segunda-feira, 13 de junho de 2016

10 dicas para usar o dinheiro de forma consciente e para a Glória de Deus

10 dicas para usar o dinheiro de forma consciente e para a Glória de Deus 
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! 
O dinheiro é essencial para a vida as pessoas. Sem ele fica muito difícil sobreviver nesse mundo cada vez mais capitalista. Portanto é preciso saber de onde vem e para onde vai o seu dinheiro. Os economistas alertam que a receita para melhorar a utilização dos recursos financeiros é sempre gastar menos do que ganha. 
Para começar a usar o dinheiro de maneira mais consciente é preciso parar e fazer um bom planejamento sobre suas finanças. Depois de planejar você saberá controlar seus rendimentos e gastos e, assim prosperar e conquistar sonhos.
Muitas pessoas geralmente acreditam que bens materiais, carros e até casas é sinal de boas condições financeiras. Na verdade não é bem assim, muitas famílias têm o poder de compra, mas, para a realização dessas compras acabam entrando nas dívidas e no desequilíbrio financeiro. 
I. 10 dicas para usar o 13º salário de forma consciente.
Poupar ou pagar dívidas? Em novembro e dezembro os trabalhadores com carteira assinada recebem o tão esperado 13º salário. 
Mas esse dinheiro deve ser tratado com muita atenção, já que junto com ele chega as despesas de final e início de ano, não tão aguardadas quanto o dinheirinho extra.
Festas de Natal e Ano Novo, férias escolares e familiares, matrícula da escola, IPVA, IPTU, material escolar.
Tudo isso deve ser colocado no orçamento, porém, muita gente utiliza o 13º salário para cobrir o desequilíbrio nas contas gerado pela falta de educação financeira.
 Hoje, milhões de brasileiros estão em situação de endividamento e não conseguem pagar suas contas em dia, para tentar solucionar esse problema alguns recorrem aos bancos para adiantar o 13º em forma de empréstimo. 
O educador, terapeuta financeiro, e presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, Reinaldo Domingos, lembra que o maior entendimento que se deve ter é que para ter o dinheiro como um aliado, os gastos precisam ser planejados.
 Ele dá dicas para você aproveitar a chegada do 13º como oportunidade para reorganizar as finanças e assumir de vez o controle de sua vida financeira.
1- 13º salário é um benefício importante. Como o dinheiro não aceita desaforo, faça deste benefício o início de sua autonomia e sustentabilidade financeira. Isso preservará suas saúdes físicas, mental e espiritual.
2- O dinheiro do 13º salário também tem que ser utilizado para desejos e sonhos como uma viagem ou despesas extras de final e início do ano. 
3- Caso esteja em uma situação confortável, estável financeiramente, o melhor mesmo é investir o dinheiro nas opções mais adequadas para o prazo que se deseja realizar os sonhos.
4- Se não possuir uma reserva, crie imediatamente para os gastos de fim e início de ano, pois, a falta de planejamento para estes são grandes causadores de dívidas.
5- Se está no vermelho, não utilize o dinheiro do 13º salário para pagamento de dívidas. Isso mesmo. Dinheiro extra tem que ser usado para a realização de sonhos extras e não para compromissos assumidos no passado. 
6- Mesmo que sua situação seja confortável, evite utilizar este dinheiro para empréstimos para parentes e amigos em dificuldades. 
7- O endividamento é um problema que tem de ser resolvido com o próprio salário. Para isso recomendo redução nos gastos.
 É muito provável que o padrão de vida não esteja sendo respeitado.
 Pagar dívida com o 13º salário é combater o efeito do problema financeiro. Com essa atitude, só estará mascarando o real e verdadeiro problema - a ausência de educação financeira em toda família.
 8- Para sair do endividamento e assumir o controle de suas finanças definitivamente, o melhor a fazer é reunir a família e conversar.
 Juntos, façam um diagnóstico da situação financeira. 
Anotem, por 30 dias, todos os gastos, por tipo: padaria, posto de gasolina, supermercado, escola, luz, água e tudo mais. Juntos, descobrirão para onde vai cada centavo. Com esse retrato do orçamento poderão identificar onde é possível cortar excessos de despesas.
9- Com os familiares reunidos, conversem sobre sonhos e desejos, mesmo que a situação seja de endividamento. Conversem sobre o que querem realizar nos próximos anos e definam três sonhos prioritários que tenham diferentes prazos para serem realizados - curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos).
10- Para os sonhos não virarem pesadelo, é preciso saber quanto custa cada um deles e calcular o valor que deve ser guardado por mês para realizá-los no tempo desejado. Nessa conversa, jovens e crianças devem ser envolvidos.
Esse será um fator de motivação para ajustar e conduzir o orçamento familiar. É muito importante que todos estejam unidos nesse compromisso.
 II. 10 dicas de como usar o seu dinheiro de forma consciente.

1) Antes de comprar, pense se o produto vale o que estão cobrando e se realmente terá utilidade. Pense na última aquisição que você fez: ela foi realmente útil e valeu o número de horas que você trabalhou para pagar aquilo? 


2) Muito cuidado com os pequenos gastos: o dinheiro que usamos todo dia em despesas que parecem pequenas, ao final de um ano poderia pagar uma viagem de férias, ou fazer uma bela diferença na sua poupança. 


3) Planeje suas compras. Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor. 


4) Cuidado nas compras parceladas. Esteja ciente das prestações que irá pagar.


5) Procure não fazer parcelamentos muito longos. Parcelas longas dão a sensação de “preços curtos”, o que não é verdade. 
 
6) Dinheiro não da em árvore é preciso trabalhar para conquistá-lo.  
7) Dinheiro não dura para sempre por isso, não gaste tanto. Se você não tem uma fonte de renda para que entre dinheiro no seu caixa, um dia ele vai acabar se você continuar gastando sem parar. 
8) Para ter dinheiro extra é preciso poupá-lo ou investir.  
9) Não caia na armadilha da inadimplência. 
10) Adquira o hábito de comprar sempre à vista e adie a compra quando não tiver o dinheiro para o pagamento a vista. 
III. Dicas para utilizar o cartão de crédito de forma consciente
Caso seja utilizado de forma equilibrada, o cartão de crédito pode se tornar um aliado em relação a finanças de uma família, ao invés de um grande vilão. 
É preciso que cada brasileiro crie e mantenha novos comportamentos em relação ao uso consciente do dinheiro, pois hoje, ainda é possível encontrar muitas pessoas que acham chato lidar com o dinheiro e preferem deixar tudo nas mãos de outras pessoas.
Para ajudar no dia a dia sobre o uso consciente do cartão de crédito, abaixo seguem algumas dicas:
1 - Procure ter um único cartão de crédito na família. Além do controle dos gastos ficar mais fácil, mais bônus de recompensas como milhas ou troca por produtos serão acumulados usando-se um único cartão.
2 - Antes de escolher o seu cartão, conheça as vantagens que ele pode oferecer como descontos em cinemas, eventos esportivos ou os programas de acúmulo de pontos. É uma forma de usá-lo para economizar.
3 - O cartão de crédito tem uma coisa interessante que se chama EXTRATO. Dificilmente fazemos um controle do destino do dinheiro que sacamos do caixa eletrônico, e esse dinheiro faz uma grande diferença no orçamento no final do mês. Com o cartão, qualquer gasto efetuado vai para o extrato. 
Se fizermos um controle semanal, ou até mesmo 2 vezes por semana desse extrato, o que é rápido, tranqüilo e cômodo com o Internet Banking, temos um controle financeiro prontinho, sem ter que anotar nada em nossas mãos. Muitas pessoas pagam até o pão na padaria com cartão de crédito. Sabendo usar e controlar, não tem problema algum.
 4 - Tenha um limite do cartão compatível com sua renda. Um cartão com um limite alto é como dar uma Ferrari a um aluno que acabou de sair da auto-escola. A probabilidade de acidente é muito alta.
 5 – Ao usar o cartão, lembre-se: “um dia a conta chega”, principalmente quando compramos próximo ao vencimento e o gasto vai para o mês seguinte.
 6 - Procure não fazer parcelamentos muito longos. Parcelas longas dão a sensação de “preços curtos”, o que não é verdade. Comerciantes usam e abusam dessa técnica para aumentar o preço de seus produtos
IV. Como lidar com o dinheiro e administrá-lo para a glória de Deus 
      1. Rejeitando o consumismo. Embora o desejo de consumir seja considerado algo normal, há uma diferença gritante entre consumo e consumismo. 
Se o primeiro tem a ver com o suprimento de nossas necessidades básicas, o segundo manifesta um impulso incontrolável de se ter, ou possuir, as coisas mesmo quando estas não são necessárias. Um trata com o que é indispensável, enquanto o outro diz respeito àquilo que é supérfluo. 
Alguém já disse que o crente deve tomar cuidado para não comprar o que não precisa, com o dinheiro que não tem, visando demonstrar o que ele, na realidade, não é. Administrar bem o dinheiro, atribuindo-lhe o seu real valor, faz parte da verdadeira prosperidade (1 Tm 6.17).
 A Bíblia destaca, inclusive, o contentar-se com a porção cotidiana proporcionada pelo trabalho digno, honesto e abençoado por Deus (Pv 30.8).
2. Contribuindo para a Obra de Deus. O Reino de Deus, apesar de seu aspecto sobrenatural, necessita de nosso apoio natural para expandir-se até aos confins da terra. Portanto, ainda que não sejamos detentores de grandes posses, seremos considerados prósperos e bem-aventurados se participarmos com nossos haveres do avanço da obra de Deus (Lc 21.1-4; Fp 4.18,19).
      3. Contribuição voluntária e regular. A Escritura é clara ao preceituar: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7).
 O texto deixa bem patente que a nossa contribuição para a obra de Deus deve ser feita de forma voluntária, regular e amorosa. Isto significa que temos de ser regulares na entrega dos dízimos e das ofertas. 
 Os dízimos, a propósito, têm de ser trazidos à casa do tesouro, conforme exorta o Senhor por intermédio de Malaquias. Ou seja: devemos dar o dízimo à igreja na qual congregamos, para que sejamos realmente fiéis.
O dízimo é tanto normativo (Ml 3.10) como voluntário (Gn 14.20; 28.22). Por conseguinte, o crente prospera quando põe em prática os princípios bíblicos da contribuição. Você tem investido na obra de Deus?
Pra concluir faço minhas as palavras do poeta que disse:
Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO. 
Armando Fuentes Aguirre (Catón)
Precisamos do dinheiro, mas na condição de servo e não de senhor da nossa vida; portanto devemos administrá-lo para a Glória de Deus, Amém!

Contribuição com alegria

Contribuição com alegria 
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.( II corintios 9:7)

Este é um assunto muito discutido nas igrejas e fora dela,e verdadeiramente existe uma grande divisão, quando o assunto é a contribuição para a obra de Deus, principalmente quando o assunto é dinheiro.

Uns fecham as mãos, outros abrem abundantemente e outros são enganados por falsas doutrinas , levando as pessoas a darem tudo o que tem em troca de prosperidade, mas no fim, levando-os a falência.

Porque isto acontece?

Jesus alerta:

Errais, não compreendendo as escrituras e nem o poder de Deus.(Mateus 22:29)

As Pessoas não gostam muito de ler, e principalmente , quando trata-se da Bíblia, não é verdade?

Neste estudo, coloco algo da parte de Deus para a edificação e uma melhor compreensão do Evangelho de Cristo.

Muitas pessoas serviam a Jesus com os seus bens.

Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que os serviam com os seus bens.(Lucas 8:3)

Deus sempre sustentou, sustenta e sustentará os seus, o justo, o Salmista assim escreve:

Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta.(Salmos 3:5)

O Salmista era uma testemunha viva do que Cria:

Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.(Salmos 37:25)

Deus conhece o nosso coração e em nenhum momento podemos fazer negócios com o Senhor.

Exemplo:

Hoje darei uma bela oferta, pois virá a recompensa em dobro. Ledo engano, a bela oferta sairá e não retornará, pois o Senhor viu a intenção e não se agrada disto.

Por outro lado, Jesus diz:

E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.(Lucas 12:15)

O apóstolo Paulo, exortava a igreja de coríntios a ofertar com alegria, porém daquilo que tiver prosperado.

No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar.(I corintios 16:2)

Jamais devemos deixar de ajudar alguém em suas necessidades, isto é agradável a Deus, mas se estamos em dificuldades como poderemos fazer isto?

Porque, se há prontidão de vontade, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem. Pois digo isto não para que haja alívio para outros e aperto para vós,mas para que haja igualdade, suprindo, neste tempo presente, na vossa abundância a falta dos outros, para que também a abundância deles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade; como está escrito: Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou.( II corintios 8:12 a 15)

Quem tem, ajude a quem não tem e jamais faltará algo em sua mesa é a Palavra de Deus.

Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou.

Na época dos apóstolos,a igreja estava dividida por causa de lobos devoradores, que usavam o evangelho para o seu bel-prazer e Pedro também escrevia a este respeito:

Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade;também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.(II Pedro 2:1 a 3)

Se naquela época existia estes falsos profetas, imagine, hoje, quantas heresias estão sendo praticadas EM NOME DE DEUS.

Em verdade, devemos, SIM contribuir para o reino de Deus, mas cada um deve contribuir, conforme a sua prosperidade e segundo o que propôs em seu coração, SEMPRE COM ALEGRIA.

E não por imposição do homem.

Quando aprendemos a distinguir e fazer esta separação, da contribuição autêntica do Evangelho de Cristo, devemos ofertar, somente com amor a obra de Deus, o Senhor vê isto com muita alegria e o nome de Jesus é Glorificado através deste ato de Fé.

Deus abençoa você, para que também possas abençoar outras pessoas. Pense Nisto.

Deus te abençoe

O dízimo das primícias

O dízimo das primícias 
“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”Mt 6.33.

Os israelitas receberam do próprio Deus a ordem de consagrar a Ele os primeiros frutos do ventre de suas mulheres, do ventre de seus animais e também os frutos da terra. Na hora da colheita, o primeiro feixe pertencia a Deus e deveria ser apresentado perante o Senhor pelo sacerdote.

Ao santificar a primeira parte (a mais importante) você santifica também o resto que vem depois dela. Quando alguém santificava as primícias (primeiros frutos) santificava também tudo o que seria feito depois, incluindo a massa da oferta de cereais e a dos pães que viriam a comer depois.

Este era o entendimento que os judeus receberam da Lei de Moisés: ao santificarem ao Senhor as primícias de sua renda, estavam santificando o restante da renda que ficava em suas mãos. Por isso Deus poderia fazer encher fartamente os seus celeiros e transbordar de vinho seus lagares!

 As Primícias no Velho Testamento

Deus ordenou clara e explicitamente a entrega das primícias (primeiros frutos) por meio de Moisés:

“As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à Casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.” Êx 34.26

 As ofertas de Caim e Abel

O diferencial encontrado nas ofertas de Caim e Abel está diretamente ligado à entrega das primícias. Muita gente acha que o erro de Caim foi trazer uma oferta dos frutos da terra, em vez de ofertar um cordeiro (tipo do sacrifício de Cristo).

Esse não era o verdadeiro problema. A Lei das Primícias fazia com que cada um trouxesse os primeiros do seu trabalho, e a Bíblia nos revela qual era o trabalho de cada um deles: Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador (Gn 4.2). Logo, as primícias de Caim teriam que ser do fruto da terra! A Bíblia diz que Deus atentou na oferta de Abel, a oferta correta. E a primeira menção das primícias nas Escrituras é encontrada justamente nesta oferta:

“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das PRIMÍCIAS do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” Gn 4.3-5a

Note que Caim trouxe sua oferta NO FIM DE UNS TEMPOS. Independentemente de quais tempos sejam estes a que a Bíblia se refira (tempo de colheita, de ofertas etc.), Caim não honrou a Deus com os primeiros frutos.

A entrega das primícias é uma forma de reconhecer Deus em primeiro lugar. Por outro lado, deixá-lo para o fim significa não dar a Ele o primeiro lugar. E o Senhor não aceitou isto de Caim, como não aceita isto de nós hoje.

Agora veja bem, se Caim não soubesse a forma correta de oferecer algo ao Senhor, não poderia ser culpado, mas ele sabia a forma correta de fazer. Vemos isto na conversa que Deus teve com ele depois de rejeitar sua oferta:

“Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” Gn 4.5b-7

O Senhor falou que Caim sabia que se procedesse bem seria aceito e que se procedesse mal o pecado estava à sua porta. Abel procedeu bem ao fazer de Deus o primeiro e trazer as primícias, enquanto Caim procedeu mal ao deixar Deus por último, para o fim.

 A importância de se entregar o Dízimo

Dízimo libera fé e fidelidade. Deus diz que aqueles que não entregam dízimos, ofertas e primícias, cometem delito espiritual. Qualquer indivíduo que trabalhe na área jurídica diz que delito é infração e agravamento.

Segundo a Bíblia, delito é pecado. Para a justiça, delito é crime. Toda pessoa que comete um crime recebe o nome de criminoso e também um destino: a cadeia, a prisão.

Quem comete delitos entra em cadeias. Se você tem uma empresa e não paga, por exemplo, imposto, você comete um delito e pode ir preso por causa disso. Alguns são presos até com algemas.

Um homem quando se separa e não paga a pensão dos filhos, pode ir preso porque papai foi denunciado por mamãe. Esse crime é chamado inafiançável. A Bíblia diz que pecado é delito.

Se alguém comete delito comete crime e se é criminoso, deve ir para a cadeira. Ora, se isso é verdade no físico, no mundo espiritual, também. Quem não entrega dízimos, segundo a Bíblia, comete pecado, logo está condenado à cadeia, porque é ladrão.

Apesar de muitos só lerem Malaquias 3:10, no versículo 6, a Bíblia mostra que todo ladrão tem o destino de ficar preso e de ter um gafanhoto na sua lavoura. Só há uma solução para expulsar o gafanhoto, que é através dos dízimos e das ofertas.

Caso contrário, você está cometendo um agravante contra Deus e contra você mesmo, pois será você quem colherá os danos, os prejuízos.

Quando você entrega o dízimo, você entrega a Deus a sua fidelidade e a sua fé. Ninguém entrega dízimos se não tiver fé nem for fiel. Quem não tem fé e não é fiel também não é dizimista.

Porque na hora que recebe o salário, não quer entregar o dízimo ao valor correspondente, porque não crê na fidelidade de Deus. Até diz que crê, mas não crê, porque não prova em fé e fidelidade.

Muitos que ganham bem, na hora de entregar o dízimo, murmuram, esperneiam, xingam o Pastor, a mãe do Pastor, os discipuladores; praguejam mesmo, porque não têm revelação e não querem se submeter aos princípios bíblicos.

Meu Deus, quantas pessoas estão na Igreja há longos anos e não conseguem ser dizimistas! Dízimo é questão de fé, de que você cumprirá um princípio e a fé e a fidelidade irão supri-lo e, como resultado disso, virá uma carga de bênçãos sobre a sua vida.

Todos aqueles que se tornam dizimistas fiéis, tornam-se pessoas, discípulos, líderes de fé. Está escrito que Abraão se tornou o patriarca da fé depois que dizimou. Então, a fé não é apelido, é princípio.

Quando alguém é chamado de líder de fé, significa que é um líder, um homem de mudanças. Quando você tem fé, representa que todas as suas realidades mudam, toda a sua geografia muda.

Quem não dizima é chamado de ladrão. Você ser chamado de ladrão por alguém tem um peso. Mas você ser chamado de ladrão por Deus tem um peso muito grande.

Porque quando Deus considera alguém ladrão, Ele tem uma maneira de punir essa pessoa e esse líder. Por isso, Davi disse que era melhor cair nas mãos de Deus do que nas mãos dos homens. Mas a Bíblia também diz que horrenda coisa é cair nas mãos do Deus Vivo (Hebreus 10:31).

O dízimo sinaliza quem eu sou na minha essência. Não pense você que quando você entrega o dízimo, você está apenas cumprindo princípio. Você está fazendo mais do que isso, você está denunciando quem você é na sua essência.

Infelizmente, muitos filhos de Deus ainda não entenderam a revelação deste princípio bíblico. Uma coisa é certa: todos os que cumprem princípios bíblicos têm colhido prosperidade em todas as áreas, porque Deus não mente em Suas promessas.

Como filho de Deus, seja cumpridor deste princípio e tenha toda a sua vida pautada pela Palavra, você só tem a ganhar com isso, pois todo nível de gafanhoto é removido da sua lavoura e você não é encontrado como ladrão, como alguém que deve ser preso em cadeias por cometer delitos, crimes.

Seja fiel e tenha fé. Não tema, pois o Deus que você serve quer abrir as janelas dos céus e derramar sobre você bênçãos sem medidas hoje e sempre. Esse é o legado para os que caminham em fé e são fiéis ao Senhor Todo Poderoso.

Estamos estudando sobre dízimo, oferta e primícia, que são princípios bíblicos que devem ser cumpridos por todos os filhos de Deus. Na última parte deste estudo, aprenderemos sobre Oferta e Primícia.

Eu amado, irmão se quiseres ser abençoado com todas as sortes de bênçãos espirituais, separe primeiro do Senhor e todas as demais coisas te serão acrescentadas para glória de Deus. Amém!

Por que ser dizimista

Por que ser dizimista (Dízimo - questão de obediência!...)
 
Estudo Bíblico - Por que ser dizimista?



(Dízimo: questão de Obediência!...)

Objetivo: Despertar entre os membros do Corpo de Cristo (Igreja) que contribuir para a extensão do Reino de Deus aqui na Terra é um privilegio e um dever moral e espiritual de todo cristão autêntico. Cada cristão, individualmente, será capaz de aprender e vivenciar o ensino bíblico sobre o modo de contribuir para a causa do senhor Jesus Cristo.

Introdução:

Devemos estabelecer uma diferença entre o que é uma necessidade e o que é um desejo. Podemos desejar coisas não necessárias e também podemos necessitar de coisas que não desejamos. Tanto num como noutro caso, temos uma situação de desajustamento. Uma vida equilibrada é a que sabe harmonizar o desejo com a necessidade. Quando desejamos mais do que o necessário, entramos no domínio da ganância, da cobiça, da inveja, e isso nos causa ansiedade e conflitos materiais e espirituais.

Como filhos de Deus, conhecedores de Sua Eterna e Imutável Palavra, devemos confiar na Providencia Divina e desejar as coisas necessárias para o nosso viver, não conforme os padrões de uma sociedade consumista, mas segundo a vontade de Deus, plenamente vivenciado pelo Senhor Jesus Cristo , e expressos em Sua Palavra, regra de fé e prática.

O Senhor Jesus espera que você, como servo dEle, tenha um estilo de vida que esteja de acordo com os princípios e ensinos da Bíblia. Você não foi salvo por cristo apenas para esperar pela Nova Jerusalém. Deus tem um propósito para a sua vida enquanto você estiver aqui na Terra, Viver de acordo com a vontade de Deus aqui neste mundo é a melhor opção de vida.

A contribuição do cristão não deve depender do seu estado emocional no momento de ofertar. Deus pede que nós O adoremos como os nossos bens, para que demonstremos fidelidade a Ele - mas, que coisa maravilhosa, Ele mesmo nos dá, pela Sua Providencia e Misericórdia, os bens com os quais nós O adoramos. Como podemos então imaginar que alguém deixe de dar a Deus aquilo que já pertence a Ele. Em muitos períodos da historia (especialmente no período do profeta Malaquias) e também em nos dias de hoje, o povo estava em grande miséria material e espiritual e por isso, alem de não ofertarem nada, ainda retinham o que pertencia a Deus - os DIZIMOS.

A Bíblia Ensina o Dízimo:

O dizimo (hb ma?aser) é a maneira pelo qual o cristão; procurando ser fiel ao Senhor, entrega 10% de sua renda à Igreja, como gratidão a Deus pelas dádivas divinas. Quem é dizimista fiel reconhece que:

I - Nada é realmente meu; tudo que tenho pertence a Deus (Sal 24:13)

Quando um cristão se recusa a entregar os dízimos ao Senhor, é porque ainda não reconhece o senhorio de Cristo sobre sua vida. Usufrui dos bens da terra como se fosse o seu dono. Quando adoramos a Deus com os dízimos estamos reconhecendo que Ele é o Senhor absoluto. É necessário entender que:

II - Tenho de prestar contas a Deus pelo que faço com os ?meus? bens (Ag 2:8; Lc 16:121; Rm 14:12; I Cor 4:2)

O dizimo é o reconhecimento de que Deus é Doador e Sustentador de tudo na vida. O ato de dizimar faz parte da adoração cristã. Contribuímos para obra de Deus através dos dízimos e ofertas.

III - O dizimo é do Senhor e deve ser entregue a Ele (Lev 27:30-32; Mal 3:10)

O cristão que tem não experiência com Deus, jamais entenderá a importância dos dízimos. O dizimo é o mínimo que o crente dispõe para Deus. Com os dízimos as barreiras da arrogância são quebradas, pois entregar os dízimos demonstra que não temos apego aos bens materiais e que Jesus é Senhor de nosso dinheiro. O dizimo é uma atitude para a prosperidade material e espiritual do cristão.

Por que ser dizimista?

Um dos principais sintomas de falta de visão espiritual é omissão na contribuição.

O sustento financeiro para a obra de Deus é tremendamente importante e há inúmeras bênçãos prometidas aos que assumem tal responsabilidade.

Frequentemente os crentes levantam perguntas a respeito da contribuição cristã. Mediante a direção do Espírito Santo, meu Companheiro diário, procuro responder algumas delas, usando a Palavra de Deus, minha regra de fé e prática. Espero que possamos nos posicionar e perceber os claros ensinamentos da Palavra de Deus sobre os Dízimos e ofertas:

    Por que devo contribuir?

i)    A Lei manda dizimar (Mal 3:10) (analisaremos esse texto mais adiante, juntamente com as suas implicações na Dispensação da Graça)

ii)    Se eu na contribuir poderia perder o Reino de Deus (I Cor 6:10)

iii)    As necessidades da Obra de Deus exigem os dízimos (Rm 1:14-15; II Cor 8:14)

iv)    O exemplo do Senhor Jesus nos ensina a dizimar (Mat 25:23; Jo 4:35; Rm 13:10

    Com quanto deve contribuir?

i)    O dizimo é apensa o mínimo (Mat 5:20)

ii)    Devo contribuir conforme minhas possibilidades (I Cor 16:2)
    Como devo contribuir?

i)    Devo contribuir através de minha igreja (Mal 3:10)

ii)    Devo contribuir com alegria (II Cor 9:7)

iii)    Devo contribuir regularmente (I Cor 16:2)

iv)    Devo fazer de minha contribuição um ato de culto regular a Deus (Sal 66:13)

Entregando o máximo a Deus (II Cor 8:1-7)

Nessa passagem o apostolo Paulo, está desfiando os crentes da Igreja de Corinto a participarem da oferta que estava sendo levantada par ajudar os crentes da Judéia, que estavam sofrendo fomes perseguições

Para encorajar os crentes de Corinto, Paulo dá como exemplo a Igreja da Macedônia. Conforme os versículos 2 à 5 posso listar as características dos crentes da Macedônia (confira em sua Bíblia):

    Estavam passando tribulação;

    Tiveram alegria em contribuir;

    Deram generosamente;

    Deram-se primeiramente a si mesmo;

    Deram além de suas forças;

    Eram profundamente pobres;

    Consideravam a contribuição como uma graça;

    Deram voluntariamente;

    Visavam, como recompensa única, a alegria de contribuir.

Entregando o mínimo a Deus (Luc 21:1-4)

Mesmo que o prezado irmão tenha pouco recurso financeiro e precise de todo o seu dinheiro para se manter, saiba que o pouco que você possui foi lhe dado pelo Pai Celestial. Você não é dono do pouco que possui, pois deve tudo a Deus, pode ser que você seja muito pobre, do ponto de vista financeiro, POREM NÃO É POBRE DEMAIS PARA CONTRIBUIR.

Em Lucas 21:1-4 temos um fato real no qual o Senhor Jesus dá uma liça a respeito de como Deus vê nossas contribuições e ofertas:
    A oferta que damos a Deus é avaliada, não segundo o valor da contribuição, mas pela quantidade de amor e sacrifício nela envolvido. Os riscos, às vezes, contribuem do que lhes sobra, não lhe custa nenhum esforço. A oferta da viúva custou-lhe tudo. Ela deu tudo o que tinha e podia.

    O senhor Jesus avalia nosso serviço prestado a ele, não pelo volume, influência ou sucesso, mas pela sincera dedicação, esforço, fé e sacrifício nele envolvido.

    O cristão não deve procurar aparecer ou alcançar as posições mais altas a fim de exercer autoridade e domínio. Pelo contrario, deve dedicar sua vida a ajudar os outros, especialmente na administração dos bens espirituais (Gal. 6:2)

Diferença entre Dízimo e Oferta

Conforme vimos dizimo é a décima parte da renda de uma pessoa. Analisando I Cor 16:2 percebemos que é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer para obra de Deus. O dízimo já existia antes da Lei (Gên 14:20; 28:22); instituído por Deus, através de Moises, na Lei (Lev 27:30; Deut 14:22)

Estudando Números 18:20-26, percebemos que o povo devia levar os dízimos para os levitas e sacerdotes, pois eles não tiveram possessão de terra. Os sacerdotes por sua vez, deviam tirar os dízimos dos dízimos e oferecer uma oferta alçada ao Senhor (Heb 7:5)

Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na construção do tabernáculo, no deserto (Ex. 25:2). Quero lembrar que a oferta alçada não é o mesmo que dizimo. Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As ofertas alçadas são voluntárias e pessoais (dá quem quer!). Os dízimos são contínuos, é uma obrigação de todo cristão fiel (obrigação = dever moral e religioso)

O rei Davi, pra construir o templo de Jerusalém deu uma oferta de 150 toneladas (150 000 Kg) de ouro, sem contar a prata (I Cron 29:3-4). No entanto, o mesmo rei Davi, fez um apelo para quem quisesse contribuir para casa de Deus e o povo contribuiu com alegria e voluntariamente (I Cron 29:5-6)

A vontade de Deus é que Seus filhos participem de Seus projetos. Não é uma questão de necessidade (Sal 24:1; Ag 2:8), mas Ele conta com a nossa participação. Deus abençoa o Seu povo para que esse povo abençoado possa contribuir para a Sua obra.

O apostolo Paulo tinha uma profissão alternativa: fazer tendas (At. 16:3) Ele utilizou essa profissão para garantir o seu sustento, pos não queria escandalizar os irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado como ?parasita? e aproveitador.

Existe uma região, chamada de Janela 10/40, onde habita 66% da população mundial. Esse local ocupa 33,00% da área total do planeta. Compreende 62 paises. Os dois maiores paises do mundo, em número de habitantes, encontra-se nessa área: a China e a Índia.

Todas as terras bíblicas encontram-se nessa área. O apostolo Paulo ultrapassou seus limites em suas viagens missionárias (Rm 15:19).

Essa janela é conhecida como Cinturão da Resistência; lá predomina o Islamismo (1 bilhão de adeptos), o Hinduismo (700 bilhões) e o Budismo (900 bilhões)

Nessa janela, satanás estabeleceu sua fortaleza: 82% dos paises mais pobres do mundo apresentam bilhões de pessoas sofrendo de enfermidades, misérias e calamidades.
Como iremos reverter esse quadro se não tivermos as bases bíblicas (entre elas, a entrega dos dízimos e ofertas) par ao sustento dos missionários que lá trabalham par ao Senhor.

A Benção Pelo Sustento da Obra (Análise do texto Malaquias 3:10)

O pecado do povo em se afastar de Deus, vem de longa data (v.7). Encontramos aqui um elemento fundamental para a conversão: Voltar para Deus. Várias vezes nos afastamos de Deus com palavra, atitudes e conduta inadequada. Nossa maior necessidade é retornar enquanto é tempo.

Ao apelo Divino o povo responde que não tem do que se converter. É a dureza do coração que provoca esse cinismo insensível ao chamado de Deus. O povo achava, como no dias de hoje, que não tem do que se arrepender.

Deus questiona: roubará o homem a Deus? (roubar; gr. Gâbhâ). O dizimo é de Deus ao sonegá-lo o povo estava cometendo uma violência contra o Senhor: o roubo.

Mal 3:10 é um versículo bastante conhecido. O verbo está no imperativo. Não é uma opção, mas uma ordem para o povo. Lv 27:31 ensina que, se alguém retiver parte do dizimo, deveria devolve-lo com acréscimo de 20%. Se esse padrão fosse seguido hoje.

Tenho presenciado crentes bem intencionados, diante da falta de visão da igreja, desviarem parte dos dízimos para o sustento de algum obreiro ou para outra atividade qualquer da igreja. Os dízimos devem ser trazidos à Casa do Tesouro. Este é um principio que tem de ser observado. Encontramos constantemente com cristão que dizem: ?NÃO DOU PORQUE NÃO TENHO?. Conforme Provérbios 3:9-10, o correto é: NÃO TENHO PORQUE NÃO DOU.

Depois da pratica poder-e-ia fazer prova de Deus: ?Fazei prova de Mim? mostra seriedade com que Deus encara os dízimos. Deus é abundante: Ele dá a quem quer.

Não podemos esperar bênçãos ou a superação de obstáculos se não mostramos nosso amor a Deus por intermédio de nossa fidelidade na entrega dos dízimos e ofertas; devemos ser o povo que faz a diferença e existe varias implicações para a sua vida, se você for dizimista fiel.

Desculpas inaceitáveis para aqueles que não são dizimistras:


As desculpas mais constantes dos crentes não dizimistas que tenho ouvido são as seguintes:

    Meu salário é pequeno. Não dá para as minhas necessidades:
Não é o salário que é pequeno; é a falta de fidelidade. Àqueles que ganham um salário mínimo ou abaixo dele, de nada tem falta, quando são fieis a Deus na entrega dos dízimos e das ofertas.

    Minhas despesas são muito grandes. Não dá para entregar o dizimo:

Quem não sabe viver com 90%, também não saberá viver com 100%. Coloque o Reino de Deus em primeiro lugar. Os 90% com a benção de Deus significam infinitamente mais que 100% sem essa benção

    Estou construindo minha casa; ou, tenho que investir em meus negócios:

É um direito adquiri casa, apartamento, condução, roupas, alimentos, tudo o que é necessário para a nossa vida e de nossa família. O problema começa justamente quando a aquisição dos bens materiais impede o nosso crescimento espiritual. A fidelidade na entrega dos dízimos e da ofertas é uma benção para a vida material e espiritual sua e de sua família.

    Sou dizimista pela fé e de coração:

Concordar com os dízimos na teoria e não praticá-lo é o mesmo que dize que crê em Deus e viver como se Ele não existisse (é a antítese da fé e da obediência).

    Mês que vem... Prometo que darei o meu dizimo;
Esses vivem fazendo votos de serem fieis a Deus nos dízimos, mas nunca cumprem aquilo que promete (não é necessário nem prometer...).

    Não dou o dizimo porque não concordo com este ou aquele gasto que igreja fez:

Estes que pensam assim, só estão dando mais uma desculpa para não dizimar.

    Não concordo com o dizimo. Não vejo fundamento par o dizimo no Novo Testamento:

É fácil demonstrar a biblicidade do dizimo no Novo Testamento. O que não é fácil provar é a validade de uma fé que não se traduz em obediência.

    Eu contribuo segundo aquilo que quero. O dinheiro é meu e dou quanto e quando quero:

O coração que ama entrega a Deus o máximo e o melhor, a partir dos dízimos, pois justiça do amor excede à justiça dos escribas e fariseus. Para eles. 10% era o máximo. Para o cristão, 10% é o mínimo.

O que o Novo Testamento diz acerca do dízimo

O que o Novo Testamento diz acerca do dízimo 
 


Vamos então ao conteúdo da nossa matéria acerca do que o Novo Testamento diz acerca do dízimo

Devemos esclarecer a doutrina Bíblica do dízimo por se tratar de um assunto muito importante para o sustento da obra de Deus e da mordomia cristã, ou seja, do serviço e consagração da vida e dos bens dos salvos a Deus.

É necessário um esclarecimento, também, por causa de escritos errados de algumas pessoas que, apesar de terem boa posição em outras áreas, estão cometendo o erro sério de negar o dízimo e criticar os que o defendem como abusadores do povo de Deus.

I. VEJANO ANTIGO TESTAMENTO QUAL ERA A MOEDA ACEITA PELOS SACERDOTES NO TEMPLO

A moeda de prata “shekel” aceita pelos sacerdotes do Templo.

O ciclo era moeda dos judeus, cunhada em prata com um peso de seis gramas. O shekel, também chamado ciclo, era uma moeda de prata pura (meio ciclo) que cada judeu religiosamente pagava para os gastos de “reparação do Templo e para a manutenção dos sacrifícios, e a invocação a Deus pelo perdão do povo.

Este costume de manter o serviço do templo com um pagamento de um taxa era feito do dia primeiro ao dia quinze do mês de Adar. “Este velho costume religioso continua sendo realizado até hoje,...”

Porque só o shekel era aceito no templo:

O shekel de prata era a única moeda aceita no templo, as outras moedas traziam as efígies dos imperadores Romanos ou outros e com a alegação de que o templo não podia aceitar moedas com imagens de Imperadores que se consideravam deuses, estas moedas não eram bem vistas e aceitas.

Com este motivo nasceu no recinto do templo uma classe de cambistas que no trocavam as moedas estrangeiras que os peregrinos traziam por shekel com grandes vantagens para os cambistas. E nasce a classe dos cambistas, que vendiam as moedas "oficiais" aos peregrinos que traziam bens e dinheiro de procedências variadas.

A obrigação de pagar meio shekel:
Todo israelita ao atingir a idade de 20 anos, iniciava o pagamento de meio shekel (equivalente a 11 gramas de prata) para o tesouro do templo, como uma oferta a Javé.

(na época o templo era o único lugar seguro, com guarda e segurança máxima). O pagamento tinha obrigatoriamente de ser feito em moeda hebraica ou shekel. Por ocasião da Páscoa, uma das três festas de peregrinação obrigatória, toda a gente vinha ao templo para as ofertas e sacrifícios de expiação dos pecados, traziam a sua "oferta" e comprava um animal para o sacrifício no templo.

II. VEJA AONDE NO NOVO TESTAMENTO DIZ QUE O DÍZIMO É 10%

Em hebraico, no Antigo Testamento, a palavra usada para indicar dízimo é ma‘aser, que significa ‘décima parte’. O grego usa a palavra dekate, que tem o mesmo significado. Normalmente se usa o verbo apodekato, ou seja ‘dar a décima parte’. Textos importantes, no Novo Testamento, são Mateus 23,23, Lucas 11,42; 18,12 e Hebreus 7,5.

O dízimo é uma taxa que pode ser dada una tantum ou em determinados intervalos que consiste, como se deduz da própria palavra, na décima parte do patrimônio ou da renda de uma pessoa.

No Novo Testamento não existe um texto que fala do dízimo, de uma taxa dada à igreja. Os textos que citamos acima falam sempre do costume hebraico de dar o dízimo aos levitas. Nos Atos dos Apóstolos se fala da solidariedade e da divisão dos bens entre os primeiros cristãos.

Atos 2,42 seguintes conta como na primeira comunidade os cristãos tinham tudo em comum. O mesmo livro, em 4,36, conta como Barnabé vendeu o campo que possuía e colocou o dinheiro ‘aos pés dos apóstolos’.

Também no capítulo 5 diz como Ananias e Safira tentaram enganar a comunidade, escondendo o verdadeiro preço da propriedade vendida. De qualquer forma Pedro (Atos 5,3) diz que o pecado deles não consistiu no fato de não ter dado o dinheiro à comunidade, mas na mentira feita ao Espírito Santo.

O dízimo era um costume muito difundido no passado. Era comum, sobretudo no mundo civil, um modo que os reis tinham para angariar fundos para a sobrevivência dos respectivos reinos.

Também em Israel era uma prática comum, como nos conta o Antigo Testamento, mas era entendida como uma taxa que era dada a Deus, como uma resposta humana às coisas boas realizadas por Deus.

Em Gênesis 14,20, Abraão, bento pelo rei e sacerdote Melquisedeque, dá a ele a décima parte daquilo que possui. Também Jacó, depois do encontro com Deus em Betel, promete a Deus o dízimo de tudo aquilo que receberá dEle (Gn 28,22).

Os aspectos concretos do dízimo no Antigo Testamento são regulamentados em Lv 27. A décima parte dos grãos, dos frutos e do gado devem ser consagrados ao Senhor.

Os grãos e frutos podiam ser dados em forma material, mas também podiam ser convertidos em dinheiro e entregues em dinheiro, mas neste caso o valor devia ser aumentado de um quinto (Lv 27,31). O dízimo sobre o gado era feito fazendo passar os animais em fila; o décimo animal era colocado à parte para Deus.

O dízimo pertencia a Deus e era dado aos levitas conforme dito em Nm18,21, como se fosse a herança deles, pois a tribo de Levi não obteve para si, quando o povo entrou na terra prometida, nenhum território. Os animais porém não pertenciam aos levitas. E os próprios levitas deviam dar a Deus o dízimo daquilo que recebiam como dízimo (Nm 18,26 seguintes).

O dízimo era dado no templo. Porém a cada 3 anos devia ser levado até o local onde os levitas moravam e doado aos pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas, com os quais se devia fazer uma refeição (Dt 14,28 seguintes).

É importante notar que o dízimo, na sua origem, não é destinado aos sacerdotes, mas tem como intenção sanar uma desigualdade social: compensar a falta de propriedade que atingia os levitas. Os sacerdotes, invés, sobreviviam com os sacrifícios que o povo oferecia que eram diferentes do dízimo.

Frisamos, contudo, que existe uma grande confusão neste campo, pois graças, sobretudo ao livro de Números os sacerdotes, descendentes de Aarão, são considerados Levitas. Porém, se lemos Ezequiel, por exemplo, existe uma nítida diferença entre sacerdotes e levitas.

E depois, a confusão aumentou por que o dízimo era entregue no Templo e, portanto, parece que era controlado pelos sacerdotes.

De qualquer forma o fato que a Lei obrigue a cada 3 anos que o dízimo não seja levado ao templo, mas pessoalmente aos levitas e pobres, sublinha a índole do dízimo.

É importante, por último, falar do aspecto teológico do dízimo. Com o dízimo se exprime a convicção que tudo aquilo que se possuiu é fruto da bondade divina.

Nessa linha deve ser lido o texto de Lucas 18,9-14, onde Jesus conta uma parábola que fala do dízimo praticado pelos fariseus no tempo de Jesus, que era meramente uma prática, sem nenhuma espiritualidade.

O dízimo em si não é importante, mas significa uma das expressões possíveis do reconhecimento da existência de Deus nas nossas vidas. Além do mais Jesus nos ensina que o fundamental da Lei transmitida no Antigo Testamento é a Justiça, a misericórdia e a fidelidade.

E diz isso exatamente falando do dízimo em M t 23,23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, mas sem omitir aquelas.”

III. VEJA COMO ESTÁ ESCRITO EM ML 3,8-10 NO ORIGINAL

A pergunta pede pelo texto original da profecia de Malaquias 3,8-10. Percebi que a tradução feita pelo Almeida está fiel ao texto original.

As palavras traduzidas foram respeitas e não quis facilitar o texto, eliminando palavras, ou querendo melhorá-las ou mesmo forçando uma interpretação Teológica.

Para confirmar pesquisa, coloco o texto original em uma coluna palavra por palavra e simplesmente coloco no lado a tradução Almeida. Poderíamos classificar gramaticalmente as palavras e complementar com a análise sintática da frase. Mas penso que para o momento o melhor é permanecer na tua pergunta, o texto original e sua tradução.

8הֲיִקְבַּע אָדָם אֱלֹהִים כִּי אַתֶּם קֹבְעִים אֹתִי וַאֲמַרְתֶּם בַּמֶּה קְבַעֲנוּךָ הַמַּעֲשֵׂר וְהַתְּרוּמָה ׃
בַּמְּאֵרָה אַתֶּם נֵאָרִים וְאֹתִי אַתֶּם קֹבְעִים הַגּוֹי כֻּלּוֹ ׃9
10 בִיאוּ אֶת־כָּל־הַמַּעֲשֵׂר אֶל־בֵּית הָאוֹצָר וִיהִי טֶרֶף בְּבֵיתִי וּבְחָנוּנִי נָא בָּזֹאת אָמַר יְהוָה צְבָאוֹת אִם־לֹא אֶפְתַּח לָכֶם אֵת
אֲרֻבּוֹת הַשָּׁמַיִם וַהֲרִיקֹתִי לָכֶם בְּרָכָה עַד־בְּלִי־דָי ׃
׃כֻּלּוֹ הַגּוֹי קֹבְעִים אַתֶּם וְאֹתִי נֵאָרִים אַתֶּם בַּמְּאֵרָה

קֹבְעִים = Roubará
אָדָם = o homem
אֱלֹהִים = a Deus?

כִּי = Todavia
אַתֶּם = vós
קֹבְעִים = roubais
אֹתִי = me
וַאֲמַרְתֶּם = E + dizeis:
בַּמֶּה = em que
קְבַעֲנוּךָ = te + roubamos?
הַמַּעֲשֵׂר = Nos dízimos
וְהַתְּרוּמָה = e + nas ofertas.


8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.

:בַּמְּאֵרָה = com + maldição - 9
אַתֶּם = vos (sereis)
נֵאָרִים = amaldiçoados,
וְאֹתִי = porque +a mim
אַתֶּם = me
קֹבְעִים = roubais
הַגּוֹי = a nação
כֻּלּוֹ = toda.
9 - Com maldição sereis amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda.
הָבִיאוּ = Trazei - 10

אֶת־כָּל־הַמַּעֲשֵׂר = todos +os + dízimos
אֶל־בֵּית = à + casa
הָאוֹצָר = do tesouro
וִיהִי = para que haja
טֶרֶף = mantimentos
בְּבֵיתִי = na + minha + casa; וּבְחָנוּנִי = e + provai
נָא = agora
בָּזֹאת = nisto
אָמַר = diz
יְהוָה = o Senhor
צְבָאוֹת = dos exércitos
אִם־לֹא =se +não
אֶפְתַּח = abrirei
לָכֶם = para + vocês
אֲרֻבּוֹת אֵת = as janelas
הַשָּׁמַיִם = do céu
וַהֲרִיקֹתִי = e +não derramar
לָכֶם = para+ vocês
בְּרָכָה = bênçãos


עַד־בְּלִי־דָי = sem medidas.

10 Para que haja mantimentos na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós benção sem medidas.

IV. O Dízimo no Novo Testamento

Veja Mt 5:17:

Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

Há alguns crentes que não apreciam muito o fato dos pastores às vezes falarem em dinheiro. Esquecem-se eles de que este era um assunto freqüentemente mencionado por Jesus. A Bíblia refere-se mais vezes a dinheiro do que mesmo à oração ou a fé.

Jesus falou sobre o dinheiro 90 vezes. Dos 107 versículos do Sermão do Monte, 22 referem-se a dinheiro, e 24 das 49 parábolas de Jesus mencionam dinheiro.

V. O DÍZIMO EM VIGOR NO NOVO TESTAMENTO

Há os que afirmam que o dízimo pertence ao Velho Testamento, à lei, que não temos nenhuma obrigação de pagá-lo ou devolvê-lo.

1. JESUS NÃO VEIO AB-ROGAR O DÍZIMO.

Jesus declarou, no Sermão do Monte, que não veio revogar a lei, mas cumpri-la.

Devemos fazer distinção entre lei cerimonial e lei moral. A lei cerimonial ficou circunscrita ao Velho Testamento. Refere-se a costumes próprios do povo de Israel, sobre alimentação, saúde, etc. Não temos nenhuma obrigação, hoje, para com essa lei.

Há, porém, a lei moral. Esta permanece.

Os dez mandamentos, por exemplo. Faziam parte da lei, mas permanecem até hoje, porque são princípios eternos, estabelecidos por Deus para as relações humanas.

Assim também acontece com o dízimo. Ele pertence a lei moral de propriedade. O princípio de que Deus é o dono de tudo permanece, e com ele o nosso reconhecimento dessa propriedade, expresso através do dízimo.

2. O DÍZIMO ERA UMA PRÁTICA GENERALIZADA

Dirá alguém: não há nenhum mandamento de dar o dízimo no Novo Testamento.

De fato, há (Mt 23:23), mas nem haveria necessidade disso. Tratava-se de uma prática generalizada. Um mandamento sobre o dízimo seria, no dizer do povo, "chover no molhado".

O mesmo acontece com os dez mandamentos: Não há uma repetição completa como está em êxodo 20, mas há textos suficientes no novo testamento que comprovam a observação de cada um dos dez mandamentos pelos cristãos.

3. REFERÊNCIAS AO DÍZIMO.

Há três referências ao dízimo no Novo Testamento. Duas delas, paralelas, se referem ao mandamento de Jesus aos fariseus quanto ao dízimo. (Mt 23:23; Lc 11:42. Hb7:1-10, em que Melquisedeque aparece como figura de Cristo.

Na conversa com os fariseus, Jesus fala do escrúpulo deles em dizimar até as menores coisas, esquecendo-se do mais importante, que era a prática da misericórdia e da fé. Insiste com eles para que continuem a praticar o dízimo, mas dêem atenção devida as obrigações morais.

Cristo dá claramente seu apoio a doutrina do dízimo. Os que fazem objeção ao dízimo levantam-se, todavia, para dizer que o mandamento foi dado aos fariseus e não a nós.

Respondo, primeiramente, que nesse caso teríamos de desprezar todos os outros ensinos de Jesus dirigidos aos fariseus. Entretanto, não deixamos de aplicá-los a nós, de modo geral.

Se o fazemos em relação a outros aspectos da vida religiosa, por que também não em relação ao dízimo?

Mas ainda, convém lembrar que nosso Senhor declarou se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus, Mateus 5:20. Neste caso, Jesus está colocando para nós um padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria ele omitindo a prática do dízimo, parte integrante da justiça do fariseu? De modo nenhum.

Se ficarmos aquém do fariseu na prática do dízimo, estaremos dando provas de que a nossa religião produz frutos inferiores aos do farisaísmo.

A terceira referência ao dízimo, no Novo Testamento, é a de Hebreus 7:1-10. Pedimos ao leitor que examine cuidadosamente o trecho para melhor acompanhar nosso raciocínio. O autor está provando, nessa carta, a superioridade de Cristo sobre a velha dispensação, e aqui, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. Refere-se a Melquisedeque e ao dízimo que Abraão lhe pagou, acrescentando que esse Melquisedeque era figura de Cristo.

Sendo Melquisedeque figura de Cristo, quando Abraão lhe deu o dízimo, estava dando-o, em figura, ao próprio Cristo.

Se o crente Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo, os crentes hoje devem dá-lo ainda àquele que é sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.

O pensamento do versículo 8 pode ser assim parafraseado: "Enquanto no sistema mosaico recebem dízimos homens que morrem, isto é, os sacerdotes, na dispensação da graça, tipificada por Melquisedeque e Abraão, recebe dízimos aquele de quem se testifica que vive para sempre, Jesus Cristo."

Jesus, pois, recebe dízimos até hoje dos crentes fiéis, através da igreja que ele instituiu e incumbiu da propagação do Evangelho.

O último argumento a favor do dízimo, no Novo Testamento, que apresentaremos, é o do sustento do ministério sagrado.

Paulo, em 1 Co 9 , declara que o princípio do sustento do ministério na dispensação da graça é o mesmo que o da dispensação da lei. Paulo está discutindo aqui o seu direito de sustento por parte das igrejas.

Fala do dever das igrejas de sustentarem seus obreiros, usando várias figuras para ilustrá-lo, entre elas a do boi que debulha. Pergunto em seguinte: "Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais"? 1 Co 9:11.

Em 1 Co 9:13 o apóstolo usa a ilustração do templo e do serviço dos levitas no altar, dizendo que eles tiravam do altar o seu sustento.

Qual era esse sustento? O dízimo, não há dúvida nenhuma.

Vem agora a conclusão do apóstolo, em que estabelece o princípio paralelo nas duas dispensações: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho." 1 Co 9:14.

Note a palavra "assim". Quer dizer que do mesmo modo como eram sustentados os sacerdotes, assim devem ser sustentados os ministros do Evangelho, isto é, com os dízimos entregues pelo povo de Deus.

É importante também o verbo: "ordenou". Trata-se de uma ordem de Cristo, cuja autoridade merece ser respeitada. É um dever do crente, como era do judeu, entregar os dízimos para o sustento do ministério.

VI. EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

Jesus veio dar ao Antigo Testamento uma significação mais ampla. Libertou a lei do jugo farisaico, e lhe deu novo vigor espiritual.

No princípio do seu ministério deixou claro que não viera para revogar a lei, mas para cumpri-la. (Mt 5:17).

Destarte, os preceitos da lei mosaica se revestiam de um significado novo e mais profundo nos ensinos de Jesus, como vemos no Sermão do Monte.

Como nas outras leis do Velho Testamento o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, no princípio da mordomia da vida e da propriedade. Esse princípio não exclui o dízimo, porém vai além dele, assim como o Novo Testamento, sem excluir o Velho Testamento, o completa e amplia.

Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento são exemplos de contribuição que vão além do dízimo.

Tomemos o caso da viúva pobre. Ela não deu um dízimo, mas dez dízimos - deu tudo. (Mc 12:11-44 ).

Zaqueu, depois de convertido se dispôs a dar metade dos seus bens aos pobres, portanto, cinco dízimos. (Lc 19.8).

Os crentes da igreja em Jerusalém ofereceram tudo quanto tinham. Atos dos Apóstolos 2:44-45 ; 4:32-37.

Os crentes da Macedônia deram com sacrifício, muito acima das suas possibilidades, a ponto de surpreenderem o apóstolo por sua liberalidade. 2 Co 8:1-5.

Os coríntios foram convidados a contribuir "conforme a sua prosperidade", 1 Coríntios 16:2 . Isso não poderia significar, em hipótese alguma, menos do que o dízimo.

Quem se dispuser a praticar o ensino do Novo Testamento tomará o dízimo como simples ponto de partida, procurando crescer na graça da contribuição, ao ponto de :"A questão não é: quanto de meu dinheiro devo dar ao Senhor, mas: quanto do dinheiro do Senhor devo guardar para mim"?

VII. JESUS FOI DIZIMISTA?

Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosos eram dizimistas.

Jesus declarou que não veio ab rogar a lei e os profetas, mas cumpri-los. (Mt 5:17). O dízimo é ensinado tanto na lei como nos profetas.

Jesus sempre elevou o nível moral. Leia-se, de novo, o que disse ele no Sermão do Monte sobre o assassínio, o adultério, o juramento, e indague-se se ele ficaria satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo.

Os inimigos de Jesus tentaram convencê-lo de que estava violando a lei, por exemplo, no caso da observância do sábado. Não será estranho que eles nunca o tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se ele não o praticasse?

O Talmude proibia que um fariseu zeloso se sentasse à mesa com Jesus.

Sem dúvida nenhuma, Jesus não só ensinou e praticou o dízimo, mas foi além dele.

VIII. PORQUE DEVEMOS DEVOLVER OS SANTOS DÍZIMOS?

Além de ser um mandamento do Senhor, é também uma questão de amor. Como eu amo o meu próximo, quero também que ele receba as boas novas de salvação.

Nem sempre eu posso obedecer ao ide de Jesus. Devolvo os meus dízimos para que os pastores e missionários possam ir em meu lugar.

Vejamos, portanto, as 8 provas Bíblicas e claras, que mostram que a prática de dar o dízimo é uma doutrina evidente no Novo Testamento e deve ser obedecida por todo o crente fiel.

1. O dízimo foi instituído antes da lei, portanto é um ensino Ultra-dispensacional:

Em Gn 14:20, ou seja, na dispensação da Promessa (ou dos Patriarcas), Melquisedeque (tipo do Senhor Jesus Cristo no Velho Testamento) recebeu o dízimo de Abraão.

Vejamos que este fato aconteceu aproximadamente 600 anos antes da lei ser dada, portanto o argumento dos avarentos de que o dízimo pertence à lei é totalmente descabido.

Em Hb. 7:5-9 vemos a confirmação desse fato e não há uma só referência que o mesmo tenha sido abolido. Em Gn 28:22 temos Jacó também dando o dízimo.

2. O dízimo foi cobrado por Deus: Lv. 27:30, Num. 18:24-28; Mal. 3:8-10, pois tudo é dEle não apenas 10%:

Em Ap. 4:11, Sal. 24:1 e em 1Co 10:26, 28 aprendemos que tudo pertence a Deus. Isso inclui o corpo, talentos e todos os bens do salvo.

Na verdade é uma maravilha e bondade do Senhor pedir apenas 10% da nossa renda para a aplicação direta no sustento da igreja local e ainda assim os avarentos se levantam contra a bondade de Deus.

Uma distinção essencial existe entre o dízimo do Velho Testamento e o do Novo Testamento.

Enquanto um é obrigatório, o outro é voluntário; enquanto um é movido pela exigência da lei, o outro e impulsionado pelo amor.

Cristo não quis obrigar seus seguidores a serem dizimistas; preferiu confiar no amor liberal deles.

Estaremos merecendo essa confiança?

O cristão e o dízimo

O cristão e o dízimo 

A bíblia diz: ?Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa? (Ml 3:10 b).
?Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria? (2 Co 9:7).

A Bíblia relatar não somente no Velho Testamento, mas também no Novo a respeito do dízimo, dízimo quer dizer décima parte. O cristão deve ser dizimista fiel, quando o cristão é um dizimista fiel, a Igreja cresce a cada dia mais, pois o dízimo será utilizado nos trabalhos da Igreja que visam tornar o Reino de Deus mais conhecido (1Co 9:16).

Sem dúvida, a bíblia deixa muito clara o quando Deus dá importância à nossa atitude de solidariedade e também os investimentos que fazemos quando ofertamos ou dizimamos na casa do Senhor (Lc 12:48, Pv 19:17).

Os dízimos devem ser levados a ?casa do tesouro?, ou seja, a tesouraria (Ml 3:10), por meio de entrega na igreja. E é errado o cristão administrar o seu próprio dizimo, cabe à igreja essa tarefa.

O s dízimos e ofertas são os sustentos dos templos de Deus (igreja).

Por que ser dizimista?

1. Devolver o dizimo e reconhecer que a terra pertence ao Senhor Jesus (Sl 24:1).
2. Pagar o dizimo é uma questão de gratidão a Deus (Jo 3:16).
3. Deus quer que nós sejamos seus colaboradores no reino. E uma honra, é grande privilégio (2Co 9:7).
4. Dizima e um ato de amor à obra de Deus (Ef 5:17).
5. Jesus nos ensina esse principio, que leva-nos a experimentar o milagre da multiplicação (Sl 103:1, 2).
A décima parte entregue na tesouraria da igreja da igreja não é quitação de dividas com o pastor ou com a igreja. Como não conseguimos subir ao céu para a devolução dos dízimos, Deus mesmo determina pela sua palavra que fizéssemos na sua igreja.

Ao pagamos os dízimos é como se quitássemos a nossa consciência com o próprio de Deus (Tg 2:17-26).

O DIZIMO NÃO E É NUNCA SERAS UM PESO, E SIM UM GRANDE PRIVILÉGIO PARA O POVO DE DEUS.

ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE O DIZIMO:

1. Vivo num sacrifício, ganho pouco, tenho que ser dizimista?
R: O dizimo não se define com o tamanho do seu salário ou de sua renda mensal, se fosse assim o dizimo dos ricos seria melhor que todos. Dizimo é um mandamento bíblico, é fruto da vida e consciência de cada cristão. Quanto maior o sacrifício, maior será as graças de Deus. A viúva só deu uma moeda, e Deus se agradou mais dela, porque ela deu tudo o que tinha (Mc 12:41-44).

2. Todos da casa devem ser dizimista?

R: Sim, todos os que recebem dinheiro por qualquer trabalha. Até as crianças que recebem mesada, devem ser educadas a devolver a parte de Deus. Todo cristão nascido de Deus é dizimista.

3. Sou membro da igreja e batizado, mas não sou dizimista.

R: Com esse tipo de cristão não devemos brigar e sim aconselhar segundo a palavra de Deus (Icro 29:10-14, I Tm 6:10, I Co 10:24). Esse tipo de pessoa e uma pedra bruta que primeiro precisa ser trabalhada e lapidada, e precisa ler mais as sagradas escrituras (II Tm 3:14-17).

4. O dizimista tem que pagar taxas na igreja?

R: Ninguém deve ser dizimista só para não pagar taxas, temos que ser dizimistas por tudo o que o Senhor já deu, não com a ambição de receber outros benefícios. Ele mesmo prometeu que encherá de benção todo aquele que der o dízimo corretamente (Ml 3:6-12).

?Nunca se esqueça que qualquer coisa que façamos o sacrifício é o mínimo diante do que Deus já fez por nossas vidas, quando entregou seu único e precioso filho como oferta de sacrifício para morrer pelos nossos pecados garantindo assim para toda humanidade a salvação eterna? Obrigada Senhor Jesus!!!

Dízimos e ofertas

Dízimos e ofertas 

1) o que quer dizer DÍZIMO? Dicionário: A décima parte

2) muitas pessoas dizem que o dízimo é da lei e não para os nossos dias
o dízimo é 500 anos antes da lei (Gn. 14:20; 28:22)
Gálatas 3:17 e 29
no tempo da lei, o dízimo era entregue para o sacerdócio Levítico, no tempo da graça é entregue para o sacerdócio eterno, O SACERDÓCIO DE JESUS CRISTO. (Heb. 7:5,6,11-21,27-28)

O Dízimo é antes da Lei (Gêneses 14:20)
O Dízimo é durante a lei (Levítico 27:30)
O Dízimo é depois da lei (Hebreus 7:8)

3) o dízimo é santo ao Senhor (Lv. 27:30)
santo significa: separado

4) o dízimo é uma questão de obediência
(Mal. 3:10; João 14:21,23-24)

5) o dízimo é um ensinamento de Jesus
(Lc. 11:42; Mat. 22:21)

6) o dízimo é recebido em dois lugares:
No céu e na terra (Hebreus 7:8)

7) Qual é o propósito dos dízimos?
- sustentar a igreja (Mal. 3:10)
- sustentar os pastores (I Co. 9:11 e 14)
- abençoar a vida do dizimista (Mal. 3:11-12)

8) Satanás não quer que você seja dizimista.
ele joga medo dizendo que vai faltar dinheiro (não tenha medo I Reis 17:10-16)
Satanás quer que você coma a semente (comendo a semente não terá o que plantar)
Satanás quer que você ame o dinheiro mais do que a obra do Senhor
- Eclesiástes 5:10
- I Timóteo 6:9-10

9)Como Deus encara as pessoas que não são dizimistas
Malaquias 3:8-9

10) Como Deus encara as pessoas que são dizimistas
Malaquias 3:10-12
Tome hoje mesmo essa decisão!
Se você crê, a bíblia nos ensina a provar nossa fé com as obras.
- Tiago 2:17- 18
- Apenas fé não importa, até os demônios crêem (Tiago 2:19)
Obs.: os demônios crêem e se estremecem o homem tem que crer e obedecer!
Tiago 2:22 e 26

OFERTAS
OFERTA é dádiva, presente. Devemos ofertar ao Senhor com alegria, amor e com visão de crescimento da obra do Senhor na terra.

1) Como devemos ofertar? (II Coríntios 9:7)

a) “Cada um contribua segundo propôs no seu coração” Quanto um coração alegre e cheio de gratidão vai propor?

b) “...não por tristeza...” não devemos ofertar e depois sentir tristeza pelo dinheiro que demos para a obra de Deus.

c) “... ou por necessidade...” não devemos ofertar e ficarmos pensando na retribuição, ou no quanto Deus vai me “devolver”.

d) “...Deus ama ao que dá com alegria.” O que mais Deus gosta é de um louvor espontâneo e com alegria.

2) Com quanto devo ofertar? (II Coríntios 9:6)
“... o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia muito, muito também ceifará.”
• Cada um sabe qual é o seu pouco e o seu muito! (Marcos 12:41-44)

Textos importantes sobre ofertas:

- Provérbios 11:24-25
- Provérbios 3:9 - 10
- Gálatas 6:6
- I Coríntios 9:11-14
- Êxodo 35:5
- Malaquias 3:8-12