de louvar a Deus em troca de meros prazeres?
Sei que muitas vezes vencer a tentação do dia a dia é muito difícil, diariamente estamos expostos a muitas mensagens favoráveis ao consumo, sem contar que são muito simples as formas de se comprar, pagar e, principalmente se endividar. Por isso, devemos tomar muito cuidado ao abordar esse tema.
Lembro que na batalha do cristão contra o diabo, uma das principais lutas é com a tentação. Assim, você como um bom discípulo de Deus, tem a necessidade de vencer as tentações. É possível vencer. Jesus, quando tornou-se um homem, também foi tentado, mas se mostrou forte e conquistou a vitória, mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás. E isso ocorreu várias vezes, conforme Mateus conta: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome” (Mateus 4:1-2).
Temos que seguir esse maior exemplo na hora de consumir e, mais que isso, ensinar as pessoas a administrarem seus próprios recursos e comprarem adequadamente, contribuindo para que tomem consciência de que é necessário cuidar bem do que se tem para viver melhor agora e no futuro.
Por isso, antes de comprar, é preciso priorizar as compras à vista e fazer perguntas fundamentais:
  • Eu realmente preciso desse produto?
  • O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?
  • Se eu não comprar isso hoje, o que acontecerá?
  • Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima?
  • Estou comprando por mim ou influenciado por outra pessoa ou por propaganda sedutora?
Se mesmo diante deste questionamento a pessoa concluir que realmente precisa comprar o produto, seria prudente fazer mais algumas perguntas como:
  • De quanto eu disponho efetivamente para gastar?
  • Tenho o dinheiro para comprar à vista?
  • Precisarei comprar a prazo e pagar juros?
  • Tenho o valor referente a uma parcela, mas o terei daqui a três, seis ou doze meses?
  • Preciso do modelo mais sofisticado ou um básico, mais em conta, atenderia perfeitamente à minha necessidade?
Outro ponto importante é deixar a vergonha de lado e pedir desconto. Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10 vezes de 100 reais, certamente, à vista, custará de 10% a 20% menos.
Enfim, assim como Jesus perante à tentação do Diabo, temos que nos mostrar fortes diante das tentações de consumo do dia a dia, permitindo que nos dediquemos realmente ao que importa, que é a realização dos sonhos e ao louvor ao nosso Senhor!

  Aspiração ou cobiça?

Através dos nossos olhos temos a oportunidade de ver tudo o que nos pertence e também tudo o que pertence ao próximo


“Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem.” (Marcos 7:15)
Aprendemos através da palavra de Deus que a maldade do homem, amargura, corrupção e cólera, não vêm de fora e sim de dentro. Esses e outros sentimentos nascem dentro dos nossos corações. Como e porque isso acontece? Uma única palavra traduz tudo isso: Cobiça. Esse é um sentimento que acompanha a raça humana desde a criação do mundo. 
“Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.” ( Gênesis 3:3)
“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” (Gênesis 3:6)
Adão e Eva podiam experimentar o fruto de todas das árvores do jardim do Éden, com exceção de uma. E ambos através de um sentimento de cobiça foram totalmente atraídos a experimentar justamente o fruto da única árvore a qual Deus havia vetado.
O que seria esse sentimento de cobiça? Desejo desmedido pelo poder, dinheiro, bens materiais, glórias; obstinação intensa para conseguir algo.
Como que a cobiça nasce em nossos corações?A palavra de Deus nos diz que: “A candeia do corpo são os olhos;” (Mateus 6:22)  
A cobiça é gerada através dos nossos olhos. Através dos nossos olhos temos a oportunidade de ver tudo o que nos pertence e também tudo o que pertence ao próximo, cabendo a nós fazer a distinção dessa linha tênue.
A cobiça pode nos prejudicar? Por quê? Sim, pois nós seres humanos temos grande facilidade em confundir nossas aspirações com cobiça. Diferente da cobiça, a aspiração é apenas uma vontade imensa de conseguir alguma coisa; um sonho;  Todos nós podemos ter aspirações e trabalhar para alcançar os nossos objetivos, no entanto a cobiça tende a explorar e externar no ser humano o seu lado mais sombrio, fazendo com que o mesmo perca a noção do certo e do errado. Não havendo espaço para a palavra NÃO, as palavras de ordem são: Eu posso; eu consigo. Perde-se o limite e principalmente o respeito ao próximo. Amizades e relacionamentos se dissipam como num passe de mágica.
Podemos perceber o quanto a cobiça é prejudicial ao homem, através da história de Nabote, um israelita da cidade de Jezreel, que vivia no tempo do rei Acabe. (1 Reis 21).
Nabote tinha uma bela e próspera vinha perto do palácio real. O rei Acabe também tinha uma vinha, mas diariamente admirava e cobiçava a vinha do vizinho, já que a sua, não era tão bela e próspera. Em um determinado dia, Acabe, grande apreciador da vinha de Nabote, toma uma decisão, resolve ir até o vizinho, fazer-lhe uma proposta, acerca da sua vinha.  “ Dá-me a tua vinha...” ( 1 Reis 21: 2)
Quem em algum momento, não recebeu uma proposta e ficou em dúvidas a cerca da tomada de decisão? Como analisarmos uma proposta, sem corremos o risco de sermos vítimas das cobiças alheias?
Através de Nabote aprendemos uma grande lição: Em uma negociação, mais importante que a oferta é ficar atento à argumentação.
A proposta de Acabe é simples, ele pede a Nabote a sua vinha, no entanto, não compreende a importância da sua argumentação. Se perguntássemos a Acabe o motivo pelo qual Nabote deveria dar-lhe a sua vinha, eis às respostas de Acabe:
“... para que me sirva de horta...”
“... pois está perto, ao lado da minha casa.”
... Dar-te-ei por ela outra, melhor.”
“... Dar-te-ei em dinheiro o que ela vale.”
Mediante a fraca argumentação de Acabe, Nabote, disse que não o daria a sua vinha e usou apenas um argumento: “ Não te darei a herança de meus pais.”
Acabe queria a vinha de Nabote, mas não teve argumentos o suficiente para convencê-lo. Nabote tinha um argumento forte, a vinha era herança de seus pais, e além do valor financeiro, tinha um valor sentimental.
Infelizmente, algumas pessoas não estão preparadas para ouvir o nosso não, e cobertos de argumentos fúteis e supérfluos, desprezam as nossas justificativas.
Acabe mediante a recusa de Nabote, ficou deprimido, e sua mulher Jezabel indignada com aquela situação, arma uma cilada para Nabote, fazendo com que o mesmo fosse apedrejado. Acabe finalmente ­­­­toma posse da tão desejada vinha de Nabote.
É incrível como as pessoas são más e fazem tudo para alcançar aquilo que é do outro e muitas vezes não para possuir, mas para ter o prazer de ver o outro perder. Acabe admirava a vinha de Nabote, mas queria se apropriar da mesma para em seu lugar fazer uma horta.Que tipo de admiração é essa?Aspiração ou  cobiça?
Acabe de maneira ilícita se apoderou da vinha de Nabote, no entanto ao lermos o capítulo 21 de 1 Reis, vamos ver a justiça de Deus sendo manifestada.
O homem pode fazer maldade, mas: “Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.” (Salmos 7:11)
Precisamos ter bastante cuidado com as pessoas que estão perto de nós, muitas delas, assim como Acabe, querem apenas se apoderar da nossa vinha. Fique atento aos argumentos.
“De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário.” (Atos 20:33



A Bíblia na Família e na Sociedade

Na sociologia, uma “instituição” é um padrão estabelecido da vida social. Os sociólogos costumam identificar cinco instituições: (1) o governo, (2) a economia, (3) a educação, (4) a religião e (5) a família. Mas, em maior grau que qualquer outra instituição, a família incorpora todas as funções de uma sociedade. Ela manifesta os padrões de autoridade e organização (governo). Ela recebe e dispensa fundos (economia). Ela ensina habilidades e conhecimento (educação) e alguma forma de devoção (religião). A família é, portanto, a unidade básica da sociedade.
As famílias são necessárias na vida pessoal e social. As pessoas precisam de famílias para desfrutar de intimidade, relacionamento estreito e segurança. As sociedades precisam de famílias para garantir sua continuidade e lhe preparar membros responsáveis. Não surpreende, portanto, que mais de 95% das pessoas se casem. E, apesar de algumas diferenças de forma, o casamento e a família são fundamentais em todas as culturas conhecidas.
Os últimos anos têm provocado mudanças radicais na vida familiar da maioria dos países do Ocidente. Nos Estados Unidos, o número de famílias com presença única do pai ou da mãe é mais que o dobro do que havia em 1965. Agora, mais de 20% de todas as famílias com filhos têm só um pai ou uma mãe. O índice de divórcio flutua em torno de 5,5 para 1000 (comparado a 2,5 em 1965). Os casamentos duram, em média, menos de dez anos. Há reivindicações ostensivas de casamentos e adoções para homossexuais. É evidente que a atividade sexual pré-conjugal é o padrão do mundo. Aproximadamente 70% de todos os universitários relatam ter mantido relações sexuais. Proporção semelhante de pessoas casadas relata infidelidade conjugal.
Clamores por uma redefinição da família têm acompanhado essas mudanças. Diante desses clamores, a Bíblia permanece como fonte de constância e esperança (1) ensinando um modelo normativo para a vida familiar, (2) tratando das principaisquestões que confrontam a família em sua sociedade e (3) fornecendo recursos e orientação para a edificação da família.

Um modelo bíblico de família

A Bíblia reconhece que todas as culturas necessitam da família. A família repõe a população (Gn 1.28). Ela estabelece controle sobre instintos sexuais (1Ts 4.3-6; Hb 13.4). Ela dá identidade a seus membros (Sl 127-3-4). Ela prove treinamento básico para a vida social (Pv 4.1-27).
O interesse principal da Bíblia, porém, é fazer com que a família tenha o devido relacionamento com Deus. O ensino bíblico é organizado em torno de três conceitos chave: (1) a primazia absoluta do casamento, (2) a função da família e (3) as relações funcionais na família.

A prioridade do casamento. A Bíblia confirma com veemência a primazia do casamento como a unidade básica da vida social. Isso é feito de pelo menos três maneiras.

Psicologicamente. O mais fundamental dos princípios do casamento é a complementaridade, a interdependência de homem e mulher na intimidade marital. Esse é um tema importante nos relatos da criação.
Gênesis 1.27 registra que Deus criou “o homem à sua imagem [...] homem e mulher os criou”. Alguns estudiosos entendem que a “imagem de Deus” consiste na união de macho e fêmea. A imagem de Deus parece incluir mais que masculinidade e feminilidade. E, é claro, a Bíblia permite, de acordo com o momento, o celibato (Mt 19.12; 1Co 7.8,32). Entretanto, o casamento é o que permite expressão plena da identidade sexual.
O princípio de complementaridade é mais explícito no relato da criação da mulher: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). A solidão do homem não era boa (cf. Gn 1.31), de modo que Deus providenciou uma “ajudadora idônea”. A palavra hebraica traduzida por “idônea” significa literalmente “colocada em oposição a ele para que possa ser comparada a ele”. Isso indica uma correspondência ou uma adequação, uma interdependência de tipos diferentes, mas semelhantes, de pessoas.
A declaração máxima de complementaridade está em Gênesis 2.24: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. No pensamento hebraico, “carne” pode referir-se não só à matéria biológica, mas ao que hoje é chamado “personalidade”. Um casal, portanto, não só se torna biologicamente um, como também emocional, espiritual e psicologicamente um. No casal há um dar e receber mútuo daquilo que está no íntimo deles. Isso explica em parte o eufemismo bíblico de “conhecer” como sinônimo de relação sexual (Gn 4.1; 19.8).

Sociologicamente. O casamento também tem primazia como a unidade social básica. O casamento é uma “ordenança da criação”, não uma ordenança da igreja. Isso significa que o casamento é válido e impõe obrigações para todos, independentemente da fé em Cristo (1Tm 4.3-5).
A Bíblia apresenta o casamento como provisão de Deus para regular e sancionar a atividade sexual (Hb 13.4; Gn 2.24). Isso é crucial para qualquer sociedade. Na Bíblia, todos os privilégios, responsabilidades e consequências da vida sexual são confiados ao ambiente conjugal de compromisso mútuo e aprovação social.

Teologicamente. O casamento é uma relação de compromisso firmado de maneira formal, como demonstram os termos “deixar” e “unir” (Gn 2.24; também Mt 19.5; Mc 10.7; Ef 5.31). Esse compromisso resulta em aprovação social para a união do casamento.
Para os cristãos, o casamento bíblico leva mais adiante o ideal do compromisso. Trata-se de uma “aliança” entre os parceiros (Ml 2.14) e com Deus (Ml 2.10). O casamento cristão deve, assim, ser “no Senhor” (1Co 7.12-16; 2Co 6.14-18). Ele também possui significado teológico, simbolizando a relação de Cristo com a igreja (Ef 5.32).

A família como unidade funcional. A Bíblia usa dois grupos de palavras para descrever uma família. De longe, o mais comum dentre os dois é “casa” ou “família” (grego oikos; hebraico bayit). No Antigo Testamento, ele ocorre mais de mil vezes; no Novo, mais de trezentas.
Com frequência, as palavras referem-se simplesmente a uma habitação. Mas em geral referem-se a pessoas que vivem juntas num relacionamento familiar. Muitas vezes as palavras têm o sentido ampliado, como “a casa de Israel” (Êx 40.38) e “casa de Levi” (Nm 17.8) ou a “casa de Saul” (2Sm 3.1). Às vezes elas denotam uma família nuclear ou imediata (Mc 6.4; 1Tm 3.5).
Essas palavras definem a família de acordo com sua função. Um oikos (bayit) é um grupo em atividade. É um sistema ou um ambiente caracterizado por certas atividades essenciais. A palavra “economia” serve bem como ilustração. Ela vem de oikos e denomos (“lei”), assim, seu primeiro significado é a lei da família. Em grego, oikonomia denota a gerência ou administração da casa (Lc 16.3).
oikos (bayit) é uma unidade social a que Deus atribui algumas responsabilidades. Entre elas estão a provisão de necessidades básicas (1Tm 5.8), a criação de filhos (1Tm 3.12), a proteção (Mt 12.25) e a promoção da qualidade de vida para pais e filhos (“edificar a casa”, Pv 24.3). A Bíblia pressupõe que essas tarefas exigem certa ordem estrutural dentro da família e ordem estrutural também no que diz respeito à família na sociedade.
Dentro da família, é preciso que a ordem prevaleça (1Tm 3.5,12; Pv 11.29). A autoridade legítima é reconhecida, mas delimitada com cuidado. O marido é encarregado de liderar a família em amor (Ef 5.24), compreensão e respeito (1Pe 3.7; Cl 3.18-19). A esposa tem a obrigação de respeitar essa responsabilidade de liderança (Ef 5.22; Cl 3.18), de incentivar o marido nessa responsabilidade (Tt 2.4; Pv 31.10-11), mas sem nenhuma sensação de medo ou intimidação (1Pe 3.5-6).
As tarefas de manter e edificar a casa estabelecem desse modo as esferas de responsabilidades básicas. A esfera do marido é a provisão e a liderança para o bem da casa. Em 1 Timóteo 5.8, por exemplo, ele é considerado responsável pelo “cuidado dos seus”. A esfera da esposa é a provisão e a liderança dentro da casa. Em 1 Timóteo 5.14 as mulheres são instruídas a serem “boas donas de casa” (também Tt 2.4-5; Pv 31.27).
É claro que essas áreas não se excluem. A diferença está no eixo. A responsabilidade principal do marido é dar provisão e direção para a casa. A da esposa é cuidar e gerir a casa.
As famílias precisam não só de ordem interna, como também de ordem em relação à sociedade. A Bíblia entende que a família é a principal unidade na concessão de cuidados para seus membros. A responsabilidade de instruir os filhos (Sl 78.4-6; Pv 22.6) e o cuidado com os idosos (1Tm 5.4), por exemplo, são da família, não de outras instituições sociais. Numa sociedade altamente complexa, essas tarefas são com frequência exercidas de maneira indireta. Mas a Bíblia deixa claro que são obrigações da família.
Além disso, a Bíblia fala da família como o ponto de contato estratégico entre o indivíduo e a comunidade maior. A família é um amortecedor, oferecendo refúgio e paz (Pv 25.24; Lc 10.5; Mc 3.20-21). É um ambiente para desenvolver relacionamentos (cf. 1Tm 5.1-2), suprir necessidades (Rm 12.13) e comunicar ideias (especialmente o evangelho) de maneira seletiva, mas liberal (Mt 9.10-11; 10.12-13; Fm 2). É notável que os lares foram os principais instrumentos de evangelização e ministério na igreja primitiva (At 2.46; 1Co 16.15; Cl 4.15). A família é o campo de treinamento de cidadãos responsáveis (Dt 11.9-21) que podem causar um impacto permanente na sociedade (Sl 127.3-5; Ml 2.15). Ela é, acima de tudo, um ambiente propício para desenvolvimento da fé viva (Dt 6.7; 2Tm 1.5).

A família como unidade relacional. O segundo grupo de palavras que denotam “família” é patria (e outra afim, genos), no Novo Testamento (em hebraico, mispabah). Elas ocorrem menos de vinte e cinco vezes no Novo Testamento, enquantomispahah ocorre no Antigo Testamento cerca de trezentas vezes. Essas palavras destacam as relações que mantêm as famílias juntas, ou seja, o parentesco.
Associações frágeis às vezes chamadas “família” na cultura contemporânea são desconhecidas na Bíblia. A família é formada pelo casamento, depois nascimento ou adoção (Gn 15.3). Pela Bíblia, um relacionamento não é uma ligação emocional. O relacionamento implica um conjunto de responsabilidades exigidas por laços de compromisso (casamento) e sangue (filhos).
Os princípios bíblicos para construir relacionamentos devem ser interpretados nesses termos. A Bíblia mostra pouco interesse em preocupações modernas como capacidade de relacionar-se ou dinâmicas interpessoais. Os relacionamentos familiares repousam principalmente na responsabilidade para com o cônjuge, os filhos, os pais e os parentes (Ef 5.22-6.4).

A Bíblia e as questões familiares

Como a unidade social básica, cada questão social atinge de algum modo a família. É claro, porém, que algumas questões chegam mais perto do centro da identidade e do bem-estar familiar. Na sociedade contemporânea, estariam entre essas questões: papéis sexuais (veja acima), a extensão e os tipos de comportamento sexual e os padrões de casamento.

A Bíblia e a sexualidade humana. O primeiro princípio bíblico da sexualidade humana é que o sexo é legítimoexclusivamente dentro da aliança do casamento. A declaração concisa desse princípio em Gênesis 2.24 é a corte de apelação em todo o Novo Testamento em questões ligadas ao casamento e ao comportamento sexual (veja Mt 19.5-6; Mc 10.8; Ef 5.31). As implicações desse princípio orientador são também examinadas na Bíblia.
Primeiro, todos os desvios sexuais são condenados (Gl 5.19; Rm 1.24). Entre eles a relação sexual com crianças (pedofilia, veja Mt 18.6), o incesto (Lv 20.11-21) e o comportamento homossexual (Lv 18.22; Rm 1.26-27).
Segundo, a atividade sexual está sempre ligada à edificação da família. Isso não significa que o único propósito da sexualidade são os filhos, por mais que sejam importantes (Sl 127.3-5; 128.3-6). Significa que a Bíblia coloca o sexo dentro da estrutura da formação da família. Todo ato sexual, de regra, possui potencial para concepção. E a relação sexual é o meio pelo qual se cumpre a ordem divina de gerar filhos (Gn 1.28). Ele também expressa amor (Hb 13.4), nutre o companheirismo (Pv 5.18-19) e fortalece o compromisso (1Co 7.3-4). Por conseguinte, como princípio operacional, qualquer atividade sexual que não possa ser considerada promotora da formação de famílias vai contra a Bíblia. O sexo pré-conjugal, por exemplo, coloca a intimidade sexual antes da aliança do casamento. Ele também tem o potencial de produzir filhos para os quais ainda não foi preparado o ambiente seguro de um lar (casamento). Assim, ele não consegue edificar uma família.
Terceiro, a sexualidade causa consequências psicológicas poderosas. O sexo é o modo de união no casamento (Gn 2.24). Ele junta duas pessoas formando “uma carne” (veja acima). O sexo no casamento desenvolve a personalidade. Mas fora dele, distorce e prejudica emocionalmente (1Co 6.18; Ml 2.16).
Quarto, o casamento é a provisão divina para expressão sexual (1Co 7.9). Como tal, é normal e bom (Jo 2.1-11; 1Tm 4.3; 5.14). A Bíblia certamente permite o celibato e o recomenda para uma vida de devoção completa (1Co 7.7-9,32-34). Mas a noção de celibato egoísta que busca o próprio prazer é estranho à Bíblia. O celibato bíblico sempre inclui castidade e devoção (Mt 19.10-12; 1Tm 5.9-11).

A Bíblia e o divórcio e o novo casamento. Assim como ocorre hoje, o divórcio era comum em todo o mundo greco-romano e em Israel após o exílio (cerca de 536 a.C.). Isso explica os severos alertas a respeito do divórcio e novo casamento em Malaquias (cerca de 430 a.C.) e em todo o Novo Testamento. Enquanto o divórcio vem se tornando mais aceitável na sociedade, os cristãos questionam cada vez mais o ensino bíblico sobre o assunto.
A discussão envolve quatro passagens-chave nos evangelhos (Mt 5.32; 19.3-12; Mc 10.2-12; Lc 16.18), uma nas epístolas de Paulo (1 Co 7) e algumas no Antigo Testamento (especialmente Dt 24.1-4). A questão decisiva nessas passagens é se há motivos justificáveis para o divórcio e, caso haja, quais.
Debates extensos tem levado a diferentes conclusões entre cristãos evangélicos. Alguns não encontram permissão alguma para o divórcio. Outras encontram uma, duas ou várias. Outras permitem o divórcio, mas não o novo casamento.
Um ponto crucial nesse debate é Mateus 19.3-9 (também Mc 10.2-12), onde Jesus citou a permissão mosaica de um “certificado de divórcio” no contexto do próprio ensino. Jesus afirmou que Moisés “permitiu” essa prática por causa da dureza dos corações. A prática é descrita em Deuteronômio 24.1-4 que, porém, não prescreve nenhuma base para divórcio. Antes, proíbe o novo casamento de um casal previamente divorciado.
O motivo do divórcio (“por ter ele achado coisa indecente nela”) é ambíguo em hebraico. Já na época do Novo Testamento, os rabinos judeus dividiam-se quanto ao significado da frase. Os seguidores do rabino Shammai limitavam o significado a “adultério”. Os seguidores do rabino Hillel incluíam qualquer coisa que desagradasse. A pergunta dos fariseus reflete esse debate (19.3). Jesus evitou o laço armado e, ao mesmo tempo, elaborou três pontos importantes acerca do divórcio.
Primeiro, ele declarou que a questão do divórcio não era pertinente. Deus queria que o casamento fosse uma relação de aliança e uma união que formasse “uma só carne” pelo resto da vida (19.4-6).
Segundo, Moisés não instituiu o divórcio, nem forneceu bases para isso. Ele só permitiu e regulamentou o divórcio como uma realidade social que resultava em última análise do pecado.
Terceiro, o Senhor designou a imoralidade sexual como a única base para o divórcio (1990). A palavra usada é porneia (cf. a palavra “pornografia”), um termo um tanto amplo que inclui outros tipos de imoralidade além do adultério.
Há muito se entende que o ensino de Paulo em 1 Coríntios 7 acrescenta uma segunda exceção para o divórcio. Nesse caso, um crente “não fica sujeito à servidão”, caso o cônjuge incrédulo deixe a relação de casamento (1Co 7.12-15). Tomadas em seu sentido literal, essas palavras parecem indicar desobrigação do compromisso marital e, portanto, liberdade para novo casamento (cf. 7.39). Em 7.10-11 Paulo reiterou o ensino do Senhor sobre o ideal do casamento. Os maridos e as esposas não se separem. Mas caso o façam, devem buscar reconciliação ou permanecer sós. A palavra aqui traduzida por “separar” (chorizo) pode incluir o divórcio.
Parece mais natural pressupor que a Bíblia aceita o novo casamento em casos de imoralidade sexual e abandono. Em 1 Coríntios 7.8-9 Paulo disse que é melhor que os “solteiros” casem-se em vez de se arriscarem à imoralidade sexual. Em 1 Coríntios 7.27-28, Paulo deu uma orientação ainda mais geral ao tratar de tais pessoas. A palavra “solteiros” (agamos) não se refere exclusivamente a pessoas que nunca se casaram (“virgem”, parthenos) ou a viúvas (chera). Ela parece englobar pessoas que não se encontram casadas por algum outro motivo. Observe o contraste entre “solteiro” e “viúvas” (7.8,39) e “virgens” (7.27-28).
A Bíblia destaca que o próprio Deus pretende que o casamento seja uma relação de aliança vitalícia entre um homem e uma mulher. Deus declara seu ódio ao divórcio (Ml 2.16). Tanto o Senhor como Paulo foram coerentes ao apelar à ordenança do casamento na criação em seu ensino. A Bíblia não exige nem recomenda em parte alguma o divórcio. Antes, o perdão e a reconciliação são estimulados (1Co 7.11). Todas as exceções são dadas comRESERVA , como um meio de regular condições pecaminosas. Em suma, a fácil aceitação do divórcio moderno é estranha à Bíblia.

A Bíblia como recurso para edificação da família

A conhecida passagem de 2 Timóteo 3.16 sobre a inspiração é uma declaração não só da origem da Bíblia, mas de sua utilidade “para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. É interessante que o versículo fazia ligação entre o ministério de Timóteo na época e sua infância (2Tm 3.15). Paulo lembrou a ele que as Escrituras que haviam moldado seu caráter na infância agora serviam de fundamento para o trabalho de sua vida. As Escrituras desempenhavam papel crucial na participação de Timóteo na mesma “fé sem fingimento” que possuíam sua mãe e avó (2Tm 1.5).
Escritores antigos como Tertuliano (falecido em cerca de 215 d.C.) afirmaram que a leitura da Bíblia estava no centro da vida familiar cristã primitiva (À Sua Esposa 2.8). Agostinho (falecido em 430 d.C.) menciona a leitura do salmo 101 pela família para consolo na casa de sua mãe no funeral dela (Confissões, 10.12). Policarpo, um discípulo do apóstolo João (falecido em cerca de 155 d.C), elogiou a igreja de Filipos pela constância na devoção familiar: “Tenho certeza de que sois bem versados nas sagradas Escrituras e que de nada vos esquecestes” (Aos Filipenses, 12.1).
Infelizmente, muito dessa ênfase na devoção familiar dissolveu-se na Idade Média. A Bíblia foi restrita ao clero, e diminuiu-se a ênfase no estudo acadêmico da Bíblia. A Reforma (século VXI) muito fez para reviver a vida devocional da família, ainda que não tenha chegado aos níveis dos primeiros séculos cristãos. Em anos recentes, a prática voltou a ser negligenciada.
A edificação bíblica da família, porém, depende da devoção familiar. Os estatutos e os mandamentos de Deus devem ser constantemente ensinados. As crianças devem ser criadas de modo que temam a Deus e vivam em obediência (Dt 6.1-8). De maneira amorosa, elas devem ser instruídas e guiadas “no Senhor” (Cl 3.21; Ef 6.4).
A Bíblia incentiva a família a criar uma atmosfera de devoção (Êx 12.25-27; Dt 12.7; Sl 78.1-8; Is 38.19), onde a Palavra de Deus seja ensinada e haja uma obediência contínua a ela. Assim, em Deuteronômio 6, os filhos são ensinadas quando os pais fazem com que os estatutos divinos recebam atenção constante da família. Pelo aspecto negativo, isso implica que a Bíblia não deve ser usada de forma imprecisa ou inadequada. Pelo aspecto positivo, implica que a leitura da Bíblia ocorre com regularidade. E, principalmente, implica que a Bíblia deve ser obedecida; e o Salvador, de quem ela fala, adorado




ONU pode entregar Muro das Lamentações aos palestinos

Local sagrado dos judeus seria considerado parte da “Esplanada das Mesquitas”
por Jarbas Aragão

ONU pode entregar Muro das Lamentações aos palestinosONU pode entregar Muro das Lamentações aos palestinos
A onda de violência que se abateu sobre Israel poderá ter um desfecho dramático que mudaria a história do país. A nova Intifada só aumentou os ataques a judeus por extremistas palestinos nas duas últimas semanas. Após dezenas serem mortos e feridos, o túmulo do patriarca José foi incendiado esta madrugada.
A reação da ONU foi convocar uma reunião onde são estudas medidas para se conter a escalada da violência. Surpreendentemente, as declarações do porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, John Kirby, mostram que Israel está sem aliados.
Kirby afirmou que Israel estava usando “força desproporcional” para enfrentar a onda de ataques dos palestinos. O secretário de Estado, John Kerry, anunciou que fará uma viagem urgente a Israel para tentar diminuir a tensão.
Por sua vez, o primeiro-ministro Benjamin Nethanyau, negou que seu país tenha feito uso excessivo da força. Insistiu que está apenas se defendendo e disse que está disposto a se reunir com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmud Abbas, para negociar.
Abbas fez em 30 de setembro um discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, avisou que, por conta dos recentes conflitos no Monte do Temploiria deixar de respeitar os acordos com Israel feito em Oslo, em 1993. Poucos dias depois, a organização terrorista palestina Hamas pediu que os jovens esfaqueassem judeus.
O pedido foi atendido e em poucos dias, mais de uma dezena de judeus morreram ou ficaram feridos por causa de esfaqueamentos em Jerusalém e outras cidades.
Mesmo assim, o apelo palestino enviado à ONU, Riyad Mansour, é que uma força internacional seja implantada em Jerusalém para “promover a paz” ao redor do Monte do Templo, mais especificamente no acesso ao local que eles chamam de “Esplanada das Mesquitas”.
O conselho de Segurança, formado por 15 membros, esteve reunido em uma sessão de emergência. O vice-embaixador israelense David Roet disse ao Conselho de Segurança da ONU: “Serei absolutamente claro: Israel não vai concordar com qualquer presença internacional no Monte do Templo”.
O site do jornal israelense Yedioth Ahronoth fez uma grave denúncia. A proposta palestina para a ONU é que o Muro das Lamentações passe a ser considerado parte da Esplanada das Mesquitas. Porém, usando de um subterfúgio diplomático, a ideia foi apresentada ao Conselho Executivo da UNESCO, que tem 58 países membros. A maioria deles é de nações muçulmanas, o que lhes garantiria o apoio.
Como a Palestina não é reconhecida como nação e tampouco é membro da comissão, seis Estados árabes apresentaram a proposta em nome dos palestinos: Argélia, Egito, Kuwait, Marrocos, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.
Nesse documento, o Muro das Lamentações passaria a se chamar Al-Buraq Plaza. Buraq é o nome do cavalo alado que teria levado Maomé em sua viagem mística a Jerusalém. Também faria parte desse “complexo palestino” a Porta de Mughrabi, que dá acesso ao local.  Também pedem “ações” da ONU contra o que denominam “a capital ocupada da Palestina”.
Em outras palavras, conseguiriam ampliar o domínio palestino justamente no local mais sagrado para o judaísmo. Ao mesmo tempo, forçariam o reconhecimento que a Autoridade Palestina tem direito a parte Oriental de Jerusalém, conquistada por Israel na Guerra de 1967.
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado de paz entre ambos países de 1994. Segundo a Bíblia e a arqueologia, é nesse local, no alto no Monte Moriá, que ficava o templo de Salomão e posteriormente foi edificado o Segundo Templo, pelo governador romano Herodes.
Os incidentes e a luta pelo Templo se reascenderam no último ano, após os sucessivos anúncios por parte de judeus religiosos que estaria tudo pronto para a construção do Terceiro Templo no local.
Os judeus veem a reconstrução do Templo como parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do MessiasCom informação de Times of Israel



Boca suja se limpa com bom senso

É lícito ler versões mais “modernas” da Bíblia, que usam expressões chulas? É correto ouvir pastores que com o pretexto de serem contextuais chamam a igreja até de “vagabunda”, se preciso for? Precisamos responder mesmo? A pergunta deveria ser, por que nossos jovens continuam lendo e ouvindo “líderes” como estes?

Isso acontece, pois o Jovem é um revolucionário em uma busca constante por mudança. Nas igrejas isso não é diferente, pois sempre escuto jovens que querem mudar uma série de práticas como, estilo de música, liturgia, uso e costume, estilo da pregação entre outras coisas. Na maior parte das vezes as modificações tão sonhadas por estes jovens vão contra os desejos daqueles que querem manter a tradição da igreja local. Será que o jovem deve lutar por essas mudanças? Tudo é valido nesse processo de mudança? O que Jesus e seus discípulos nos ensinam a respeito disso? Como ser um agente de mudança a luz das Escrituras?

Algumas igrejas possuem tanto medo de se contaminarem com as práticas pecaminosas dos nossos tempos que se isolam da cultura do mundo atual. Por outro lado algumas igrejas temendo ficar “fora de moda” acabam comprometendo a Palavra de Deus a fim de se aproximarem da cultura atual. O problema é que todo extremo sempre acaba prejudicado a igreja, ou seja, a mudança e a tradição quando separadas lutam uma contra a outra e assim perdem o equilíbrio.

É preciso manter a tradição de coisas essências como as doutrinas bíblicas e mudar tudo aquilo que prejudica o anuncio destas doutrinas. Mas como balancear as duas coisas?

Jesus foi um bom exemplo disso, pois durante o seu ministério foi contemporâneo, mas sem comprometer a verdade. Em diversas situações até agiu de forma radical a fim de ver a mudança acontecer e preservar a verdade ao mesmo tempo. Vemos isso na passagem em que expulsou os oportunistas e em vários de seus discursos inflamados contra os especialistas religiosos que se comportavam com hipocrisia.

Isto demonstra claramente o equilíbrio que Jesus possuía entre a mudança e tradição, ou seja, para Jesus a mudança era necessária a fim de se preservar a tradição da Escritura que estavam sendo alterada pelos homens. Isso quer dizer então que o jovem dever fazer o mesmo? Isso quer dizer que o jovem deve expulsar as pessoas da igreja ou chamar aqueles que agem como o fariseus de raça de víboras? Claro que não.

Pedro até tentou ser um revolucionário em uma busca da mudança radical utilizando até a força se necessário fosse. No episódio da prisão de Jesus ele chegou a utilizar uma espada contra a tradição dos sistema religioso e político da época, porem Jesus não concordou com tal ação e assim mandou Pedro guardar a espada. Jesus fez isso porque não queria ver uma mudança por imposição ou para atender o desejo pessoal de alguns. Pedro, porem não entendia que para fazer mudança era preciso algo maior do que a vontade própria. Afinal que autoridade Pedro tinha para realizar alguma mudança? Não foi ele quem negou Jesus poucas horas depois deste incidente?

Era necessário aprender algumas dicas. Hoje muitos jovens corajosos como Pedro e até pastores querem desafiar a tradição e exigem a mudança, mas não possuem autoridade para isso. Pedro só entendeu que poderia ser um agente de mudança quando deixou toda a sua vontade própria de lado para ser dirigido pelo Espírito Santo. É este Espírito que o jovem precisa possuir, e não o espírito revolucionário e radical. Precisamos de jovens crentes em Jesus Cristo e não de seguidores de Che Guevara que usam até a força para ver a mudança acontecer. Mas como agir então? Como ser um agente de mudança a luz das Escrituras?

Primeiro, pare de reclamar de sua igreja por achar que ela mantém muitas tradições, mesmo porque o ato de reclamar do jovem já e uma tradição em nossas igrejas. Se você simplesmente parar de reclamar vai estar quebrando uma antiga tradição. Além disso a reclamação minimiza o poder transformador do Espírito Santo. Você crê que é o Espírito de Deus quem modifica o homem, não crê?

Segundo, comece a mudança em você mesmo antes de exigir isso de outros. Muitos querem mudar o estilo musical de suas igrejas, mas ainda não mudaram o estilo de vida. Outros querem mudar as vestimentas das pessoas de suas igrejas, mas não se revestiram da armadura de Deus (Ef. 6. 10-18). Alguns querem mudar o estilo de pregação de suas igrejas, mas se comunicam mais com as mãos do que com a mente.

Terceiro, deixem a Bíblia e seus princípios imutáveis sempre em primeiro lugar! Os anabatistas, por exemplo, eram chamados de radicais, porém os chamavam assim por buscarem um batismo “autentico”. O radicalismo em si não é problema, mas a contextualização radical que visa priorizar a comunicação deixando, se preciso for, princípios bíblicos em segundo plano, esse sim é um problema. Timothy Keller nos ajuda a entender a correta contextualização assim: “Contextualizar é adaptar o ministério do evangelho de uma cultura para outra ao 1) mudar os aspectos que são culturalmente condicionados e 2) manter os aspectos que são imutáveis e biblicamente exigidos”.[1]

Seguindo essas três dicas, tenho certeza que teremos jovens de todas as faixas etárias sendo utilizados pelo agente transformador, o Espírito Santo. Somente Ele é quem pode mudar pessoas. Ele foi enviado para que a mudança acontecesse (Atos 1.8). Jovens, vocês são os instrumentos deste agente transformador, mas se continuarem a impor os seus desejos e não os do Espírito Santo, não passarão de crianças mimadas que não querem se tornar instrumento maduros espiritualmente nas mãos de um Deus transformador.


Precisamos de Adoradores que sirvam verdadeiramente a Cristo
Nos dias atuais, o mundo gospel e outras categorias musicais tem sido levadas a mídia como “top music“ do mundo cristão. Onde estivermos ou aonde chegarmos, certamente ouviremos falar sobre shows, balada gospel, dança de Cristo, entre outros.

A juventude Cristã, atualmente está sendo levada pelo “som gospel“, onde a adoração deles é saltos e saltos que satisfazem a carne ao invés de agradarem ao Espírito Santo. São levadas pelo som de uma guitarra e pelos batuques de uma bateria. Confesso que já fui influenciado por essas coisas, mas o Espírito Santo me fez acordar.

Meu objetivo com esta reflexão não é criticar ninguém nem muito menos estilos musicas, até porque, quando Deus quer usar, Ele usa qualquer um, desde que este esteja com o coração puro. A finalidade que eu tenho em expor esse pensamento é fazer você refletir que, pra servir a Cristo, precisamos ser verdadeiros.

Quando somos verdadeiros, quando servimos com satisfação, quando adoramos com gozo em nossa alma, sentimos dentro de nós algo que é inexplicável explicar. Diferentemente dos saltos e pulos que damos ao ouvir um “rock gospel pesado“, nos sentimos leves e livres quando sentimos a presença do Espírito Santo em nós.

Precisamos acordar. Buscar a face de Deus, deixar a glória de Deus brilhar em nós. Precisamos dar testemunho, ser cristão em todo e qualquer lugar, em todo e qualquer tempo, nos momentos alegres ou tristes. Precisamos querer mais de Deus.

Que acordemos para Cristo: em cada abrir e fechar de olhos, em cada respiração que dermos, em cada pensamento que pensarmos, em cada palavra que falarmos.

Como criação de Cristo, temos dever de adorá-lo. E como adoradores de Cristo, temos o dever de servi-lo, de lhe obedecer, fazer seus desejos, suas vontades. Atendê-lo em tudo e tê-lo constantemente em cada gesto ou ação que colocarmos em prática.

Não precisamos dançar para sentir-se perto de Cristo, precisamos agradá-lo em tudo que fizermos. Dance apenas se sentir a glória de Deus inquietar você - caso contrário, não vale a pena satisfazer a carne, não vale a pena estar em uma roda de amigos com uma latinha de refrigerante na mão, um empurrando o outro dizendo: “Deus está em mim“, se o que sai da boca são apenas palavras vazias.

É preciso que a juventude de hoje sinta o poder do Espírito Santo, o agir de Deus envolvendo todo o ser, a glória de Deus envolvendo sua vida, a transformação de vida que só o Espírito Santo traz. Que veja o que Deus pode fazer, os milagres que Ele pode operar, as bençãos que Ele pode dar. É preciso que haja renovação para esta geração.

Precisamos dar o melhor de nós para Deus, precisamos viver a sua presença, ter a sua presença, refletir a sua glória em nossas vidas.


Tempo para Deus

1 Coríntios 13.2 “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.”

Se você morresse agora e Deus te perguntar: e aí meu filho, quais foram as obras da minha casa que você trabalhou? O que você responderia? Qual seria a sua reação?
Deixa-me adivinhar... Você diria: não Pai, desculpa, é que eu trabalho o dia todo e estudo a noite na faculdade ou em um curso....
Mas, Deus te pergunta de novo: e o fim de semana meu filho, por que não se envolve na minha casa?
Você responde: poxa pai, é o único tempo que eu tenho para estudar, descansar ou até mesmo sair com os meus amigos...
Agora eu te pergunto, como está sendo o seu tempo para Deus??? Será que sua faculdade, trabalho ou curso valem mais do que estar na presença do pai?

“Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios.” Salmos 84.10

Não estou dizendo para você largar a suas atividades. Não mesmo!! Quem sou eu para isso?
Devemos sim, buscar o crescimento; estudar, trabalhar, casar e buscar nos edificar ao máximo, pois estamos nesse mundo para vivermos e aproveitarmos o melhor de Deus.

“Sei que nada há melhor para o homem do que regozijar-se e levar vida regalada; e também que é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho.” Eclesiastes 3. 12-13.
Que possamos entender que para tudo nessa vida há um tempo certo de Deus, Ele nunca nos esquece!

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3.1.

Não pense você, que eu falo isso porque eu não faço faculdade ou pelo simples fato que estou tendo tempo livre, eu apenas quero alertá-los sobre sua vida espiritual. Como ela realmente anda?
Você é o único que pode responder essa pergunta para si mesmo. Analise-se, pense e reflita!

“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” Matheus 6.33.

Você acha que é fácil abrir mão das coisas que nós mais gostamos? Mas eu te pergunto, quem lhe disse que seria tão fácil? Nós sabemos quem é o pai da mentira, certo?
Temos que lutar mesmo, evangelizar, trabalhar, batalhar pela obra do Senhor, ouviremos muitas calunias, mas se o nosso Senhor Jesus Cristo, deixou toda a sua glória para habitar entre nós... sendo que ele Deus apanhou, sofreu, chorou, se fez carne. Por que nós, pecadores de natureza, falhos e não merecedores de nada, não deveríamos sofrer?

Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Romanos 8:36


“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Portanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem
SE GANHARDescrição: http://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que dará o homem em troca da sua vida?” Matheus 16. 24-26.

Podemos concluir, que vivemos sim em tempos bastantes difíceis que foram profetizados em II Timóteo 3:1-5, pelo apóstolo Paulo, nas seguintes palavras:
“Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus; parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa gente!”

Mas, não se assuste em meio as tribulações, pois elas são para nos fortalecer e edificar! Lembre-se, sempre quando pensamos que estamos fracos, é quando mais forte estamos. Pois é no silêncio que o Senhor trabalha, ele nunca nos abandona, muito pelo contrario, nós é que o abandonamos quase todos os dias. Basta você olhar em volta o que Deus faz por você, o seu amor é tão grande que muitas vezes não vemos os livramentos que ele nos dá.

“Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra; porque não te desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido.” Gênesis 28.15

“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8.38-39.

Ore: Deus, Pai de infinito amor e misericórdia, perdoe-me pelas minhas falhas, pois sei que são muitas, por esquecer muitas vezes de Ti, pelos meus pensamentos pecaminosos e tudo que não tem lhe agradado. Me ensina a viver realmente na sua presença, buscando, louvando, aprendendo... necessito muito disso, me faça sentir a sua doce e suave presença para que eu possa cada vez mais e mais querer somente a ti. Obrigado pelos livramentos e alimentos que tens me concedido e me faça ser um canal de bênçãos para todos que estão ao meu redor. Eu lhe peço tudo isso no doce nome de Jesus, seu único filho e salvador. Amém!

Que possamos entender isso e buscarmos a cada dia mais e mais o Senhor e sua gloriosa casa!





IMPLICAÇÕES ECLESIÁSTICAS QUANTO A RECEPÇÃO DE PESSOAS AMASIADAS NA MEMBRESIA DA IGREJA

Textos bíblicos: Ef. 5. 22-33; 2 Cor. 11.2; João 4.16-18; Fil. 4.8
Com o afrouxamento do casamento, tornou-se comum a união conjugal sem um ato formal. Com isso, surge uma tendência das nossas igrejas se adaptarem à situação, principalmente porque outras Igrejas modernas já se adaptaram, aceitando, naturalmente, pessoas amasiadas como participantes efetivos de suamembresia.

assunto tem sido pouco estudado entre nós. A Ordem dos Pastores do Brasil, secção de São Paulo e Rio de Janeiro, não possuem nenhum trabalho sobre oassunto.

Para firmarmos uma posição sobre este assunto, teremos que tentar responder certas perguntas fundamentais, como:
1 - O que é casamento?
2 - Que tipo de casamento a Bíblia aprova?
3 - Que tipo de exigências as Igrejas do Novo Testamento faziam para a suamembresia?

Na consideração deste assunto, teremos que partir, antes de mais nada, parauma breve recapitulação histórica do casamento, tanto na história profana, como no Velho e no Novo Testamento.

E é o que faremos a seguir:
O Casamento na História das Civilizações - Um breve passeio pela história profana, mostra que o assunto não é bem definido. Will Durant, um historiador ateu, mas considerado pelos críticos um dos mais imparciais em termos de história e documentário, começa seu relato dizendo que "casamento é a associação do macho e da fêmea para fins de proliferação". E diz mais à frente que quem inventou o casamento foram os animais (História da Civilização, Will Durant, Vol. I, pp.41/42). Will Durant, naturalmente, não crê na Bíblia e não aceita a idéia original do casamento, que foi instituído por Deus com toda a exuberância que o ato merece. E, na verdade, os animais"descobriram" e não inventaram - não o casamento, mas o "acasalamento". Aliás, acasalamento é o que muitos seres humanos estão fazendo hoje.

No seu relato, Will Durant traz algumas informações interessantes: Em Futuna e Havaí, a maior parte dos nativos não se casavam, pelo menos no tempo deste historiador. Os Lubus, juntavam-se indiscriminadamente sem qualquer concepção de casamento. Certas tribos de Bornéu, são sexualmente livres como os pássaros. Na primitiva Rússia, os homens se utilizavam das mulheres sem qualquer distinção e nenhuma mulher tinha um macho fixo. Os pigmeus africanos não conheciam o casamento, e seguiam simplesmente seu instinto. Um bloco de informações de Durant vale a pena citar na íntegra: "Uma variedade de uniões experimentais veio substituir a ligação indeterminada. Entre os nativos de Orang-Sakai a moça ficava algum tempo com cada homem da tribo, passando de um para outro até voltar ao primeiro. Entre os iacutos da Sibéria, os botocudos da América do Sul, as classes baixas do Tibé e outros povos, ocasamento era completamente experimental, e rompia-se por vontade de qualquer dos cônjuges, sem que fossem precisas justificações. Entre os damaras, segundo Francis Galton, "a esposa era trocada semanalmente". Nos bailes a "mulher passava de homem a homem, e por sua própria vontade deixava ummarido por outro. Jovens, ainda meninas de pouco mais de 10 anos, tinham, muitas vezes, quatro ou cinco maridos, e todos ainda vivos". A palavra originalpara casamento do Havaí, significa experiência. Nos taitianos, há um século, quando não havia filhos, as uniões eram livres e dissolúveis à vontade; e se vinha prole, os pais ou a destruíam sem nenhuma condenação social, ou criavam-na e ficavam morando juntos; o homem comprometia-se a sustentar a mulher em troca dos trabalhos de mãe que ela iria ter" (Ob. Cit., vol. I, p. 42).

Will Durant entende que o que fez os seres humanos deixarem a poligamia e organizarem mais o ato do casamento foi o fator econômico. Foi ficando difícil a um homem sustentar várias mulheres e todas as implicações desse tipo deunião. Também foram surgindo problemas de propriedade e herança, com a melhora dos valores sociais do mundo. Isto levou os seres humanos a adotarem uma só mulher e procurar desenvolver com ela todo o empreendimento da família.

LUZES DA IDADE MEDIEVAL E DA RENASCENÇA
Um trabalho de 18 páginas preparado por Kirsti S. Thomas, de Seatle, e publicado na Internet, traz interessantes informações sobre o casamento, principalmente de suas formalidades.

Dentre outras, anotamos as seguintes idéias, em resumo: Apesar de tratar docasamento na idade Média e Renascença, ele começa por dar a mais clássica definição de casamento. Ele começa por perguntar: O que faz um casamentoser casamento ou, o que faz uma união ser casamento (isto é, que ação um casal precisa demonstrar para que a sociedade os reconheça como marido emulher). E então anota a definição do New Shorter Oxford Dictionary:"Legalmente reconhecida a união pessoal realizada por um homem e uma mulher, com a intenção de viver junto e ter relação sexual, e implicando propriedade e direitos de herança".

O historiador francês Georges Duby, diz: "Casamento, o que é necessário que seja aberto, público, e cerimonial... está no centro do todo sistema de valores, na junção entre o material e o espiritual. Ele regula a transmissão de riquezas de uma geração para outra... porque casamento também regula atividade sexualpara procriação, ele pertence ao reino do que é profano e do que é sagrado (The Knight).

De um lado, casamento é secular porque envolve transferência de propriedade. Por outro lado, é sagrado porque pode resultar em procriação, e porque os laçosentre marido e mulher espelha os laços entre o ser humano e o divino.

Em termos cristãos, a relação marido/mulher é análogo à relação entre Cristo e a Igreja. A dupla natureza sagrada/secular tem um impacto definido no desenvolvimento da filosofia e dos costumes do casamento.

Os diversos segmentos dessa época, que gravitavam entre casamento com a intervenção Igreja, com a presença de um sacerdote e entre o casamento como um ato público, sem a intervenção da Igreja, marcam ponto, no século XVII, com a opinião de John Donne, em 1621, que dizia: "Sendo o casamento é um contrato civil, ele tem que ser público, e deve ter testemunho de homens. Sendo um contrato religioso, ele tem que ter a bênção do sacerdote" (Kirsti S. Thomas, não publicado).

O passo mais decisivo para o casamento civil, veio com a Reforma Protestante, principalmente com a influência de Martinho Lutero. Ele dizia: "Regulamento do casamento é da alçada da autoridade civil e não da Igreja" (ob. Cit.). Mas ele concordava que a Igreja poderia dar bênção a quem se casasse dentro do rito básico (1529).

Nota-se, portanto, que o casamento na história só começou a atingir o ideal quando veio o expediente civilpara que fosse devidamente oficializado e reconhecido pela sociedade. Dizemos: "começou", porque, ao lado da oficialização para reconhecimento e garantir direitos e deveres, deve haver o fator espiritual, isto é, o modelo do Éden, com a presença de Deus.

O Casamento no Velho Testamento - O que temos no Gênesis a respeito do primeiro casamento, é algo de mais elevado. Deus instituiu o casamento e realizou, pessoalmente, a primeira cerimônia. Como não havia ainda sociedadealém de Adão e Eva, o fator civil era desnecessário. Mesmo assim, o ato foi público, isto é, aberto. Depois que o homem se afastou do Éden e da presença de Deus, o casamento, bem assim outros valores do ser humano, retrocederam e tiveram que recomeçar por sua própria conta.

A fonte que temos sobre o assunto é o Velho Testamento que, no entanto, não nos dá detalhes sobre muita coisa do casamento. Dentre outras, colhemos as seguintes informações:

Os pais cuidavam do casamento dos filhos:
Gen. 24; Juizes 14.1-4;
casamento se dava freqüentemente dentro da mesma família:
Ex. 34.12-15; Deut. 7.3,4;
Em certa fase, persistiu a prática da captura da esposa pelo homem, principalmente durante a guerra:
Deut. 21.10
Mais tarde, a compra da esposa e o dote:
Ex. 22.16 x Deut. 22.29;
Era usual também, dar a filha mais velha primeiro e a mais nova depois, mesmo pagando por ambas. É o exemplo de Jacó: Gen. 29.26.

Não se encontra, no Velho Testamento, nenhum detalhe sobre o ato legal e formal do casamento. Infere-se que a legalização dava-se pela publicidade doato e pelo testemunho.

No caso do testemunho, vemos que Boaz, para formalizar o seu casamentocom Rute fê-lo publicamente diante de anciãos do povo, e tomou 10 homens como testemunha do fato (Rute 4.1-12). O ato de trocar os sapatos era o costume da época dos Juizes (4.7). Em geral, era o ato público que legalizava ou oficializava o casamentopara que fosse reconhecido: Uma festa na casa da noiva (Gen. 24; Juizes 14; Acompanhamento da noiva até à casa do noivo, com cantos e regozijos (Jer. 7.34; 16.9, 25.10) A noiva era escoltada por moças virgens até a câmara nupcial Em alguns casos, o acompanhamento levava tochas ou lâmpadas, com ramos de murta e grinaldas de flores. Este costume parecia perdurar nos dias de Jesus, daí sua parábola das 10 virgens (Ver Owen C. Whitehouse - Costumes Orientais - Antigüidades Bíblicas).

Naturalmente, escribas do Rei de tempos em tempos anotavam dados das famílias, pois se primava pelas genealogias. No Velho Testamento, como se pode notar, tolerava-se a bigamia. Inicialmente, um homem podia ter várias esposas no mesmo pé de igualdade, havendo apenas diferença de preferência do marido. Mais tarde, surgiu a figura da esposa principal e da secundária, chamada concubina, como era o caso de Abraão, de Davi, de Salomão e outros.

O Casamento no Novo Testamento - No Novo Testamento, no que se refere aos cristãos judeus, os costumes eram os mesmos dos últimos tempos do Velho Testamento. A parábola das dez virgens contada por Jesus, mostra isto (Mat. 25).

As alegorias pintadas por João no Apocalipse, reforçam esta idéia. Em virtude do surgimento da Sinagoga durante o cativeiro babilônico, o Rabino passou a participar dos cerimoniais.

Entre os gentios, os costumes de casamento variavam muito de acordo com as religiões pagãs.

Não há nada específico no N.T. a respeito das exigências da Igreja sobre as formalidades do casamento. Ele trata sempre o casamento como fato existente e consumado. Há restrições sobre casamento misto (jugo desigual - 2 Cor. 6.14-18), mas se o marido tem mulher descrente ou vice-versa, um é santificado pelo outro (1 Cor. 7.12-15).

A ênfase é à monogamia - um só marido, uma só mulher - O que estamos buscando, para nossas aplicações ao tema proposto, é a formalidade docasamento e sua validade para a sociedade e, conseqüentemente para a Igreja. Isto é, o que é, realmente, um casamento devidamente oficializado e reconhecido por todos.

O Casamento no Brasil - No Brasil, por causa de Portugal, país católico, ocasamento, inicialmente, era apenas religioso, com rito católico. Era o que valia. A Constituição de 25 de março de 1824, ainda do tempo do Império, reforçou a questão declarando, no seu Art. 5o, que a religião oficial do País era a Católica. Mais tarde surgiu o decreto no. 181, de 14 de janeiro de 1890, que regulamentou o casamento civil. Daí para a frente, quem casa no Brasil é o Estado. Muito mais tarde, surgiu a lei que faculta a celebração do casamentoreligioso com validade civil. Na verdade, aproveita-se apenas a oportunidade e a burocracia para que o ato civil seja oficializado. Mas a Igreja continua não fazendo casamento. O que a Igreja faz é uma cerimônia religiosa, com aconselhamento e impetração de bênção para os noivos.

O Problema do Casal Amasiado de alguns anos para cá, começou a se formar uma jurisprudência no Brasil, dando certos direitos a concubinas, isto é, uma segundamulher de certos maridos: tais como pensão alimentícia, indenizações e até heranças.

Atualmente, até namorados de muitos anos, quando terminam por culpa de um deles, há direitos a reclamar e a lei brasileira tem amparo para tais questionamentos. Daí, passou-se à figura do amásio, cujo termo técnico é "União Estável" que é o casal que vive maritalmente, sem casamento formal. A Lei 9.258 de 10 de maio de 1996 reconhece, para vários fins, a chamada "União Estável", que se caracteriza por uma convivência duradoura, pública e contínua de um homem e uma mulher, estabelecida com o objetivo de casamento. Neste caso, a dita união não é reconhecida como casamento. O que a lei reconhece são os direitos advindos dessa união. Parece que é este o caso em questão.

PRELIMINARES DE APLICAÇÃO AO PROBLEMA
Temos até aqui trabalhado nos conceitos, para que tenhamos uma idéia sobre a natureza do casamento e da chamada "união estável" ou de amasiados.

Para ficarmos prontos para uma aplicação ao caso, temos que considerar agora a natureza da Igreja, da sua membresia e das condições para que alguém se ligue à igreja. Nestas considerações, por falta de instruções específicas na Bíblia, principalmente no Novo Testamento, temos que jogar também com o que chamamos: Ética Cristã.

A Natureza da Igreja de Cristo e a Ética Cristã - Sem entrar em considerações mais profundas, podemos começar dizendo que a Igreja de Cristo é de natureza espiritual. Ela trabalha, antes de mais nada, com valores e objetivos espirituais e eternos, pois é a agência do Reino de Deus na terra, enquanto Cristo não volta.

Como, no entanto, está trabalhando no mundo, ela deve estabelecer para si normas de conduta diante da sociedade. Quando Jesus disse que a nossa luzdeve resplandecer diante dos homens, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos Céus (Mat. 5.13-16), ele estava dizendo que a Igreja deveria projetar um testemunho aceitável, louvável. A idéia do sal da terra e da luz do mundo, por outro lado, mostra que a Igreja deve formar normas corretas e padrões dignos. Uma das figuras do sal é que ele conserva. Ele conserva uma massa para que não se corrompa.

A Igreja deve ter um padrão de comportamento tal que preserve a sociedade. O fato de tanta corrupção no nosso mundo é devido, em parte, à falta de testemunho objetivo e determinante das Igrejas do Senhor. Também o sal tempera e dá sabor. A idéia é que a Igreja promove o equilíbrio do comportamento da sociedade.

Em outras palavras, a ética que a Igreja dita para o mundo é aquela que brota de vidas transformadas por Cristo e que segue o caminho dos objetivos ideais do ser humano, como ensinados por Cristo.

Não é, como definem os filósofos, a formação de normas aprovadas por umasociedade, pois a sociedade corrompida, dominada pelas leis do pecado, estabelece normas também corrompidas.

É o que acontece nos nossos dias, em que tudo é permitido: uniões ilícitas,casamento de homossexuais, jogos de azar, sexo antes do casamento, adolescentes dormindo juntos na casa do namorado, e outros costumes que estão sendo aprovados pela atual sociedade.

A Igreja e a Obediência às Leis - O Novo Testamento, mesmo a despeito de tanta perseguição enfrentada pelos cristãos, aconselha a obediência às autoridades constituídas, chegando a dizer que elas são estabelecidas por Deus (Rom. 13.1-7; Tito 3.1; 1 Ped. 2.11-17)

Na verdade, nem sempre a lei está de acordo com a moralidade cristã. É o caso de jogos de azar, por exemplo, que são aprovados pela lei, mas que não pode ser aprovado pela ética cristã.

É por isso que Paulo, ao mesmo tempo em que recomendava a obediência às autoridades, dizia que todas as coisas lhe eram lícitas (legais, permitidas), mas nem todas lhe convinham (1 Cor. 6.12-13). No entanto, aquilo que a lei não estabelece como moral ou ético para a sociedade, a Igreja não deve fazer. É ocaso da "união estável", que refoge aos princípios do direito. Como Funcionava a Membresia da Igreja do Novo Testamento a primeira menção de membros de uma Igreja, vem logo depois do Pentecostes, em que quase 3 mil pessoas foram batizadas e "agregaram-se"isto é, foram ligados numa Igreja - formaram a Igreja. O texto não esclarece qualquer outro expediente eclesiástico. Apenas foram batizados o que de bom grado receberam a mensagem de Pedro e creram no seu conteúdo, que incluía arrependimento e aceitação de Cristo, como Filho de Deus.

Na verdade, no Novo Testamento, não temos nenhuma regra específica, além dessa, para que alguém se torne membro da Igreja. Naturalmente, a proporção em que as coisas foram ficando mais complexas, foram se multiplicando os grupos, as heresias, tornou-se necessário certo cuidado em receber pessoas, até chegarmos a critérios modernos.

A respeito de casamento, por exemplo, não aparece nenhuma instrução no N.T. Subentende-se que, tratando-se de uma comunidade judaica, todos os primeiros batizados eram regularmente casados, de acordo com os costumes de Israel. Entende-se, no entanto, que para tornar-se cristão era necessário cessar do pecado, e alguém que não estava regularmente casado, estava ainda em pecado, quer seja da fornicação ou do adultério.

O apóstolo Paulo lança bastante luz sobre a natureza da membresia da Igreja, quando diz: "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo" (2 Cor. 11.2). A figura da virgem preparada para o marido, é a mesmapara as formalidades do casamento dos dias do Novo Testamento. O que mostra que a Igreja deveria estar envolvida com pessoas que estavam vivendo uma vida conjugal pura e autêntica.

Outra vez é o apóstolo Paulo que nos lança mais luz. Em Ef. 5.22-33, falando do relacionamento entre Cristo e a Igreja, ele usa a figura do relacionamento domarido com a esposa. A figura usada, é óbvio, é de um casamento legítimo.Jesus, quando falou com a mulher Samaritana, revela detalhes maravilhosos doassunto. No verso 16, do capítulo 4, Ele manda a mulher chamar seu marido. Ela, sinceramente, diz-lhe que não tem marido. Mas Jesus que tudo sabe, revela que ela teve 5 maridos (talvez tenha se divorciado 5 vezes), e o marido que tinha agora (4.17,18) não era dela.

O fato da mulher dizer que não tinha marido e de Jesus dizer que o que ela tem não é dela, mostra que ela era divorciada de 5 maridos e vivia maritalmente com um atualmente, mas este, Jesus não considerava marido. E, pelo que parece, amulher na sua sinceridade também não o considerava marido. Portanto, a situação marital da mulher era pecaminosa, por isso que ela precisava de Jesus.

Tudo isto nos leva a crer que a Igreja do Novo Testamento só aceitava na suamembresia, as pessoas regularmente casadas.

CRITÉRIOS DE DECISÕES SOBRE O ASSUNTO
1
. No caso da União Estável ou de Amasiados, há duas situações:
a) Quando os Cônjuges São Livres e Desimpedidos - Neste casoparaligar-se à Igreja, podem perfeitamente formalizar o casamento.

b) Quando Um ou Os Dois Ainda São Casados Com Outro Cônjuges - Aí há o adultério. No caso, o cônjuge ou ambos devem provocar o divórcio, que é o expediente legal, para que possam outra vez se casar. A Igreja deve esperar que o procedimento se cumpra. É evidente que surgem problemas de custos do procedimento do divórcio e do casamento, mas vale a pena esperar. Se a Igreja aceita o divórcio como um expediente válido, não há maiores problemas pararesolver o problema da "união estável". Evidentemente, o divórcio é outroproblema a ser estudado em outra oportunidade.

O Casamento Formal Reconhecido - é uma conquista da sociedade e dos padrões elevados para o ser humano, por causa das suas implicações sociais e jurídicas, o que interessa à Igreja. Portanto, a Igreja deve valorizá-lo e dignificá-lo. A Lição de Fil. 4.8.

A Igreja deve primar pelo que é puro, para o que é de boa fama, para que outros sigam o seu exemplo. Este é um fator educativo. Se ela faz o que é errado, incentiva tanto para a sua comunidade como para a sociedade a mesma prática.

O Poder da Igreja de Ligar e Desligar - O texto de Mateus 16.18, cuja melhor tradução é: "tudo o que ligares na terra, terá sido ligado", e "tudo o que desligares, terá sido desligado", pode favorecer certas decisões não especificadas pela Bíblia. Neste caso, uma Igreja pode tomar a decisão de aceitar um casal amasiado e isto será feito. Só que a Igreja deve estar cônscia de que adecisão foi tomada primeiramente por Deus. Do contrário, a Igreja estará agindo a sua revelia, na carne e não no Espírito.

Foi assim que começaram os grandes desvios do cristianismo que culminaram com o surgimento da Igreja Católica e todos os seus erros doutrinários.

Os conceitos de Paulo em Efésios 5.22-33 e 2 Cor. 11.2, e o de Jesus em João 4.16-18, já expostos acima, são bastante fortes e convincentes. Eles nos dão bastante luz sobre como agir, pois fica claro que só se considera, em relação à Igreja, o casamento legítimo.

O Dr. A T. Maston no seu livro (Certo ou Errado, Juerp, Rio de Janeiro), apresenta alguns jogos de teste que muito nos ajudam a tomar decisões em casos em que a Bíblia não traz orientação específica.

Trago aqui algumas adaptações daquelas idéias:
O Teste dos Três Efeitos - Neste caso, procura-se averiguar que tipo de efeito a nossa decisão vai provocar:
Efeito Sobre Nós - Pergunta-se: De que maneira esta decisão vai afetar a vida de nossa Igreja? Vai melhorar o padrão das famílias? A juventude vai ficar mais propensa a não se casar legalmente ou não? Se a resposta for negativa, é provável que a decisão não seja recomendável.

Efeito Sobre os Outros - Pergunta: De que maneira esta decisão vai afetar as outras Igrejas? Se elas tomarem nosso exemplo como padrão, isso vai melhorar o nível de vida espiritual das famílias e das igrejas? Se a resposta for negativa, não é recomendável assumi-la.

Efeito Sobre a Causa de Deus - De que maneira esta decisão vai afetar a Causa de Deus, a boa fama do Evangelho, o próprio caráter de Deus? Se a resposta for negativa, é provável que a decisão seja desaconselhável.


Os Três Testes - Aqui temos outros caminhos de averiguação:
O Teste do Segredo - Raciocínio: Isto que vamos fazer pode ser feito abertamente, todos devem tomar conhecimento sem problema de reprovação, ou devemos fazer veladamente, para que ninguém venha tomar conhecimento do fato. Se a resposta for negativa, é melhor que não se realize.

O Teste da Universalidade - Isto que vamos fazer, seria bom que todas as Igrejas o fizessem? Ou somente a nossa Igreja vai fazer numa circunstância especial? Se a resposta for negativa, é melhor não fazer.

O Teste da Oração - Podemos orar agradecendo a Deus pelo fato de estarmos recebendo uma família que não é casada formalmente, cujo casamento não é reconhecido oficialmente? Se a resposta for negativa, é melhor não fazer.


O Teste das Três Fontes de Luz
A Luz Que Vem de Dentro - É a luz da consciência cristã, formada pela presença do Espírito Santo na vida de cada crente e da Igreja. Se a decisão não dá paz interior a todos os membros da Igreja; se não há um "sinal verde" geral da Igreja, é melhor não assumir.

A Luz Que Vem de Fora - Neste caso, perguntamos a outros crentes, a outros obreiros, a outras Igreja, o que fariam. Muitas vezes, as experiências de outrem, ajudam-nos a tomar uma decisão mais acertada.

A Luz Que Vem de Cima - É a consulta a Deus. Neste caso, temos que orar a Deus, perguntando sinceramente o que Ele quer que seja feito. Deus dará a resposta de alguma maneira, e a convicção virá a todos. É bom notar que, segundo o Novo Testamento, a despeito de adotarmos o regime democrático, a melhordecisão que demonstra inequivocamente a vontade do Espírito Santo, é o da unanimidade. Se não há unanimidade, não se deve assumir certas decisões controvertidas.


CONCLUSÕES
Poderá haver um caso ou outro, muito especial, que a Igreja deverá analisar e aceitar a dita "união estável". Neste caso, vale a decisão unânime de uma Igreja autônoma.

Exemplo: No meu tempo de jovem, havia um casal amasiado com 50 anos de vida conjugal. Um deles era impedido porque casado, com cônjuge ainda vivo. A distância era grande. Ao tempo, não havia divórcio, mas apenas desquite, que não desfazia o vínculo do casamento. Um caso deste, eu não teria dúvida em levar a Igreja a aceitar, não como regra, mas como exceção.

Como hoje, muitos casais, por razões de direitos hereditários, não estão se casando civilmente, mas apenas fazendo um contrato de convivência conjugal, seria muito temerário uma Igreja Batista entrar indiscriminadamente na aceitação de tais uniões.


Com base nas considerações que vimos de fundamentar, cremos que não vale a pena entrar por este caminho. O apóstolo João, no Apocalipse 21.2, 9, fala da noiva do Cordeiro. A menção é de casamento legítimo e santo. Cremos que a Igreja do Senhor Jesus deve primar por ter na sua membresia pessoal oficialmente casado.    




Arábia Saudita aprova pena de morte para quem for pego com exemplares da Bíblia Sagrada

A perseguição religiosa contra cristãos na Arábia Saudita ganhou contornos mais extremos com a promulgação de uma lei que prevê a pena de morte para quem portar uma Bíblia.
A medida, indireta, faz parte de uma série de mudanças na legislação do país, é uma forma de atender às exigências da Sharia, lei muçulmana que é usada pelos governantes da Arábia Saudita como inspiração para as leis civis.
A pena prevista para quem for pego com uma Bíblia Sagrada é a morte, de acordo com informações da missão Heart Cry (“clamor do coração”, em tradução livre).
A medida foi implementada quando o governo alterou a legislação da importação de drogas ilegais e incluiu um artigo sobre literatura, prevendo que “todas as publicações de outras crenças religiosas não islâmicas e que tragam prejuízo” devem ser combatidas.
Na prática, tornou-se proibido entrar com Bíblias na Arábia Saudita, e quem for pego com um exemplar das Escrituras Sagradas do cristianismo deve ser condenado à morte por contrabando.
Na Arábia Saudita, país de maioria islâmica, o cristianismo é restrito a alguns estrangeiros que lá vivem, e as poucas igrejas existentes são pequenas e sem ligação com grandes ministérios internacionais.
Existe o temor de que, dessa forma, o plano para erradicar o cristianismo na Arábia Saudita alcance êxito, segundo informações do portal WND.
A Missão Portas Abertas divulga anualmente uma lista com os países que mais perseguem cristãos, e a Arábia Saudita figura na sexta colocação de piores nações para a divulgação do Evangelho.

“Se os muçulmanos verdadeiramente tivessem confiança que sua religião é verdadeira, não teriam medo de pessoas que leem a Bíblia”, comentou o teólogo Joel Richardson, autor de diversos livros sobre o islamismo     


Comissão Especial da Câmara aprova definição de família como união de homem e mulher
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou o relatório do deputado Diego Garcia (PHS-PR) para o projeto de lei 6583/13, apelidado de Estatuto da Família, reconhecendo apenas a união de um homem e uma mulher, e seus consequentes filhos, como uma unidade familiar.
O projeto, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), foi aprovado por 17 votos a 5 em uma sessão realizada na última quinta-feira, 24 de setembro.
De acordo com informações do portal Uol, o relator manteve o conceito previsto na Constituição Federal de que “a família é formada por um homem e uma mulher, através do casamento ou da união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus filhos”.
Garcia recusou a emenda que sugeria a aceitação de um novo conceito, chamado de “entidade familiar”, que reconheceria a união de duas pessoas ou mais, independentemente de gênero, laços sanguíneos e/ou afetivos, originados pelo casamento, união estável ou afinidade.
Dentre os deputados que participaram da votação estavam os pastores Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), Marco Feliciano (PSC-SP) e Eurico da Silva (PSB-PE).
Um dos que votaram a favor do Estatuto da Família, o deputado Evandro Gussi (PV-SP) argumentou que é preciso respeitar a principal carta de leis do país: “A Constituição diz que a família precisa de uma especial proteção; uma especial proteção porque é a base da sociedade; e é a base da sociedade porque é condição ‘sine qua non’ para a criação e formação dos membros da sociedade. Isso está amplamente consolidado no relatório”, pontuou, acrescentando: “Sim à família, hoje, amanhã e sempre”.
O pastor e deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR) comentou as declarações de opositores ao projeto, que classificaram o texto como “um retrocesso para a sociedade brasileira”, dizendo que não existe discriminação da parte conservadora da sociedade contra os homossexuais.
Takayama foi adiante e polemizou, afirmando que muitos ativistas gays deveriam ser presos, pois eles seriam os responsáveis pelas mortes de homossexuais durante “briguinhas íntimas”.
“Eu desafio qualquer jornalista investigativo a verificar os quase 4 mil casos de mortes de homossexuais. Quantos foram praticados por católicos e evangélicos? Nenhum, nenhum”, enfatizou. “Se continuar com esse tipo de argumento que dois homens e duas mulheres formam uma família, daqui a uns dias vai ter um homem com uma vaca e vai virar avacalhação”, concluiu


Crianças cristãs têm sido vendidas, crucificadas e enterradas vivas pelo Estado Islâmico, diz ONU

Os atos de terror do Estado Islâmico se estenderam também às crianças, que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), têm sido vendidas ou crucificadas e enterradas vivas pelos extremistas.
A barbárie foi registrada no Iraque, segundo relatos do Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança. Meninos com idades inferiores a 18 anos vêm sendo usados para perpetrar ataques suicidas, realizar missões de reconhecimento, servir de escudo humano e também para fabricação de explosivos.
“A matança sistemática de crianças pertencentes a minorias religiosas e étnicas cometida pelo assim chamado Estado Islâmico, incluindo vários casos de execuções coletivas de meninos, assim como relatos de crianças decapitadas, crucificadas e enterradas vivas” foi denunciada pelo grupo de trabalho da ONU.
Renate Winter, representante do Comitê, emitiu um comunicado onde a entidade se diz “profundamente preocupada” com a situação, que inclui “tortura e o assassinato destas crianças, especialmente daquelas que pertencem a minorias, mas não só das minorias”.
De acordo com informações do site da revista Veja, crianças da minoria yazidi ou de comunidades cristãs, xiitas e sunitas têm sido vítimas do terror.
“Temos tido relatos de crianças, especialmente crianças com problemas mentais, que foram usadas como homens-bomba, muito provavelmente sem sequer entender a situação”, declarou Renate Winter à agência de notícias Reuters.
Segundo a representante do Comitê, “foi publicado um vídeo [na Internet] que mostrava crianças de muito pouca idade, aproximadamente 8 anos ou mais novas, já sendo treinadas para serem soldados”.
Na entrevista à Reuters, Winter manifestou perplexidade com o tratamento desumano destinado às crianças: “Elas têm sido capturadas em vários lugares… vendidas no mercado com etiquetas, etiquetas de preço nelas”, disse.
Especialistas independentes formularam um relatório sobre a situação e pediram às autoridades iraquianas que ajam da maneira mais urgente e decisiva possível para “resgatar as crianças” e processar os terroristas do Estado Islâmico.   
De 15 milhões de judeus espalhados pelo mundo, menos de 1% acredita em Jesus
Perto do fim? - Os significados e impacto do Shemitah tem atraído o interesse de cristãos de todo o mundo. Mas para Perlman, fundadora do grupo Judeus por Jesus, o cronograma do homem e o tempo do Senhor nem sempre estão em sincronia.
Fonte: Guiame, com informações de Charisma NewsNews)

Enquanto o mundo se volta para Israel a fim de observar seus últimos acontecimentos, como o final do ano Shemitah, o Rosh Hashaná e o Yom Kippur, o grupo "Judeus por Jesus" está envolvido campanhas inovadoras para proclamar a mensagem de Jesus Cristo para o povo judeu.

É fácil imaginar que, por se tratar de um grupo de evangelismo, os Judeus por Jesus alcançam seus irmãos distribuindo panfletos nas ruas. Mas sua missão não se resume a isso. "Isso é verdade, nós fazemos muito evangelismo nas ruas. Mas também temos outros meios de compartilhar o Evangelho", disse Susan Perlman fundadora do grupo, durante uma apresentação na Flórida.

Uma das formas inovadoras é chamada de "Multidões". Para esta ação, o grupo encomendou 20 pinturas originais que ilustram o livro de Mateus. As pinturas foram expostas, recentemente, numa mostra de arte em cidades de São Francisco, Washington e Nova York.
"Estamos recebendo um grande número de judeus nestas mostras de arte. Tivemos 500 pessoas em nossa primeira noite em Chelsea (Nova York). Na verdade, a curadora desta galeria ficou surpresa. Ela disse: 'Nós nunca tivemos tantas pessoas em uma noite para ver uma mostra de arte'", relata Perlman.

Outra ação inovadora é conhecida como "Massah", a palavra hebraica para "viagem". A cada verão, o grupo reúne judeus messiânicos com idades entres 19 e 26 para se juntar à equipe do Centro de Moishe Rosen, em Tel Aviv, Israel. Lá, eles participam do estudo da Bíblia, oração, adoração e aulas de hebraico.
No Centro, localizado em uma área moderna, repleta de galerias de arte e casas de café, os participantes discutem novas maneiras de alcançar os israelenses, empregando música, arte e a palavra escrita. Eles viajam por todo o Israel, liderados por guias experientes, e compartilham o Evangelho.

Os participantes da Massah também viajam para vários lugares em todo o mundo para compartilhar o Evangelho com soldados israelenses e outros mochileiros.

Diante de quatro décadas de atuação do ministério une judeus e gentios, Perlman se sente orgulhosa pelo trabalho desenvolvido pelos jovens judeus. Hoje, os Judeus por Jesus tem filiais em 14 países, com centenas de funcionários e voluntários.

"São os nossos jovens de 20 e poucos anos que estão liderando os projetos", disse Perlman. "A líder do nosso trabalho em Israel tem 34 anos de idade. Eu realmente sinto que é um sinal positivo para o futuro. Eles enxergam a urgência da tarefa, e tomam isso para eles."

Estamos perto do fim?
Os significados e impacto do Shemitah tem atraído o interesse de cristãos de todo o mundo. Mas para Perlman, o cronograma do homem e o tempo do Senhor nem sempre estão em sincronia.

Ela explica que há muito trabalho a ser feito diante das últimas instruções de Jesus em levar o Evangelho por todo o mundo. Dos 15 milhões de judeus espalhados pelo mundo, Perlman afirma que menos de 1% acreditam em Jesus.

"Há um imenso trabalho a ser feito", disse Perlman. "Eu não quero que o Senhor venha mais cedo do Ele planeja, porque eu quero mais oportunidades para torná-lo conhecido. Eu penso nos próprios membros da família, muitos não são crentes ainda."

"Precisamos ter força de oração e estar mobilizados a orar para que o povo judeu tenha seus corações prontos e preparados para Deus. Precisamos de cristãos trabalhando no evangelismo ao povo judeu, ou cristãos que, fielmente, proclamem todos os dias quem é Deus para o povo judeu", finaliza Perlman.


Líder muçulmano prega a perseguição a cristãos e pede a “destruição de todas as igrejas”

A perseguição a cristãos na religião muçulmana não é pregada apenas pelos extremistas armados, mas também por líderes religiosos. Na Arábia Saudita, o principal representante do islamismo afirmou que as igrejas cristãs precisam ser destruídas.
O profeta Maomé, que é a figura humana mais reverenciada no islamismo, nasceu na região onde hoje está a Arábia Saudita, e por lá, a hostilidade aos cristãos é intensa e constante.
O sheik Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti do país e maior autoridade religiosa, afirmou que se faz “necessário destruir todas as igrejas da região” durante uma reunião com líderes políticos do Kwait, segundo informações do portal RT.
Essa declaração do líder muçulmano se referia às igrejas existentes no Kwait, pois na visão do sheik, o país pertence à Península Arábica, e há uma ideia no islamismo de que não pode haver outra religião naquela região senão a muçulmana.
“Como acontece com muitos muftis antes dele, o sheik baseou sua fala na famosa tradição, ou hadith, que o profeta do Islã teria declarado em seu leito de morte: ‘Não pode haver duas religiões na Península [árabe]’. Isso sempre foi interpretado como [um indicativo de que] somente o Islã pode ser praticado na região”, explicou Raymond Ibrahim, especialista em questões islâmicas.
Segundo o especialista, o discurso do líder muçulmano saudita deve ser levado a sério, pois sua liderança na religião transcende as fronteiras geopolíticas e possuem o peso religioso equivalente à do papa, por exemplo.
 “O sheik Abdul Aziz bin Abdullah não é um líder muçulmano qualquer que odeia as igrejas. Ele é o grão-mufti da nação que levou o islamismo para o mundo. Além disso, ele é o presidente do Conselho Supremo dos Ulemás (estudiosos islâmicos) e presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas. Quando se trata do que o Islã prega, suas palavras são imensamente importantes”, frisou Ibrahim.
Para o especialista, uma perseguição sem precedentes a cristão está em curso no Oriente Médio, e deve se agravar em breve devido às declarações de Abdul Aziz bin Abdullah: “Considerando a histeria que aflige o Ocidente sempre que um indivíduo ofende o Islã – por exemplo, um pastor desconhecido qualquer -, imagine o que aconteceria se um equivalente cristão do grão-mufti, digamos o papa, declarasse que todas as mesquitas da Itália devem ser destruídas. Imaginem o frenesi da mídia ocidental. Imediatamente todos os veículos gritariam insistentemente ‘intolerância’ e ‘islamofobia’, exigiriam desculpas formais e apelariam para uma reação dos políticos”, observou Ibrahim, sugerindo que a reação dos cristãos na região deverá causar ainda mais tensão.   


Evangelista chinesa relata fome, trabalho escravo e tortura por se recusar a negar a Jesus
A evangelista sino-americana Sarah Liu relatou suas experiências de tortura por ter se arriscado a compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo em seu país natal, a China.
Durante um congresso organizado pela Baylor University, a maior universidade batista do mundo, Liu revelou que passou fome, sofreu espancamentos, suportou tortura com choques e ainda exerceu trabalho escravo em uma prisão chinesa, a título de “reeducação” por causa de sua recusa em negar a Jesus.
Liu contou que se converteu em 1991 depois de ouvir a mensagem através de missionários, e em 2005, mudou-se para os Estados Unidos e tornou-se cidadã norte-americana.
Em uma de suas viagens pela China, foi acusada de “perturbar a ordem social” com suas ações evangelísticas, e mantida presa por dois meses.
“A polícia me levou para uma delegacia e perguntaram um monte de informações sobre o meu pastor e os meus amigos […] E eles me sugeriram negar a Jesus Cristo. [Eu disse:] ‘Eu não quero fazer isso’. Então, eles me bateram e eles usaram um bastão eléctrico, que pode ferir seu corpo e queimar a sua pele”, afirmou Liu, durante seu depoimento no evento.
As torturas, segundo a evangelista, eram impiedosas: “Eles colocavam os bastões elétricos na minha cabeça, meu corpo, em todos os lugares. Colocaram nas minhas mãos. É doloroso. Eu estava gritando. Então eles colocaram a batuta na minha boca, por isso toda a minha boca ficou muito machucada, e eu não podia beber, não podia comer e não poderia falar. E eles ainda cobravam informações”.
Liu disse à plateia que ela nunca teve um julgamento adequado ou processo legal antes de ser condenada a três anos em campos de trabalho: “Eu estava apontada por causa da minha fé. Eu estava condenada ao campo de trabalho das mulheres. Eu estava sempre destacada. Um dia, na hora do almoço, eu estava na fila para pegar minha refeição e quando chegou a minha vez de pegar comida, eles me perguntaram: ‘Você ainda acredita em Jesus?’. Eu disse, ‘Sim’. Então eles me dizem para ficar de frente à parede. Depois que todas as presas terminaram seu almoço, em seguida, eles me ordenaram a ir com elas trabalhar. Quando chegou a hora do jantar, eu estava na fila para conseguir comida e era a minha vez, eles voltaram a fazer a mesma pergunta… Meu corpo estava faminto, mas eu [não] queria desistir de Jesus. Foi-me dito para ficar na parede toda a noite e pela manhã, continuar a trabalhar de novo”, relatou.
Depois de ser libertada do campo de trabalho, Liu foi presa novamente em 2001 no dia de seu aniversário e acusada de “crime contra o Estado”. De acordo com informações do Christian Post, a evangelista e seus colegas de trabalho conseguiram vencer a batalha judicial com a ajuda de advogados de Pequim. No entanto, ela foi sequestrada pela polícia local após a decisão e submetida a mais três anos no campo de trabalho das mulheres.
“Eu estava na prisão trabalhando na fabricação de luzes de Natal e fones de ouvido enviados para os americanos e diferentes países. Eu tinha uma relação com outros prisioneiros e queria compartilhar Evangelho com eles. Meu objetivo era compartilhar Evangelho com as pessoas, mesmo na prisão. Eu pedi à minha mãe que escondesse um livro espiritual muito pequeno para me entregar na visita, para que eu pudesse compartilhar com um prisioneiro. Quando ela estava lendo o livro, e os guardas encontraram, eles imediatamente me disseram: ‘Sarah, eu vou adicionar uma pena ao seu tempo de prisão porque você ainda faz mesma coisa e você não se arrependeu’”, contou a evangelista. “Mas para mim, eu queria apenas continuar a grande comissão de Deus para falar do Evangelho”, concluiu


No Iraque, crianças se recusam a negar Jesus e são decapitadas por extremistas do Estado Islâmico.
O Estado Islâmico tem perseguido cristãos nos países onde atua e condenado à morte os reféns que não aceitam negar a Cristo e se converter ao islamismo. Mas a iminência da morte não convenceu quatro crianças a abandonar sua fé em Jesus.
De acordo com relatos do reverendo anglicano Andrew White, que atua em Bagdá, capital do Iraque, os militantes do Estado Islâmico ordenaram que as crianças (a mais velha com 15 anos de idade) afirmassem que se tornariam muçulmanas ou seriam mortas.
“Não. Nós amamos Yasua (Jesus). Temos sempre seguido Yasua”, responderam os quatro. A grafia Yasua é próxima à pronúncia em hebraico, Yeshua, que é traduzido como ‘Jesus’ no inglês e idiomas originários do latim, como o espanhol e o português.
White é conhecido como o “Vigário de Bagdá”, e narrou a comovente história das crianças cristãs à rede de TV CBN.
“Os quatro filhos [de cristãos capturados], todos menores de 15 anos, disseram: ‘Não, nós amamos Yasua. Temos sempre amado Yasua. Temos sempre seguido Yasua. Yasua sempre esteve com a gente’. [Os militantes] repetiram ‘Digam as palavras!’ [As crianças] disseram: ‘Não, nós não podemos fazer isso”, contou o reverendo.
Na sequência, os extremistas decapitaram os quatro. Segundo o Charisma News, White não especificou se ele testemunhou o martírio ou se a história chegou aos seus ouvidos por meio de outras testemunhas.
O reverendo também evitou especificar a região do Iraque onde isso teria acontecido, mas especula-se que o triste fato tenha acontecido na região de Mosul, onde havia a maior concentração de cristãos no país.
 “Como você responde a isso?”, perguntou o reverendo retoricamente. “Você acaba chorando. Eles são meus filhos. Isso é o que temos atravessado. Isso é o que estamos passando”, lamentou o reverendo.

Ao final, ele contou a história de um homem que teria cedido à pressão dos extremistas: “[Militantes] disseram a um homem, um adulto: ‘Diga as palavras de conversão [ao islamismo] ou vamos matar todos os seus filhos’.  Ele estava desesperado. Ele disse as palavras. Então, ele me telefonou e disse: ‘[Pastor], eu disse as palavras, isso significa que Yasua não me ama mais? Eu sempre amei Yasua. Eu disse essas palavras, porque eu não podia ver meus filhos serem mortos’. Eu disse: ‘Jesus ainda o ama. Ele sempre vai te amar’”, concluiu o Vigário de Bagdá.

    

Pastor José Wellington comenta sobre o envolvimento da igreja Assembleia de Deus com a política
O pastor José Wellington Bezerra da Costa, 78 anos, que foi reeleito como presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, comentou sobre o envolvimento da denominação com a política e sobre a polêmica em torno do deputado Marco Feliciano, que também faz parte da igreja.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bezerra afirmou que o pastor e deputado Marco Feliciano está se aproveitando em torno da política em torno dele para se promover politicamente. Ele disse também que só depois que assumiu a presidência da Convenção, cargo que ocupa há 25 anos, a Assembleia de Deus passou a se envolver no âmbito político.
– O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é. – afirmou o pastor, que comentou também sobre o acordo político que elevou Feliciano à presidência da comissão: – não foi porque ele é evangélico, foi um acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele abraçou.
-Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência… (…) Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais ‘assembleianos’ – completou.
Questionado sobre a forte oposição que Feliciano enfrenta, principalmente, por parte de lideranças ligadas ao movimento LGBT, José Wellington disse se tratar de um movimento político coordenado por grupos políticos que teriam interesses na aprovação de leis que são defendidas pelos ativistas gays.
– (…) há um grupo patrocinando isso aí. Você sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um comportamento antissocial como esse. – declarou Bezerra, que comentou também sobre o papel da igreja no Estado.
– Em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião – afirmou.
– Nós trabalhamos para paz social, na recuperação da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a nação – completou.
Outro assunto abordado na entrevista foi o constante assédio que a igreja sobre de partidos políticos, que buscam na entidade religiosa apoio para eleger seus candidatos. Porém, o líder religioso ressalta que a igreja tem como orientação principal apoiar politicamente seus membros, em detrimento de outros políticos.
– Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança – explicou.
– Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes. – completou José Wellington, sobre os partidos com os quais a igreja está envolvida.
O líder religioso comentou também a crescente polêmica de que o preconceito contra evangélicos vêm crescendo em nossa sociedade, e afirmou que isso não corresponde com a verdade, visto que hoje o protestantismo é bem mais aceito do que era há algumas décadas.
– Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crente, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele – afirmou.
Bezerra encerrou comentando sobre a similaridade entre a campanha para a Convenção e uma campanha política, meio com o qual a igreja vem tendo crescente contato.
– Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.

Por Dan Martins, para o Gospel+   



Pastor lamenta as aberrações teológicas praticadas em algumas igrejas
renato vargens

Em seu blog, o pastor Renato Vargens publicou um artigo intitulado 'Desacarrego, unção com helicóptero, e outras aberrações da macumba gospel'.

No texto, Vargens lamenta as 'crendices' pregadas em algumas igrejas evangélicas.

Recentemente, Nelson Bomilcar também lamentou os mesmos ritos, citando um lenço ungido que prometia conceder os frutos do espírito.

Confira o texto de Renato Vargens na íntegra:


O comportamento de algumas das igrejas chamadas "evangélicas", cada vez mais se aproxima dos rituais espíritas. Lamentavelmente, em alguns dos denominados templos evangélicos é comum encontrar inúmeras aberrações teológicas. 

Pois é,  tais igrejas, de forma sincrética tem usado em seus cultos sal grosso para espantar mal olhado, fazem a terapia do amor que trás a pessoa amada em sete dias, acreditam em videntes espirituais, distribuem balas consagradas para “abençoar” crianças, frequentam reuniões do descarrego, elaboram despachos gospel, bebem a garrafada do tempo dos apóstolos, ungem com óleo  objetos inanimados, quebram  maldições hereditárias, expulsam encostos, fazem atos proféticos, e muito mais.

Há pouco recebi a notícia de que uma igreja em Manaus havia alugado um helicóptero com o propósito único de ungir com óleo alguns bairros da capital amazonense. 

Prezado amigo, infelizmente a teologia de alguns destes denominados evangélicos está tão miscigenadas que um desavisado qualquer ao entrar em um dos seus cultos poderá pensar que entrou no centro de macumba. Ouso afirmar que o sistema comportamental e doutrinário de algumas das igrejas evangélicas se deve em parte ao famigerado sincretismo religioso, o que nos leva a entender que mais do que nunca, precisamos em nosso país resgatar os valores da Reforma Protestante, retornando a Bíblia, fazendo dela a nossa única regra de fé. 

Isto posto, afirmo categoricamente que em hipótese alguma experiências mágicas esquizofrênicas, como superstições inequívocas e burrificadas devem nortear o comportamento de nossas igrejas, até porque, somos e fomos chamados pelo Senhor a vivermos um cristianismo equilibrado, racional, apaixonante e apaixonado por aquele que por sua infinita graça e misericórdia nos salvou.

Que Deus tenha misericórdia do seu povo e nos leve a um genuíno arrependimento.




Pastor Saeed Abedini foi torturado com choques na prisão do Irã, relata entidade

O pastor Saeed Abedini teria sofrido novas sessões de tortura na prisão do Irã onde está sendo mantido desde sua condenação, há três anos.
Recentemente, a esposa do pastor, Naghmeh, o visitou na prisão e se deparou com relatos de que Abedini teria sido torturado com um taser (arma de imobilização que aplica choques) durante uma recente rodada de interrogatórios.
De acordo com o Centro Americano para Liberdade e Justiça (ACLJ), esses interrogatórios seriam o início do cumprimento de ameaças feitas ao pastor quando de seu julgamento. Na ocasião, as autoridades iranianas teriam afirmado que poderiam aumentar a pena de oito anos de prisão de maneira arbitrária.
Na época em que foi preso, Abedini foi acusado de espionagem contra o Irã. Agora, o pastor está sendo interrogado novamente sob a acusação de manter ligações com grupos rebeldes e fazer declarações contra o governo, o que poderia abrir um novo processo contra ele, mesmo com suas negativas a respeito das acusações e a indicação de que nunca integrou partidos políticos no país.
Consistente em sua versão, Abedini teria ressaltado nas recentes sessões de tortura que seu trabalho no país, após sua naturalização como norte-americano, era voltado à assistência de crianças em situação de risco e à construção de um orfanato, que inclusive teria recebido autorização do governo iraniano.
Inúmeras vezes o pastor foi tentado com a proposta de negar a Cristo para obter sua liberdade, opção prontamente recusada todas as vezes. A postura firme de Abedini resultou em vários espancamentos, que contribuíram para debilitar sua saúde.
Novamente, os relatos de que as autoridades da prisão estão recusando cuidados médicos adequados ao pastor causaram preocupação, e o ACLJ estaria preparando uma estratégia para dialogar com o presidente do Irã, Hassan Rouhani, após seu discurso na Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), visando a libertação do pastor.
“Quando este pesadelo vai acabar? Saeed não é um criminoso. Ser cristão e motivado por valores cristãos para ajudar as crianças mais pobres e mais carentes no Irã deve ser visto como algo bom para a sociedade iraniana. Vemos que mais uma vez a linha dura no Irã está tentando forjar provas contra o meu marido e que ele foi abusado e torturado. Isto é quase insuportável […] É tempo de que os governos de todo o mundo mudem seu foco para as injustiças do governo iraniano e peçam que liberte o meu marido. É o momento para que as empresas que procuram fazer negócios no Irã olhem além de seus lucros e vejam a instabilidade de um governo conhecido por aprisionar os homens e mulheres inocentes que exerceram as suas liberdades fundamentais”, desabafou a esposa de Abedini






Amarrar demônios é bíblico?

Amarrar demônios é bíblico?
Tá amarrado, em nome de Jesus!
Esta frase tem grande peso doutrinário em muitas igrejas, principalmente as adeptas da teologia da prosperidade e confissão positiva. Também é muito utilizada pelos tão famosos e procurados ministérios de batalha espiritual e libertação. Inclusive, tal frase virou até jargão para situações difíceis do cotidiano dos crentes.
Trata-se de um ato místico, no qual o cristão supostamente exerce um poder sobrenatural para “amarrar” demônios e até mesmo a Satanás. Em muitos cultos nessas igrejas, os demônios são amarrados antes, durante e depois, para que o mover de Deus possa fluir sem interferência. Nos cultos específicos de libertação acontece um festival de amarrações, até mesmo entrevistas com demônios são feitas, nas quais é difícil de acreditar que alguém dê créditos ao “pai da mentira” (Jo 8:44). O nível místico é tão alto que alguns chegam até a amarrar supostos demônios do vício, da prostituição, da glutonaria, do egoísmo etc., afirmando que tais comportamentos são causados por demônios, tirando completamente a responsabilidade humana atribuída aos desejos pecaminosos da carne (Gl 5:19-21 ).
A frase “tá amarrado” é tão presente no meio eclesiástico que, se alguém ousar questionar tal “autoridade” é automaticamente considerado como blasfemador e herege.
Com todo o respeito àqueles que pensam assim, informo que podemos (e devemos) analisar se tal frase tem respaldo bíblico. Seguindo o exemplo dos bereianos de Atos 17:11, é o que eu pretendo fazer através desse artigo. Antes que me ataquem pedras, deixo claro que eu creio na realidade sobrenatural de anjos e demônios. Porém, o foco do meu artigo não é abordar este assunto, mas sim analisar biblicamente o ato de “amarrar demônios”.
Os defensores da amarração de demônios utilizam Mateus 12:29 e/ou Marcos 3:27 para defender tal prática. Vejamos as passagens:
Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa.” (Mt 12:29, ARA)
Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa”. (Mc 3:27, ARA)
Para compreender o que Jesus estava falando, precisamos verificar o contexto das passagens supracitadas. Neste caso, vou concentrar a análise em Mateus 12:29 para facilitar o entendimento.
Jesus tinha acabado de curar um endemoninhado cego e mudo (vs 22). Os fariseus blasfemaram, acusando Jesus de ter expulsado os demônios “pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios” (vs 24). A resposta repreensiva de Cristo foi categórica e admirável: “Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino?” (vs 25-26)
Logo depois no verso 29, Cristo faz uso de uma analogia, colocando o caso de um ladrão que invade uma casa e amarra o dono para poder roubar. Ele utiliza esta analogia para demonstrar que não fazia sentido expulsar demônios sendo um deles, da mesma forma que invadir tal casa para roubar os bens sem amordaçar (amarrar) o dono não teria sentido.
O mundo estava, de certa forma, dominado pelo maligno (1Jo 5.19), quando Jesus veio ao mundo, ele mostrou a sua superioridade sobre Satanás MT 4:1-10), estabelecendo o seu reino para libertar os oprimidos (Mt 12:28) e destruir as obras do Diabo (1Jo 3.8). Entrar na casa do “valente” e amarrá-lo para saquear seus bens é, metaforicamente, entrar no mundo, anular a atuação maligna e salvar as vidas dominadas por Satanás. Quem fez isso foi exclusivamente Jesus, sendo mais forte que o inimigo, definitivamente o venceu! Portanto, não há nenhuma margem exegética para afirmar a necessidade de “amarrar” espíritos malignos.
Como complemento de apoio à prática de amarrar demônios, os defensores deste conceito usam Mateus 16:19 e/ou Mateus 18:18 para afirmar que as próprias pessoas dão ou tiram o poder para os demônios agirem, ou seja, ligam e desligam nos céus as ações demoníacas, quando e como bem quiserem. Esta passagem também é muito utilizada pelos adeptos da confissão positiva, dos quais reivindicam de Deus exigindo as bençãos que eles verbalizam como “ligadas nos céus”. Esta refutação também serve para este caso. Porém, não abordarei este assunto a fundo, pois não é o foco desse artigo. Vejamos as passagens bíblicas:
Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.” (Mt 16:19, ARA)
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 18:18, ARA)
Analisando com atenção, notamos que na verdade não é nós que ligamos algo na terra para então depois ser ligado nos céus. O que acontece é exatamente o contrário! Exegeticamente, os termos “terá sido ligado” e “terá sido desligado” (grego = éstai dedeménon éstai lelyménon) está no tempo futuro perfeito passivo perifrásico, o que indica uma ação ocorrida anteriormente, com reflexos no presente.[1] Ou seja, implica que primeiro foi ligado no céu, para só depois ser ligado na terra, a ação de Deus precede a do homem e não o contrário!
Este é o grande problema que vemos neste conceito “amarratório”, pois além de distorcer o verdadeiro significado do texto, torna-se uma afronta a soberania de Deus, colocando-o em condição de mero observador, totalmente passivo às atitudes humanas. Contrário a isto, vemos o exemplo bíblico de quanto Satanás pediu permissão diretamente à Deus para tocar na vida de Jó, mostrando assim que os espíritos malignos são limitados pelo controle absoluto de Deus (Jó 1.12, 2.6).
O que Cristo “ligou” e sancionou nos céus foi à autoridade dada aos discípulos, pra que eles pudessem, em Seu nome, abrir o reino dos céus para os crentes e fechar para os descrentes através do evangelho. O desenvolvimento desta verdade está claramente demonstrada em Atos 2:14-40, quando Pedro abriu a “porta do reino” através do evangelho, pregando e anunciando a vontade de Deus com a autoridade que o Mestre tinha outorgado. Pedro e os apóstolos foram os agentes humanos através de quem a entrada no reino de Deus seria negada ou permitida.
Sobre Mateus 18:18, o mesmo se aplica, porém no contexto específico de disciplina eclesiástica. Quando alguém é expulso da Igreja de forma justa, a liderança estará cumprindo o padrão que Deus já estabeleceu no céu (veja 1 Co 5.1-13, Tito 2.15-3.11, Rm 16.17-20, 1 Tm 5.19-22, 2 Ts 3.6-15, 2 Tm 2.22-26 ).
Sendo assim, concluo que estas passagens também não dão nenhuma margem exegética para afirmar que devemos “amarrar demônios”.
Para finalizar, o padrão bíblico para repreender e expulsar espíritos malignos é outro, bem diferente de amarrá-los e entrevistá-los. Wayne Grudem, em sua teologia sistemática, explica com clareza a maneira bíblica correta de proceder:
 Se como crentes achamos apropriado falar uma palavra de repreensão ao demônio, é importante que nos lembremos de que não precisamos temer os demônios. Embora Satanás e os demônios tenham muito menos poder que o Espírito Santo que opera dentro de nós, uma das táticas de Satanás é tentar causar medo em nós. Em vez de ceder a tal temor, os cristãos devem lembrar as verdades da Escritura, que nos dizem: ”Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo” (lJo 4.4); e: “Pois Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (2Tm 1.7). Paulo diz aos efésios que em sua batalha espiritual eles devem usar o “escudo da fé”, para que possam “apagar todas as setas inflamadas do Maligno” (Ef 6.16). Isso é muito importante, visto que o oposto do temor é a fé em Deus. Ele também lhes diz para serem intrépidos em sua luta espiritual, de forma que, tendo tomado toda a armadura de Deus, pudessem “resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois deterem feito tudo” (Ef 6.13). Paulo diz que os cristãos, em seu conflito contra as forças espirituais hostis, não devem bater em retirada ou se encolher de medo, mas permanecer intrepidamente no seu lugar, sabendo que suas armas e sua armadura “não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2Co 10.4; cf. lJo 5.18).
Na realidade, essa autoridade de repreender demônios pode resultar em uma breve ordem ao espírito maligno para ir embora quando suspeitamos da presença de influência demoníaca em nossa vida pessoal ou na vida dos que nos cercam. Devemos resistir ao Diabo (Tg 4.7), e ele fugirá de nós. Há ocasiões em que uma breve ordem no nome de Jesus será suficiente. Outras vezes será de grande utilidade citar as Escrituras no processo de ordenar ao espírito para que abandone aquela situação. Paulo fala da “espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17) . E Jesus, quando foi tentado por Satanás no deserto, repetidamente citou as Escrituras em resposta às tentações do Diabo MT 4.1-11). Entre os textos apropriados da Escritura podem ser incluídas afirmações gerais do triunfo de Jesus sobre Satanás (Mt 12.28,29; Lc 10.17-19; 2Co 10.3,4; Cl 2.15; Hb 2.14; Tg 4.7; lPe 5.8,9; lJo 3.8; 4.4; 5.18), mas também versículos relacionados diretamente à tentação particular ou dificuldade iminente. É importante lembrar que o poder de expulsar demônios não vem da nossa força ou do poder de nossa própria voz, mas do Espírito Santo (Mt 12.28; Lc 11.20).[2]




Palestinos ateiam fogo ao Túmulo de José

Agressão é vista como “ato político”
por Jarbas Aragão

Palestinos ateiam fogo ao Túmulo de JoséPalestinos ateiam fogo ao Túmulo de José
O túmulo do patriarca José é venerado há séculos por cristãos, judeus e alguns segmentos de muçulmanos. Seu túmulo é local de peregrinação até hoje. Está localizado na cidade de Nablus, ao norte do território da Cisjordânia, controlado pela Autoridade Palestina.
“Ao longo da noite, dezenas de palestinos incendiaram e jogaram pedras no túmulo de José, em Nablus… O exército de Israel fará as reparações necessárias para permitir que os fiéis visitem o lugar sagrado”, afirmou um comunicado militar.
“A queima e a profanação do túmulo de José, esta noite, é uma flagrante violação e uma contradição do valor básico da liberdade de culto”, diz a nota.
O local foi saqueado e depredado por palestinos em 2000, no início da Segunda Intifada. O complexo passou por reformas entre 2009 e 2010. Para os muçulmanos que incendiaram o local, a presença constante de peregrinos judeus em seu território é uma “provocação”.
Túmulo-de-José-queimado
Interior do Túmulo de José
Segundo o jornal Haaretz, o ataque reuniu centenas de jovens palestinos que lançaram coquetéis molotov conta o mausoléu, após alguns colocarem materiais inflamáveis no local.
Este é o primeiro incidente violento no dia em que grupos palestinos radicais estão chamando de “sexta-feira da revolta”. Eles pedem que a população se manifeste. Marcaram protestos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, após as orações deste dia sagrado para os muçulmanos.
Israel vive uma onda de terror há 15 dias, que já resultou na morte de 33 palestinos (13 deles atacaram e mataram judeus) e sete israelenses. Essa sucessão de atos violentos nas últimas duas semanas é considerada o início de uma nova intifada(revolta palestina). As outras ocorreram entre 1987 e 1993 e de 2000 a 2005, deixando milhares de mortos.
O Conselho de Segurança da ONU deve fazer uma reunião de emergência hoje para discutir o aumento da violência na região. Os diplomatas afirmam não haver planos de aprovação de nenhuma resolução no momento. “Todas as opções estão sobre a mesa”, disse um diplomata à Reuters.
Autoridades israelenses pedem que o governo tome providências, o que poderá causar mais violência nos próximos dias. Para alguns, isso mostra que o Hamas, grupo terrorista muçulmano.

Muçulmanos destroem túmulo do profeta Jonas e incendeiam 11 igrejas

ISIS inicia nova onda de ataques em Mosul, afirmando “acabar com a idolatria”
por Jarbas Aragão

Muçulmanos destroem túmulo do profeta Jonas e incendeiam 11 igrejasMuçulmanos destroem túmulo do profeta Jonas
Reconhecido como profeta por judeus e cristãos, a figura bíblica de Jonas é famosa por ter sobrevivido por três dias no estômago de um grande peixe no fundo do mar, tendo saído dali para pregar em Nínive. A tradição milenar que indicava o local de seu túmulo na cidade de Mosul, no território do atual Iraque, acaba de ganhar um triste capítulo.
Desde a semana passada surgiram rumores, só agora confirmados oficialmente, que membros do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) violaram o local. Chamado de Younis, em árabe, o túmulo de Jonas era um local que atraía visitantes e ficava em uma mesquita que levava o seu nome.
Um funcionário do local, Zuhair al-Chalabi, disse durante a nova investida do ISIS contra os cristãos, o local foi destruído. Ele lamentou que os membros do ISIS não respeitaram a tradição muçulmana de reconhecer os profetas antigos e destruíram o túmulo do profeta Younis, tirando dali os seus conteúdos.
Na interpretação extrema da lei islâmica defendida pelo ISIS, que ecoa o Talibã, todas as representações de pessoas e animais são idolatria e proibidas pelo Alcorão.
Além de destruir museus, mesquitas xiitas e túmulos no território sob seu domínio, o Estado Islâmico prometeu erradicar os sítios arqueológicos importantes. A área em torno de Mosul, sede atual do ISIS, abriga 1.791 sítios arqueológicos registrados, incluindo ruínas de quatro capitais do império assírio. A cidade foi local de diversas batalhas bíblicas do Antigo Testamento e, de acordo com a tradição judaica e cristã, foi fundada pelo bisneto de Noé, Nimrode.
Nessa onda de ataques, mais 11 igrejas cristãs foram incendiadas na região de Mosul. Os líderes cristãos no Iraque lembram que muçulmanos e cristãos viveram pacificamente por um longo tempo na região lado a lado, mas temem que a violência atual poderá por fim a quase 2.000 anos de cristianismo no Iraque. Estima-se que os cristãos do Iraque eram 1.5 milhão em 2003 e restaram cerca de 400.000 hoje.
Após terem decretado o ressurgimento do califado e sua cruzada para unir todos os muçulmanos do mundo, o ISIS tem crucificado cristãos rotineiramente, destruído suas igrejas e oferecido recompensas para quem entregar os pastores e missionários que vivem no norte do Iraque.  Com informações Christian Post




As nossas muletas

Que em nosso coração Cristo seja o centro.
por Victor dos Santos


As nossas muletas
Você já viu uma pessoa que não tem problemas físicos andando pela cidade de muletas? Estranho não é? Qual o sentido de ir ao mercado, passear no shopping e entrar no ônibus com muletas quando não se tem nenhum problema físico?! Existe um homem que faz isso, anda a todo tempo e por todos os lugares com suas muletas, faz isso porque gosta delas, acostumou-se assim e não sabe fazer mais nada sem elas, suas muletas são sua força e talvez nem se lembre mais de como andar sem elas.
Sei que isso soa com estranheza, afinal, se posso andar livremente, passear tranquilo com minhas pernas e fazer tudo sem a dependência de muletas, por que as utilizaria? Só se usa muletas quando é preciso, uma obrigação, quando não se tem mais jeito, correto? Para esse homem não, até pensei que ele era o único que fazia essa loucura mas descobri que existem muitas outras pessoas que só saem de casa com suas muletas e, você deve até conhecer alguma delas, se não for um dos tais.
Na vida de fé, as muletas são realidade, os objetos e meios que só deveriam apontar para Deus tornam-se dependência. Ora, nossos cultos só são impactantes com um grande louvor, na verdade são bons quando são um grande “show”. Nossas opiniões, são formadas pelos oradores que estão na mídia, as suas verdades, ofensas e preconceitos passam a ser nossos, andamos com essas muletas, sem nem ficar sabendo qual é a opinião do céu. Os milagres, são bençãos quando acontecem com a “rosa ungida”, com a oração do “apóstolo” e cremos assim, que o meio tem o poder. E o dinheiro? Bom, o dinheiro é deus das igrejas, o que se fazer sem dinheiro não é verdade? Com o dinheiro se faz um bom templo, compra-se boas cadeiras, cria-se até um império, nosso Deus é de vitória não é? Quão bom então é o dinheiro, dizem alguns.
Exemplos de muletas não faltam, cada um tem a sua, poderíamos dizer que não temos as muletas citadas anteriormente, mas temos as benditas manias de só agir quando “sentimos”, só adorar no templo, dizimar por obrigação e tantas outras coisas. Se você não captou a mensagem pelos exemplos, voltemos a teoria: Nenhum meio deve ser exclusivo, nosso foco é o fim e os meios sãos bons quando no levam ao objetivo, mas são maus quando tornam-se a única forma que nos leva ao fim, pois, se é única forma, também faz parte do fim.
Então, o recado é: Não dependa de muletas para servir a Deus, perceba qual a muleta esta usando, não esquecendo-se do cristianismo puro e simples, do Jesus humilde, do Reino que incluí. As muletas de início parecem boas, mas no fim nos deixam longe dos céus. Por isso, nem todo culto precisa ter show para existir entrega, podemos nos envolver com Pai  até em silêncio. Nossas opiniões não precisam ser as mesmas do que os “pastores da mídia”, graças a Deus não precisamos andar com as “verdades-muletas” de alguns, mas através do evangelho podemos aprender o que é bom. Os milagres existirão e virão através do Deus que sará, todo o objeto-homem que queira honra não merece tão feito. O dinheiro é bom, quando é meio e não fim, lembrando quão difícil é lidar com o dinheiro, pois ama ser senhor.
Certo dia, Jesus disse algo interessante aos seus discípulos: Não possuais ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, nem sandálias, nem bordão” (Cf. Mt 10.9-10). Para nós é difícil caminhar na fé sem as muletas, mas Jesus chama seus discípulos ao caminho puro, simples, humilde e dependente de Deus. Jesus é o centro de tudo que há, o inicio, meio e fim, desde a eternidade tudo é sobre Jesus. Que em nosso coração Cristo seja o centro.


Terrorista do Estado Islâmico se converte ao Evangelho após ser socorrido por cristãos



Um militante do Estado Islâmico ferido durante um atentado terrorista do grupo, foi socorrido por um grupo de clérigos católicos e salvo da morte. O exemplo de amor ao próximo prestado pelos cristãos levou o muçulmano a se converter ao Evangelho.





O jihadista foi encontrado na fronteira leste da Síria e estava com ferimentos graves após um ataque terrorista contra cristãos. Depois de socorrido, foi dado como clinicamente morto. Quando os clérigos o preparavam para ser sepultado, seus batimentos cardíacos voltaram e ele foi novamente socorrido.
Quando recobrou a consciência e foi informado do que havia acontecido, o membro do Estado Islâmico, de 32 anos, decidiu ficar no mosteiro e ajudar os clérigos nas tarefas cotidianas, como sinal de gratidão.
“Poucos dias depois, decidiu se converter ao cristianismo”, disse o principal responsável do mosteiro, de acordo com informações do site RT.
Os casos de muçulmanos que se convertem ao cristianismo logo após terem contato com a mensagem do Evangelho é cada vez maior. Em suas doutrinações, os líderes islâmicos privam a maioria dos fiéis do conhecimento sobre o que é o cristianismo, mas a mensagem bíblica tem alcançado os muçulmanos pouco a pouco.
Em novembro do ano passado, um pastor missionário relatou conversões de muçulmanos ao longo dos anos após terem sonhado com Jesus: “O número de sonhos com Isa têm crescido tremendamente desde 2000, e depois de 2005 o ritmo parece ter diminuído. Mas houve uma explosão de testemunhos na internet nos últimos dois anos sobre as pessoas que encontram Jesus em sonhos e, depois disso, se tornam seguidores de Jesus”, contou Frank Costenbader, ressaltando que Isa é um nome árabe que se encontra no Alcorão, e corresponde a Jesus.



Cristãos são decapitados na Síria por se recusarem a se converterem ao islamismo


A situação de guerra vivida atualmente pela Síria foi agravada pela tomada da cidade cristã de Maaloula. Segundo relatos de testemunhas que fugiram da cidade, jihadistas tomaram localidade e, armados, tentam obrigar moradores locais a se converter ao islamismo, sob a mira de armas.
– Eles chegaram à nossa cidade na manhã da última quarta-feira e gritaram: ‘Nós somos a frente Al-Nosra’ – relatou uma mulher durante a semana, em Damasco, depois de participar do funeral de três cristãos que foram mortos durante os combates entre os rebeldes e o Exército.
Maaloula, uma das cidades cristãs mais famosas da Síria, é conhecida mundialmente por seus habitantes ainda falarem aramaico, o idioma falado por Jesus Cristo. A maioria dos cristãos na cidade é católica bizantina. Estima-se que 80% dessa população se refugiou em cidades vizinhas.
Ao longo de dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos, milhares de pessoas têm perdido suas vidas. Porém, ao longo da semana o mundo inteiro ficou chocado com imagens divulgadas pela revista Time, feitas na cidade de Keferghan, onde quatro jovens cristãos foram decapitados publicamente.
Um fotógrafo que não foi identificado fez imagens e uma narrativa breve, do que presenciou. A revista não confirmou, mas outras diversas afirmam que o motivo da morte deles foi sua fé.
– Eu vi uma cena de crueldade absoluta: um ser humano sendo tratado de uma maneira que nenhum ser humano jamais deveria ser tratado… Eu não sei quantos anos a vítima tinha, mas era jovem. Eles o forçaram a ficar de joelhos. Os rebeldes ao seu redor liam os seus ‘crimes’ listados em um pedaço de papel. Eles o cercaram. O jovem estava com as mãos atadas. Ele parecia congelado. Dois rebeldes sussurraram algo em seu ouvido e o jovem respondeu de uma forma inocente e triste, mas eu não conseguia entender o que ele disse… No momento da execução, os rebeldes agarraram sua garganta. O jovem reagiu, mas três ou quatro rebeldes conseguiram imobilizá-lo. Ele tentou proteger a garganta com as mãos, que ainda estavam amarradas. Tentou resistir, mas os rebeldes eram mais fortes e cortaram sua garganta. Depois, levantaram a cabeça. As pessoas aplaudiram. Todo mundo estava feliz porque a execução aconteceu – relatou o fotógrafo.
Uma jovem síria, identificada como Racha relatou que seu noivo, Atef, também foi decapitado por membros do Exército Sírio Livre (ESL):
Liguei para o celular dele e alguém disse: ‘Alô, nós somos o Exército Sírio Livre (ESL). Seu namorado era um shabiha (fazia parte da milícia pró-governo), estava armado e nós o degolamos'”, contou Racha, explicando que o homem revelou a ela que o grupo tentou fazer com que Atef se convertesse ao islamismo e ele se recusou.
Jesus não veio salvá-lo – teria zombado o rebelde.
Após a invasão realizada pelos rebeldes, a agência de notícias estatal da Síria SANA disse que o Exército informou o “progresso” em sua ofensiva contra os rebeldes em Maaloula.
– O Exército tem infligido pesadas perdas nas fileiras dos terroristas – relatou a agência, usando um termo do governo para descrever os rebeldes.
– As operações militares continuam na vizinhança de Maaloula e suas entradas – afirmou a SANA


O que a mídia não fala sobre os atentados

 em Paris

100 mortos e dezenas de feridos em ataques coordenados
por Jarbas Aragão

O que a mídia não fala sobre os atentados em ParisO que a mídia não fala sobre os atentados em Paris
Desde 1944 a situação na França não era tão tensa. O país fechou suas fronteiras e estão em “alerta máximo”, após os atentados de hoje (13). Bombas foram explodidas do lado de fora do estádio onde jogavam as seleções da França e da Alemanha.
O número de mortos confirmadas chega a 100 pessoas, além de dezenas feridas em uma série de tiroteios e explosões de homens-bomba ocorridas no início da noite.
O que a mídia está divulgando é que ocorreram tiroteios em um restaurante e em outros pontos da cidade. A casa de shows Bataclan, no 11º distrito, foi invadida por homens armados que fizeram cerca de 100 reféns.
Os telejornais do Brasil não usaram os termos “ataque terrorista”, mas segundo o site France 24 (mídia local) os atiradores gritavam ”Allahu Akbar” (Deus é grande) antes de começarem a disparar nas vítimas. Esse é a declaração de guerra santa (jihad) usada no mundo todo.
Diferentes sites europeus e americanos estão atribuindo o ataque ao Estado Islâmico, grupo extremista que tem constantemente ameaçado a Europa com uma jihad. A Newsweek mostrou que mensagens nas redes sociais “comemoram” o sucesso dos atentados com a hashtag em árabe #باريس_تشتعل que pode ser traduzida por “Paris está em chamas”.
O Irish Times afirma que apoiadores do Estado Islâmico estão avisando pelo Twitter que Roma, Londres e Washington são os próximos alvos.
Também há notícias que testemunhas dizem ter ouvido antes das explosões gritos de “Isso é pela Síria”. A França é aliada dos Estados Unidos e Reino Unido numa série de ataques a alvos do EI na Síria e no Iraque. A Itália é mencionada pelos jihadistas como um de seus alvos preferenciais desde que o califado foi decretado.
O jornal inglês Telegraph disse na matéria de capa que os ataques de Paris são um “alerta” para o Reino Unido, uma vez que o combatente do EI que aparecia nos vídeos de execução, apelidado de Jihad John foi morto na manhã de hoje em um ataque de drones da coalizão.
Todos esses fatos colaboram para o que especialistas vem dizendo desde a invasão de milhares de refugiados que estão entrando na Europa nos últimos meses, fugindo dos conflitos no Oriente Médio. O maior temor dos governos é que soldados do EI se infiltrem em solo europeu e formem células terroristas.
Atentado eme Paris.
Atentado eme Paris.
Por isso mesmo, as primeiras notícias dos atentados mostram a ‘cautela’ do governo francês em fazer qualquer associação entre a participação do exército da França na guerra da Síria e os atentados de hoje.

Estado Islâmico ataca cristãos em acampamentos de refugiados

Centenas de falsos imigrantes “desaparecem”
por Jarbas Aragão

Enquanto o mundo observa horrorizado a chamada ‘crise dos refugiados’, milhares de pessoas foram obrigas a sair de suas casas, sobretudo no Oriente Médio, e a viver em acampamentos de refugiados.
Contudo, na Jordânia existe uma ação de soldados do Estado Islâmico que se infiltraram com o objetivo de matar cristãos nesses locais. Está provado que jihadistas vindos do Iraque e da Síria foram propositalmente colocados entre os imigrantes em fuga da perseguição.
Um deles acabou se convertendo a Jesus e decidiu revelar o plano do Estado Islâmico. Embora não tenha seu nome divulgado, ele afirma que mudou de opinião após ver como os voluntários cristãos ajudam a todos no campo de refugiados, independentemente de sua religião.
Funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU), que administram os acampamentos, admitem que ataques e mortes vem ocorrendo. Existe ainda casos em que mulheres refugiadas são sequestradas para servir como escravas sexuais.
O medo tem tomado conta de alguns desses assentamentos de migrantes, que não querem falar sobre o assunto temendo serem mortos também. Isso tem dificultado a investigação da ONU. O temor das autoridades europeias é que esses soldados do Estado Islâmico consigam entrar nos países que estão acolhendo refugiados e montar células terroristas.
Isso remete a mais um grave elemento nessa situação caótica. Ao menos 7.000 homens que foram recebidos em abrigos da Alemanha, principal destino dos refugiados, “desapareceram misteriosamente”.
Como a maioria ainda não havia sido registrada pelo governo, não se sabe quem são ou para onde foram. De uma hora para outra, eles simplesmente foram embora, o que aumenta o temor que são jihadistas e que tudo faz parte de um plano maior. O governo evita admitir que eles podem ser terroristas em potencial, especialmente por que parte da opinião pública já não vê os imigrantes muçulmanos com bons olhos.
Recentemente, o Estado Islâmico admitiu que está infiltrando soldados na Europa, aproveitando a falta de controle nas fronteiras. “É nosso sonho que haja um califado não só na Síria, mas no mundo inteiro”, disse um deles a um repórter americano. “E vai ocorrer em breve”. Com informações de Jihad Watch e Express

O chamado do levita

Teu ministério fluirá, a unção descerá, a glória será derramada através dos teus joelhos!
por Dionatan Oliveira

O chamado do levita
Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? Lucas 15:8
Caros e bons leitores, o texto bíblico que acabamos de ler, compõe e refere-se a uma parábola usada por Jesus no intuito de demonstrar o zelo, o amor e a alegria que Deus tem pelo pecador, em especial ao pecador arrependido. No entanto, usarei esse verso 8, para contextualizar.
Quero trazer aos levitas uma breve mensagem expositiva e reflexiva
É de se estranhar, a pessoa querer trazer uma palavra aos levitas da casa do Senhor, através da parábola da dracma perdida. Mas te peço, calma e não se espante. Acompanhe o estudo:

Mas afinal, o que é levita? O que representa esse termo?

“Levita” significa, descendente de Levi. Levi que era um dos 12 filhos de Jacó. destacados entre as 12 tribos de Israel pelos serviços no Tabernáculo. Alguns Levitas eram sacerdotes (família de Aarão) Cuidavam do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18). No entanto, Davi foi quem atribuiu aos levitas a responsabilidade musical. I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7).
Trazendo para os dias atuais
Esse termo se tornou popular devido a associação a todos os que desempenham funções com instrumentos musicais e canto. Tais como: Músicos, musicistas, compositores, sonoplastas, etc.
Dracma perdida
A dracma (Moeda grega de prata equivalente a um denário, ou seja, um dia de trabalho). Era um bem precioso para aquela mulher, como vimos, ela possuía 10 dracmas, no entanto, ao notar a perca de uma dracma, imediatamente aquela mulher inicia uma “força-tarefa” afim de recuperar a dracma que havia perdido, com essa colocação, é fácil observar que aquela mulher sabe o valor daquela dracma. Ei, deixo a seguinte pergunta a vocês caros leitores e levitas:
Vocês, sabem o valor do vosso dom? E/ou vocês possuem ciência da importância que ele tem?
Função do levita na igreja: O ensino apostólico, incentiva todos os cristãos a aprestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais, veja:
Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração. Efésios 5:19
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. Colossenses 3:16

Identificou vosso ministério nesses ensinamentos?

Eu não consigo pensar em um culto, uma oração seja na igreja em casa ou em qualquer lugar sem louvores. Vocês ministros de louvor, possuem a função crucial de conduzir toda a igreja ao um nível, um patamar elevado na adoração.(adoração não emocionalismo). Saiba, adoração se conquista com entrega, intimidade, aproximação ao trono de Deus. Agora, emocionalismo, basta algumas técnicas humanas, palavras devidamente escolhidas e ditas no momento oportuno. Quero conscientizá-los nobres levitas, sobre a importância dos vossos dons, saibam que eles são essenciais no cultuar ao Deus! Que mensagem confortável, doce, não é mesmo?
Então, agora entrar na mensagem. Pois a palavra de um profeta é reconhecida quando há exortação da parte de Deus, após a exortação há quebrantamento da parte de quem ouve e consolo por parte do Espirito Santo. Estejam atentos ao que vem a seguir:
Os sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança com Israel; das ofertas queimadas do SENHOR e da sua herança comerão.
Por isso não terão herança no meio de seus irmãos; o Senhor é a sua herança, como lhes tem dito. Deuteronômio 18:1-2
MINISTROS DE LOUVORES. Este ministério como todos os outros não é bem próprio, ou seja, não é para enriquecimento, nem fama e muito menos reconhecimento próprio. Que vocês possam estar vacinado, pois o mercado gospel é especulativo, as atividades deste mercado é muito prejudicial, pois dons são comercializados, pessoas se tornam celebridades com fã clube, é ai onde o ego super inflama. Que vocês não vendam vossos talentos, mas que possam granjear seus talentos como na parábola em Mateus 5:14-23 afim de que se aperfeiçoem, para que cantem, toquem muito mais lindo, com muito mais unção, com muito mais entrega do que já vemos aqui.
Que vocês não se contentem com o termo artista, pois artistas vocês não são!
Deus não vos chamou para serem artistas, Ele vos chamou, vos capacitou e enviou para serem adoradores e ganhadores de almas e não de palmas.
Como exercer meu chamado com integridade e responsabilidade?
Sabemos que na bíblia, os homens e as mulheres de Deus, venceram por persistirem na oração. A oração é a chave para um grande avivamento, para a vinda do socorro do Senhor. Alguém disse que muita oração representa receber muito poder, pouca oração representa receber pouco poder, e nenhuma oração representa nenhum poder.
De joelhos, crente vence lutas e provas e provações, renova suas forças, cria reservas e cresce, adorador cresce é de joelhos! O exercer ministerial de um levita, não é de qualquer jeito, não se chega diante da congregação de qualquer forma, ou canta qualquer coisa, pois, como aprenderam, é de vocês a responsabilidade de conduzir toda a congregação perante o Senhor através da nuvem de adoração.
Amados levitas, o ministério de vocês não inicia em um culto de domingo lotado de gente. Mas vosso ministério inicia em tua casa, no teu quarto, no pé da tua cama, sabe como?
DE JOELHOS!
Teu ministério fluirá, a unção descerá, a glória será derramada através dos teus joelhos!
Paz seja convosco!


“Reforma” islâmica invasora na Alemanha de Lutero

Relatos de vários canais noticiosos europeus estão confirmando episódios da imigração em massa provocados por hordas de islâmicos que a...
por Julio Severo

Relatos de vários canais noticiosos europeus estão confirmando episódios da imigração em massa provocados por hordas de islâmicos que a mídia ocidental insiste em retratar como “refugiados.” Um dos relatos diz:
Meia hora atrás na fronteira entre a Itália e a Áustria vi uma multidão imensa de imigrantes. Com toda solidariedade para com as pessoas em circunstâncias difíceis, tenho de dizer que o que vi causa horror. Essa enorme massa de gente era — desculpe-me — selvageria pura… Vulgares, jogando garrafas, gritando “Queremos a Alemanha.” Então a Alemanha agora é um paraíso?
Vi uma idosa italiana num carro que foi cercado pelos imigrantes. Eles a arrancaram pelos cabelos do carro e queriam usá-lo para ir para a Alemanha. Eles tentaram tombar o ônibus em que eu estava. Eles jogaram fezes em nós, dando pancadas na porta para o motorista abrir, cuspiam no vidro. Minha pergunta é: qual o propósito disso? Como é que eles querem assimilar na Alemanha? Por um momento, me senti numa zona de guerra.
Entre eles quase não havia nenhuma mulher e criança. A vasta maioria eram rapazes agressivos.
Muitos milhares de “refugiados” muçulmanos estão invadindo a Europa para alcançar a Alemanha, às vezes mais de 10 mil por dia.
A Arábia Saudita, que se gaba de Meca e sua centralidade para o islamismo mundial, ofereceu “ajudar” a Alemanha. Sua oferta é construir 200 mesquitas na Alemanha para a assistência espiritual dos “refugiados.” Essa é toda a ajuda que os sauditas estão dispostos a oferecer aos seus irmãos espirituais.
A Alemanha poderia reagir à oferta saudita oferecendo-se para construir 200 igrejas evangélicas luteranas na Arábia Saudita. Afinal, se a Arábia Saudita se gaba de ser o centro da religião islâmica, a Alemanha se gaba de ser o berço do luteranismo, um movimento protestante criado para exaltar Cristo e Sua Palavra. Aliás, a Alemanha é o berço do Protestantismo mundial.
No entanto, a Arábia Saudita proíbe Bíblias e se gaba de que não existe uma única igreja cristã em seu território.
A Arábia Saudita, com a Turquia e os EUA, têm sido expostos pelo site noticioso conservador WorldNetDaily por seu envolvimento suspeito na guerra civil da Síria, principalmente por seu apoio indireto e até direto ao ISIS e à al-Qaeda, que vêm estuprando, torturando e massacrando cristãos sírios.
Essa é a principal fonte da crise de refugiados muçulmanos na Alemanha.
Se os refugiados islâmicos suspeitos podem fugir para a Alemanha, por que os cristãos não podem fugir para a Arábia Saudita? Porque essa nação islâmica radical, um forte aliado dos EUA, mata cristãos. O Cristianismo é punível com a morte no paraíso islâmico saudita.
Será que pelo menos a Arábia Saudita não pode receber refugiados islâmicos, que são seus irmãos de religião? Uma pergunta muito boa! Seria justo que uma nação islâmica radical recebesse refugiados islâmicos radicais. Mas a Arábia Saudita não tem enfrentado nem acolhido nenhuma onda de imigração islâmica em massa.
Talvez essa crise, em que potências islâmicas como a Arábia Saudita não querem ajudar seus irmãos religiosos, seja um castigo sobre a Alemanha.
Em 2011, a Alemanha prometeu dar 100 milhões de euros para apoiar a Primavera Árabe, um movimento induzido e usado pelos EUA que acabou trazendo caos e morte, especialmente para minorias cristãs, na Líbia e Síria. Como consequência direta da Primavera Árabe, o ISIS e a al-Qaeda controlam boa parte da Líbia e Síria hoje, e os cristãos são suas vítimas principais. Mas as portas da Europa, especialmente da Alemanha, não têm estado escancaradas para as multidões de cristãos sofredores que foram vítimas da Primavera Árabe. Têm estado escancaradas para seus opressores.
Há relatos de cristãos assassinados por muçulmanos quando eles tentam fugir para a Europa. Enquanto isso, refugiados muçulmanos suspeitos exigem um suposto direito de entrar e viver na Alemanha. Eles acham que a Alemanha tem a obrigação de acolhê-los e qualquer hesitação se depara com acusações de “racismo.” Até mesmo as ondas de estupros islâmicos na Europa não podem ser denunciadas por temores de acusações de “racismo.” O multiculturalismo tem sido um forte aliado e protetor da invasão islâmica, inclusive suas notórias e infames ondas de estupros.
Sob a loucura multiculturalista, a Alemanha não pode defender suas raízes cristãs contra as agressões islâmicas, mas tem a obrigação de defender o islamismo e seus adeptos.
De modo oposto, a Arábia Saudita pode livremente defender suas tradições islâmicas, matar cristãos, financiar o terrorismo islâmico mundial e rejeitar a imigração islâmica para si, mas encorajá-la para a Alemanha.
Quando a Alemanha não tinha líderes tolos, o óbvio era óbvio.
Para os ditadores sauditas, as nações muçulmanas são para os muçulmanos. Essa é a razão por que na Arábia Saudita igrejas cristãs são proibidas. Tudo bem. Vamos aplicar esse princípio de forma recíproca:
Os cristãos deveriam viver em nações cristãs. Os refugiados cristãos deveriam ser acolhidos em nações cristãs, inclusive a Alemanha.
Os muçulmanos deveriam viver em nações muçulmanas. Os refugiados muçulmanos deveriam ser acolhidos em nações muçulmanas, inclusive na Arábia Saudita.
De modo especial, a Alemanha deveria se lembrar de Martinho Lutero, que foi salvo por causa de uma ameaça islâmica à Europa. O que Lutero queria era o que a Igreja Católica de sua época não queria: cristãos livres para ler a Bíblia e adorar a Deus.
Tal liberdade era punida com a morte naquela época, e muitos foram punidos desse jeito, inclusive João Hus e William Tyndale. Apenas recorde a Inquisição. Ainda que Lutero tivesse praticamente sido sentenciado à morte pela Igreja Católica e governos católicos, a iminente ameaça de invasão islâmica na Europa manteve os assassinos tão ocupados que era muito difícil focar em Lutero.
Os muçulmanos foram como “salvadores” filisteus para Lutero. A Bíblia diz que quando o furioso e ciumento rei Saul estava perseguindo Davi e bem perto de apanhá-lo, os filisteus começaram a invadir Israel e Saul foi forçado a deixar sua perseguição de Davi para focar nos filisteus.
Davi clamou a Deus, e Ele o salvou usando os filisteus. Evidentemente mais tarde Davi lutou ferozmente contra os filisteus e os derrotou e conquistou.
Lutero clamou a Deus, e Ele o salvou usando os muçulmanos.
Mas agora que a Alemanha está sendo invadida, onde se acharão cristãos de verdade para clamar? Quem conquistará os novos filisteus? Onde estão os novos Davis?
A Alemanha precisa de um novo Lutero e uma nova Reforma contra a ameaça islâmica.
Há relatos de que os refugiados muçulmanos que estão indo em direção à Europa estão clamando: “Mamãe Merkel, nos ajude!” Mas eles não dirigem seus clamores para os ditadores islâmicos sauditas, chamando-os de “Papais.”
A tolamente “compassiva” Angela Merkel está ajudando a construir uma Alemanha sob a ideologia “compassiva” de Maomé, uma ideologia que traz “paz” somente depois que destrói seus inimigos e rivais, inclusive os cristãos. Em seu devido tempo, o Alá “compassivo” da ideologia islâmica retribuirá aos alemães tolamente compassivos.
Se Merkel continuar recebendo “refugiados” muçulmanos, a velha Alemanha de Lutero será substituída pela nova e abominável Alemanha de Maomé.
Onde os muçulmanos invadem, eles controlam e dominam. Muitas das igrejas do Novo Testamento estavam em regiões hoje controladas pela ideologia islâmica, que conquistou essas regiões que no passado eram em grande parte cristãs. A moderna Turquia islâmica, que cometeu um notório genocídio contra os cristãos armênios, era uma “Alemanha” cristã no passado.
Ditaduras, até mesmo tiranias marxistas, retrocedem. Mas uma tirania islâmica nunca retrocede.
A Alemanha está semeando uma ditadura islâmica irreversível, onde Lutero será apagado de sua história. Nessa altura, a Arábia Saudita terá a liberdade de construir quantas mesquitas quiser na Alemanha, em honra da infame “Reforma” islâmica que ela está encorajando no berço da Reforma protestante


Quem é você na parábola do semeador?

Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus; E os que estão junto do caminho, estes...
por Carla Stracke

Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus; E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo; E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam; E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição; E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança. Lucas 8.11-15
Boa parte das pessoas conhece a parábola da semeadura na qual Jesus nos mostra de forma clara que nosso coração pode ser um solo muito difícil de ter algo bom plantado nele.
A palavra nos vem através do ouvir e ler, afinal quem prega a palavra a leu, orou, se colocou diante de Deus para compreender a mensagem e assim pregá-las aos seus ouvintes – Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de Cristo. Romanos 10.17
Recentemente Deus tem me agraciado em poder acompanhar de perto diferentes tipos de pessoas e através de sua multiforme graça me ensinado a amá-las mesmo quando sei que elas estão fugindo de Deus, se vitimizando ou até mentindo sobre suas vidas. Se fosse alguns anos atrás eu já teria as mandado se aconselharem com outras pessoas ou até buscarem outra igreja, ou então eu simplesmente as ignoraria com o famoso – que Deus cuide da irmãzinha, afinal minha paciência tem limite e não sou trouxa, massss enfim, resolvi não me inflamar ou deixar meu coração se ofender com aqueles que são novos na fé, ou estão em crise com Deus, com si mesmos, com o mundo, afinal eu já passei por tudo isso nessa minha infância de 7 anos de real conversão e crises novas vem, antigas voltam, só resolvi chorar minhas pitangas direto para fonte que é Jesus ao invés de ficar fazendo ligações a cobrar para Deus através de pessoas e logicamente me decepcionar com elas, afinal por mais que elas sejam de Deus, são humanas como eu e muitas vezes nossos achismos gritam mais alto em nossos conselhos do que realmente sabedoria divina.
Enfim, voltando a parábola, Jesus descreve 4 tipos de solo e suas reações a receberem suas sementes:
1 – E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo; vers. 12
São pessoas que ouvem a palavra de Deus, porém dão abertura para Satanás fazer parte de suas vidas e ai Deus fica lá de escanteio. Essa abertura pode ser consciente ou inconsciente, porém sempre acontece e geralmente a camuflamos com o famoso – ah mais eu vou à igreja, eu ouço pregações, minha família é crente, eu fui batizado em 1900 em bolinha pelo apóstolo tal que me ungiu com o óleo master plus ungidão…. pois é, nada disso adianta se não nos rendermos à Cristo diariamente. Quem não dá espaço à luz, dá espaço a trevas, não existe meio termo.
2 – E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam; vers. 13
É aquela pessoa que chega chegando na igreja sabe? Se empolga, participa de tudo, vai a todos os apelos, acha que tudo vem de Deus, até acontecer algo que contrarie sua vontade e pronto – Deus vira um bicho papão maldoso que não fez o que seu filho(a) achava certo.
Esse é um dos perfis mais encontrados na igreja brasileira hoje em dia – ‘crentes’ que pulam de igreja em igreja buscando a bênção e aí quando o calo aperta a culpa é de Deus, da igreja, do líder que não é ungido o suficiente, do lencinho que não deu certo, do templo que não é de Salomão e assim vai. São os crentes que desejam um Deus da benção, mas não querem ter relacionamento com o abençoador, não aceitam serem frustrados e simplesmente ignoram o fato de que se Jesus que era O Cara, sofreu daquele jeito, porque mesmo nós não sofreríamos?
Jesus venceu o mundo e o que Deus nos promete é que passará conosco na fornalha assim como foi com Daniel, e não que sumirá com a fornalha de nossas vidas.
3 – E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição; vers.14
Há alguns meses ouvi um pastor sabiamente dizer que os extremos da sociedade – milionários ou miseráveis – são os grupos menos evangelizados na sociedade ocidental, pois simplesmente não sabemos lidar com eles. Atire a 1ª pedra quem não tem dificuldade em julgar um rico e em realmente se compadecer de pessoas em estado de miséria? Evangelizar esses extremos nos confronta em julgamentos, princípios, ego – afinal é tão melhor eu fingir uma humildade aparente sendo classe média não é mesmo?
Creio que essa passagem vai muito além de qualquer condenação a pessoas prósperas financeiramente – Jesus fala de mim e de você que muitas vezes finge ter um coração desprendido materialmente, mas não abre mão de seu conforto material. Não precisa ser um armário com roupas carésimas – simplesmente aquela sua preguiça de fazer ação com moradores de rua, viciados, garotas em prostituição, presidiários – afinal já tem muita gente que faz isso, não é mesmo? Que não assiste sua igreja local financeiramente, mas ajuda o Criança Esperança, afinal seu artista favorito estava lá te entretendo pedindo seu dinheiro e aqueles vídeos infantis tocaram seu coração.
Eu e você que vomitamos comentários maldosos na internet criticando os tele evangelistas e líderes que pregam prosperidade ou expõem suas vidas e looks do dia via Instagram, mas ai do meu pastor se tirar o ar condicionado de minha igreja, ou se não houver um lugar bom para eu me sentar, ou alguém tiver com uma roupinha mais ou menos enquanto louva ou cabelos desgrenhados, ou se meu pastor me mandar abraçar aquele mendigo mal cheiroso que resolveu aparecer no final do culto para causar, ou se a seleção de músicas do louvor naquele culto não fizeram meu coração tremer.
Não adianta sermos obesos espiritualmente se não formos servos de nosso próximo como Jesus foi. Amar a Deus e não amar ao próximo rompendo minha zona de conforto e me doando por inteiro é simplesmente algo incoerente.
4 – E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança. vers.15
E essa é minha meta de vida! Perseverar até o final dos meus dias gerando frutos através de ouvidos obedientes a palavra e coração bom e honesto com plena ciência de quão mundana e humana sou, afinal nasci no mundo e não em Marte não é mesmo? E que qualquer ato de bondade que eu possa fazer é 100% fruto de um Deus que conhece a maldade, porém não faz parte dela e só tem bondade como virtude.

O Tesouro dos Sábios e a Destruição dos Insensatos


Provérbios 10.14: Os sábios entesouram o conhecimento; porém a boca do insensato é uma destruição iminente.

Evidentemente que o conhecimento e a sabedoria, aqui referidos, não são aqueles que são segundo o mundo, cujo fundamento se encontra na artimanha dos homens.

Biblicamente, o conhecimento que é entesourado pelos sábios é aquele que conduz à vida eterna – é o conhecimento de Deus e da sua vontade, pois é colocado em paralelo à destruição iminente do insensato – destruição esta, que somos informados pelas Escrituras, é aquela que conduz a alma dos homens ao sofrimento eterno, quando lhes falta o verdadeiro conhecimento de Deus e da sua vontade.

Diz-se iminente, porque a nossa jornada terrena é curta, e logo após à nossa morte somos submetidos ao juízo que determina, se somos dignos de ir para o céu ou para o inferno.

Toda a dignidade que temos é apenas aquela que recebemos da justiça de Cristo, que possuímos somente por meio da nossa comunhão com ele, de modo que é o conhecimento da sua pessoa divina que nos justifica, e nos torna capazes de entesourar em nossa mente e coração todo o conhecimento que recebemos dele, por revelação.

O Senhor Jesus disse em seu ministério terreno, conforme palavras que temos registradas nos evangelhos, que por nossas palavras seremos condenados ou justificados, ou seja, é por meio do que falamos que damos a conhecer se somos dotados ou não daquela sabedoria do alto que nos livra da ira vindoura.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17.3)



O Manancial da Bênção e o da Violência


Provérbios 10.11: A boca do justo é manancial de vida, porém a boca dos ímpios esconde a violência.

Veja aqui quão industrioso um bom homem é, ao comunicar a sua bondade, ao fazer o bem com o uso das palavras de vida e edificação que fluem da sua boca.

A boca do justo é uma fonte constante, da qual procede um bom discurso para a edificação dos outros; é como a corrente que rega o solo e o torna frutífero, e também como um riacho que sacia a sede do viajante cansado, pois dela não procede propriamente a sua palavra, mas a palavra abençoadora ensinada e impetrada por Deus, pela sua instrumentalidade.

É um manancial de vida, cujas águas são sempre limpas e puras, pois por ela não se transmite uma comunicação que seja enganosa e corruptora.

Mas, a boca do ímpio, ainda que fale coisas agradáveis e doces, esconde no seu falar a violência que há no seu coração. Deste seu falar não pode proceder qualquer bem real para aquele que o ouve, porque Deus não é com a sua boca.

A boca da violência disfarça o mal projetado com profissões de amizade, que podem ser realizadas na forma mais segura e eficaz, como Joabe, que beijou Amasa e o matou, como Judas, que beijou e traiu a Jesus.

Ambos não deixaram de receber a devida paga da parte de Deus, e assim sucederá com todos aqueles que são guiados pela violência, e não pelo amor e temor de Deus.

Em nossa vida prática diária são muitas as pessoas que se aproximam de nós, e fazem questão de nos assegurar que intentam nos fazer o bem, quando na verdade, em seu íntimo projetam coisas que possam nos prejudicar. Por isso precisamos da prudência da serpente, além da simplicidade da pomba, para não recebermos muitas feridas da parte dos lobos disfarçados em ovelhas, que têm o propósito de devorar a nossa paz e o bem de nossa alma.
A Corrupção do Coração


Provérbios 10.18: O que encobre o ódio tem lábios falsos; e o que espalha a calúnia é um insensato.

Jesus falou sobre o homem bom que do bom tesouro do seu coração tira coisas boas.

Evidentemente, esta adjetivação não decorre de uma bondade absoluta e permanente, que é apenas inerente a Deus, mas daquele tipo de bondade que possuem aqueles que são tementes a Deus e que se esforçam para guardarem os Seus mandamentos.

Assim, este Provérbio revela, claramente, até que ponto pode se expressar a maldade inerente ao coração humano, do qual se diz na Bíblia que é a coisa que há de mais corrompida entre todas. Jesus disse que é do coração humano que procede todo o mal que há no mundo.

Mesmo de um bom homem, que busca ser justo e fiel a Deus em todas as coisas, não se pode dizer que possui um bom coração, pois estaríamos contrariando aquilo que a Bíblia afirma, que é o contrário disto.

De fato, a natureza terrena do homem está continuamente inclinada para o mal, e se não fosse pela intervenção da graça divina, pelo trabalho do Espírito Santo em reprimir o mal, mesmo nos ímpios, de há muito este mundo já não existiria, porque todos teriam se destruído mutuamente.

Mesmo quando muitos parecem estar se interessando em fazer o bem ao próximo, na verdade o que estão fazendo é dissimulando, escondendo o ódio que existe em seus corações com palavras aparentemente boas.

Não são poucos os que são enganados por estes lábios falsos, que escondem o mal que há no interior do coração. Passam até mesmo, muitas vezes, por benfeitores da humanidade.

Dentre estes, não é raro encontrar-se aqueles que se dedicam a atividades políticas, pois lhes é necessário esconder o mal latente que há em todo coração, com uma face de guardiões da moralidade e dos bons costumes, em prol de fazer o bem aos seus governados.

Por isso é viver de ilusão, esperar que se levante na terra um homem de bom coração, cujo propósito nunca seja interesseiro, que tudo faça em nome da justiça, do amor e da misericórdia para com o seu próximo, pois, de si mesmo, ninguém é suficiente para isto.

O veneno do coração pode ser facilmente escondido pela língua, e ser instilado dissimuladamente, de modo que muitos venham a ser contaminados por ele.

Não raro, para defenderem seus interesses, que demandam o prejuízo de outrem, os homens costumam caluniar o bom nome deste, de modo que lhe trazendo descrédito e infâmia recebam no lugar deles, aquilo que lhes estava destinado como recompensa, ou então pelo simples interesse de se vingarem por inveja ou qualquer outro motivo.

Todavia, se esquecem que os olhos do Altíssimo tudo veem, e ele julgará a cada um segundo as suas obras.

Por isso se afirma que aquele que calunia é um insensato, pois pensando em estar tirando vantagem para si no que faz, está na verdade causando sua própria ruína.








A banalização do Ministério no contexto denominacional Assembleiano

Há outros que buscam o púlpito, pois com o púlpito servindo de trampolim, alcançam prestígio e um bom salário

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Sem generalismo, e com muita preocupação, percebo uma clara frouxidão nos critérios de consagração de obreiros nas Assembleias de Deus no Brasil, principalmente nos casos de evangelistas e pastores, fazendo com que cada vez mais o ministério seja banalizado, descendo a níveis jamais antes testemunhados.
Sou de um tempo onde havia muito cuidado na indicação e consagração de ministros evangélicos nas Assembleias de Deus no Brasil, onde alguns reclamavam, inclusive, de excesso rigor por parte das lideranças locais. Bons e saudosos tempos! Devido a algumas questões denominacionais não tínhamos muitos obreiros com preparo teológico, mas tínhamos homens de caráter ilibado, e que serviam a Deus por amor a obra, e não em busca de cargo, poder e dinheiro. É claro que, como em todas as épocas, havia exceções.
Nossa denominação cresceu muito, e com o crescimento alguns problemas ganharam nova dimensão e proporção. Temos agora status social diferenciado entre os políticos, pois temos votos que fazem a diferença num pleito. Em razão disso muitos buscam o “poder ministerial” para alcançar benefícios pessoais do “poder temporal secular”. Diversos pastores estão trocando o púlpito pelo partido, ou se envolvendo com política de forma vexatória e escandalosa, não estabelecendo os limites desejáveis e prudentes.
Há outros que buscam o púlpito, pois com o púlpito servindo de trampolim, alcançam prestígio e um bom salário. Não estão interessados no bem do rebanho, mas em seu próprio bem e conforto. É claro que o trabalhador é digno de seu salário, mas o salário não pode ser um fim em si mesmo. Aliás, qual foi a última vez que você testemunhou um trabalho pequeno, com uma renda inexpressiva, ser disputado calorosamente, pelo simples fato de ser uma oportunidade de servir a Deus. As disputas atuais entre os ministros do evangelho são geralmente por grandes igrejas, campos, ministérios e convenções.
Temos ainda o fato, de que para conquistar ou se manter no poder institucional (local, regional ou nacional), muitos líderes estão apresentando novos ministros, pois a quantidade dos apadrinhados é a garantia de grandes votações para cargos eletivos, ou para garantir, quando no caso, a indicação dos mesmos em mesas diretoras, conselhos e comissões. Nunca houve tantos ministros “enfeitando” tribunas e reuniões ministeriais e convencionais (quando aparecem) como dias atuais, sem mensagem, poder espiritual, credibilidade ou vocação. Um pregador ou pastor pentecostal é visto por muitos como um mero eleitor convencional.
Mais uma vez apelo às novas gerações, para que digam não a tais práticas, que voltem a buscar e a viver o ministério de acordo com o modelo bíblico, pois caso contrário, só restará o juízo divino, que de uma forma ou de outra virá, não havendo mudança e arrependimento.





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