A TENDA, O ALTAR E O POÇO
Texto
Ex 12. 01 – 09
INTRODUÇÃO
Todo cristão deve ter em sua vida espiritual as três marcas que qualificam o chamado da salvação. Nunca deve faltar em nossas vidas, a Tenda, o Altar e o Poço. Nós iremos estudar passo a passo essas três coisas de grande importância para nossas vidas.
Vejamos que na vida de Abrão (Abraão) não faltou esses elementos quando ele mantinha estreita comunhão com Deus, somente no Egito nós vemos Abraão, sem Tenda, sem Altar e sem Poço. São palavras que pararecem simples, mas que tem grande significado, tanto como nomes históricos como espiritual.
I – A TENDA E AS VIAGENS DE ABRAÃO
1 – O chamado de Abraão
Quando Deus chama Abrão para uma terra desconhecida à vista de dele, ele não discute com Deus, mas simplesmente toma a iniciativa de viajar (EX. 12 ).
Com a idade de setenta e cinco anos, Abrão parte em direção de Deus em busca da terra da terra prometida. Andou pelas terras de Canaã até ao lugar chamado Siquém. Ex 12.06
Siquém – Em Hb significa ombro. Esse lugar nos retrata um ombro amigo, para nos sustentar nas horas de grandes dificuldades, um ombro que carrega as nossas dores e as nossas enfermidades. Siquém nos revela a pessoa amada de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, descrito pelos profetas, principalmente em Isais 53.4-5.
Abrão saiu a procura de um lugar onde estivesse o ombro amigo. É claro que Abrão conhecia o significado dessa palavra, e preferiu, então, ficar em Siquém, do que rumar para um lugar sem valor significativo.
Outros lugare interessantes para conhecermos é o Carvalhos de Moré,. O que este representava para Abrão? Se Siquém revelava um ombro amigo, Carvalhos de Maré não era diferente. Vejamos:
Carvalhos: Alguns eruditos creêm que se trata de uma árvore especialmente sagrada, vinculada à adivinhações; parte de um antigo santuário cananeu, podemos ver isso com clareza no livro de Jz 9.37. Onde lemos:
Carvalho de Meonenim – Versão revista Corrigida de João Ferreira de Almeida. Meonenim: é palavra hebraica que significa Augures, derivado da palavra Hb canan (Agir, encobertado), referindo-se à prática da mágia. Porém temos a contraversão de alguns eruditos que afirmam que tal Carvalho era um Marco geográfico, e no caso de Abrão, não se tratava de idolatria, mas de uma referência. No entanto, precisamos entender que a tradição afirma que debaixo de árvores e entre florestas de carvalhos, os antigos idólatras se reuniam afim de praticar artes mágicas. Então, eis aá uma advertência para os que gostam de orar no monte na floresta e no meio da noite.
Vamos conhecer agora um pouco sobre Moré, o que esse lugar significa.
Moré – Em Hb – Moreh - significa Mestre. Abrão que recém recebera o chamado divino, necessitava de orientação divina. Não que o lugar pudesse inspirar alguma coisa, mas era um ponto de referência, pois, sempre os nomes no antigo testamento estavam associados a acontecimentos e significados marcantes. Moré podia significar para Abrão um lugar para se obter direção, mas o que aprendemos é que esse lugares, tanto o Carvalho, como o Maré não influenciaram a vida de fé de Abrão. Mas vemos sempre o altar sendo levantado como sinal de comunhão com Deus.
Tenda sendo armada como sinal de abrigo e proteção, e o poço como símbolo de vida, presença marcante do Espírito Santo na vida do servo do Senhor que tinha em mente uma promessa
II – A TENDA E SEUS VALOR
1 - Tenda - Em Hb Ohel - em Gr é Skené
A Tenda era uma habitação temporária, feita de um tecido forte, com pêlos de cabra em vários formatos, cônicas, ovais, oblongas. Esse tipo de residência era muito usado pelos beduínos dos Árabes e nômades do deserto árabia, da Síria e do norte da África.
A tenda na vida de Abrão representava expressão de genuína fé e de esperança, par um homem que não andava por vista mas unicamente por fé. Ele saiu do meio de sua parentela sem saber para onde ia somente habitando em tendas.
Abrão esperava alcança a cidade que tem fundamentos, do qual o artifíce e construtor é Deus ( Hb 11.10), mas até chegar lá Abrão peregrinava na terra, para nos deixar um exemplo de que não temos aqui morada permanente.
A igreja, hoje, vive em tendas de esperança, sabendo que a sua morada é celestial, a nova Canaã onde, logo chegaremos.
No Antigo Testamento, em especial durante a peregrinação do povo de Israel no deserto, a tenda era o tabernáculo, centro de adoração a Deus. Em Ex.29.44-45: “Santificai a tenda da congregação e o altar, também santificai a Arão e seus filhos, para que me administre o sacerdócio. E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei por Deus. Feliz é o homem que tem a sua tenda santificada”.
Cremos que a tenda de Abraão era semelhante as demais; móvel, podia ser transportada por um camelo juntamente com as mobílias, mas uma coisa ela tinha de diferente: era santificada.
Veja que expressão de profundo significado espiritual: Nr 24.5 “Que boa são as tuas tendas, ó Jaco! Que boa as tuas moradas, ó Israel!
Outra linda expressão: Pv 14.11 “A casa dos ímpios de desfará, mas a tenda do reto florescerá. Sabe o que significa esse florescerá? É o mesmo que dizer: Será próspera, terá graça, terá a unção do Espirito Santo, pode significar o Espirito Santo ornamentando a nossa habitação. Óh Maravilhas de Deus. Aleluia!!!
A tenda não podia estar apenas estendida, era preciso esticar com estacas e cordas para resistir aos ventos. Jô, numa declaração de lamento lembrado do seu primeiro estado: Jó 29.4 “Como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda”. Jó lembrava da comunhão que ele tinha com Deus, e faz menção: “quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda”.
A Tenda de Abrão continha o segredo de Deus, que talvez nem mesmo Abrão ainda sabia. Tinha o segredo que acompanhava a promessa, Segredos que revelavam gozo, paz, mas, quem sabe alguns lhe trariam dor como por exemplo, a despedida de Ismael e Agar, e o pedido da vida Isaque em sacrifício a Deus Jeová. Mas quando temos nossa tenda armada junto a Siquém, temos um braço amigo para nos auxiliar. Quando a tenda está armada em Moré, temos um mestre para nos guiar. Quando a tenda está armada junto ao Carvalho, temos um lugar geográfico para nos localizar. Quando a nossa tenda está armada em Siquém junto ao Carvalho de Moré, temos limites com o mundo, mantemos separação entre o que é santo e o que é profano. Onde armaste a sua tenda?
Infelizmente, muitos já não tem sua mais Tenda, possui a penas cabana, que não é a mesma coisa que tenda. Cabana é um casebre de palha, uma choça, enquanto tenda é uma habitação desmontável, digo porém, que já está na hora de mudar da cabaana para tenda.
Outros estão com suas tendas derribadas, o vento das lutas e perseguições sopraram, e ela não estavam bem ficada na rocha que é Cristo Jesus, e então desabou. Veja o que Amós fala a respeito a isso: Am 9.11 “Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e edificarei como nos dias da antigüidade”. Essa é uma referência ao tabernáculo, mas como ele estava em ruínas, Deus afirmou que iria levantar, assim Deus poderá fazer com a tenda da vida daquele que a deixou desmoronar.
O ALTAR
Existem diversas referências ao altar, sendo bastante bastantes genéricas , as questões são as mais varias sobre a forma física, ou seja sobre o altar construído visivelmente. Porém, o que vamos destacar em nosso estudo é a forma do altar para adoração e santificação a Deus, e não quanto a morfologia da palavra ( classificação da palavra)
I – ESTUDANDO O ALTAR
1.1 – Definição
Lugar de entrar em contato com o poder divino, lugar onde se manifesta a presença de Deus. Do Latim Altus , que significa estrutura elevada, que conforme costume pagão, presumivelmente chamava a atenção do poder invocado.
A – Os altares pagãos
Eram de muitos tipos. Na idade do bronze antigo ele era construído de pedra arrumada, uma ligada a outra, já na idade do bronze moderno alguns altares tinham forma retangular, feitos de tijolos ou pedras acimentados de argila. Eram de vários tamanhos, uns em grandes estruturas e outros bem pequenos, como por exemplo: Pequenos montinhos de pedra que serviam de altar para os pagãos .
B – Os altares Semitas
Os semitas eram povos descendentes de Sem. Como exemplo temos o altar de Abraão em Siquem Gn. (12.07), o de Isaque em Berseba Gn. 26.15, o de Jacó em Siquem (Gn 32.22), de Moisés em Refedim (Ex 17.15). Todos esses altares tinham a forma acima. Porém na cultura semita eles tinham o propósito sacrificial, mesmo que não exclusivamente. Muitos desses altares eram feitos de rocha natural, com canais para escorrer o sangue dos animais sacrificados, ou eram, apenas, montes de terra ou rocha com valetas ao redor, para que o sangue derramado sobre o altar escorresse, e esse ritual era atribuído ao poder da divindade, ou seja: O sangue derramado sobre o altar estava correndo com poder da divindade, sendo em vários ritos de purificação e para se buscar poder.
C – O Altar do Tabernáculo no Antigo Testamento
O Altar teve grande influência na vida do povo de Israel, haja visto que o templo era o centro da adoração desse povo. Encontramos no tabernáculo dois altares de grande significado. O primeiro ficava na metade oriental do átrio (pátio) e era de bronze. Dizem os entendidos que tinha influência do povo esse altar; esse altar era o altar do holocausto. O segundo altar era menor e chamado de altar do incenso, símbolo da nossas orações.
Podemos encontrar outro altare no templo de Salomão, sendo ele era uma réplica do grande altar do tabernáculo. Esse altar de Salomão durou por quase três séculos, porém Acaz em aproximadamente 735-717 a .C. removeu esse altar para o lado norte e colocando outro em seu lugar
II – O ALTAR E O EVANGÉLHO DA GRAÇA
2.1 – O Altar e a Graça
Com a morte de Cristo na cruz o véu foi rasgado e a fé do Novo Testamento iliminou o judaísmo suntuoso e complexo, ficando o ritual da velha aliança como sombra e símbolo para a dispensassão da graça.
A – Símbolo do Altar
Ele é o símbolo do lugar onde podemos nos aproximar de Deus mediante sacrifício e oração. Lugar onde Deus vem ao encontro de nossas necessidade espirituais e humanas, logo podemos entender que o altar é o lugar de comunicação entre Deus e o homem, é onde o fraco encontra força e poder.
Nós vemos na vida de Abraão, desde a sua saída de Ur dos Caldeus em Gn. 12, que em todos lugares ele amava a tenda e o altar, lembrando que o altar era o símbolo da comunicação e comunhão com Deus, no obstante não vemos Abraão levantar altar quando estava no Egito, e muito menos cavar um poço que também possuía uma representação.
2.1 – Jacó e o altar
O nome de Jacó significa enganador, suplantador. Como pode um homem com tal nome levantar um altar? Na verdade ele só conseguiu levantar um altar após a mudança de seu nome no vau de Jaboque.
Quando Jacó fugiu da face de seu irmão Esau, ele chegou até Betel (Gn. 28) onde ele teve um sonho ou visão de Deus, e em Gn 28.18 Jacó levanta de madrugada e toma a pedra que tinha posto por sua cabeceira e faz dela uma coluna, ou seja levanta uma coluna e derrama azeite sobre ela. Notemos que até então Jacó não tinha altar, mas apenas uma coluna, que pode significar marco ou separação. Deus colocou um marco na vida de Jacó e o separou da vida antiga para uma nova vida, uma nova caminhada que poderia ter mudado todo o caráter dele naquele momento. Mas Jacó continua a sua vida e nada mudou, suas trapaças, seu jeitinho enganador, pois ele não tinha levantado o altar da verdadeira renovação e comunhão com Deus. Deus tinha feito uma promessa a Jacó, mas ele só seria realmente abençoado depois que levantasse o altar. Ainda que Jacó prosperou na terra de Padã-Arã, mas na realidade, ele ainda não estava de posse da
verdadeira benção.
2.2 – Levantando o Altar
Tudo parecia bem na vida de Jacó, mas chegou o momento de acertar-se com Deus. Ele tinha saudade do lar, do irmão, era preciso uma reconciliação, e como isso aconteceria? Somente através uma intervenção divina na vida de Jacó. Ele agora toma a decisão de voltar. No vau de Jaboque conforme registra Gn 2.23-29,Jacó luta com um anjo, declara seu nome, e logo então este é mudado para Israel, que significa campeão com Deus. Após esse encontro ele ruma para encontrar com seu irmão Esaú, e vai para Siquem. Em seguida levanta o altar (Gn 33.20). Levantou o altar e chamou –lhe Deus, Deus de Israel. Logo em seguido Deus manda Jacó a Betel e levanta o altar. Só pode fazer confissão genuína quem tem altar.
A – O primeiro Altar (Gn 33.20)
Chegando em Siquém, Jacó compra parte de um campo das mãos dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro. Logo podemos chamar esse altar de Altar da reconciliação, tanto consigo mesmo, como com Deus. Duas coisas Jacó fez prioritariamente em Sucote e Siquem: Em Sucote edificou a casa que corresponde a tenda, que já estudamos anteriormente, e em Siquém ele compra parte de um campo e levanta o altar. Ele entendeu que apenas com a tenda ele não poderia prosseguir no crescimento espiritual.
B – O Segundo Altar
Esse altar podemos chamar de: Altar da comunhão, santificação e perfeição. Em Gn 35.1: “Depois disse Deus a Jacó”. Isso implica em dizer que Deus estava restabelecendo a comunhão com Jacó .
1º - Deus voltou a se comunicar com Jacó
2º - Deus lembrou de Jacó Gn 35.1 “O Deus que te apareceu quando fugiste da face de Esaú, teuirmão”. Deus fez questão de referir “teu irmão”..
Jacó é santificado.
Após Jacó restabelecer a comunhão com Deus, ele começou o processo de santificação e purificação.
a- Tirai os deuses estranhos - Gn 35.21
b- Purificai-vos - Gn 35.2b
c- Mudai as vossas vestes
d- Levantemos e subamos a Betel - Gn 35.1
e- Ali farei um altar ao Deus que me respondeu - Gn 35.3
Logo então, todos são purificados da idolatria: “Levantou o altar e chamou aquele lugar El-Betel”.
El – Em Hb quer dizer: poder, força. Essa palavra é congênito do termo assírio Ilu ou Il, que significa deus.
Betel – Em Hb quer dizer: Casa de Deus.
Não confundir Bete, que no Hb é Casa, esse Bete corresponde a segunda letra do alfabeto hebraico.
El-Betel – Quer dizer “Deus da Casa de Deus”. Traduzido para o nosso portugues ficaria mais ou menos assim: Jacó levanta um altar a Deus, na casa de Deus, que se refere a restauração, a comunhão, a santificação e a purificação. Quando o crente tem esse altar na sua vida, ele se torna uma benção a Deus, na casa de Deus.
C – Onde se localiza o altar em nossa vida
Hoje esse altar está relacionado com o coração do homem que é centro da sua vida. Não podemos deixar que o nosso coração se torne o trono de Satanás, ou altar de Satanás, conforme ele fez em Pérgamo (Ap 2.13).
Sigamos o sábio conselho: “De tudo que temos que guardar, devemos guardar o nosso coração, pois dele é as saída das vidas”. Quem tem altar tem vida, tem comunhão e santificação.
CONCLUSÃO
Que cada um de nós possamos conservar o nosso altar sempre ordem, e que cada pedra possa permanecer em seu devido lugar e pronto para receber o sacrifício diário que é o nosso culto racional.
O POÇO E A VIDA DO CRISTÃO
INTRODUÇÃO
Quando falamos em poço, necessariamente pensamos em água, elemento necessário e indispensável para a vida humana. Nós podemos ficar sem alimentação por alguns dias, mas sem água apenas algumas horas. Ainda que algumas pessoas consigam ficar alguns dias sem tomar água, mas na verdade essa pessoa está sempre ingerindo alguma forma de líquido.
I – O POÇO NA VIDA DO CRISTÃO
As chuvas na Palestina se concentravam quase que inteiramente nos meses de inverno, eram muita escassas no verão, pois era um período de poucas chuvas, sendo necessário o armazenamento de água .
O armazenamento de água só foi possível quando descobriram como forrar o interior do poço, e isso só aconteceu pouco antes da saída de Israel do Egito sob a liderança de Moisés.
1 – Armazenando água
Em nossa vida há períodos de glórias e bênçãos, mas há períodos de dificuldades e lutas, e quando essas coisas ocorrem, só podemos vencer se o nosso reservatório espiritual estiver cheio da água viva. Paulo fala de um depósito em 2 Co 1.12: “......Porque eu sei em quem tenho crido , e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”
O crente deve ter seu depósito, em particular, até a vinda do Senhor Jesus.
2 – O açude e a vida cristã
Os açudes são grandes poços ou reservatórios a céu aberto , um deles encontramos em, Is 7.3: “ E disse o Senhor a Isaias : Agora tu e teu filho Seor-Jasube, sai ao encontro de Acas ao fim do canal do viveiro superior...”. Outra versão diz: arqueduto do açude superior. Esse açude era alimentado com as águas do rio Giom, que era uma fonte interminante, era ele que alimentava Jerusalém de água desde os tempos mais antigos.
Cristo é a fonte Giom que alimenta multidão com seu poder e seu Espírito Santo desde Noé, Abraão, Isaque e Jacó.
Giom – Era uma fonte coberta para proteger-se dos inimigos , pois ela estava localizada fora da cidade. Ficava localizada no vale de cedron, abaixo da colina chamada Ofel. Essa fonte foi canalizada e levada a uma sisterna para dentro das muralhas da cidade. Seu nome em Hebraico significa Irrompimento.
Cristo e Giom – Assim, como a fonte de Giom foi canalizada para dentro da cidade, Cristo a fonte de água viva foi canalizada para nosso interio. Jo 7.37-38 “Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crer em mim , como diz as escrituras, rio de água vivas correrão do seu ventre”. Esse rio era o símbolo do Esprito Santo na vida do crente, quem tem o Espiírito Santo, não terá somente um poço, mas uma fonte que jorra.
Dessa fonte o inimigo não pode tomar
II Cr 32.2-4 – Esse texto nos mostra que Ezequias viu que Senaqueribe vinha com o rosto formalizado para a guerra, então o rei Ezequias juntou seu povo e tampou todas as fontes para que Senaqueribe não achasse água. É por isso que o mundo não entende a nossa felicidade, pois a água que jorra em nossa vida está escondida em Cristo, o manancial de vida eterna. O Inimigo de nossa alma está procurando como secar essa fonte, mas nós a protegemos como fez o rei Ezequias.
Giom a fonte da unção
A fonte de Giom foi escolhida como local da unção de Salomão . I Rs 1.33, 38, 45, vamos estudar precisamente V. 33 e 45 “E disse o rei Davi: Toma convosco os servos de vosso senhor, e fazei subir o meu filho Salomão na mula que é minha, e fazei- o descer a Giom. ... E o ungiram em Giom, e dali subiram alegre.
Quanto mais junto a fonte mais unção recebemos, mais poder e mais graça, porque estamos armazenando e enchendo o poço que o nosso coração da unção e do poder de Deus.
3 – Jacó e o poço
Jacó conhecia a necessidade da presença do poço por onde ia, por isso, por isso nós vemos o poço sempre presente na vida dele. O altar e o poço, ele sempre trazia com sigo em suas jornadas, seguindo o exemplo de Abraão.Em Jo. 4 nós encontramos a fonte de Jacó e a mulher samaritana, e no v. 12 a mulher replica a Jesus “És tu maior que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos e seu gado?”. Jacó precisou cavar o poço, mas Jesus era a fonte aberta desde os Olam de Deus, e permanece para quem quer que seja que dele queira beber. Jacó tinha o poço, mas Jesus é a fonte, e isso só me basta, pois nele eu me sacio a minha vida e nEle eu sacio a minha vida e me encho, por isso vencemos.
II - REABRINDO POÇOS
Como estudamos que poços são, em grande parte, reservatórios de fundos forrados, ou algum açude para guardar água, logo então, era preciso estar sempre aberto para receber água das chuvas, ou canalizadas. Isso constitui um beloo exemplo para nós que precisamos estar com o nosso coração sempre acessivo à voz de Deus para sermos cheio da Sua graça. Mas tem alguém interessado em fechar o poço da nossa vida para que a palavra de Deus não penetre e nos de força que jorra para vida eterna.
1 – Isaque e os poços entulhados
Estudamos que Abraão foi um homem que teve tenda, altar e poço, porém alguns dos poço abertos foram, entulhados com terra e lixo pelos fislisteus. Isaque entendendo a necessidade de água, tomou a tarefa de reabrir os poços nas regiões de Gerar que em Hb significa lugar de pernoite, porém, Isaque encontrou dificuldade, pois os filisteus era os principal povo desta região. Aliás, Gerar foi a sede do primeiro reino filisteu que conhecemos e ficava entre os desertos de Sur e Cades, terra muito fértil e bem regada. Isso tem muito haver como a nossa vida cristã. Se uma região sendo bem regada ela se torna fértil e próspera, assim é a nossa vida que regada pela chuva do Esprito Santo se torna uma vida frutífera e próspera. Geralmente as terras bem regadas guardam umidade no subsolo, fazendo com que, a vegetação se torne leguminosa e verde, assim é a nossa vida regada pela chuva do Espirito Santo.
a- Eseque
Nome de um poço que foi reaberto pelos servos de Isaque, cujo nome em Hb significa contenda, (Gn 26.20). A contenda tem fechado muitas vidas para não receber a palavra de Deus e Sua unção. Quando esse poço é fechado até o seu nome sai da história, como é caso de Eseque que é desconhecido a sua localização, por causa da contenda entre os filisteu e os servos de Isaque. Desta maneira não é possível dar prosseguimento e tomar da água cristalina da região de Gerar. Na igreja a contenda tem fechado corações e levado o óbito vidas preciosas. Eliminamos de nosso meio a contenda, ou ela nos eliminará do corpo de Cristo.
b- Sitni
Esse é o nome do segundo poço reaberto pelos servos de Isaque que também tem o mesmo significado, ou seja, briga, contenda e porfia.
c- Reobote
Na Septuaginta se escreve Euryxória que significa lugar amplo, e Isaque disse: “Agora nos deu lugar o Senhor”. Esse foi o poço da vitória. Interessante observar que nos poços anteriores Isaque mantém-se calado, apenas prosseguindo na busca de reabrir o poço e não sossegou enquanto não encontro lugar. Essa lição precisamos aprender, que não devemos desanimar frente às lutas e provações, dificuldades e calunias, pois breve o Senhor nos dará lugar e seremos vitoriosos. Ainda que o inimigo tenha procurado fechar alguns poços de nossas vidas, mas como Isaque, prossigamos em reabrir o poço da vitória.
CONCLUSÃO
Como bons cristãos devemos ter em mente a vida desses patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó, que frente às grandes dificuldades nunca desanimaram, venceram e saíram vitoriosos. Cavavam poços, armavam tendas e levantavam altares. Que Deus nos ajude a assim prosseguirmos e seremos vencedores como eles.
Neste momento que estou finalizando esta apostila, escrevo com grande convicção que Deus nos dará uma grandiosa vitória, pois escrevo num momento muito crítico de minha vida e de meu ministério quando as lutas, as calunias e as falsidades abateram, mas confiante estou, cavando o terceiro poço: Reobote, Euryxória, porque o Senhor nos dará vitória. Amém e amém.
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