sábado, 28 de novembro de 2015

APRENDENDO A CONTAR OS NOSSOS DIAS

APRENDENDO A CONTAR OS NOSSOS DIAS 
A sabedoria está disponível aos que se entregam a dedicação excepcional em buscá-la, aos que estão prontos para ouvir a Palavra de Deus, ouvir aos pais e aos conselheiros.

As orientações das Escrituras Sagradas para alcançar o coração sábio são:

• Procurar viver segundo os padrões de Deus, ter o temor do Senhor, isto é, respeitá-lo e obedecê-lo (Provérbios 25.17);
• Distanciamento de pessoas que vivem dissolutamente e querem nos arrastar aos prazeres exagerados (Salmo 1; Provérbios 25.21,22);
• Controle dos pensamentos, trocando as idéias humanas pelas divinas (Provérbios 4.23; Filipenses 4.8);
• Ter o devido cuidado para não dar ouvidos às fontes erradas (Provérbios 25.19,22);
• Jamais se esquecer que a nossa vida é breve e que a ira de Deus está acesa contra os pecadores impenitentes (Salmo 90.12; Provérbios 1.7; Efésios 5.15-16; Colossenses 4.5)

QUAL É A DURAÇÃO DA NOSSA VIDA? Quer durem poucas semanas ou várias décadas, a nossa passagem por esse mundo será sempre muito rápida. O Salmo 90 diz que a existência humana é "como um sono" (v.5); "como um breve pensamento" (v.9

Canseira e Enfado
Uma palavra bem conhecida no Salmo 90 esta:
“Todos os dias de nossa vida podem chegar a 70, ou se tem vigor, a 80 anos. Neste caso, o melhor deles é canseira e enfado.” (verso 10)

Este versículo é entendido como uma sentença. Ou seja, todos nós que alcançarmos a Terceira Idade sofreremos, inevitavelmente, canseira e enfado.

Eu também pensava assim. Pensava que era inevitável canseira e enfado na velhice. Mas isso mudou quando li os dois salmos seguintes. Li os Salmos 91 e 92. Neles me deparei com os seguintes versos: “Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação.” (Salmo 91.16) e me pus a meditar: O Senhor nos saciará com longevidade (muitos anos) para canseira e enfado? Permitirá que vivamos muitos anos para contemplar sofrimentos? Essas perguntas ficaram em meu coração. Mas só até o ler isto: “Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor, para anunciar que o Senhor é reto.” (Salmo 92.14 e 15).

Terceira Idade: “canseira e enfado” ou “seiva e verdor”? Descobri que “canseira e enfado” na velhice não é uma sentença. Não se trata de uma condenação. Pois o Salmo 90.14 mostra outra possibilidade de envelhecer. Envelhecer saudavelmente.

Pois somos consumidos
De volta ao Salmo 90, comecei a questionar os motivos da “canseira e enfado”. Ao reler o texto foi ficando claro que o sofrimento aos 70, 80 anos são conseqüências. São conseqüências de anos anteriores. São resultados de escolhas feitas em épocas anteriores. Uma leitura minuciosa me mostrou que “canseira e enfado” têm suas causas. E essas causas são apontadas no verso 8 do Salmo 90: “Expuseste as nossas faltas diante da tua face e diante do teu rosto luminoso, nossas coisas ocultas.”

Os sofrimentos e dificuldades na velhice têm uma relação direta com as “faltas e coisas ocultas”. Faltas e coisas ocultas adoecem o espírito. Fazem separação entre nós e nosso Deus. E esta separação causa sofrimentos e lutas. Este distanciamento do Senhor é a causa da nossa infelicidade. A reaproximação do Senhor é reveladora. Revela nossas faltas. Revela também a brevidade da nossa vida “Porque tudo passa rapidamente e nós, voamos” (verso 10). Revela, finalmente, que os anos passados longe da face do Senhor são anos de pesar. Descobri que há uma relação de causa e efeito entre minhas escolhas hoje e minha qualidade de vida na velhice.

Como viver de modo a alcançar coração sábio? E a resposta de Jesus é: - Vivendo para fazer amigos, pessoas de quem nos aproximamos para aproximá-las de Deus e, para dEle, por elas, sermos aproximados.

Os idosos já sabem aquilo que os jovens ainda não aprenderam: os anos passam muito depressa. Não existe maneira de segurar o tempo. O intervalo entre o nascimento e a morte é muito curto: "Nós voamos" (v.10). É exatamente porque os nossos dias são poucos que devemos contá-los. Temos de aproveitar cada oportunidade, celebrar cada vitória, corrigir cada desvio de rumo. Quando um médico diz a um paciente que ele está com os "dias contados", o que isso significa? Que lhe resta pouco tempo de vida, e que ele deve aproveitá-lo bem! É triste mas existem pessoas que só dão valor à vida quando se vêem na iminência de perdê-la. Não podemos deixar que isso aconteça conosco. Como Moisés, peçamos a Deus: "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio" (v.12).

QUAL É A SITUAÇÃO DA NOSSA VIDA? Além de breve, a vida é frágil. É delicada "como a relva que floresce de madrugada; de madrugada, viceja e floresce; à tarde, murcha e seca" (vv.5,6). Não há lugar para arrogância. A verdade é que nos equilibramos sobre o fio frágil da existência. No Novo Testamento, encontramos um homem que chegou às mesmas conclusões que Moisés. Seu nome era Tiago, o irmão de Jesus. Ele escreveu: "Atendei, gora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo" (Tg. 4.13-15). O escritor bíblico queria que entendêssemos que fazer planos é bom, mas concebê-los como se Deus não existisse é tolice. A qualquer momento algo pode nos acontecer. Não somos os senhores do destino.

A precariedade da vida deve levar-nos a respeitá-la. Precisamos ser sempre humildes, tolerantes, generosos e cuidadosos. Devemos nos lembrar de que os seres humanos são vulneráveis e delicados. Temos de cuidar bem dos outros e de nós mesmos.

O tempo é algo democraticamente distribuído. Todos nós ganhamos diariamente 86.400 segundos, 1.440 minutos, 24 horas. Devemos nos perguntar por que alguns produzem tanto com o tempo de que dispõe e outros não conseguem produzir no mesmo tempo. Isto não significa que os últimos fazem nada, às vezes são ocupadíssimos, e, no entanto, pouco ou mesmo nada produzem. A explicação está no seguinte: o que importa é o que fazemos com o nosso tempo. Nos dias atuais, parece que o tempo voa! As muitas atividades que a vida nos impõe podem tirar o privilégio de comunhão com Deus, o envolvimento com nossa família e igreja.

“Ensina-nos a contar os nossos dias” é um pedido de Moisés. Ele sabe que todos têm o mesmo tempo, mas alguns conseguem aproveitá-lo bem, enquanto outros não. O pedido de Moisés é para aprender a aproveitar todo o tempo que Deus lhe dispõe. Perceba que ele não pede mais tempo, mas pede que aprenda a usar bem o tempo. E associa o tempo com a sabedoria, pois entende que é uma questão de sabedoria usar bem o tempo que Deus dá. Somente os sábios usam bem o tempo. Sábio não é aquele que tem muito conhecimento. Sabedoria não tem haver com conhecimento, mas é a maneira como usamos o conhecimento, neste caso, o tempo. Pessoas sábias usam bem o tempo. Sabedoria do tempo é saber usar o tempo para fazer aquelas coisas que você considera importantes e prioritárias. Sabedoria é organizar a sua vida de tal maneira que você obtenha tempo para fazer as coisas que realmente gostaria de estar fazendo, e que não está fazendo porque anda tão preocupado com tarefas urgentes e de rotina (muitas delas não tão urgentes nem tão prioritárias) que não sobra tempo. Quem tem tempo não é quem nada faz, mas é quem tem sabedoria e por isso consegue usar bem o tempo que dispõe.

QUAL É A ESPERANÇA DA NOSSA VIDA? Embora o Salmo 90 seja realista, ele não é depressivo. A razão é clara: O seu autor transformou-se numa exceção à regra que ele próprio estabelecera! Moisés falou: "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado" (v.10).
Mas foi isso que aconteceu com Moisés? A Bíblia nos diz que não. De fato ele recebeu sua vocação aos oitenta anos, e liderou o povo de Israel até os cento e vinte. Segundo as escrituras, "tinha Moisés a idade de cento e vinte anos quando morreu; não se escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor" (Dt 34.7). Como é diferente a vida de um ser humano que teve a sabedoria de contar os seus dias, investindo-os no serviço do Senhor!

A vida pode ser curta e frágil, mas quando é passada na presença do Criador, é cheia de significado. Deus a abençoa com segurança (v.1), satisfação (v.14), alegria (v.15), comunhão (v.16) e realização (v.17). O que mais alguém pode querer?

Deus é a esperança da nossa vida. Ele nos ajuda a aproveitar ao máximo cada segundo. Lembre-se: sua vida é um milagre; viva-a como tal! Não guarde mágoa, culpa nem pecado no seu coração. Não adie. Não faça nada pela metade. Não ignore as pessoas. Não desperdice as oportunidades. TORNE SUA VIDA EXTRAORDINÁRIA! A vida humana é cheia de paradoxos. Ela é, ao mesmo tempo, curta e grandiosa, frágil e valiosa, comum e formidável. É em nossa rápida passagem pela terra que (crendo em Cristo para nossa salvação) alcançamos nosso destino no céu.


Há uma previsão que, nos 30 países mais industrializados do mundo, as pessoas nascidas em 2007 chegarão aos cem anos de idade. No Brasil (2009), já está próxima dos 73 anos, mesmo que no nordeste não alcance os 70 anos A propósito, entre as mulheres, a expectativa de vida no Brasil é de 76 anos e meio.

Foi o salmista superado? No sentido informativo, sim; no sentido, normativo não. As expectativas de vida variam na história e na geografia. Ainda no século 21 há países em que ela não passa de 38, como em Angola, e de 41, como em Moçambique. No contexto do autor, ele não lançamento mão deste tipo de comparação, desconhecida à época, mas olhava para as pessoas e via como viviam algumas e a que idade chegava. Os que mais viviam chegavam a 70 e, no máximo, aos 80. Estes números podem subir ainda mais ou mesmo descer, como no caso dos países muito pobres.

O que permanece não é o número, mas a certeza que, por mais que viva uma pessoa, ela morre um dia, aos 70, ou antes, ou depois dos 70. Permanece também a evidência que, em geral, quanto mais vive uma pessoa, mais chance terá de viver com as conseqüências do peso do tempo.
O objetivo do poeta é falar sobre a fugacidade (curta duração) da vida. E disto todos sabem. Não vamos fazer a Bíblia falar o que ela não quer dizer.

TODOS PRECISAMOS NOS LEMBRAR
Todos precisamos nos lembrar que a vida é curta. Mesmo que chegue aos cem anos, é curta.

Todos precisamos nos lembrar que a vida passa muito rapidamente. Nosso tempo de vida é como a hora que passou (verso 4). Nossos dias são breves como o sono (verso 5b). Nossa história pessoal é como a relva que brota ao amanhecer e murcha de tardezinha (verso 5c). Nossa começa e termina rápido como um gemido (verso 9). Passamos pela vida como se voássemos (verso 11).

Neste tempo curto, podemos contar com Deus como Aquele em quem podemos nos refugiar (verso 1). E podemos porque Ele é eterno.

Neste tempo curto, devemos fazer o que nos cabe fazer, sabendo, por exemplo, que o tempo jogado no lixo não volta do lixo. Nossa vida será o que nós fizermos dela.
Nossos antepassados podem ter deixado um legal (valioso ou horroroso), mas a responsabilidade por nossa vida é nossa. Só nós vivemos a nossa vida.

Nossos pais certamente nos influenciam, mas a responsabilidade, quando nos chega o tempo da responsabilidade, é nossa. Podemos culpar os nossos pais, que ainda assim vida será nós: cabe-nos vive-la.

As circunstâncias nos impulsionam para baixo ou para cima. Assim mesmo, a responsabilidade é nossa. As oportunidades não são iguais para todos, mas a responsabilidade por nossa vida é nossa.

E o nosso tempo de agir é hoje. Só temos um tempo: hoje.

Há pessoas esperando sua vida financeira melhorar porque vai fazer um grande negócio, que nunca faz.

Há pessoas que recusam empregos porque os salários são baixos, mas, enquanto esperam melhores rendimentos, não trabalham.

Há pessoas que sabem de concursos, mas não os fazem porque os acham muito difíceis, mas alguns passam.

Há pessoas esperando que as coisas por resolver na sua vida se resolvam por si mesmas, mas a maioria das coisas não se resolve por si mesma, mas com esforço.

Todos que assim agem devem se lembrar que a vida é curta -- eis o que o salmista nos diz.

TODOS PRECISAMOS APRENDER A VIVER
Viver não é fácil por causa do nosso corpo, que o tempo faz fortalecer e também enfraquecer. A velhice é a experiência da limitação do corpo.

Viver não é fácil por causa do nosso temperamento, que é a forma como convivemos com o meio e com as pessoas.

Viver não é fácil por causa das perdas que vamos acumulando. Quanto mais vivemos, mais pessoas queridas perdemos e mais amarguras recolhemos.

Viver não é fácil porque a vida nem sempre é justa.

A oração do salmista, diante das possibilidades da vida, é a mesma e deve ser a nossa: "Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria" (verso 12).

É bom saber que Deus nos ensina a viver. Sem Ele, mal conseguimos sobreviver. Com Ele, podemos viver a vida em toda a sua plenitude, já que Ele que distribui graciosamente sua compaixão, se a queremos (por isto, o necessário pedido: "volta-te, Senhor" -- verso 13). Por isto, a bela súplica: "Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes" (verso 14).

1. Precisamos de sabedoria para aceitar as limitações do corpo, mas também para viver de modo a diminuir seu enfraquecimento, com um estilo de vida saudável e cuidadoso (prestando atenção nele, exercitando-o). Conhecendo nosso corpo, capacitamo-nos para prolongar a nossa vida, na quantidade de anos e na qualidade das vivências, o que inclui cuidado na alimentação e sabedoria nas decisões.

2. Precisamos de sabedoria para aceitar que a vida é, ao mesmo tempo, passageira e definitiva. Passageira porque é curta. Definitiva porque é a nossa vida. É curta e é a que temos. Saber que a vida é passageira nos estimula à humildade. Saber que a vida é definitiva nos impõe o compromisso da ação. Precisamos de sabedoria para viver o presente, que não é uma tautologia porque muitos continuam presos ao passado e outros estão escravos da ansiedade, que é o medo diante do que pode acontecer. O presente podemos dizer, "passa rapidamente, e nós voamos" (verso 10). Precisamos de sabedoria para contar o tempo ao modo de Deus, que não absolutizar o passado, mas o valoriza; não absolutizar o presente, mas o dinamiza; não absoluta o futuro, mas o realiza.

3. Precisamos de sabedoria para aceitar que a vida tem leis próprias. É assim, por exemplo, que devemos ler o verso 15: "Dá-nos alegria pelo tempo que nos afligiste, pelos anos em que tanto sofremos". Deus permite que os nossos atos tenham conseqüências sobre as nossas vidas e as vidas dos outros. Deus permite que os atos dos outros tenham conseqüências sobre as suas vidas e as nossas. Conseqüências boas e ruins. Uma área da vida nos ajuda a pôr em evidência esta realidade: o modo como ganhamos nosso dinheiro e o modo como o gastamos tem conseqüências que ultrapassam o tempo das decisões e ações.

A graça quebra essas leis, mas faz parte da natureza desta graça permitir que, na maioria das vezes, elas funcionem livremente, para que a nossa liberdade seja plena. Se Deus interrompesse as conseqüências dos nossos atos livres a toda hora, nos não seríamos realmente livres. Só há liberdade de ações onde há responsabilização destas mesmas ações. Do contrário, seria liberdade pela metade e liberdade pela metade não é liberdade. Nossos bons atos não podem ser livres para produzir suas boas conseqüências, enquanto nossos atos ruins não são livres para produzir suas conseqüências ruins.

A CONSOLIDAÇÃO DE NOSSAS AÇÕES
Sabedoria é pedir que esteja sobre nós a bondade de Deus ("Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano" -- verso 17a).

Sabedoria é pedir a Deus que consolide as nossas ações ("Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!" -- verso 17b).

Somos chamados a dar "atenção ao Senhor" e fazer "o que ele aprova", dando "ouvidos aos seus mandamentos" e obedecendo "a todos os seus decretos" (Êxodo 15.26).

Deus manifesta sobre nós e nossos filhos todo a Sua bondade (verso 16), mas a maior manifestação da graça de Deus não é a intervenção sobre as nossas vidas de modo a não sermos alcançados por males, o que, de fato, acontece, mas é, sem dúvida alguma, a consolidação, ou confirmação, das nossas decisões e ações. A bondade está sobre nós quando consolida o que fazemos (verso 17).

Quando Deus confirma a obra de nossas mãos, essa obra tem o seu valor perenizado no tempo. Essa obra pode ser um exemplo de vida, uma palavra oferecida ou um livro publicado. Confirmada, perdura. Quantas pessoas ainda se lembram, com gratidão, de palavras que uma boca amiga proferiu a seu respeito!

Quando Deus confirma a obra de nossas mãos, essa obra é multiplicada no seu alcance. Quantas vezes projetamos e fazemos algo para alcançar uma família e ela alcança várias, para alcançar uma igreja e ela alcança várias!

Quando Deus confirma a obra de nossas mãos, essa obra abençoa a nossa geração e as próximas. Quantas pessoas hoje podem dizer que os seus pais ou avós, mesmo mortos, ainda falam!

Quando oramos para que Deus confirme nossas ações, estamos nos colocando no nosso lugar, fazendo a nossa parte, e sabendo que Deus está no Seu lugar, fazendo a Sua parte.

Só podemos fazer esta oração depois de num auto-exame sério, para não pedirmos a Deus que confirme aquilo que nós sabemos estar errado.

A minha oração a Deus é no sentido de que possamos aproveitar bastante o tempo que Deus nos concede , visto que isto é uma mordomia e por certo que Ele vai pedir um acerto de contas de cada um de nós.

Que o Senhor o ajude a viver a sua vida com inteligência e intensidade. Que a sua existência concorra para a glória de Deus e para a alegria dos homens a quem ele ama. Que você conte seus dias e alcance um coração sábio!

Amém.

Louvor a Deus em Tempos Difíceis

Salmo 108 - Louvor a Deus em Tempos Difíceis

É dito que uma refeição não é feita apenas pela comida, mas também pelo ambiente em que as pessoas se alimentam. A verdade é que as horas de refeição podem ser ocasiões para todo tipo alegre de comunicação e de aprendizado, um momento de grata comunhão entre os participantes da mesa. Nesse sentido, uma comida ruim pode ser redimida por uma conversação alegre, grata e construtiva, mas uma boa comida pode ser irremediavelmente arruinada por uma má conversação. O que esse pensamento pretende revelar é que, até em momentos difíceis, é possível se manter uma atitude positiva que trará muitos benefícios. Desdobrando essa lógica para nossa vida diária com Deus, a gratidão que temos por tudo que ele nos fez, faz e fará pode transformar os momentos mais difíceis da vida em ocasiões de sincera adoração e de profundo louvor ao nosso Senhor.
Salmo 108, que revela essa disposição no salmista, é a união de dois trechos de outros salmos. Os vv.1-5 são referentes ao Sl 57.7-11, enquanto os vv.6-13 são a reprodução do Sl 60.5-12. Os dois salmos que agem como fonte para o Salmo 108 também pertencem a Davi e ajudam a mostrar o que o compositor tinha em mente ao compilá-los. O Salmo 57 foi escrito quando Davi fugia de Saul em uma caverna. O Salmo 60 foi composto quando Edom atacou Judá enquanto Davi fazia uma campanha militar na Síria, a cerca de 500 km de Jerusalém. Nos dois casos Davi esteve para ser atingido definitivamente e o Senhor o salvou, revertendo parcialmente a situação. Por isso mesmo, o rei, provavelmente diante de outra libertação divina que não é possível captar por esse salmo, toma dois trechos já conhecidos do povo para cantar um salmo de agradecimento e louvor a Deus por sua presença e proteção junto aos seus, ainda que tivessem certos problemas com que lidar. Informações mais específicas sobre a contextualização e aplicação de cada versículo devem ser pesquisadas nos livros de comentários dos salmos57 e 60. Sob o enfoque do Salmo 108, ou seja, da editoração feita por Davi, observaremos quatro razões para louvarmos a Deus em tempos de dificuldades.
A primeira razão do louvor ao Senhor nas dificuldades é a atuação de Deus conforme suas promessas(vv.1-4). Davi fornece o caráter do seu sentimento ao iniciar o salmo com um trecho que fala da sua segurança em Deus (v.1): “Meu coração está firme, ó Deus” (nakôn livvî ’elohîm). E essa firmeza imediatamente o leva ao louvor: “Cantarei e farei músicas a ti com todo o meu ser” (’ashîrâ wa’azammerâ ’af-kevôdî). Tal louvor é descrito como uma atividade a ter início pela manhã (v.2), subentendendo sua continuidade ao longo do dia por meio de tudo quanto é feito. Seu desejo é que sua gratidão tenha certa abrangência e vá além dos seus próprios muros anunciar as grandezas do Senhor a outros (v.3). Resta-nos saber que razão tão maravilhosa pode motivar um louvor tão efusivo e sincero. A resposta é apresentada logo a seguir (v.4): “Pois chega acima dos céus a tua misericórdia e até as nuvens a tua fidelidade” (kî-gadol me‘ad-shamayim hasdeka we‘ad-shehaqîm ’amitteka). Em primeiro lugar, o salmista se vê como alguém que nada merece de Deus, pelo que os benefícios celestes lhe sobrevêm por pura “misericórdia de Deus”, atributo este anunciado pelo próprio Senhor em sua revelação escrita. Em segundo lugar, Davi olha para as promessas de Deus como fonte da sua segurança pessoal, visto que a “fidelidade de Deus” não permite que ele mude seus planos, nem cancele suas promessas – uma dessas promessas foi a de ele vir a reinar sobre Israel (1Sm 16.1,12,13).
A segunda razão do louvor é a resposta de Deus às nossas orações (vv.5,6). Davi mais uma vez oferece a Deus sua adoração reconhecendo a grandeza divina acima de tudo e de todos (v.5): “Seja elevado acima dos céus, ó Deus” (rûmâ ‘al-shamayim ’elohîm). Ele completa a ideia e deseja que a glória que ele vê por intermédio das Escrituras e da própria experiência de andar com Deus seja, também, vista por toda parte: “E sobre toda a Terra esteja a tua glória” (we‘al kol-ha’arets kevôdeka). O fato de Davi desejar que a glória de Deus esteja sobre toda a Terra não é apenas um tipo de louvor, mas a transição perfeita para a oração que apresentará a seguir. Na verdade, ele ora para que a glória de Deus seja vista ao responder seu clamor por libertação pessoal e do seu povo: (v.6): “Liberta-nos pela tua destra e responda-me para que os teus amados possam ser livres” (lema‘an yeholtsûn yedîdeyka hôshî‘â yemîneka wa‘anenî). Quando Davi escreveu isso pela primeira vez, ele tinha obtido uma libertação parcial – mas fundamental – e ainda aguardava uma atuação mais ampla do Senhor. Desse modo, ele já viu sua oração ser atendida e espera que todo o propósito de Deus seja cumprido em resposta aos seus clamores. A própria constância na oração de Davi, vista nesse salmo e ao longo de vários livros do Antigo Testamento, aponta para o fato de que ele confiava nas respostas porque conhecia Deus e frequentemente era atendido por ele. Por isso, em sua experiência, o clamor e o louvor andam juntos.
A terceira razão é o caráter santificador das ações de Deus (vv.7-9). Davi faz menção de algo que Deus lhe falou em resposta à sua oração por ter Edom atacado Judá enquanto ele estava bem ao norte de Israel (v.7): “Deus, em sua santidade, disse” (’elohîm diber beqodshô). “Santificar” significa separar. É o que esses versículos mostram. Além de separar um povo para si, o fato de Deus atuar na santificação desse povo vai além de escolhê-lo e alcançá-lo. Deus o preserva em um mundo hostil aos servos de Deus e subjuga aqueles que se empenham em destruí-los. Nesse caso, promover a santificação envolvia garantir aos israelitas a posse da terra que, logo após sua conquista por Josué, foi “medida” e “dividida” a fim de ser dada às tribos e famílias de Israel: “Eu exultarei, pois dividirei Siquém e medirei o vale de Sucote” (’e‘lozâ ahalleqâ shekem we‘emeq sukôt ’amaded). Aquilo que Deus preparou para o seu povo é dado efetivamente a ele, a quem o Senhor não apenas protege, mas exalta (v.8). Por outro lado, a ação santificadora de Deus, ainda que não elimine por hora os seus inimigos, os contem em sua ação maléfica contra seu povo, além de guardar um tempo para puni-los de modo pleno (v.9): “Moabe é o meu lavabo; sobre Edom jogarei a minha sandália; sobre a Filístia eu cantarei vitória” (mô’av sîr rahtsî ‘al-’edôm ’ashlîk na‘alî ‘alê-peleshet ’etro‘a‘). Ver o Senhor, contra as expectativas humanas, preservar seu povo e vencer seus inimigos é um grande motivo de louvor.
A última razão do louvor ao Senhor é a certeza das vitórias que Deus nos dará (vv.10-13). Davi lança mão, para escrever o final do salmo, de um trecho que fazia referência à impossibilidade que encontrou de dominar as fortificações edomitas no alto dos seus montes e dentro das suas cavernas (v.10). Segundo o salmista, a razão da vitória parcial, ou seja, de conseguir repelir o ataque edomita a Judá, sem conseguir, contudo, conquistá-los totalmente a fim de impedir possíveis ataques futuros, era o fato de Deus não tê-los feito vencer plenamente (v.11): “Ó Deus, acaso tu não nos rejeitaste? Por isso, ó Deus, não sais com nossos exércitos” (halo’-’elohîm zenahtanû welo’-tetse’ ’elohîm betsiv’ôteynû). Isso faz com que o salmista permaneça em oração, sabendo que no meio do silêncio de Deus nenhuma providência meramente humana pode ter sucesso (v.12): “Socorra-nos do adversário, pois nulo é o socorro do homem” (havâ-lanû ‘ezrat mitsar weshawe’ teshû‘at ’adam). Apesar de o quadro não parecer até aqui muito bonito ou otimista, isso não abala o rei de Israel. Ao contrário, ele tem seus olhos, por meio da fé, voltados para frente. Ele conhece o Senhor e suas promessas. Baseado nisso, não importa o que as circunstâncias digam, ele sabe que Deus os levará em frente rumo aos destinos que previu e prometeu (v.13): “Em Deus nós faremos proezas, pois ele investirá contra nossos adversários” (be’lohîm na‘aseh-hayil wehû’ yabûs tsareynû). Essa certeza curva o salmista em adoração e gratidão ao Senhor bondoso e soberano.
Olhando para todos esses motivos de se render verdadeira adoração ao nosso Deus, não é difícil entender os textos que Davi selecionou para compor esse hino de gratidão. Na verdade, nós, igreja de Cristo e povo de Deus, também temos as mesmas razões para elevar nossos louvores aos céus. Nosso maravilhoso Deus nos prometeu a salvação pela fé (Jo 3.36; Rm 1.16,17), a segurança de permanecermos salvos (Rm 8.1,37-39), a sua presença constante conosco (Mt 28.20) e a direção para nossa vida (Jo 16.13). Ele também está atento às nossas orações (Fp 4.6), auxiliando-nos até mesmo na imperfeição dos nossos clamores (Rm 8.26). É ele quem nos preserva (Jo 17.14,15), que contém os ímpios para que não abatam sua igreja (Mt 16.18) e que tem reservado um tempo em que punirá seus inimigos (Mt 13.49,50). Finalmente, é ele quem nos garante a vitória (Rm 8.37) e que nos capacita a fazer o que seria impossível para nós (Rm 12.3-8). Que razões mais nós precisaríamos para louvar o Senhor glorioso, mesmo quando atravessamos dificuldades, mas vemos sua mão nos guiando e fortalecendo?

ALCANÇANDO AS PROMESSAS DE DEUS PELA ORAÇÃO

ALCANÇANDO AS PROMESSAS DE DEUS PELA ORAÇÃO (Salmos 119. 38) 

 "Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor" (Salmos 119. 38).


INTRODUÇÃO

Servimos a Deus em espírito e em verdade (Jo 4. 24). E Ele supre nossas necessidades quando O buscamos em primeiro lugar (Mt 6. 33). O problema de muitos é que eles buscam a bênção de Deus e não querem ter comunhão com o Deus que abençoa (Jr 2. 13). Lembram do direito de receberem as bênçãos divinas mas se esquecem do seu dever de obedecer ao Deus Eterno primeiro, para depois serem abençoados (Os 8. 13; Ml 2. 12, 13; Mt 5. 23, 24).

Devemos nos lembrar que Deus, para cada promessa que dá, Ele também dá uma condição para quem quer receber a promessa e a bênção que advém dela. Isso significa que cada promessa espiritual tem uma condição igualmente espiritual. E o que nos capacita a recebermos as promessas é nosso esforço em buscá-las, ao obedecer e amar ao Senhor e não apenas o que ele nos dá (Lc 12. 15; 18. 9-12, 18-24; 1Co 15. 19; Ap 3. 14,  17).



I.                    A PROMESSA CONFIRMADA

Promessa, no hebraico do Antigo testamento é hrma (emrah) e refere-se a algo falado por Deus, seja um discursouma declaraçãomandamentoum ensinopromessa e as vezes essa palavra se refere a própria torá (do hebraicotorah “instrução”). A palavra hebraica para “confirma” é Mwq (quwm) e tem o sentido de erigirlevantar.

Quando a palavra “confirma” Mwq (quwm) é aplicada a palavra “promessa” hrma (emrah)  significa estabelecercumprirlevar a caboconcluir,realizar aquilo que foi dito. O que torna uma promessa “de pé” é a Palavra de Deus, a sua fidelidade, poder para cumprir suas promessas e sua imutabilidade (Nm 23. 19;  Mt 24.  35; 2Co 1. 20; Hb 6. 16-20).

O Salmista nada mais estava fazendo que pedindo em oração que Deus realizasse suas promessas a Ele, como nos mostra o contexto (veja Sl 119. 49).

Nós que servimos a Deus temos inúmeras promessas (2Pe 1. 4; Hb 8. 6, 10-12) mas a principal delas está em 1Jo2. 25. Para que Deus confirme a promessa de Salvação é necessário fazermos o que nos manda Jo 17. 3. Eis um exemplo de promessa que vem junto com uma condição.

II.                  O SERVO CONFIRMADO

O salmista diz que é “teu servo” enquanto ora a Deus.

A palavra “servo” dbe (‘ebed) significando “empregado”, “escravo”, “serviçal é importante aqui no texto, pois nos ensina que para receber as bênçãos espirituais de Deus devemos ter um relacionamento com Ele, relacionamento esse fundamentado na obediência e em mais do que isso, em amor também (Sl 119. 97). O amor a Palavra de Deus é o sinal que somos servos verdadeiros e não falsos, pois é esta mesma Palavra que nos ensina a odiar a falsidade e a sermos sinceros e verdadeiros com Deus (Sl 119. 113, 163). O que confirma o servo é o seu amor ao seu Senhor, este é o sinal (Dt 15. 12-17; compare com Jo 6. 66-68).

O amor é o maior sinal de posse e ele se manifesta na obediência (Jo 14.15, 21, 23). O amor do Salmista a Deus fazia ele obedecer alegremente a seu Senhor (Sl 119. 16, 97).

Você é realmente um servo fiel que ama e pertence de coração a Deus? Responda isso para si mesmo após ler Lc 6. 46 e 1Jo 2. 3, conforme se encontra na versão da Bíblia Viva:

E como podemos ter certeza de que pertencemos a Ele? Olhando para dentro de nós mesmos: estamos realmente procurando fazer o que Ele quer que façamos?” (1Jo 2. 3. Bíblia Viva)


III.                O TEMOR CONFIRMADO

Quem é realmente servo de Deus não obedece a Deus apenas quando o pastor está perto, vendo a sua vida, olhando seu comportamento. Quem teme a Deus serve-O sozinho pois sabe que Deus o está vendo e que o Senhor é mais reverenciável do que qualquer pastor limitado (Gl 1. 10; Ef 6. 6; Fp 2. 12).

O Salmista pediu que Deus cumprisse a promessa que fez aos seus servos, ou seja, aos servos que são tementes. E o que é o temor do Senhor? No livro de Jó, capítulo 28, versículo 28 vemos que o temor ao senhor é a obediência prática de evitar desobedece-lo, esquivando-se do pecado e de tudo o que O desagrada (Sl 11. 10; Pv 1. 7; 9. 10).

A palavra temorhary (yir’ah) humanamente falando, tem o sentido demedopavorpânico, mas no caso de Deus para com seu povo significarespeito reverente e obediente, motivado pelo amor. É o temor religioso, ou seja, a reverência e o respeito devidos a DeusOs ímpios não tem temor de Deus (Rm 1. 18) por isso Deus não ouve a oração deles (Pv 28. 9; Is 1. 15; Jo 9. 31; Tg 4. 3). Mas aos servos que o temem, Deus tem prazer de lhes responder (Pv 15. 8, 29).

Seja tu um servo verdadeiro para que Deus ouça a sua oração quando clamares pelas promessas divinas! Guardemos no coração o que diz em 2Co 7. 1, de acordo com a Nova Tradução na Linguagem de Hoje: 
Meus queridos amigos, todas essas promessas são para nós. Por isso purifiquemos a nós mesmos de tudo o que torna impuro o nosso corpo e a nossa alma. E, temendo a Deus, vivamos uma vida completamente dedicada a ele

CONCLUSÃO
Você deseja que o Senhor confirme suas promessas na tua vida? Pois confirme a Deus a tua obediência, fidelidade e amor!

A PROMESSA DE DEUS AOS QUE O TEMEM

A PROMESSA DE DEUS AOS QUE O TEMEM (SALMOS 119. 38) 

"Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor" (Salmos 119. 38).


INTRODUÇÃO

Deus e Sua Palavra são fontes ricas em promessas e bênçãos (Dt 23.5; 2Sm 7. 29; 1Rs 8. 56; Sl 3. 8; 133. 3). A vida espiritual é mais saborosa quando é desfrutada na obediência a Deus e vivida nas promessas abençoadoras do Senhor (Êx 23.25; Sl 97. 10; 2Pe 1. 14). O autor do Salmo 119, o qual muitos estudiosos afirmam que pode ter sido Esdras, sabia disso.

O Salmista sabia que não existe uma forma melhor de alcançarmos as coisas de Deus do que pedindo a Ele em oração e vivendo de forma que O agrade de tal maneira que nossa oração seja atestada por nossa vida prática, e dessa forma, atendida (Mt 7. 7, 8; Mc 11. 24; Jo 15.  7). Foi exatamente isso o que ele fez no Salmo 119 versículo 38. Neste pequeno versículo ele fez uma oração que apesar de resumida, é completa.



I.                    O SEU PEDIDO: “CONFIRMA”

Deus já havia deixado sua promessa para seu servo. O contexto nos diz que essa promessa diz respeito ao que ele estava esperando de Deus e a Ele pedia insistentemente. Promessas de consolo (Sl 119. 82), salvação e justiça (Sl 119. 123) que Deus lhe havia feito. Se realmente Esdras foi o autor deste salmo, o consolo, salvação e justiça por ele implorados a Deus referia-se provavelmente aos israelitas que estavam no exílio da Babilônia, sofrendo o castigo pelos pecados por terem se rebelado contra Deus.

Mas o crente que tem comunhão com Deus tem promessa dEle (Êx 23.22; Dt 4. 40; 11. 27). Mesmo assim, o fiel, mesmo tendo promessa, tem o dever de as buscar, para que Deus veja seu interesse e o prepare para receber (Lc 24. 49). É o caso do cego Bartimeu. Jesus sabia o que Bartimeu queria, mas perguntou a ele mesmo assim, induzindo Bartimeu a manifestar sua fé ao expressar com suas próprias palavras o que ele ao mesmo tempo precisava, queria e tinha fé de Jesus ser capaz de fazer por ele. Jesus queria ouvir pessoalmente Bartimeu orando a Ele (Mc 10. 46 -50). E quando assim fez, Bartimeu foi curado (Mc 10. 51, 52).

Nossa oração impulsiona as promessas de Deus a cumprirem-se em nossa vida (1Rs 8. 26). Quando dizemos “confirma ao teu servo a tua promessa” é como se estivéssemos dizendo, em outras palavras: “estou pronto para receber o que tens para mim, ó Deus”.

Você quer que as promessas de Deus se cumpram em sua vida? Mas como está sua vida na presença de Deus? És tu um verdadeiro servo de Deus?

II.                  A SUA INTERCESSÃO: “AO TEU SERVO”

Não é errado nós orarmos por nós mesmos. O salmista assim fez quando pediu: “confirma ao teu servo (isto é, a mim mesmo) a tua promessa”. Ele estava em um momento particular com Deus em oração e em meio suas preces, aproveita para apresentar diante de Deus suas necessidades pessoais e particulares (Rm 8. 16, 26, 27).

Note que ele fala com Deus e se designa como “teu servo” (Sl 119. 125). O salmista sabia que tinha um dono, um patrão. Deus era o seu Senhor, seu dono, e o salmista era o escravo dEle (Sl 2.11). Este dono o havia feito promessas. Em sua oração Esdras tenta chamar a atenção de Deus para sua vida como se estivesse dizendo “sou teu servo, olha para mim, vê a minha necessidade”.

É bom recebermos oração dos irmãos, mas eles não sabem nosso íntimo, não sentem nossas dores e na maioria das vezes nem imaginam o que se passa em nosso interior conturbado e atribulado e por isso deixam de orar por nós esquecendo-se de apresentar a Deus essa área de nossas vidas. Mas quando intercedemos por nós mesmos nós apontamos para Deus aquilo que nós mesmos sentimos, aquilo que nós mesmos precisamos.

Não é errado pedirmos oração para a igreja, no entanto não devemos parar de orar por nós só porque a igreja já está intercedendo por nós a Deus (Jó 15. 4). Da mesma forma, devemos orar por nós mesmos, contando que não nos esqueçamos de orar pelos outros. Esta é a base da intercessão. “Orai uns pelos outros” (Tg 5. 16).

Vemos nas páginas sacrossantas da Palavra de Deus que Esdras, o sacerdote e escriba (Ed 7. 6, 11, 12, 21; 10.10, 16), era realmente homem de oração (Ed 8. 21).

Amigo e irmão que lê estas palavras, tens tu executado nesta terra teu papel de escriba ao estudar a Palavra de Deus e de sacerdote ao elevar em oração a Deus as necessidades tuas, dos teus próximos e da tua igreja, ao mesmo tempo que oferece teu corpo em sacrifício para que Deus te use para este fim, o de alcançar as vidas perdidas (Ed 10. 1)?

III.                O SEU ALVO: “A TUA PROMESSA”

Se os estudiosos estiverem corretos, Esdras, que foi o possível autor deste salmo, estava consciente que Deus havia prometido restaurar o povo de Israel que estava no cativeiro babilônico (Dn 9. 2; compare com Jr 25. 11, 12). Depois do fim do cativeiro babilônico, Ciro, o novo imperador, que era Rei da Pérsia, assinou o decreto permitindo os judeus voltarem para seu país (Ed 1. 1-4). Enquanto Neemias, o novo governador que seria usado por Deus para reedificar os muros de Jerusalém iria repovoar Jerusalém e reconstruir a parte social, econômica e física da sua cidade, a Esdras ficou a incumbência, dada por Deus, de restaurar a parte religiosa e espiritual ou seja, trazer de volta as cerimônias e o culto ao Deus vivo e verdadeiro, além de convocar o povo para reedificar o Santo Templo do Deus Eterno.

Esta era uma empreitada gigantesca e difícil, reconstruir todo um país começando por sua capital. Mas Esdras orou ao Senhor e disse: “cumpre ao teu servo a tua promessa”, era como se ele estivesse dizendo também: “eu farei o possível para ver tua promessa cumprida em mim, Senhor”. O alvo de Esdras era conseguir restaurar seu povo repatriado, e Deus prometera que assim faria, que restauraria Jerusalém (Dt 30. 3; Is 11. 12; 60. 10; Jr 23. 3; Zc 10. 6). Esdras se colocou à disposição de Deus para este fim.

Nisso podemos aprender que muitas vezes podemos ser a própria resposta das nossas orações. Esdras orava a Deus para que o Senhor restaurasse o seu povo e acabou sendo um dos que Deus usou para esse objetivo.

Deus quer mudar a situação da sua família, da sua casa, da sua rua, do seu bairro e cidade, mas será que você está se dispondo para que Deus te use como Ele usou a Esdras?

IV.                A CONDIÇÃO PARA RECEBER: TEMER A DEUS

Creio que não precisamos lembrar que Esdras era um servo dedicado a Deus. Ele tem características marcantes em seu caráter as quais faremos bem em imitar.

·         Ele testemunhava em sua vida um caráter íntegro (Ed 7. 13-26);
·         Sua dedicação a Deus era notória (Ed 8. 21; 10. 1);
·         Ele lamentava o pecado do seu próprio povo (Ed 10. 6);
·         Ele chorava os pecados dos outros como se fossem os dele (Ed 9.6);
·         Ele repreendia duramente ao pecado impenitente e obstinado (Ed 10. 10);
·         Ele honrava a fé que tinha e ao Deus em quem cria (Ed 8. 22);
·         Com relação à Palavra de Deus Esdras (1) Estudava-a incansavelmente (Ed 7. 10), (2) Lia-a para o povo ouvir e ainda a explicava (Neemias 8. 1-8); (3) Ele mesmo escreveu trechos da Bíblia, onde registrou os acontecimentos dos quais ele foi protagonista, no livro que leva o seu nome e que foi incorporado na Palavra de Deus, a qual ele tanto amava (Ed 7. 11 e o fato de ser o possível autor do Salmo 119).

CONCLUSÃO

O Capítulo 10 do livro de Esdras conta-nos que ele orou, como fez no Salmo 119: 38 e sua oração foi atendida. Por ele ser um servo que temia a Deus, o Senhor o ouviu e cumpriu sua promessa, trazendo um grande avivamento para o povo de Israel, o que consequentemente fez o povo se unir e trabalhar com todas as forças para restaurar os muros e o templo e principalmente, ser restaurado espiritualmente na presença do Senhor (Veja Ed 10. 1-44). Aleluia!

Deus te deu promessas mas você caiu em pecado? Se você está com a vida em ruínas, igual aos muros da cidade de Jerusalém, destruídos e derrubados, arrependa-se e renove sua aliança com Deus. Faça como o povo e Israel no tempo de Esdras, confesse teu pecado, sinta repúdio pelo mal por ti praticado, abandone a rebeldia e Deus te perdoará, renovará e cumprirá também a promessa em tua vida! Faça isso antes que seja tarde (Ap 2. 4, 5).

A promessa de uma velhice feliz e frutífera !

A promessa de uma velhice feliz e frutífera !


AS PROMESSAS DE DEUS PARA A SUA VIDA 
“NÃO TEMAS, DEUS VOS TEM DADO UM TESOURO” (Gn 43.23).
TEXTO ÁUREO
“Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.14).
VERDADE PRÁTICA
A terceira idade é um tempo especial da parte de DEUS para que os idosos colham com alegria os frutos das sementes plantadas na juventude.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 92.12-15; – Isaías 40.28-31.
Salmos 92.12-15;
12 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. 13 Os que estão plantados na Casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso DEUS. 14 Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes, 15 para anunciarem que o SENHOR é reto; ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.
Salmos 92:12-15 “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro do Líbano; plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso DEUS. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes, proclamando: O Senhor é reto; ele é a minha rocha, e nele não há impiedade.” 




Existem cerca de mil espécies de palmeiras, mas a das Escrituras é a tamareira (phoenix dactylifera), cujo fruto é a tâmara. Atinge de 15 a 30 metros de altura. Produz fruto durante 100 a 200 anos e tem porte real. Milhões de pessoas comem diariamente o fruto da tamareira. Faz-se o vinho do fruto e da seiva da palmeira. Alimentam-se os camelos das sementes moídas das tâmaras. Usa-se o tronco na construção de casas. Das folhas fabrica-se escovas, corda, esteiras, sacos e cestos. Supre a maior parte das necessidades diárias do mundo árabe e egípcio. Prospera em oásis, como se diz: “a raiz na água e a copa no fogo.”



Este salmo contrasta a condição do justo com o perverso. O homem mau “nasce como grama”, mas o justo florescerá como a palmeira, o qual não tem um crescimento tão rápido, mas permanece pelos séculos, contrastando assim com a transitoriedade da grama. . Quando vemos uma palmeira nobre estendida (ereta), enviando toda a sua força ascendente em sua coluna ousada, e crescendo em meio a sequidão do deserto, nós temos uma ligeira figura de um homem piedoso, o qual em sua verticalidade aponta somente para a glória de DEUS. E independente de circunstâncias externas, pela graça de DEUS ele sobrevive e supera todas as coisas perecíveis. 


Fp 3:12-14 “ Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui alcançado por CRISTO JESUS . Irmãos não julgo que o haja alcançado. Mas uma coisa faço, e é, que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS .”
Isaías 40.28-31
28 Não sabes, não ouviste que o eterno DEUS, o SENHOR, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento. 29 Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. 30 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. 31 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.
OS QUE ESPERAM NO SENHOR RENOVARÃO AS SUAS FORÇAS. Esperar no Senhor é confiar nossa vida plenamente às suas mãos. Significa depender dEle como nossa fonte de ajuda e de graça, em tempo de necessidade (cf. Sl 25.3-5; 27.14; Lc 2.25,38). Os que esperam no Senhor têm dEle as seguintes promessas: 
(1) a força divina para vivificá-los no meio do cansaço e da fraqueza, do sofrimento e das provações; 
(2) a capacidade de elevar-se acima das suas dificuldades, assim como a águia que paira nas alturas do céu e 
(3) a capacidade de correr espiritualmente sem se cansar e de caminhar firmemente para a frente sem desfalecer, quando parece que DEUS demora em agir. DEUS promete que se o seu povo confiar nEle com paciência, Ele proverá todo o necessário ao seu sustento continuamente (1 Pe 1.5).
Idoso, Pense na família como uma bênção de DEUS
“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (127:3). “Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa” (128:3).
Uma das atitudes que prevaleceram entre os antigos era que os filhos eram uma dádiva de DEUS. Eles suplicavam a DEUS por filhos e consideravam ter uma grande família como um benefício. Muitas pessoas vêem os filhos como uma maldição e uma praga a ser erradicada. Por que temos tantos filhos indesejados hoje em dia? Muito simples, as pessoas não temem o Senhor e não andam em seus caminhos.
Se você tiver uma boa esposa e uma casa cheia de filhos bem comportados, você é verdadeiramente um homem abençoado. Os bons filhos olham pelo bem-estar dos pais nos dias de enfermidade e da velhice; eles abraçam as causas de seus pais quando precisam de um defensor; eles produzem netos que se tornam a “coroa dos velhos” (Provérbios 17:6).
Ainda não sou avô, contudo já estou apto, por motivo da idade e da prudência. Tenho um bom número de amigos que declaram que ter netos é uma grande recompensa. Se os filhos são como ter “oliveira, à roda da tua mesa” (Salmo 128:3), os netos são como ter bolo de chocolate durante o dia todo. A melhor coisa com os netos é que eles lhe dão ainda uma nova oportunidade de preparar uma alma para a eternidade. Ajudemo-los a temer a DEUS e andar nos seus caminhos.
O salmista conclui com uma oração: “O Senhor te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida, vejas os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel!” (128:5-6). Precisamos estar orando por nossas famílias. Espero e oro para que você e os seus façam do Senhor o centro de seu lar, que você o tema e ande nos seus caminhos, que você trate sua família como uma dádiva preciosa de DEUS e que a paz no coração e a prosperidade prevaleçam em seu lar.
Paulo, escrevendo a Tito, ensina sobre os mais velhos e sobre as mulheres idosas:
Tt 2.1 Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Tt 2.2 Exorta os velhos a que sejam temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor, e na constância;
Os mais velhos devem tomar todo o cuidado com seu testemunho e transmitir sabedoria aos mais jovens, repreendendo-os quando necessário se fizer.
Tt 2.3 as mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem,
Tt 2.4 para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e filhos,
Tt 2.5 a serem moderadas, castas, operosas donas de casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de DEUS não seja blasfemada.
As mulheres mais idosas devem ensinar às mais novas como se portarem em casa, na igreja e na sociedade, também ajudando-as a passarem por tribulações, indicando sempre o caminho da fé para que as mais novas não se percam pelo caminho.
Os idosos são uma força evangelizadora, podendo evangelizar seus vizinhos mais idosos e visitar os hospitais.
Aos olhos de DEUS, o Criador do Ser humano, a velhice não é uma maldição, um fardo ou uma etapa a evitar a todo o custo, bem pelo contrário a longevidade é uma benção, uma recompensa do Senhor aos servos, vede Abraão ( Gen. 35:29 ), Gideão (Jz. 8:32 ), Davi ( I Cr. 29:28 ), Jó ( Jó 42:17), Paulo ( Fm. 9 ), etc.
A terceira idade não deve ser vista como o fim de uma existência, mas como o início de uma nova etapa na vida do ser humano.
Jó 12.12 A velhice é um tempo de sabedoria 
Com os idosos está a sabedoria, e na abundância de dias, o entendimento. A sabedoria pelos dias vividos. 
Gn 15.15 A velhice pode ser um período de paz 
15 E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. Os homens de DEUS tiveram paz na velhice. 
Jz 8.32 É possível ter uma boa velhice 
E faleceu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas. Boa Velhice diz a bíblia. 
Rt 4.15 Velhice — tempo de recreação 
Ele te será recriador da alma e conservará a tua velhice, pois tua nora, que te ama, o teve, e ela te é melhor do que sete filhos. O SENHOR… NÃO DEIXOU… DE TE DAR REMIDOR. Embora Noemi tivesse passado por grande tristeza e adversidade na vida, manteve sua fé em DEUS. Por causa da sua fé perseverante, DEUS ordenou os eventos de tal maneira que no final ela teve uma vida agradável e abençoada. Ela podia testificar, no fim da vida, que “o Senhor é muito misericordioso e piedoso” (Tg 5.11). 
Is 65.20 NÃO HAVERÁ MAIS NELA CRIANÇA DE POUCOS DIAS. A morte existirá no reino milenar, mas a duração da vida humana será muito mais longa do que agora. Uma pessoa de cem anos de idade será considerada jovem, e morrer antes dessa idade será considerado uma maldição. 
Is 65.22 A velhice como promessa divina 
Não edificarão para que outros habitem, não plantarão para que outros comam, porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos até à velhice. Promessa de dias melhores na velhice. 
Salmos 71.1-24 EM TI, SENHOR, CONFIO. Este salmo contém a oração de uma pessoa idosa (v. 9), que enfrenta dificuldades e que precisa da ajuda de DEUS para livrá-la dos seus inimigos e aflições (vv. 1,2,18). Tem andado nos caminhos de DEUS desde a mocidade (vv. 5,6,17) e teve grandes problemas na vida (v. 20), porém manteve sua fé e confiança em DEUS. Sua decisão é firme, quanto a viver o restante da sua vida confiando em DEUS para lhe conceder poder e bondade. 
Sl 71.9 A oração do idoso 
Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a minha força. 71.9 NO TEMPO DA VELHICE. Quando as forças físicas começarem a falhar e os males do envelhecimento se tornarem evidentes, devemos recordar a providência de DEUS nos dias passados, nEle confiar como nosso Protetor, Ajudador e Sustentador no ocaso da nossa vida. E, na hora da morte, quando cessam as forças físicas, devemos saber que Ele não nos abandonará, mas estará perto (vv. 12,18), quando então nos conduzirá pelos santos anjos, à sua presença celestial (Lc 16.22).
Semeadura e da colheita (Gl 6.7). 
REPARTA COM AQUELE. É dever de todos que recebem o ensino da Palavra de DEUS ajudar a sustentar materialmente àqueles que lhes ensinam a Palavra (1 Co 9.14; 1 Tm 5.18). Dentre os que são dignos desse sustento estão os fiéis pastores, obreiros, mestres, evangelistas e missionários (1 Co 9.14; 3 Jo 6-8). Deixar de prover seu sustento, quando há recursos disponíveis, é semear egoísmo na carne e ceifar a corrupção (vv. 7-9). Dar àqueles que ministram a Palavra faz parte do cumprimento desta ordem: “fazei bem aos domésticos da fé” (v. 10); “porque a seu tempo ceifaremos” (v. 9), tanto o galardão (Mt 10.41,42) como a vida eterna (v. 8).
Quantos têm se esquecido daqueles que lhes ensinaram os primeiros passos na fé? Quantos pastores estão passando por necessidades financeiras depois que acabaram seu ministério pastoral? A Igreja, formada por membros do corpo de CRISTO deve cuidar não só de seu ex-pastor como também de sua esposa e seus filhos menores de idade, é um dever bíblico.
Quantos filhos se esqueceram do trabalho que deram aos seus pais, quantos apertos, quantas noites mal dormidas, quanta necessidade financeira para educá-los e sustentá-los! Agora é hora de retribuir o amor demonstrado, não só com palavras, mas também com atos de misericórdia.
I. O QUE É A TERCEIRA IDADE
“A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10).
90.12 ENSINA-NOS A CONTAR OS NOSSOS DIAS. Nossos dias neste mundo, que na maioria das pessoas não chegam a mais de setenta ou oitenta anos (cf. v. 10), são poucos em relação à eternidade. Devemos orar por uma sábia compreensão da brevidade da nossa vida, para termos diante de DEUS um coração sábio no emprego de cada dia que Ele nos concede (cf. 39.4). Considerando que esta vida é uma preparação para a outra, devemos entender o que DEUS deseja realizar para si mesmo, para nossa família e para o próximo, através do nosso serviço fiel. Quando terminar aqui o nosso tempo, e chegarmos ao céu, será avaliado como foi (ou deixou de ser) a nossa dedicação a DEUS. Com isto em vista, devemos orar pedindo um coração sábio e um santo temor de DEUS (v. 11), e o seu favor em nossa vida e em nosso trabalho para Ele (vv. 13-17).
II. AS LIMITAÇÕES DA TERCEIRA IDADE
Não são poucas as limitações em decorrência da Terceira Idade: sociais, econômicas, físicas, psicológicas e até espirituais. Por isto, devem os ministérios de nossa igreja, voltados para a Terceira Idade, estar atentos a todas elas, objetivando proporcionar aos idosos uma melhor condição para se viver.
1. Limitações sociais. (1 Sm 8.1-9). 
8.1-3 SEUS FILHOS. Samuel nomeou seus filhos juízes, na parte sul de Israel, mas eles não seguiram o bom exemplo do seu pai (v. 3). Eles decidiram proceder erradamente, e a Bíblia, neste caso, não culpa Samuel, como culpou Eli (2.29). Percebe-se que Samuel não lhes permitiu exercer o sacerdócio. O procedimento dos filhos de Samuel ensina que os filhos de pais convertidos devem ser levados a decidir quanto à sua vida espiritual.8.5 CONSTITUI-NOS… AGORA, UM REI. O reinado fazia parte das promessas do concerto entre DEUS e Abraão (Gn 17.6); e na bênção que Jacó proferiu sobre seus filhos, destinou a monarquia à tribo de Judá (Gn 49.10). Moisés previu o dia em que Israel ficaria descontente com o governo direto de DEUS (Dt 17.14,15; 28.36). Tal profecia cumpriu-se no incidente aqui registrado, quando Israel demandou um rei humano. DEUS considerou o pedido dos israelitas como eles o rejeitando como seu rei (v. 7) e como sua precipitação em pôr em jogo sua missão de povo especial de DEUS. (1) Os israelitas pediram um rei humano, para que fossem “como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras” (v. 20). Criam, erroneamente, que a razão das suas aflições e derrotas vinham da incompetência do governo, quando, na realidade, o problema era o pecado deles. Daí, eles conformarem-se com o modo de vida dos povos ímpios ao seu redor, ao invés de confiarem em DEUS. (2) Embora aquele não fosse o momento de DEUS, para eles terem um rei, e fosse injusta a sua motivação, DEUS os atendeu no que pediram. Apesar de tudo, DEUS se propôs a guiar o povo, apesar dos fracassos do governo monárquico de Israel (12.14,15; 19-25). Isso revela o amor de DEUS e a sua paciência com a fraqueza humana.
8.7 A MIM ME TEM REJEITADO. Até a época de Samuel, o governo de Israel fora uma teocracia, i.e., o próprio DEUS governava Israel como seu Rei. DEUS governava através da orientação direta, da revelação especial, da Palavra escrita e por intermédio de dirigentes escolhidos e ungidos. Quando Israel pediu um governo monárquico, seus reis passaram a assumir o cargo por sucessão hereditária e não pela escolha direta de DEUS. Surgiram, como resultado, reinados iníquos e imorais, prejudicando o senhorio de DEUS sobre o seu povo. No final da história, DEUS voltará a assumir o governo direto do seu povo, por intermédio de JESUS CRISTO, e “o seu Reino não terá fim” (Lc 1.33; 1 Tm 1.17; Ap 20.4-6; 21.1-8).
2. Limitações econômicas. “Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a minha força” (Sl 71.9). 
71.9 NO TEMPO DA VELHICE. Quando as forças físicas começarem a falhar e os males do envelhecimento se tornarem evidentes, devemos recordar a providência de DEUS nos dias passados, nEle confiar como nosso Protetor, Ajudador e Sustentador no ocaso da nossa vida. E, na hora da morte, quando cessam as forças físicas, devemos saber que Ele não nos abandonará, mas estará perto (vv. 12,18), quando então nos conduzirá pelos santos anjos, à sua presença celestial (Lc 16.22).
É humano recear o abandono e a solidão na velhice, Davi teve esses sentimentos e pedia a DEUS para não o desamparar quando velho ( Sl.71:9,18 ). Mas o nosso DEUS é Misericordioso e Ele afirma em Isaías 46:3,4 “(…) Vós, a quem trouxe nos braços desde o ventre e levei desde a madre. E até á velhice eu serei o mesmo, e ainda até ás cãs eu vos trarei: eu fiz, e eu vos levarei, eu vos trarei e vos guardarei.”
3. Limitações físicas. Ec 12.1-9). (Sl 90.10). (Gn 27.1). (Gn 17.17).
4. Limitações psicológicas. 2 Samuel 19.34-37. Salomão discorre sobre os problemas psicológicos enfrentados na Terceira Idade: “como também quando temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça” (Ec 12.5).
5. Limitações espirituais. 
DEUS também diz que a velhice não é sinônimo de improdutividade espiritual “Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão… na velhice ainda darão frutos.” (Sl. 92:13-14). Aos idosos o Senhor atribui a sabedoria e o entendimento ( Jó 12:12).
III. AS POSSIBILIDADES DA TERCEIRA IDADE
Jovem maduro
Velhice
Enquanto o jovem se lança briosamente na escalada da montanha, A velhice já está no cume, usufruindo a façanha. 
A juventude é a idade do prazer da conquista; A velhice é a idade do prazer do conquistado. 
A juventude é a aventura do fazer; A velhice , o usufruto do feito. 
A juventude se estriba na dimensão física; A velhice na dimensão mental. 
A juventude vibra com o caminho a ser percorrido; A velhice comemora o caminho percorrido. 
A juventude quer ser; A velhice já o é. 
Enquanto o homem maduro é premido pelo horário, O idoso é dono do tempo. 
Enquanto a juventude está escrevendo o primeiro livro, A velhice se deleita na enciclopédia.
Velhice, em resumo, é o patamar grandioso, prazeroso, tranqüilo, liberto e auto-suficiente. Contém todas as outras idades.
Na verdade, a velhice é a contemplação mais alta da vida, a paz de espírito, o bom humor, a sabedoria da experiência, o descompromisso, o tempo disponível, alias produto raro em outras idades.
Grande idade , bela idade, feliz idade. Do alto da sua sabedoria e experiência, o idoso é mestre das artes à qual se dedica, podendo dispor de todo o tempo do mundo para tal.
Velhice é idade da confraternização, do carinho, da condescendência, da bondade e da generosidade.
E, em ultima análise, a idade plena, agradável, positiva, desejada. Velhice é a idade que tem luz própria. PENSANDO BEM, VELHICE NÃO É VELHICE; É A JUVENTUDE MELHORADA.
Vejamos como poderemos aproveitar melhor nossos idosos. Podem eles atuar como:
UTILIDADE DOS IDOSOS a- Auxiliar na educação dos netos. (Rt 4.13-17). Estão sempre dispostos a cuidarem de seus netos dispensando aos mesmos tudo de amor que têem, sublimes lições de vida. 
b- Conselheiros dos mais jovens. (1 Rs 12.1-15). (Êx 4.29; 19.7; At 15.2). Feliz são aqueles que ouvem os conselhos dos mais velhos. Na multidão dos conselhos se acha sabedoria (Pv 24.6) 
c- Intercessores. (Lc 2.36-38). Estão sempre dispostos a orarem reunidos na Igreja (Círculo de oração que pode ser dividido em masculino e feminino). Permanecem de joelhos para que os mais jovens possam ficar de pé. 
d- Voluntários. (Pv 23.18). Estão sempre dispostos a ajudar em alguma tarefa para o bem comum, querem ser úteis, não é por algum pagamento.
IV. AS OBRIGAÇÕES DA FAMÍLIA E DA IGREJA COM A TERCEIRA IDADE
Tanto a família quanto a igreja, tudo devem fazer para proporcionar aos idosos uma ótima qualidade de vida.
1. Obrigações da família.
O IDOSO E A FAMÍLIA a- Tributar-lhe as devidas honras, os mais velhos são vistos pela bíblia como pessoas que merecem nosso respeito. “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa” (Ef 6.2), 
“Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do velho, e terás temor do teu DEUS. Eu sou o Senhor” (Lv 19.32). 
b- Não roubar os mais velhos, eles trabalharam a vida inteira para que agora possam desfrutar de suas aposentadorias e não para sustentar seus netos e até mesmos filhos preguiçosos e exploradores. 
Aquele que faz isto é companheiro do destruidor(Satanás) – Pv 28.24 
c- Não impedir-lhe a segunda núpcias, pois ela(e) tem direito a um(a) companheira(o) para cuidar dele(a) e com quem dividir seu carinho e amor; os idosos possuem também as suas expectativas e necessidades. 
d- Sustentar o idoso. A palavra utilizada pela bíblia “honrar” significa também dar o devido sustento e auxílio para que não haja sofrimento físico por parte do idoso. Será que precisa haver uma lei para que isto seja feito? Honrar é sustentar. Em Mateus 15.5,6 JESUS fala sobre o assunto: Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de DEUS. 
e- Proporcionar-lhe acompanhamento acompanhamento médico adequado à sua idade e necessidade. 
É necessário para que possam ainda desfrutar suas ultimas possibilidades.
2. Obrigações da igreja. Deve a igreja, o mais depressa possível, organizar um ministério voltado 
exclusivamente à Terceira Idade. Eis algumas sugestões:
O IDOSO E A IGREJA a- Classe de Escola Bíblica Dominical voltada à terceira idade, é só separar esta classe por faixa etária de 60 anos para cima, é aí que o idoso vai compartilhar suas experiências, ajudando a um outro que necessite. 
b- Curso para a terceira idade. Pode-se usar até os cursos do SENAC e também pode-se fazer parceria com a prefeitura em alfabetização e em cursos de orientação profissional, isso ajudará o idosos a remir o seu tempo. 
c- Trabalho espiritual para o idoso é importante, pois o mesmo já possui uma intimidade com DEUS que os mais jovens não possuem, ele poderá ajudar a Igreja intercedendo, evangelizando, visitando e aconselhando. 
d- Mantendo o idoso amparado o filho(a) poderá ter em sua vida a promessa de bênçãos dada por DEUS. (Ef 6.2) Será que precisa haver uma lei para que isto seja feito? Honrar é sustentar também, quando necessário. 
e- Fazendo um levantamento consciente das condições de seus idosos a Igreja estará ajudando a detectar os problemas que eles estão enfrentando e poderá ajudá-los aconselhando seus familiares a proporcionar-lhes um modo de vida consoante às recomendações bíblicas.
a) A classe da Escola Dominical voltada à Terceira Idade. 
Todas as EBD’s devem possuir uma classe especial para a faixa etária de Idosos, com um professor que fale alto e claro (devido ao problema de audição de seus alunos), que possa ter bons testemunhos e bastante experiência no evangelho, bem como bom testemunho de vida cristã. Os mais idosos devem ter oportunidade de dar testemunhos e de participarem ativamente das aulas para que se sintam à vontade e com desejo de aprenderem sempre.
b) Cursos para a Terceira Idade. 
Cursos como do SENAC podem ser ministrados na própria congregação, bem como cursos bíblicos podem ser ministrados especificamente para idosos, como por exemplo como evangelizar em filas, em hospitais, em presídios, em vizinhos idosos, etc…
c) Trabalho espiritual.
d) Mantendo os idosos amparados. 
É aconselhável fazer o seguinte, para ajudar aos idosos:
Informar os idosos sobre a importância da boa alimentação e da prática da atividade física. 
Trabalhar a auto-estima dos idosos. 
Esclarecer que velhice não é doença e sim uma fase da vida. 
Integrar os idosos do Asilo com o seu grupo de convivência. 
Integrar os idosos do Asilo com os acadêmicos do GIM-8. 
Informar aos idosos sobre os danos causados pela prática de auto-medicação. 
Alertar sobre os fatores que levam as doenças. 
Incentivar a prevenção das doenças. 
Confeccionar “folder” informativo.
CONCLUSÃO 
DEUS manda que demos frutos, que nos multipliquemos, que ampliemos seu Reino. Esta ampliação significa também tomar posse. É necessário que guardemos o terreno conquistado. Se DEUS nos ordenou sujeitar a terra e dominar os peixes, aves e animais, é porque existe um inimigo do qual devemos estar precavidos. Nós somos co-herdeiros de CRISTO. Com isto herdamos não somente as bênçãos, mas também do chamado e do encargo que Ele tinha. Se Ele foi chamado para desfazer as obras de Satanás, o mesmo se aplica a nós. O propósito se estendeu. DEUS nos chama para frutificar; para multiplicar; para encher aterra; para dominá-la e sujeitá-la, isto é, para evangelizar, para ganhar almas.
Veja também: Sl 92:13 Sl 92:14 – Fruto espiritual Ez 47:12 – É perene Mt 13:8 – Cresce somente em boa terra Gl 5:22,23 – Possui muitas variedades Ef 5:9 – É sem defeito Tg 3:17 – Produzido pela sabedoria celeste
Condições para dar fruto Sl 1:3 – Estar em contato com a Água da Vida Mt 13:23 – Receptividade espiritual Jo 12:24 – Morte para a velha vida Jo 15:2 – Poda Jo 15:5 – Permanência em CRISTO
Falta
 de fruto Mt 3:10 – Será alvo do juízo divino Mt 13:22 – É causada pelo mundanismo Lc 13:6 – Desaponta o Senhor
Nós, que amamos a DEUS, devemos ser o exemplo no cuidar, amar, apoiar, visitar, amparar, acariciar, animar e fortalecer espiritualmente os nossos idosos. Somos seus devedores pois foram eles os nossos pais físicos e espirituais, os nossos lideres, os que batalharam e sofreram para que se fundasse as nossas igrejas, que batalharam pela fé verdadeira, os nossos professores da vida, os nossos exemplos cristãos, os que sofreram para termos o que temos etc.
…Como pois podemos desprezá-los, abandoná-los, esquecê-los, ignorar as suas necessidades e não os auxiliar, agora que tanto necessitam de nós?
QUE IDADE TEM DEUS PARA VOCÊ? COMO VOCÊ O TRATA?
Nascer, crescer e envelhecer! Ser criança, jovem, adulto, ser idoso! Todos nós estamos sujeitos ao ciclo natural da vida, ao qual não há como renegar.
Será que em todas as fases do nosso ciclo vital é possível viver com dignidade?
Os protagonistas da vida somos nós, pertencentes à primeira e segunda idades. Numa sociedade que idolatra a juventude, a beleza e a força física, ser velho significa estar envolvido em um universo de rejeição, preconceitos e exclusão. Aliás, alcançar a longevidade sempre foi uma aspiração da humanidade. Todos querem viver mais, mais ninguém quer se tornar velho. 
A velhice tornou-se um problema social. Hoje, o ser humano vive mais e a sociedade não sabe o que fazer com seus sujeitos envelhecidos. Acabam se tornando hóspedes indesejáveis em casa de parentes ou são esquecidos em asilos, renegando toda a sua trajetória de vida. Alguns poucos se tornam protagonistas de comerciais de bancos ou de previdência privada.
A velhice é uma etapa da vida, é a etapa mais longa da vida. Viver muito e bem é um direito de todo ser humano. Nós, jovens hoje, seremos os idosos de amanhã.
Será que tratamos os idosos com a devida dignidade e respeito que merecem, da mesma forma que gostaríamos de ser tratados?
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS: 
Para se falar em Direitos Humanos, há que se pensar que o mesmo deve ser reconhecido à pessoa dentro de um ambiente de comunhão e solidariedade. E é essa comunhão, essa solidariedade que identificamos na CF de 1988, no Capítulo que trata Da Família, Da Criança, Do Adolescente e Do Idoso. Dizem os arts. 229 e 230 da CF/88: 
“Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.” (grifos nossos). 
“A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.” (grifos nossos). 
O reconhecimento da necessidade de inclusão do Idoso na discussão dos Direitos Humanos tem que ser absoluto, sob pena de afetarem a própria personalidade humana. 
Essa interpretação abrangente nos aponta com clareza a profundidade dos Direitos Humanos e a sua amplitude. 
A pessoa humana é, sem dúvida, o bem mais valorado e que carece de maior proteção. Recaséns Siches apresenta uma feliz definição sobre a vida humana:
(7)”A vida humana, que é o objeto do direito assegurado no art. 5º, caput, integra-se de elementos materiais (físico e psíquicos) e imateriais (espirituais). A vida é intimidade conosco mesmo, saber-se e dar-se conta de si mesmo, um assistir a si mesmo e um tomar posição de si mesmo. Por isso é que ela constitui a fonte primária de todos os outros bens jurídicos. De nada adiantaria a Constituição assegurar outros direitos fundamentais, como a igualdade, a intimidade, a liberdade, o bem-estar, se não erigisse a vida humana num desses direitos. No conteúdo de seu conceito se envolvem o direito à dignidade da pessoa humana, o direito à privacidade, o direito à integridade físico-corporal, o direito à integridade moral e, especialmente, o direito à existência.” 
A Constituição de 88, em seu art. 5º (caput) diz: “Todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. (grifos nossos). 
O princípio da igualdade ventilado pelo legislador constituinte sinala, de forma clara, a Proteção à Pessoa do Idoso. 
O Constitucionalista José Afonso da Silva assim se refere sobre a Tutela Constitucional dos Idosos: 
(8) “Os Idosos não foram esquecidos pelo constituinte. Ao contrário, vários dispositivos mencionam a velhice como objeto de direitos específicos, como do direito previdenciário (art. 201, I), do direito assistencial (art. 203, I), mas há dois dispositivos que merecem referência especial, porque o objeto de consideração é a pessoa em sua terceira idade.” 
“Assim é que o art. 230 estatui que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida, de preferência mediante programas executados no recesso do lar, garantindo-se, ainda, o benefício de um salário mínimo mensal ao idoso que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção ou tê-la provida por família, conforme dispuser a lei (art. 203, V), e, aos maiores de sessenta e cinco anos, independente de condição social, é garantida a gratuidade dos transportes urbanos.”
DIREITOS SOCIAIS DO IDOSO: 
Para tratar sobre esse tema, iremos fazer uma peregrinação sobre o que fala a Constituição Federal. O legislador constituinte inicia a Constituição Federal apresentando os seus Princípios Fundamentais e assim discorre no art. 1º: 
Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
II – a cidadania; 
III – a dignidade da pessoa humana: 
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. 
A República Federativa do Brasil tem como um dos objetivos fundamentais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” (art. 3º, IV). 
O art. 6º da Constituição Federal assim estabelece: 
Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
DIREITO À EDUCAÇÃO: arts. 205, 206 e seu inciso I e 208 incisos I e III da Constituição Federal. Não obstante a previsão constitucional acerca do direito à educação, ainda é alarmante o número de analfabetismo que toma conta do nosso país em todas as camadas da população. 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. 
Art. 208 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; 
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
DIREITO À SAÚDE: art. 196 e 227 e seu § 1º e inc. II e § 2º da Constituição Federal. Tanto o Idoso como o Portador de Deficiência necessitam de uma maior atenção à sua saúde. Ora porque se encontram em situação de maior fragilidade ora por que suas enfermidades necessitam de um acompanhamento diferenciado. A verdade é que qualquer que seja o comportamento do Estado contrário e na contra-mão do comando constitucional, representa grave violação à direitos sociais. 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção e recuperação. 
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 1º. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e obedecendo os seguintes preceitos:
II – criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
§ 2º. A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. 
DIREITO AO TRABALHO: no que diz respeito ao idoso, atualmente acompanhamos uma discriminação precoce no mercado de trabalho. Normalmente nos deparamos com ofertas de emprego em que já estabelecem a idade de 40 (quarenta anos) como limite máximo para o ingresso em determinada função. Ora tal preconceito é no mínimo incoerente com a realidade apontada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em suas contagens populacionais ao longo das últimas décadas. É notório o envelhecimento populacional e a longevidade. Enfim, o perfil de país jovem que caracterizava o Brasil não é mais a nossa realidade. 
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência. 
DIREITO AO LAZER: arts. 215 e 217 com seu § 3º da Constituição Federal. O lazer é uma atividade que deve fazer parte do cotidiano de todo cidadão, devendo este dispor de áreas e ambientes saudáveis para o exercício deste direito. 
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um,…
§ 3º O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.
DIREITO À SEGURANÇA: É evidente o clima de insegurança que toma conta da nossa sociedade. As pessoas estão assustadas e angustiadas com o crescimento da violência, fator externo que acarreta desconforto ao cidadão e gera muita ansiedade. O art. 144 da Constituição Federal, disciplina a matéria e aponta a segurança como dever do Estado e direito do cidadão. 
Art.144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
DIREITO À PREVIDÊNCIA E À ASSISTÊNCIA: art. 203 e seus incisos I, IV e V, 229, 230 § 2º e 244 da Constituição Federal. Acompanhado as reformas porque vem passando o nosso sistema previdenciário, percebemos muitas violações a direitos já anteriormente adquiridos. Essa prática além de ilegal e inconstitucional provoca muita insegurança em todos os cidadãos. 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. 
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. 
Art. 230 § 2º. Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. 
Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, conforme o disposto no art. 227, § 2º. 
DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR: art. 226 e 230 com seu § 1º da Constituição Federal e art. 222. Existe uma luta para se manter ao máximo a convivência das pessoas no seio da família. A realização de programas para garantir o exercício de tais direitos é algo que deve permear as ações dos poderes constituídos. 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. 
§ 1º Os programas de amparo aos idosos, a partir de serão executados preferencialmente em seus lares. 
III – CONCLUSÕES 
“E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça repouso e segurança, para sempre”.(Isaías 32:17). 
· É dever de todo cidadão fiscalizar a implementação da Política de Proteção à Pessoa Idosa como exercício pleno da cidadania; 
· É dever do Ministério Público e de toda sociedade fiscalizar e denunciar qualquer tipo de violação aos direitos dos Idosos; 
· É urgente a necessidade de uma mobilização em defesa da Pessoa do idoso no sentido de tornar conhecida e aplicada a Lei Nº 8.842/94; 
· Os operadores do Direito não podem fechar os olhos para a defesa urgente dos Direitos inerente à Pessoa do Idoso, pois só assim estarão atentos para as mudanças sócio-culturais porque passam a humanidade. 
· Considerando o crescente e avançado aumento da população idosa no Brasil, é fundamental acompanharmos de perto o desenvolvimento das Políticas Públicas em atenção a essa faixa etária.
· Constituições da República Federativa do Brasil.
· Código Civil Brasileiro. 
· Lei Nº 8.842, de 04 de Janeiro de 1994 – Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. 
ANEXO 
“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como cedro no Líbano. Na velhice ainda darão frutos: serão viçosos e florescentes.” (Salmos 92:12 e 14).
PRINCÍPIOS DAS NAÇÕES UNIDAS EM FAVOR DAS PESSOAS DE IDADE 
Para dar mais vida aos anos que são acrescentados à vida
A ASSEMBLÉIA GERAL DA ONU: 
Reconhecendo a contribuição das pessoas idosas às suas sociedades, Reconhecendo que na Carta da ONU os países membros das Nações Unidas expressam, entre outras coisas, a determinação de reafirmar sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e valor da pessoa humana, e na igualdade de direitos de homens e mulheres, das nações maiores e menores e de promover o progresso social e elevar o nível de vida dentro de um conceito mais amplo de liberdade, 
Registrando a inclusão dos direitos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no Acordo Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, e de outras declarações com o objetivo de garantir a aplicação de normas universais a grupos determinados, 
Em cumprimento do Plano de Ação Internacional sobre o Envelhecimento, aprovado pela Assembléia Mundial do Envelhecimento e convertido em documento seu pela Assembléia Geral na Resolução 37/51 de 3 de dezembro de 1982, 
Reconhecendo a enorme diversidade das situações das pessoas de idade, não só entre os diferentes países, como também dentro de cada país e entre as pessoas mesmo, problema que necessita respostas políticas diferenciadas, 
Consciente de que em todos os países é cada vez maior o número de pessoas que alcançam uma idade avançada e em melhor estado de saúde do que vinha acontecendo até agora, 
Consciente de que a ciência já esclareceu a falsidade de muitos estereótipos sobre a inevitável e irreversível decadência que envolve a idade, 
Convencida de que há procedimentos que permitam às pessoas de idade que desejam e podem proporcionar maior participação e contribuição às atividades de sua sociedade, 
Consciente de que as pressões que pesam sobre a família tanto nos países em desenvolvimento como nos desenvolvidos, é indispensável oferecer apoio àqueles que se ocupam do atendimento das pessoas idosas que requerem cuidados, 
Tendo presentes as normas fixadas no Plano de Ação Internacional sobre o Envelhecimento e os convênios, recomendações e resoluções da OIT – Organização Internacional do Trabalho, da OMS – Organização Mundial da Saúde e de outras entidades das Nações Unidas, 
Propõe aos governos que introduzam o quanto antes possível os seguintes princípios em seus programas nacionais:
INDEPENDÊNCIA 
1. As pessoas de idade devem ter acesso à alimentação, água, moradia, vestimenta e atenção à saúde adequados, através de recursos (renda), apoio de suas famílias e da comunidade e sua própria auto-suficiência. 
2. As pessoas de idade devem ter a possibilidade de trabalhar ou ter acesso a outras oportunidades de obter renda. 
3. As pessoas de idade devem participar do momento, e em que medida deixarão de trabalhar (aposentar-se). 
4. As pessoas de idade devem ter acesso a programas educativos e de formação adequados às suas condições. 
5. As pessoas de idade devem ter a possibilidade de viver em ambiente seguro e adaptado às suas preferências pessoais e suas capacidades em contínuas transformações. 
6. As pessoas de idade devem poder residir em seu próprio domicílio, tanto quanto lhes seja possível.
PARTICIPAÇÃO 
7. As pessoas de idade devem permanecer integradas à sociedade, participando ativamente na formulação e aplicação das políticas que afetam diretamente seu bem-estar, e compartilhar seus conhecimentos e habilidades com as gerações mais novas. 
8. As pessoas de idade devem buscar e aproveitar oportunidades de prestar serviços à comunidade e trabalhar como voluntários em setores apropriados a seus interesses e capacitação. 
9. As pessoas de idade devem poder formar movimentos ou associações de idosos.
CUIDADOS 
10. As pessoas de idade devem poder desfrutar dos cuidados e da proteção da família e da comunidade, de acordo com o sistema de valores culturais de cada sociedade. 
11. As pessoas de idade devem ter acesso aos serviços de atenções à saúde que as ajudem a manter ou recuperar um bom nível de bem-estar físico, mental e emocional, assim como prevenir ou retardar o aparecimento de qualquer enfermidade. 
12. As pessoas de idade devem poder usar os serviços sociais e jurídicos que lhes assegurem maiores níveis de autonomia, proteção e cuidados. 
13. As pessoas de idade devem ter acesso a meios apropriados de atenção institucional, capazes de lhes proporcionar proteção, reabilitação e estímulo social e mental, num ambiente humano e seguro. 
14. As pessoas de idade devem desfrutar de seus direitos humanos e das liberdades fundamentais quando residirem em lares ou instituições (asilos) onde lhes ofereçam cuidados ou tratamento, com pleno respeito à sua dignidade, crenças, necessidades e intimidades, assim como ao seu direito de adotar decisões sobre atenções que lhes proporcionem e sobre a qualidade de vida no local.
AUTO-REALIZAÇÃO 
15. As pessoas de idade devem poder aproveitar as oportunidades para desenvolver plenamente seu potencial. 
16. As pessoas de idade devem ter acesso aos recursos educativos, culturais, espirituais e recreativos da sociedade.
DIGNIDADE 
17. As pessoas de idade devem poder viver com dignidade e segurança, e ver-se livres de exploração e maus tratos físicos e mentais. 
18. As pessoas de idade devem receber um tratamento digno, independentemente da idade, sexo, raça ou origem étnica, dependência/incapacidade e outras condições, e serem valorizadas sem que isto dependa de sua contribuição (ou capacidade) econômica.
INTERAÇÃO
Professor, ao iniciar esta aula, comente com os alunos o significado bíblico do vocábulo “velhice”. Na cultura hebraica, o termo “velhice” é “zaqan”, cujo sentido literal é “barba”. O texto grego do Antigo Testamento traduziu “zaqan” por “presbyteros”, como aparece no Novo Testamento. Em função de os idosos usarem suas barbas crescidas é que a palavra passou a designar “velhice” ou “ancião”. Boa aula!
RESUMO DA REVISTA DA CPAD:
COMENTÁRIO – INTRODUÇÃO:
Palavra Chave: Velhice
Fase de maturidade e transformações psicológicas e físicas que 
acompanham o processo da vida humana.
I. A TERCEIRA IDADE – TEMPO DE FRUTIFICAÇÃO
1. Tempo da maturidade.
2. Tempo da colheita. 
3. Tempo de compartilhar.
II. A TERCEIRA IDADE – TEMPO DE RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
1. Renovação pela comunhão com DEUS. 
2. Renovação pelo senso do serviço cristão. 
III. A TERCEIRA IDADE – TEMPO DE CUIDAR DA HERANÇA
1. A herança do exemplo. 
2. A herança da fé. 
CONCLUSÃO
Podemos desfrutar de uma velhice feliz e igualmente viver 
em segurança em mundo inseguro.