ESTUDO


"Dez Grandes Sinais da Volta de Jesus"

Escatologia - "Dez Grandes Sinais da Volta de Jesus"
Quando são mencionados os sinais da volta de Jesus, algumas pessoas respondem mais ou menos assim: “Terremotos, fome e violência sempre existiram.” É verdade, muitas dessas mazelas sempre existiram, desde que Adão e Eva foram expulsos do paraíso após desobedecerem a Deus. Ao que tudo indica, terremotos são efeitos secundários do dilúvio, que causou a fragmentação da crosta terrestre em grandes placas mais ou menos instáveis. O que muitos não estão se dando conta é da intensidade e ocorrência simultânea de todos os sinais numa mesma época. É como as dores do parto que vão se tornando mais intensas e sentidas a intervalos cada vez menores à medida que vai chegando o momento de dar à luz. Jesus breve voltará para dar fim à história de pecado e para enxugar dos olhos toda a lágrima (Ap 21:4).

1. O sinal dos “escarnecedores” (2Pe 3:3, 4). Pedro anunciou que as condições prevalecentes nos “últimos dias” seriam de descrença a respeito dos sinais da vinda de Cristo. Sem dúvida, isso é verdade hoje. Cada escarnecedor moderno é um sinal que fala e se move. O cristão pode dizer ao escarnecedor: “Amigo, Pedro fez uma predição a seu respeito. Você é um dos últimos sinais que estou vendo!”
2. O sinal da “guerra” (Mt 24:6, 7). O século 20 testemunhou as duas maiores guerras da história (1914-1918; 1939-1945). No total, mais de 70 milhões de pessoas morreram, ficaram feridas ou desapareceram). O século 20 foi o mais sangrento já registrado. [E as guerras continuam...]
3. O sinal da “fome” (Mt 24:7). Os últimos cem anos testemunharam quatro das maiores fomes de toda a história (Rússia 1921, 1933; China 1928-1930; Bangladesh 1943-1944. Estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas morreram).
4. O sinal da “pestilência” (Mt 24:7). O século passado testemunhou também uma das maiores pestilências de toda a sua história (“Gripe Espanhola” de 1918. Estima-se 21 milhões de vítimas). [Isso sem contar o iminente risco da superbactéria.]
5. O sinal dos “terremotos” (Mt 24:7). O último século ainda testemunhou dois dos maiores terremotos da história (China, 1920, 180 mil mortos; Japão, 1923. Total de feridos 1,5 milhão, dos quais 200 mil morreram). O terremoto no Japão foi descrito na ocasião como a “maior catástrofe desde o dilúvio”. [Faltou mencionar os terríveis terremotos do Haiti, no ano passado, e o quarto maior terremoto da história, ocorrido neste mês, no Japão, com intensidade máxima de 9 graus na escala Richter.]
6. O sinal dos “tempos difíceis” (2Tm 3:1-3). A despeito dos equipamentos mais engenhosos e caros para combater o crime, a violência, assassinato, roubo e estupro, estes estão aumentando em proporções alarmantes. Os governos podem restringir, mas não eliminar esses problemas.
7. O sinal do “temor” (Lc 21:25-26). Desde o advento da bomba nuclear, nosso sonho de paz e segurança se transformou em terrível pesadelo, quando o grande conhecimento que os seres humanos adquiriram deveria lhes garantir segurança. [O terrorismo crescente também gera medo.]
8. Sinal dos “Dias de Noé” (Mt 24:37-39). Nos dias de Noé, o avanço e grande conhecimento da civilização foram ofuscados pela violência desenfreada e pela escandalosa imoralidade. O mesmo ocorre hoje. [Mundo torto.]
9. O sinal do “evangelho” (Mt 24:14). Durante os últimos anos, por meio da página impressa, da internet, rádio e televisão, a pregação do evangelho em escala mundial se tornou uma possibilidade real. Um único homem pode atingir uma audiência de dezenas e mesmo centenas de milhões de pessoas! A Bíblia está traduzida em mais de 1.300 línguas e é distribuída a uma média de 100 milhões de cópias por ano.
10. O sinal “estas coisas” (Lc 21:28-32). Quando confrontadas com a impressiva relação de sinais, algumas pessoas argumentam: “Mas crimes, guerras, terremotos e pestilências sempre ocorreram. Não há nada de anormal nisso; portanto, como tratá-las como sinais? Além do mais, pessoas sinceras no passado esperaram a volta do Senhor em seus dias e foram desapontadas. Elas interpretaram mal os sinais. Não poderíamos estar cometendo o mesmo equívoco?” Aqueles que levantam essa objeção deixam de considerar uma diferença muitíssimo significativa entre a nossa geração e as gerações passadas: hoje, pela primeira vez, desde que Jesus ascendeu ao Céu, todos os principais sinais preditos para o tempo do fim estão sincronizados! Um ou mais desses sinais podem ter ocorrido nas gerações passadas, mas nunca todos eles ocorreram simultaneamente, como vemos hoje!
Conclusão 1. Jesus nunca nos pediu que crêssemos na proximidade de Sua vinda com base apenas em um sinal. Um floco de neve não provoca uma avalanche. Mas quando todos os sinais rapidamente se multiplicam, dando assim seu testemunho acumulado, se transformam em uma avalanche de irresistível poder. Portanto, inequivocamente esses sinais da vinda de Cristo não deixam margem para que pessoas inteligentes deixem de reconhecê-los. São tão claros como se Deus estivesse falando por intermédio dos trovões ou se estivesse escrevendo em letras gigantescas no céu!
2. Por que você imagina que Deus nos deu a oportunidade de ouvir essas maravilhosas boas-novas? Para que pudéssemos “discernir os sinais dos tempos” e estar prontos para receber Jesus com avidez e alegria.
3. Lucas 21:28: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça; porque a vossa redenção está próxima.




Estudo Bíblico – Escatologia
95 Perguntas Sobre Escatologia


1. É possível saber o dia da Segunda Vinda de Cristo?
Absolutamente não. Jesus disse que ninguém sabe. Mt 24.36.

2. Mas Jesus disse que nem o Filho sabia. Como podemos entender isto?
Quando Jesus declarou NEM O FILHO SABE. Ele o fez para mostrar Sua perfeita humanidade. Para ser homem perfeito, Jesus teve de abrir mão temporariamente de Seus atributos ONI. Logo depois da Sua Ressurreição Ele retomou esses atributos. Desde então, ele sabe com exatidão o tempo de Sua volta.

3. Existe algum versículo que fale simultaneamente sobre as duas vindas de Cristo a este mundo?
Sim. Um exemplo clássico é Hebreus 9.27.

4. De onde vem a palavra MILÊNIO?
Esta palavra se origina de dois vocábulos latinos mille (mil) e annum (ano). Ela significa literalmente um período de mil anos.

5. No período milenial, qual será a situação da sociedade?
O quinto nome ou título de Jesus em Is 9.6 é: PRÍNCIPE DA PAZ. No período milenial o Mundo experimentará o governo de Jesus, cuja principal característica será a paz. Haverá longevidade e a terra conhecerá a santidade e sossegará completamente. Leia Is 35:5,6,8, Zc 14.20,21

6. Qual o principal trabalho de Jesus no Céu, atualmente?
O de Sumo Sacerdote, Hb 4.14; 10.12,13; 9.26;

7. Que expressões bíblicas podem ser interpretadas como sinônimas do MILÊNIO?
O Milênio será a plenitude do reino dos céus na terra, Mt 5.10; Será a regeneração em sentido final, Mt 19.28; será o tempo da restauração de todas as coisas, At 3.19. será o mundo do futuro, Hb 2.5.

8. Qual será o próximo grande acontecimento para o Povo de Deus na Terra?
Sem dúvida alguma será o ARREBATAMENTO.

9. Para a Igreja, que acontecimento se seguirá ao Arrebatamento?
O Tribunal de Cristo.

10. É realmente bíblica a doutrina do Tribunal de Cristo?
Todos os crentes em Jesus devem estar conscientes de que algum dia, após o Arrebatamento da Igreja, o Senhor Jesus Se reunirá com a Igreja a fim de promover o que as Escrituras chamam de TRIBUNAL DE CRISTO: um encontro para julgamento das nossas obras, praticadas aqui na Terra, e a conseqüente entrega dos galardões.

11. Qual a palavra grega usada por Paulo quando se referiu ao Tribunal de Cristo?
BEMA.

12. Alguém será condenado no Tribunal de Cristo?
Não, absolutamente. Será um Tribunal para recompensa.

13. O Tribunal de Cristo será para recebermos a recompensa de nossa salvação?
Nosso direito de entrar no Céu foi obtido mediante o derramamento do sangue de Jesus na cruz do Calvário. Nosso galardão será alcançado mediante o resultado de nosso trabalho. A salvação é pela fé, Ef 2.8. O galardão, pelas obras, Ap 22.10.

14. O Tribunal de Cristo será a mesma coisa que o Grande Trono Branco?
Não devemos confundir o Tribunal de Cristo com o Grande Trono Branco. Este será para os inconversos. Aquele, para os salvos. Este será depois do Milênio, aquele será após o Arrebatamento da Igreja.Em ambos o Juiz será Jesus, porque ele foi constituído pelo Pai Juiz dos vivos e dos mortos.

15. Quantos livros do AT contém essencialmente mensagens proféticas?
 17.

16. Qual o significado da profecia de Balaão – um cetro subirá de Israel - ?
Primeiramente se cumpriu em Davi e de forma final, em Jesus.

17. Quais os principais textos que falam do ARREBATAMENTO da Igreja?
I Co 15.51 e I Ts 4.16-18. Mas nos Evangelhos e em Isaias também existem referências expressivas.

18. A trombeta de I Co 15.52 é a mesma sétima trombeta do Apocalipse?
Certamente, não. Paulo fala da trombeta do arrebatamento, relacionada com a glória da Igreja. João se refere a uma trombeta de juízo, destinado aos ímpios.

19. Qual o homem nas Escrituras que emprestou o seu nome para Jesus?
Davi. Embora Jesus seja chamado por Paulo de último Adão, na verdade Ele é chamado de "meu servo Davi": Ez 37.24; Is 55.3,4; Jr 30.9; Os 3.5.

20. A Bíblia relaciona a volta de Jesus com um "piscar de olhos". Quanto tempo dura um piscar de olhos?
Segundo os engenheiros da GE, demora onze centésimos de segundo.

21. Algum tempo os judeus pregarão o Evangelho?
Alguns eruditos crêem que durante o período da Grande Tribulação 144.000 judeus andarão por várias partes do mundo pregando o Evangelho do reino, Ap 7.4-8; Mateus 24:14.

22. Qual será a condição dos crentes durante o período milenial?
Nós seremos naquela época iguais aos anjos, hoje. E faremos o trabalho que eles atualmente fazem, de assessoria espiritual a Jesus.

23. Onde está escrito que Jesus um dia reinará na casa de Jacó?
Em Lc 1.32,33: "O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim".

24. Temos o direito de esperar algum grande Avivamento antes do Arrebatamento da Igreja? Certamente, sim. Primeiro, porque o profeta Joel e o apóstolo Pedro se referiram ao derramamento do Espírito Santo nos últimos dias. Também porque a Igreja na época do Arrebatamento deverá ser muito mais poderosa que em qualquer época da História. E, finalmente, a Bíblia declara que enquanto houver a Laodicéia, também haverá a de Filadélfia.

25. Que acontecerá com as mães grávidas no dia do Arrebatamento?
Muitos temem que será uma tortura para elas, por causa da profecia de Mt 24. Aquela profecia ("ai das grávidas") já teve seu cumprimento. Jesus referia-se às mulheres que foram mortalmente feridas pelos soldados romanos, que sob a ordem do general Tito as esquartejavam, quando da destruição de Jerusalém no ano 70 D.C., certamente as mulheres crentes grávidas que forem achadas fiéias subirão com seus respectivos fetos. Deus nunca defendeu o aborto. Quem sabe naquele dia acontecerá a aplicação final das palavras de Jesus: "Deixai vir a Mim as criancinhas...". Lc 18.6. Além disto, leia cuidadosamente Rm 5.19

26. Existem mais versículos que falam de Jesus como futuro rei?
Sim, leia Sl 72.7,8; Sl 2.8; Zc 14.9; Ap 11.15; Is 32.1.

27. Quais as crianças que estão cobertas pela provis!ao redentora do sangue de Jesus?
Aquelas que estão no estágio da inocência. Deus nunca mistura inocentes com culpados. Não existe uma data padrão para definir o dia que termina o período da inocência. À luz de Is 7.15 é o momento em que a criança começa a distinguir o bem do mal.

28. Existe algum sentido escatológico na vida de Enoque?
 Sim. Ele é um tipo da Igreja, que será arrebatada. Assim como Enoque foi trasladado antes do Dilúvio, a Igreja subirá pelo Arrebatamento, antes da Grande Tribulação.

29. Que relação existe entre a vida de Noé e a Escatologia?
Noé, que foi salvo do Dilúvio através da Arca, lembra a Igreja que tem sida salva do Mundo por Jesus Cristo. Jesus identificou os dias que precedem Sua Segunda Vinda como os dias de Noé. Leia Gn 7.23; 8.1,4,16,19; I Pe 3.20,21; Mt 24.37,39.

30. Existe algum texto em Gênesis que aponte para o reino Messiânico de Jesus?
Leia Gn 49.10.

31. Onde se encontram alusões ao reino Messiânico, em Levítico?
26.5,10.

32. Podemos encontrar algum texto em Deuteronômio que diga respeito à Grande Tribulação? Leia Dt 32.22,41,43.

33. Jó cria na ressurreição?
Sim, de acordo com Jó 19.25.

34. Existe alguma alusão nos salmos à Primeira ressurreição?
Leia Sl 17.15.

35. Que acontecerá depois do Tribunal de Cristo?
As Bodas do Cordeiro.

36. Quem participará das Bodas do Cordeiro?
A Igreja, na condição de NOIVA DE CRISTO

37. Existe alguma alusão nos Salmos à Grande Tribulação?
Leia Sl 75.8,10; 83.13,17.

38. Existe algum versículo em Cantares de Salomão que pode ser aplicado às Bodas do Cordeiro?
Leia Ct 2.10; 1.4; 6.10,12.

39. Que texto bíblico fala explicitamente da Igreja como NOIVA de Cristo?
II aos Corintios 11.2.

40. Em quais livros proféticos encontramos alusões à primeira ressurreição?
Is 26.19; 25.8; Ez 37.12,14; Dn 12.2a; 12.13; Os 6.1; 13.14;
41. Quais os únicos livros do NT que não apresentam mensagens escatológicas?
Gálatas, Filemon, II e III João.

42. Onde Jesus é mencionado expressamente como NOIVO da Igreja?
Efésios 5.22-33.

43. Que acontecerá depois das Bodas do Cordeiro?
Jesus Cristo descerá em glória COM os santos.

44. Que significa a expressão DIA DO SENHOR?
O período compreendido a partir do arrebatamento da Igreja.

45. Alguns dizem que a vinda de Cristo é a conversão de uma pessoa a Cristo. Isto é verdade?
Absolutamente, não. A conversão é a IDA A CRISTO. A volta de Cristo é a VINDA de Cristo.

46. Alguns afirmam que a vinda de Cristo é a morte física do crente. Que versículos poderíamos usar para combater tal teoria?
Hb 9.27,28; I Co 15.51; I Ts 4.16,17; Jo11.23; Fp 3.20, etc.

47. É verdade que a vinda de Jesus se dará em duas fases?
Sim. A primeira fase será a ocasião do arrebatamento da Igreja; a segunda será a revelação pessoal de Cristo. Na primeira fase Ele recebe a Igreja; na segunda, ele desce com a Igreja.

48. Em que parte do mundo Jesus descerá por ocasião de Sua revelação Pessoal?
No Monte das Oliveiras, em Jerusalém, Zc 14.4

49. Que significa Anticristo?
A Bíblia chama de Anticristo uma pessoa que receberá o poder de Satanás para ser um governante mundial durante a segunda metade dos 7 anos da grande tribulação.

50. Qual será o fim do Anticristo?
Jesus o destruirá, em Sua revelação, II Ts 2.8

51. Existe algum método ou estratégia estabelecido por Satanás referente à aparição do Anticristo?
Sim. Será em 3 fases: a) o espírito do anticristo; b) os precursores do anticristo; 3: a manifestação pessoal do anticristo. Você pode se dar conta de que o diabo copiou isto do plano de deus para com Seu filho Jesus.

52. Que significa a GRANDE TRIBULAÇÃO?
Um período de catástrofes e inigualável sofrimento que ocorrerá após o arrebatamento da Igreja. Será o "dia da vingança do Senhor", o dia do sofrimento maior de Israel.

53. Qual o profeta do AT que se referiu primariamente à Grande Tribulação?
Daniel. Veja Dn 9.26,27. Confira com Ap 7.14.

54. Algum dia Satanás será destruído?
Não. A destruição de Satanás seria uma grande vitória para ele, que assim pararia de sofrer. Ele será preso durante o milênio (Ap 20.2) e depois será solto por um período para finalmente ser lançado no lago de fogo e enxofre, para todo o sempre.

55. Quem será o futuro JUIZ do Mundo?
Jesus Cristo. Sl 96.12; Is 2.4; Mt 16.27; 25.31,46; Jo 5.22,23,27,30; At 10.42.

56. Paulo se referiu alguma vez a Jesus como sendo o Juiz Universal?
Sim. Leia Rm 2.16; I Co 4.5; II co 5.10; II Tm 4.1,8, etc.

57. Que tipo de esperança é a que temos com respeito à volta de Cristo?
Uma esperança bem-aventurada (Tt 2.13) e viva (I Pe 1.3)

58. Em quantas etapas se consuma a nossa salvação?
Em 3: Justificação, Santificação e Redenção.

59. Qual das três etapas acima se enquadra na Escatologia?
A Redenção.

60. Qual o mais completo texto sobre o Tribunal de Cristo?
I Co 3.11-15.

61. Qual o significado espiritual do ouro, como elemento de julgamento, no Tribunal de Cristo?
O ouro representa tudo que se relaciona com o Pai: a Pessoa, a Glória, o Poder, a Palavra e a realeza de Deus. Leia I Pe 4.10,11; Sl 19.10; Pv 8.10,19; Ml 3; Jó 22.23,25.

62. Que simboliza a prata?
A prata simboliza tudo aquilo que se relaciona com o Filho, especialmente o seu sacrifício. No AT prata é o metal da redenção. Leia I Co1.23; 3.11; Ex 30.11,16; Lv 23.34.

63. Que simbolizam as pedras preciosas?
As pedras preciosas simbolizam o que se relaciona com o Espírito Santo: operações, dons e fruto. Leia Cl 1.29; Rm 15.18; Ez 16.13; Gn 24.53; I Co 12.4,6.

64. Que simboliza a madeira?
Madeira é, ao longo das Escrituras, um símbolo da fragilidade da natureza humana. Gl 6.3; Lc 6.32,34.

65. Que simboliza o feno (capim)?
Isto fala das coisas secas, coisas que não se renovam, Jr 23.28; Is 15.16.

66. Que simboliza a palha?
Palha representa tudo aquilo que não possui estabilidade. Fala também da escravidão espiritual, Is 5.24; Na 1.10; Ex 5.7; Ef 4.14. é um material que lembra a fragilidade, a vaidade e a incapacidade humanas.

67. Que fogo é aquele mencionado no texto de I Co 3, relacionado com o Tribunal de Cristo?
O fogo tem muitos significados e aplicações na Escritura. Aquele fogo de I Co 3 significa a glória pessoal do rosto de Cristo, como visto por João em Ap 1. Ao contemplar as nossas obras, em Sua presença, o fogo consumirá ou projetará o mérito da referida obra.

68. Devemos ter medo de comparecer no Tribunal de Cristo?
Não. Se servirmos a Deus com sinceridade e fidelidade, teremos confiança de estarmos diante dEle, I Jo 2.28.

69. A Primeira Ressurreição será um fato único?
Não. Será um fato dividido em 3 fases: A ressurreição de Cristo, as primícias, com as pessoas mencionadas em Mt 27.52,53; a Igreja; os poucos salvos que triunfarem na GT.

70. Quais os principais propósitos da volta de Cristo?
1) Ressuscitar os que morreram em Cristo, I Ts 4.15;
2) Transformar e arrebatar os salvos que estiverem vivos, I Ts 4.16,17;
3) Galardoar os servos fiéis, Ap 22.12;
4) Tomar vingança contra os Seus inimigos, II Ts 1.7,10; Ap 19.21,22.
5) Julgar as nações vivas, Mt 25.31,46; Sl 67.4; 98.9.
6) Libertar a terra da maldição, At 3.20,21; Rm 8.21.
7) Restabelecer o trono de Davi, Is 9.6,7; Jr 30.7,11.

71. Onde está escrito que Jesus voltará PESSOALMENTE a esta Terra?
At 1.11; I Ts 4.16; Zc 14.3, etc.

72. Onde se lê que Jesus voltará REPENTINAMENTE ao Mundo?
Mc 13.36; I Co 15.52, etc.

73. Quando Jesus voltar, todos O estarão esperando?
Leia Mt 25.13; 24.44; Ap 16.15; I Ts 5.2.

74. Na fase de Sua revelação realmente Jesus descerá VISIVELMENTE?
Ap 1.7 e Mt 24.30

75. Nós nos reconheceremos, na Eternidade?
Sim, em todos os assuntos espirituais. Não teremos lembrança das coisas materiais, que não eram intrinsecamente parte do REINO DE DEUS. Leia cuidadosamente a história da transfiguração de Jesus.

76. Por que devemos crer na volta de Cristo?
Porque é uma doutrina fundamental nas Escrituras; porque Deus não mente; porque está mui próxima.

77. É lícito orar pela volta de Cristo?
Leia Mt 6.10; Ap 22.20; I Pe 4.7.

78. Quais os principais grupos de sinais da volta de Cristo?
Sociais, naturais, políticos, religiosos, morais, científicos e eclesiológicos.

79. Como se pode chamar a série de acontecimentos em Israel, que precedem a volta de Cristo?
Jesus os chamou de sinal da figueira.

80. Israel algum dia será destruído?
JAMAIS. Deus tem um compromisso feito com Abraão e renovado a Moisés e a Davi. Israel viverá para sempre.

81. A Bíblia nos exorta estarmos despertados para a volta de Cristo. Que significa a palavra despertar?
A palavra despertar vem do hebraico yakats (despertar de um estado de embriaguez ou torpor) e do grego egeiro (despertar do sono).

82. Quais as 3 palavras que melhor descrevem o arrebatamento dos salvos no dia da volta de Cristo?
Arrebatamento, rapto e trasladação.

83. Quem será arrebatado no Dia da volta de Cristo?
Os salvos, santos, fiéis, pacientes e vigilantes.I Ts 3.12,13; Hb 12.14; I Jo 3.2,3; Hb 10.25; Tg 5.8; Lc 21.36, etc.

84. Que significa a expressão GRANDE TRONO BRANCO?
Refere-se ao ultimo julgamento da História, quando todos os mortos, grandes e pequenos, de todos os séculos da História se postarão diante do Senhor para serem julgados.

85. Os salvos em Cristo serão julgados no Grande Trono Branco?
Não, porquanto por sua salvação foram libertos de condenação (Rm 8.1) e já foram submetidos ao Tribunal de Cristo.

86. Quais as 5 principais surpresas do Arrebatamento?
Rapidez, Ocasião, Seleção, Separação e Iminência.

87. Por que Ló é um tipo do Arrebatamento?
Porque foi tirado de Sodoma antes de sua destruição, Gn 19.22,24.

88. Qual a posição de Jerusalém durante o Milênio?
Será a capital do Mundo.

89. O Céu é um Lugar ou um estado de vida?
A Bíblia menciona exaustivamente que o Céu é um lugar. Um lugar santo, espiritual, perfeito, divino e eterno. Você deve estar pronto para viver lá com Cristo.

90. Quais as coroas mencionadas nas Escrituras, destinadas aos crentes vencedores?
Da vida, da justiça, de glória e a incorruptível, Tg 1.12; II Tm 4.8; I Pe 5.2,4; I Co 9.25,27.

91. Quem dominará a Terra durante a Grande Tribulação?
A Trindade Satânica, composta de Dragão, Besta e Falso Profeta.

92. Que outro nome tem a besta, nas Escrituras?
Anticristo.

93. Qual a principal característica do Céu?
PERFEIÇÃO e SANTIDADE.

94. Que Igreja morará no Céu?
A Noiva do Cordeiro, a Igreja e fiel e vencedora, fundada por Jesus e que a Ele se conservou fiel durante todo o tempo.

95. A última pergunta somente você poderá responder:
Está você preparado para a volta de Cristo, e pronto para morar no Céu com Ele?



O que a Bíblia fala sobre o futuro

Mateus 24.6 - 14  -     Esses versículos falam de “guerras e rumores de guerras” (v. 6); “fomes e terremotos”(v. 7);  tribulação, martírio, traição, ódio, falsos profetas e corrupção (vv. 9-12).
Apesar daquilo que alguns ensinam atualmente, os versículos de 4 a 14 só podem ser escatológicos e, por vários motivos, só podem estar se referindo aos acontecimentos da primeira metade da Tribulação.

As Condições

As condições descritas precisam ser entendidas como julgamentos divinos e não como desastres“naturais”, seguindo o padrão de revelação estabelecido no Velho Testamento. Jesus disse que “…tudo isto é o princípio das dores [literalmente, “dores de parto”] (v. 8). No Velho Testamento a palavra hebraica para “dores de parto” é usada pelos profetas para simbolizar as terríveis calamidades associadas ao Dia do Senhor (Is 21.3; Is 26.17-18; Is 66.7; Jr 4.31; Mq 4.10), particularmente ao “tempo da angústia de Jacó” (Jr 30.6-7), ao qual Jesus faz referência em Mateus 24.21, quando descreve a Grande Tribulação.
Muitos judeus, nos dias do Segundo Templo, esperavam um tempo de sofrimentos imediatamente antes do fim. A seita judaica de Qumran (os essênios – N.R.) atribuía a essa angústia“dores, como de parto”.
Igualmente, o judaísmo rabínico cita as “dores de parto (em hebraico, chavalim) [relacionadas à vinda] do Messias” como uma série de convulsões globais que anteciparão a Era Messiânica. No Talmude, a lista dessas condições desastrosas (espirituais, morais, políticas, sociais e ecológicas – que caracterizam “a geração em que virá o Filho de Davi”, Sanhedrin 97a) em muito se assemelha à lista de Mateus 24.4-14.
Como o Novo Testamento indica que a Igreja não enfrentará o juízo preparado por Deus para o Dia do Senhor (1 Ts 5.9; Ap 3.10), os versículos de Mateus não podem estar descrevendo acontecimentos da Era da Igreja.

A Seqüência

Em segundo lugar, Jesus declarou que esses acontecimentos não seriam “o final” do juízo, mas apenas “o princípio” (v. 8). As dores iniciais serão seguidas de dores mais intensas, no clímax do parto. Como a Tribulação não virá imediatamente após o Arrebatamento da Igreja, pois seu início está previsto para o começo da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27), os versículos de Mateus não podem estar descrevendo acontecimentos da Era da Igreja.
O maior argumento de que esses versículos se referem ao contexto da Tribulação surge na comparação dos mesmos (vv. 4-14) com os cinco primeiros selos de juízo em Apocalipse 6 (confira o Quadro 1).
Essas condições paralelas demonstram que, assim como os selos de Apocalipse 6 são seguidos pelo juízo mais intenso das trombetas e das taças, o “princípio das dores” descrito em Mateus 24.4-14 vem seguido das “dores de parto finais”, mais intensas, descritas em Mateus 24.15-26, que culminarão na vinda do Messias (vv. 27-31).
Além disso, o próprio Senhor Jesus fez referência à profecia da 70ª Semana de Daniel:
“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes” (Mt 24.15-16).
Tanto Mateus quanto Marcos (Mc 13.14) apontam o texto de Daniel para esclarecimento da profecia feita no Monte das Oliveiras. Conclui-se que Jesus usa aprofecia da 70ª Semana de Daniel como patamar para os eventos cronológicos apresentados em resposta às perguntas dos discípulos. Isso também acontece na seção de juízos do livro do Apocalipse (capítulos 4-19), onde Jesus, o Autor da visão recebida pelo apóstolo João (Ap 1.1), concede-a com divisões estruturalmente semelhantes à 70ª Semana de Daniel.
Colocando os textos lado a lado (veja o Quadro 2), descobrimos que o “princípio das dores” de Mateus 24.4-14 se ajusta ao juízo dos selos de Apocalipse 4-6, aonde ambos (1) focalizam eventos terrenos; (2) cabem na primeira metade da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27a); e (3) culminam na profanação do Templo (o “abominável da desolação”) tanto em Mateus 24.15 quanto em Marcos 13.14, o ponto central da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27b).
Em seguida, os eventos intensificam-se e conduzem às dores de parto finais de Mateus 24.16-26, que (1) identificam-se com Apocalipse 7-19, (2) enfocam a dimensão celestial, e (3) culminam no surgimento do “sinal”celestial, que anuncia a vinda do Messias para julgar o mundo (Mt 24.27-31; Ap 19). Esses acontecimentos cabem na segunda metade da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27b), que termina na destruição do desolador do Templo (“o príncipe, que há de vir”, o Anticristo, Dn 9.26).
Se os versículos de Mateus 24.4-14 predizem sinais da futura Tribulação e tratam principalmente do povo judeu nesse período, seu cumprimento não pode estar no passado, especificamente, na queda de Jerusalém em 70 d.C. Ao comparar os eventos descritos nos versículos torna-se evidente que eles não se identificam com fatos históricos do primeiro século.
A passagem descreve guerras entre diferentes nações e reinos, não apenas entre uma única nação (Roma) e Israel, como aconteceu na Primeira Revolta do povo judeu contra Roma (66-74 d.C.).
As Escrituras também dizem que muitos se levantarão dizendo ser o Cristo (Messias). Mas não existe evidência histórica de alguém que se declarasse messias no primeiro século, até Simão Bar-Kokhba (135 d.C.), um único indivíduo.
Esses sinais também não devem ser usados pela Igreja “como sinais dos tempos”, apontando a aproximação da volta do Senhor. Muitos cristãos têm usado o aparente aumento de terremotos, apostasia na Igreja, e o declínio moral generalizado da sociedade como indicadores de estarmos rapidamente nos aproximando do Arrebatamento e dos últimos dias. Contudo, o Arrebatamento não será precedido por sinais; e como as dores de parto somente começarão quando Israel entrar no“tempo da angústia de Jacó” (e não sabemos quanto tempo isso levará depois do Arrebatamento), devemos usar de cautela ao tentar prever a aproximação de eventos escatológicos, baseando-nos na presença dessas condições na era presente.
Na Era da Igreja, essas condições gerais (apresentadas em 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-9; 1 Jo 2.18; 1 Jo 4.1-3) servem de alerta quanto a estarmos “nos últimos dias”. Mas durante a Tribulação, as condições dos versículos 4-14 serão sinais específicos dos tempos finais, e os judeus convertidos poderão localizar-se dentro da 70ª Semana e perseverar até o final da Tribulação: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” – literalmente liberto do cárcere, quando da vinda do Messias (v. 13).
Serão esses sinais – especialmente o acontecimento descrito no versículo 15, “o abominável da desolação” – que permitirão aos santos da Tribulação perseverarem física e espiritualmente enquanto esperam a libertação prometida para o final da 70ª Semana de Daniel.
Autor: Randall Pric




AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE

Estudo Sobre As sete Igrejas do Apocalipse

 

I – Introdução 


         O Estudo a qual você vai estar estudando é uma das matérias da Teologia Sistemática a qual se chama “Escatologia”, que do grego é formada por dois vocábulos, “escathos” = últimas coisas + “logia” = discurso racional, ou seja, é o estudo Sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas.
         O estudo a qual  será relatado é sobre As Setes Igrejas da Ásia do Apocalipse.

Apocalipse: Significa “revelação”, “desvendo”.

Apocalipse vem de duas palavras originais: a preposição “apo”, com o sentido de afastado, distante, e o substantivo “kakupsis” significando remoção, retirada, revelação, descobrimento.

“O que vai ser desvendado”? 


         Cap. 1 v.1 : Deus em sua “Onipotência” = lat amreipotencia, poder absoluto e infinito, sabendo de todos as coisas e acerca do fim de todos os tempos, entregou nas mãos de seu filho toda a revelação do apocalipse. Para que revelasse aos seus “servos” – lat servos: criado e do grego; DULOS, (a melhor tradução é diakoniaforos= administrador), sujeito ao serviço. As coisas que brevemente deveriam acontecer; e pelo seu “anjo”, gr = angelos = mensageiro. Os enviou e os notificou, ou seja, dEU conhecimento ao seu servo João. 
                  V.2: O apostolo João foi um grande servo e realizou grandes obras, ele testificou, ou seja, declarou a Palavra de Deus  em sua época aos povos e a sua igreja ao qual pastoreava em Éfeso. Não somente testificava da Palavra de Deus como também acerca da vida de Jesus Cristo aqui na Terra, e também de todos os milagres que Jesus fez por intermédio deles.  
                  V.3: “Bem - aventurado” – vem do gr = makaridro ou makario , sig, feliz , bendito. Aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta  “profecia”  lat: prophetia = revelação inspirada, sobrenatural e único do conhecimento e  da vontade de Deus. Feliz será a pessoa que guarda essa revelação em seu coração; Porque o tempo da vinda de Cristo esta próxima. Ler – 14:13, 16:15, 19:9, 20:6, 22:7, 14. 
                  V.4: Ásia; era á província romana que abrangia a parte ocidental da península da  Ásia menor, a qual Éfeso, era a capital.
         “PAZ” = hb: shalon; gr eirene; lat pacem é a serenidade, ou seja, a tranqüilidade que o Espírito Santo nos enfunda no coração, mediante a fé que depositamos na providencia divina . (filipenses 4:7).
         Essas saudações eram constantes pelos apóstolos aos seus irmãos em Cristo, pois eles estavam desejando as virtudes de Deus para os seus destinatários que assim recebiam suas cartas.
João quando enviou as saudações para as igrejas da Ásia disse que a Graça e a Paz estava indo daquele “que é,” (Jeová = é o Deus que se revela a si mesmo o nome tem sua origem no verbo “ser”. Eu manifestei, me manifesto, e me manifestarei),  e “que será” e “que há de vir”, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono.
“que é” = ou seja, daquele que trabalha
“que “era”= que eles tinham ouvido e conhecido fisicamente”.
“que há de vir” = ou seja, voltará para reinar.
Os setes espíritos talvez, são sete anjos ou as “operações do E-S de Isaias 11:2.”
V.5: Fiel testemunha em sua pessoa em sua obra, da promessa feita outrora a Davi: sal89 , Isaias 55:3 e que se realizou nele a palavra eficaz. Por sua “ressurreição” ele foi constituído Primogênito col 1:18, Rom: 1:4.
Príncipes dos reis da terra = depois da destruição dos seus inimigos receber a admiração universal, 1cor 15:28 v.6 “Reis” = Reinaram sobre todos os povos apoc. 2:26,  5:10, 20:6, 22:5, “Sacerdotes Êxodo 19:6.  
V.7: Esse versículo relata a sua vinda para o Reino milenial ao qual os Judeus se lamentarão por ter rejeitado a Jesus. Mat. 24:30 – ver = Mat. 25:31. “Sim” = “ gr Nai”  “ Amém hb = amen = assim seja”.
         Isto indica que Jesus vira para o Gentio e o Judeu. 
                  V.8: “Alfa” – 1ª letra do alfabeto grego sig. = o principio fundamental de todas as coisas.
         “Ômega” última letra do alfabeto grego sig: finalidade da revelação e realidade.
          V.9: João estava preso nesta ilha, devido a sua  fidelidade para com o evangelho. 
                  V.10: Ele foi “arrebatado” gr. Horpagêsometha” lat rapio, arrebatado= retirada brusca e sobrenatural da terra para receber as revelações. 
                  V.13:  Vestido até os pés de um vestido comprido, e ungido pelos  lombos  com um cinto de ouro. Isso esta simbolizando a sua pessoa como um juiz e suas funções e seus tributos são apresentados por meio de símbolo : “Túnica longa: sacerdócio “ Exo 28:4, 29:5 “cinto de ouro” = realeza, justica Isai11:5. 
                  V.14: “cabelos brancos” = eternidade Dan 7:9, “olhos de fogo” onisciência  2:23 v.15 “pés de bronze” = estabilidade 2:31 “brilho da perna” = sua majestade é brilhante, “voz de muitas águas” potência, autoridade. 
                  V.16: Ele tem o controle de tudo. “boca” seus juízos mortais, “espada afiada” -  contra os cristãos infiéis He.4:12, “o sol brilhante” – sua majestade. 
                  V.18: Que possui e cuida como coisa própria João 1:4, 3:15, 5:21, “chaves” – fala de domínio, controle, autoridade, João. 5:26 
                  V.20: “candeeiro”: São feitos para iluminar. A igreja foi levantada e edificada por Cristo para ser luz no mundo . “estrelas” : são astros que brilham no céu.
Obs:  a carta foi enviada para o pastor e para a igreja  
CARTA À IGREJA DE ÉFESO

Éfeso: sig. “desejável”, era metrópole política (cidade principal ou capital de divisão territorial de um país) e comercial da província da Ásia. Era cidade marítima, seu porto era o mais importante da Ásia, por esse motivo estava sempre em contato direto com as pessoas e culturas de várias partes do mundo. Estava exposta também, a influência do mundo por parte dos visitantes que recebia de vários lugares. Havia aí , numerosos cultos pagãos, entre os quais de “Ártemis” Atos 19:24,40. Ela foi bem instruída e estabelecida na doutrina bíblica. Paulo ensinou durante três anos “ atos. 19:10; 20:31; 20:27” toda a mensagem de Deus , todo seu plano, todo seu propósito. 
                  V.1: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, e que anda no meio dos sete castiçais de ouro. Isso significa que o pastor estava nas mãos de Jesus dizendo que ele tinha o poder sobre os Pastores e sobre toda igreja e que ele é quem trabalha e opera dentro de sua igreja. 
                  V.2: Eu sei as tuas “Obras gr. Ergon”: Trabalho, ocupação, ação moral: Jesus conhece todos as coisas, e aqui ele elogia o pastor pelo seu trabalho, pela sua paciência, ou seja a virtude que ele tinha de suportar os males e não aceitava os “maus – gr. Kakós” = malvados “lat male” = o que é  contra o bem. E colocou a “prova gr. Dokimé” = caráter provado de cada um que se dizia ser apóstolo, mensageiro e não eram, esses q se diziam ser apóstolos ensinavam com a “mentira” – lat mentita” = comunicação premeditada de algo com o intuito de enganar as pessoas de dentro da igreja a viverem uma vida errada a participarem dos cultos pagãos. “Atos” 19:24-40. 
                  V.3: E sofrestes, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Devido toda aquela influência ele não se deixou levar por isso. Pois essa era a sua obrigação não aceitar o pecado entrar na igreja e muito menos as heresias, mas tinha um problema , a sua influência foi tanta que deixou o principal que era ajudar ao seu próximo. Deixou o amor do seu ser  mar.12:28, luc. 10:25. 
                  V.4: deixo o primeiro “Amor” ; grego: Ágape. É o amor em que não se preocupa em receber, mas em dar. O seu esforço era tão grande contra os falsos apóstolos e o partido dentro da igreja que queriam implantar a lei da sucessão apostólica ou a substituição de um para o outro. 
                  V.5:  A sua preocupação era tanta que nem se lembrava mais do grande amor Ágape. “ atos 2:41, 4:32”
                  “ Tirarei do seu lugar o teu castiçal” = poderia perder sua posição de metrópole religiosa. 
                  V.7: Ao que vencer o mal e o seu egoísmo terá vida eterna.
Arrepender gr= metanoia mudança de mente e comportamento.
         Ler sobre amor 1cor. 13:1-13= paciente , benigno, não arde em ciúme, interesse, ensoberbece, irrita, não se alegra com injustiça, tudo sofre, crê, espera, suporta. Atos 2:41-47, 4:32,35. 
CARTA Á IGREJA DE ESMIRNA
                  “Smirna:sig: Amargura.” Era uma cidade tão fortemente dominada pelo culto ao imperador Romano que todo o cidadão tinha obrigação de reverenciar e queimar incenso “voluntariamente” a César. A conseqüência imediata por se deixar de cumprir esse mandamento era a morte. Era uma Igreja perseguida. E os crentes encontravam – se em intensa pressão por não aderir aos costumes pagãos que reinava em sua sociedade. Ela representava o período dos anos 100 a 312 d.C. A partir daí o imperador Constantino aboliu as perseguições aos Cristãos.  
                  V.8: inicio e o fim, permanece vivo.
                  V.9: Jesus sempre começa falando de sua “ Onisciência” e Jesus estava vendo o que se passava com os seus servos e suas condutas para com a obra.
         O pastor estava passando em uma grande dificuldade, devido a grande pressão dos romanos e eles estavam sofrendo por isso, e até mesmo os grandes Imperadores começaram a “retirar os seus bens materiais para q assim eles viessem a aderir os seus cultos idolatras. Pois essa igreja era perseguida devido sua conduta e bom exemplo e fidelidade para com Deus. Eles estavam em uma tremenda pobreza material, mas no sentido espiritual estavam ricos, pois o E.S estava entre eles os ajudando. “Tiago 2:5”.
         E uns dos outros problemas que acontecia era a grande “blasfêmia”, gr = “blasfhêmia” = ofensa ou calunia verbal á Deus, daqueles que se diziam ser judeus ou povo escolhido e não eram e com isso queriam transtornar a fé do pastor, com os seus ensinamentos torcidos e suas orações demoníacas, e sempre se reuniam para tentarem destruir a igreja de Deus e levantarem a sua grande “sinagoga” gr = sinagoge  = assembléia de homens, reunião ou casa de reunião para leitura, oração e explicação da escritura e correção de vida. Precisavam – se de ao menos “dez” homens para fundar uma sinagoga.
         Mas o interessante é que era a sinagoga de “Satanás” Hb = Satan = adversário de todo o bem, inimigo da raça humana sua função é  tríplice, matar , roubar, destruir. A intenção daqueles homens era destruir a fé do anjo da igreja, pois sendo assim venceriam. 
                  V.10: Jesus então dá animo para o seu servo dizendo: não tenha medo das coisas que há de “sofrer” gr = patein = “suportar”, “tolerar”, “mat.10:22”. Eis que o “Diabo” gr: dialobos= caluniador, difamação por meio de acusação conscientemente falsos. “lançará” alguns de vós na prisão. “Lançará” gr. Ekbállo = expulso, fora, com pressa e urgência e com força. “prisão” gr= psilaké = lugar em que alguém esta preso ou que é destinado a prisão. O diabo a qual se refere o texto não é o diabo da qual conhecemos, mas, sim os imperadores romanos que viviam naquela época ou seja do ano 64 – 305 d.C ao quais 10 imperadores romanos reinaram naquela época. Mais precisamente o último imperador de Roma chamado Diocleciano perseguiu o povo “por 10 anos” e tentando os fiéis para que eles viessem a se corromper e  negar a sua fé, e fidelidade para com Deus, “Tentação e provação” é o mesmo no gr. “peiramós” = “pepeipasmai” aflijo para experimentar o caráter ou provar a fé e paciência (usado de Deus), E Jesus sabendo de todos essas coisas exortou ao seu servo que permanecesse “fiel” gr= pistós= firme até que tenha que dar a vida. “até” = o fim, pois sua recompensa seria a “coroa” gr = stépsanos, “lat. Corona” = marca de nobreza ou realeza ou galardão, dado ao vencedor nos jogos atléticos gregos, poder, dignidade,. Da “vida” = gr. “dzao” plenitude absoluta de vida abençoada e eterna no Reino de Deus. 
                  V.11: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas  gr: “os ekei ata akoúeto ina pneuma logon to ekklesia”
Entendam o que eu estou dizendo.
E aquele que vencer usando a fé, que era a única forma de vencer, e era isso que o diabo queria destruir,.Eles não receberiam o dano da segunda morte. 
CARTA À IGREJA DE PÉRGAMO

         Pérgamo: parece sig. “casamento” É a igreja mundana = representa a igreja dos anos 313 à 600 d.C quando se deu a união da igreja com o Estado. Era o centro intelectual de sua época por ter sido a “cidade a construir um templo ao imperador de Roma”. Era também considerada uma cidade progressiva. O acervo de sua biblioteca com mais de “duzentos milhões” de volumes, perdia apenas para a gigantesca biblioteca de Alexandria. E isso a deixava “orgulhosa”. E também o fato de abrigar a famosa estátua de “Zeus”. O protetor da cidade. Por ser o centro de culto pagão e a capital administrativa da província romana da Ásia, grandes multidões de pessoas participavam dos eventos pagãos realizados nos templos e regalavam – se com as iguarias oferecidas aos ídolos. Um dos pontos altos dessas festividades era a promiscuidade  sexual. “A igreja sofria fortes pressões para transgredir as leis de Deus”, e aderir á adoração aos deuses romanos e gregos. Ela era  acidade mais idolatra de toda província da Ásia. Era também famosa por sua escola de medicina, o deus da saúde – “Esculápio” sib: por sua serpente era adorado aí.  
                  V.12: Esse versículo começa já anunciando os juízos mortais contra os cristãos infiéis, ou seja, a “espada aguda de dois fios” = Jer 47:6 eze. 21:9
Heb. 4:12. Isso se refere a sua própria palavra viva e eficaz.  
                  V.13: Jesus de sua Onisciência, sobre as obras e o seu lugar e também onde está o trono – Gr. “thronos” e Lat. “throni” = primeira categoria ele estava se destacando nessa época e reinava sobre todos, ou seja, isso é a influência de Satanás, sobre os imperadores romanos. Mas o anjo da igreja foi “fiel Gr. Pistós = firme digno de confiança”e conservou firme, “retendo, segurar, guardar em seu poder, guardar com cuidado”, ou seja não abriu mão de negar o nome de Jesus e nem negar a “fé Gr. Pistis = absoluta confiança e dependência do seu “poder , bondade, sabedoria.” Heb 12:2 = “minha fé” é de jesus          Diante de todos os problemas naquela época, o pastor não se abalou diante da morte de seu amigo ao qual era a fiel “testemunha” Gr. Marturéo testifica o que viu e ouviu que foi entre eles mortos pelos imperadores romanos.  
                  V.14: A única coisa que Jesus não estava se agradando era os que seguiam os ensinamentos de “Balão” Hb = “devorador”, o qual ensinava “Balaque Hb = devastador” a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.  Dois males citados da parte de Balão o “caminho 2pedro1:5” “e o erro de Judas 11”. O “caminho está em Nm22 á 24. Ele queria ganhar o premio oferecido pelo rei Balaque e ao mesmo tempo agradar o Senhor Mat 6:24 Nm 31:15:16. “ Erro de Balão” = raciocinando do ponto de vista humano via um mal em Israel, e achava que Deus sendo Santo devia amaldiçoa – lo. Hoje é o mal do “racionalismo” humano dentro da igreja é querer interpretar a sua palavra pela razão, sua doutrina somente pelo seu raciocínio. A palavra Hb. “Balão” é equivalente a “Nicolau” em grego o que era “obra dos nicolaitas em 2:6” – Tornou – se “doutrina” em 2:15.
         O que ocorria em Pérgamo é que o pastor não tomava providência e deixava aqueles ensinamentos fluírem dentro da igreja e isso ia contaminando a todos.  
                  V.16: Jesus pois deu chance para q ele viesse a se “arrepender” – gr. “metánoia” = mudança da mente, do homem interior, radical e profunda da mente, de ter deixado aquilo acontecer, agora era hora de ele mudar todas as coisas, pois se isso não acontecesse, Jesus viria a ele por intermédio de uma guerra pela sua vontade e destruiria a ele e as pessoas que estavam contaminadas por tudo aquilo. “a espada da minha boca” = fala de juízo, e justiça “salmo 45:5.” 
                  V.17: Esse versículo já se refere, quem ainda não se contaminou, ouça o que o E.S diz a igreja. E as promessas ao que “vencer”, ou seja, toda aquela heresia e pecado, Jesus daria do “mana” = hb = manhu, que é isto? É o alimento do reino celeste e só poderia vencer pela “fé” = I João 5:4 
         Pedra branca = 1ª - nos tribunais, os juizes tinham “pedrinhas brancas” e pretas. Se o acusado recebia uma pedrinha preta, estava condenado; se branca estava livre ou perdoado.
         2ª Nos jogos públicos os vencedores recebiam pedrinhas brancas com seus nomes gravados nelas, isso dava – lhes direito a auxilio do governo pelo resto da vida.
         3ª pedrinhas eram fornecidos a certas pessoas para livre transito em certas regiões, situações e reuniões. Era o passe, a “entrada livre”, nesses casos especiais “novo nome” = exprime a renovação interior que torna digno dele.
CARTA À IGREJA DE TIATIRA

         Tiatira: quem sacrifica sempre, ficava na estrada que de pergamo vai a Sardes . Era a cidade de “lídia Atos 16”, gaba – se das habilidades de seus artesões as quais formavam as grandes associações comerciais dessa cidade. O poder desses profissionais devia a sua aptidão em moldar belíssimos e também pelo fato de seus produtos monopolizarem o mercado. Os trabalhos desses artesãos era usados ainda como ornamento centrais na maioria dos cultos aos ídolos nos templos pagãos. Em função do domínio exercidos por essas associações, o sucesso de qualquer artifício dependia de fazer ou não parte desse grupo. Pelo fato de lucrarem muito com a venda de seus artigos para os templos. Esses profissionais tinham uma participação extremamente ativa nos cultos aos ídolos, por grande parte dos seu sustento depende o culto pagão, os componentes das associações, para proteger sua estabilidade financeira, exerciam forte pressão sobre os crentes de “Tiatira”, na tentativa de leva – los á idolatria e a uma vida cômoda. Ela representa a igreja dos anos 60 à 1517 d.C, quando aconteceu a reforma.  
                  V.18: Isto diz o “filho de Deus” – Hb= “ben elohin” em gr: “ Huiós Tou Theou”, titulo conferido a Jesus quem identifica como a segunda pessoa da trindade, indica ainda, possuir  Ele os mesmos atributos naturais e morais encontrado em Deus Pai.
         Como filho de Deus, o Senhor Jesus é destacado em toda a Escritura. Pois sua vinda ao mundo para executar o Plano da salvação, deu – se por intermédio de uma geração sobrenatural e divina conduzida pelo Espírito Santo. A palavra profética é mais que clara em “Salmo” 2:7 e “Lucas” 1:35.
         Para os Judeus do V.T identificar – se como filho de Deus equivalia colocar – se em pé de igualdade com o próprio Deus. Aquele que tem a onisciência, e purifica todas as coisas e os seus juízos são firmes e brilhantes.  
                  V.19: novamente ele dizendo de sua onisciência conhecedor de todas as coisas, ou seja, das obras, do amor, do serviço e a fé e paciência e que as última obras foram mais do que as primeiras. Jesus ele aqui estava elogiando o seu trabalho e suas ações etc... Mas isso tudo não era suficiente não adiantaria ter um grande esforço para com a obra de Jesus e se esquecer das ovelhas que estão dentro da igreja e tolerar os ensinos absurdos. 
                  V.20: Jesus não estava aceitando a forma do Pastor “tolerar” = permitir que a pseuda profetiza, ensinasse a sua teologia diabólica. Pois esta “profetiza” Hb = “nabi”; Gr = “prophetes” = porta voz oficial da divindade, sua missão é preservar o conhecimento divino e manifestar a vontade do Único e verdadeiro Deus. O profeta jamais poderá modificar artigos de fé, alterar doutrinas ou trazer novas revelações “I cor 14:26”  e era isso tudo q a profetiza “Jezabel” => Hb = “casta” = raça ( qualidade filha de Etbaal = Hb. Com Baal (I reis 16:31) reis dos “sidônios”oprimiram Israel “Juizes 10:12”, Em volta de sua mesa reunia a ela 450 profetas de Baal e 400 sacerdotes de matarote  I reis 18:19) fazia dentro da igreja reunindo seus servos para contaminar a igreja, “enganando” – gr = “ápatao” = iludir seduzir ao erro os servos para se “prostituírem” gr = “pornéia” – corromper, desmoralizar e comerem dos “Sacrifícios” – gr “tisia”  - Lat = “sacrificium” oferenda de frutos e produtos da terra, da “idolatria” = adoração. Então vejamos bem, no primeiro versículo Jesus deixa bem claro que ele é o filho de Deus, e não existe outra pessoa em seu lugar, o que estava ocorrendo é que “Jezabel” se dizia ser Deus, e o povo acreditava devido a sua “inteligência”, mas o povo não sabia o que estava por trás disso tudo, pelo fato do povo dar ouvido aos seus ensinamentos, estavam todos cauterizados e contaminados, e o pastor ficou até mesmo preocupado como resolver o problema. Ma não tomava nenhuma decisão e nisso ia se agravando mais e mais; se nós formos analisar a vida de “Jezabel” do antigo testamento nós veremos a sua conduta 2 reis 9:22, e vida. Ela era a mais perversa rainha de Israel e planejava a morte dos profetas “I reis 19:2” e o que estava acontecendo e que  essa mulher que tinha os mesmo traços de caráter procurava uma forma de destruir o pastor  e a igreja usando as pobres ovelhas inocentes.  
                  V.21: Nós temos o relato do Amor de Cristo, pela sua ovelha que se transformou num lobo. Jesus deu tempo, ou seja, não somente tempo mas palavras e correções para que ela viesse a se “arrepender” = gr = “metanoia”, “mudança da mente, radical e profunda”. E se tornar novamente uma ovelha. Mas ela não deu ouvido a voz do Senhor e não se arrependeu de suas prostituições, ou seja, a sua idolatria e loucura. 
                  V.22: Pelo fato da falsa profetiza não se arrepender de seus pecados que é uma coisa inevitável, ser bem sucedido sem se arrepender, ele decretou sua sentença, e a conseqüência seria ela ficar inutilizada de suas funções físicas e até mesmo espirituais. E a conseqüência dos que “adulteravam” = Gr: “ moikheuo”, adultero = com ela seria um grande sofrimento – ou “ tribulação” Hb = sara; Gr Thilipsis; Lat tribulationes = aflição, sofrimento, provação moral e adversidade se não se arrependessem de suas obras. 
                  V.23: Veja bem se Jesus já sentenciara a falsa profetiza e prometeu sentenciar os que não tivessem arrependido, ele diz no versículo “23” que feriria de morte a “seus filho”, veja bem, a quem se refere esses filhos, seria os homens que seguiam a sua doutrina considerada como filhos, ou seja, os filhos dos que adulteraram com ela.
         Pois aqui nós temos duas interpretações, vejamos, sobre a palavra “tribulação” que Jesus falou sobre aqueles que tinham se contaminado com ela, existe algum sofrimento maior em ver os seus próprios filhos morrendo, pois aquela mulher não fazia caso, pois se fizesse caso teria se arrependido de suas ações. E essa tribulação que viria se não se arrependessem seria propagado a desgraça, em todas as igrejas daquela época. Então dizemos que os “filhos” daqueles que adulteravam com ela, pois esse seria o maior sofrimento para um pai.
         No mesmo versículo Jesus fala sobre a artimanha da   profetiza, que se passava como uma reveladora enganando a todos e atraindo – os as suas idolatrias, dizendo que conhecia o desejo de cada coração, e Jesus afirmou que ele é o “Eu sou “ aquele que “sonda” ou “prova” gr = kimádzo”, prova, examina, prova os “rins” = A sede das emoções, e os “corações” gr= “kardia”, Hb = “leb” e Lat “cordis” = mente, personalidade, caráter, vida intima. Também temos a palavra no grego = “ kardiognóstes”, conhecedor do coração da vida intima ( caráter). Continuando o versiculo 23 Jesus relata que daria a cada um uma punição segundo as suas ações mediante a todos os problemas o qual encontrava na igreja . 
                  V.24: No versículo “24” nos encontramos algumas pessoas que não se contaminaram com aqueles ensinamentos e nem fizeram caso e nem procuram se introduzir naquele meio, ou seja, não “conheceram”, mas sabiam que aquilo era a “profundeza”= grandeza, intensidade extraordinária de Satanás, ou seja, era em  tudo isso que o adversário se vangloriava, em ver as pessoas se corrompendo e perdendo a sua fé e Santidade diante de Deus. Jesus não deu mais nenhuma responsabilidade para os seus servos enquanto eles não resolvessem esses problemas, pois o Senhor é sábio.  
                  V.25: No que diz aqui, que o que eles tinham deviam “reter” , ou seja, guardar em seu poder, o que será que eles tinham e teriam que guardar? Era a sua própria fé, e essa fé teriam que guardar até que Jesus mandasse a sua providencia; e outra coisa. Essa frase: “ até que eu venha” não se refere ao arrebatamento, mas sim em uma providencia divina, pois a carta as igrejas , não se referem ao nosso tempo, mas no período em que João estava vivendo, e a perseguição contra os cristãos era dura. 
                  V.26: O maior problema não é o problema, mas sim em resolve – lo , a expressão ao que “vencer”, seria o caso de a pessoa rejeitar todas aquelas coisas e se preservar fiel na presença do Senhor, e como fazer isso? Guardando a palavra do Senhor até o fim, e as suas obras, q eram as mais importantes na vida de um homem, e a recompensa seria que no “milênio” de Cristo ele lhes daria “poder”  gr =  dínamis força física, força idiomática. Temos que tomar cuidado com a palavra “poder” pois ela se refere tanto a um “substantivo” como um “verbo”, no caso do “substantivo” nós teríamos, “vigor”, potencia, autoridade, que é esse o caso da palavra ao qual nós temos aqui e a outra forma seria o “verbo” no sentido de ter força para fazer algo. Sabemos que no “milênio”, estaremos nós salvos com um corpo glorificado e Jesus nos dará poder ou seja autoridade, e não força para fazer algo, força no sentido de capacidade.  
                  V.27: O interessante é que “regeremos” : ( ter o supremo poder sobre; governar, reinar) com “ vara” aqui não se trata no sentido literal, mas figurativo, a palavra “vara” é conhecida como cajado e significa “comando” Juizes 5:14 , I cor 4:21 ou seja, nós teremos o comando em nossas mãos para fazer isso, que privilégio! E o comando será com “dureza” devido a expressão do “ferro” que é um metal duro, pois as nações do milênio terão muitos povos a serem provados para estarem com Cristo nos céus, e para isso é necessário ter um coração quebrantado, como o vaso de oleiro, que quebra, quando não está da forma que ele quer. Quando Jesus disse: como também eu recebi de meu pai, ele se referia a sua “autoridade e poder” também pois ele será o grande rei no milênio e regerá as nações com seu “cetro” que era um bastão de comando que antigamente designava autoridade Real “Éster 4:11” apoc. 12:5 , 19:15” em sentido figurativo refere – se a sua autoridade Real.                     
                  V.28:  Que mistério será esse? Dar a estrela da manhã!
         A estrela da manhã da qual se refere o versículo, é o Sol, e agora, como será esse mistério de dar o sol! Isso não é um sentido literal, mas sim figurativo o “sol é a estrela que governa o dia” em “Gên 1:16” fala sobre ele. Mas em “malaquias” 4:2 falanos sobre o “Sol” é a estrela da “justiça” – Gr. Dikaosíne, retidão, integridade, Hb = “ tsadik”; Lat = justitia, atributo moral e básico de Deus, manifestado pela fidelidade com que o Supremo ser trata seus propósitos e decretos. Então analisamos que o v.28 fala sobre a justiça que será dada aos vencedores para governarem no milênio, ou seja, julgarão e governarão com a justiça divina. Nós temos também sobre a “resplandecente estrela da manhã”, isso significa que Jesus é o juiz e que julga a todos de uma forma extraordinária que excede a todos os juizes desse mundo e suas justiças. Então esse versículo 28, falanos sobre as formas que eles regerão as nações com a justiça divina, ao qual lhes fora dado, e não julgarão conforme as suas maneiras quando viviam em suas vidas corruptíveis, pois agora já tem um corpo glorificado e uma vida plena e cheia de glória. 
                  V.29: Encerrando todos as cartas aparece esse versículo aqui dizendo: Quem quer vencer ouça isso que o E.S está dizendo, ou seja, entenda a verdade e se liberte do pecado para ter vitória.

CARTA À IGREJA DE SARDE

Sarde  ou Sardes: os que escapam, remanescente. Era a principal cidade da lídia, cidade situada no vale de rochedos íngremes, quase intransponíveis, entre o cruzamento das estradas imperiais  que ligavam Éfeso, Pérgamo e Esmirna, com o interior da Ásia menor. Os sacerdotes, podia – se avistar, a uma distância de cerca de 10 Km, a necrópole, um famoso cemitério em toda a região. Sardes não era uma cidade famosa apenas por suas prósperas industria de tingimentos de tecidos e de lã, mas também por sua artes e artesanatos. Talvez pelo fato de pactalo, um riacho que a cortava de uma ponta a outra, ser uma fonte natural de ouro, Sardes tornou – se a primeira cidade a ganhar sua próprias moedas em ouro e em prata. Sua prosperidade inicial tornou – se um epíteto = (apelido) para sua opulência = ( magnificência) .
         Embora Sardes fosse uma cidade bem protegida contra invasões, pelas suas cercas foi conquistada em 546 a.C, por exércitos que escalaram os rochedos. A mesma tática levou a uma segunda queda em 214 a.C. A cidade não havia aprendido com sua experiência passada, a ser vigilante.
         É a igreja morta, representa a igreja no período 1517 á 1750 d.C em 1750 teve inicio a intensa fase contemporânea de evangelizações e missões.  
                  V.1: Jesus com sua introdução, relata sobre a sua soberania sobre todos as coisas anunciando sobre aquele que tem “autoridade” sobre os anjos no céu e sobre os pastores nesta terra.
         Agora podemos ver sobre um dos seus atributos que é “onisciência”, no fato de ele dizer que conhece as nossas obras.
         O mais interessante é sobre essa frase:
         “ nome de que vives, e estas morto”, ou seja, o pastor ou a igreja só tinha aparência exterior mas o seu interior estava corrompido, ou seja, deixou as coisas espirituais e se preocupou com as coisas terrenas e esse foi o grande perigo. Os anjos falam de luz e as estrelas também, só tinha um problema ele já não tinha mais essa luz, era necessário reacender novamente para ser feliz.  
                  V.2: Jesus tendo o seu imenso “amor” para com todos, ele agora pede para que seu servo seja “”vigilante” ou seja cauteloso, com o que! Com a sua própria vida, e também para com o rebanho. A expressão, “confirma” ou certifica significa – verifique, averigúe, torna ciente o restante das ovelhas que estavam para corromperem.
         O maior problema é que Jesus “não” achou as suas obras ou ações “perfeitas” gr. = “artios” adequada, completa, ou seja, não achou adaptado e pronto para toda a responsabilidade que surgiu em seu ministério, o qual Deus lhe conferia; devido a sua preocupação com as coisas do mundo do que as de Deus. 
                  V.3: Tanto é que nem mais se lembravam do que tinha recebido, o que ele tinha recebido? Em primeiro lugar sua salvação, a fé o amor e a sua grande responsabilidade que era a “palavra de Deus” e o “rebanho”, tanto é que ele tinha ouvido sobre tudo isso, mas não guardou nada. Então Jesus pede para que ele se arrependa e cumpra todas essas coisas, pois se ele não guardar, ou seja, vigiar, que é estar atento, protegendo ou defendendo por si ou por alguém, Jesus viria sobre ele como um “ladrão” e ele não saberia que hora seria isso, e perderia a sua benção e talvez até a vida. 
                  V,4: Nem todas as pessoas são infiéis, ainda restou algumas pessoas que não tinham se “contaminado”. Corrompidos, quem é o mesmo que “perverter”, ou seja, passar moralmente do bem para o mal, o que ocorria é que se o pastor ou a igreja estava corrompida existia as ovelhas fiéis , para lhe ajudar. E essas ovelhas seriam privilegiadas em passar deste mundo para um mundo melhor, pois a palavra “andar” sig. = passar de um lugar para o outro, essa era a promessa que Jesus fez para os fiéis, e ainda mais a expressão de “branco” sig: na simbologia bíblica, fala sobre pureza, alegria, poder, o que isso significa? Significa que isso ocorreria com as transformações em um corpo de glória que é a maior pureza e o poder e a operação do E.S sobre isso e iriam gozar a alegria eterna com Cristo, pois eram digna, ou seja, merecedoras disso. 
                  V.5: O relato do V.5 fala sobre aqueles que teriam de vencer todos aqueles problemas que dificultou as suas vidas espirituais, assim sendo, eles teriam novamente o perdão de seus pecados que é “ vestir de vestes brancas”  a promessa da vida eterna que é ter o seu nome no livro da vida e ser apresentado diante de Deus e dos anjos como filho amado e Santo. 
                  V.6: Quem quer ser vencedor e ir para o céu, ouça isso que o E.S está dizendo, pois é ele quem opera e convence o homem do pecado.

CARTA  À  IGREJA DE FILADÉLFIA

Filadélfia: Amor fraternal, uma cidade da lídia, estava a 45 Km de Sardís – chama – se “alesehir” um porto importante da Turquia. Antes o lugar onde fora fundada a cidade de Filadélfia não passava de uma área de plantação de videiras e produção de vinho, um centro de culto a Dionísio, o deus do vinho e da fertilidade. Festivais religiosos e jogos faziam parte integral da cultura dessa região, que se localizava em uma colina ampla e baixa, fácil de se defender, mas extremamente sujeito a muitas calamidades naturais. Uma dessas calamidades, foi o grande terremoto de 17 d.C que a destruiu completamente. Ela é a igreja avivada e missionária. Representa a igreja Cristã na sua fase avivada a partir de 1750. 
                  V.7: Jesus em sua introdução relata sobre três de suas características. A primeira dizendo que é “Santo”; Hb = kadosh ; Gr = hagios = que se diz separado. Separado do que? Do povo, do mundo dos animais. Não, ele está separado do pecado, ou seja, Jesus não tem parte com o “pecado” – e sim com o pecador. A sua segunda características é a “verdade” ou “verdadeiro” – lat. = vero, e veritatem e do Gr. Haletés e haléteia, ou seja, ele que é sincero e que matem a verdade e fala a verdade, em Jesus não existe o oposto que é a mentira e engano e o terceiro e último é a “chave de Davi”, o porque ele se referiu dessa forma?
         Em primeiro lugar nós temos que saber o que ele queria dizer, mas para nós entendermos isso vamos a história da chave. Em alguns reinos ou palácio, existiam algumas pessoas que ficavam encarregadas das chaves do palácio, e ele tinha acesso a todos as portas, só ele podia abrir e fechar e ninguém mais, nós temos um caso semelhante na passagem de Isaias 22:22 quem nos fala sobre esta referência. O fato de Jesus dizer que tinha a chave de Davi ele estava dizendo que tinha poder e autoridade de Rei, pois Davi era um rei. Ele fazia o que queria, pois todo o poder lhe foi dado no céu e na terra, ou seja, está em suas mãos, glória a Deus por isso! 
                  V.8: Encontramos neste versículo como nos outros a grandeza de Jesus sendo revelada sobre a sua onisciência. Jesus declara para o anjo da igreja q ele tinha colocado diante dele uma “porta”; gr. Pilon, aberta, que porta seria essa? A porta do céu, da igreja, da impresa, que porta seria? Seria a formidável “palavra” de Deus, tanto é que o apostolo Paulo fala isso para o povo de Corinto
( I cor 16:9) e essa porta ninguém pode fechar ou destruir, sabemos que existe muitas seitas e muitos pagãos, como na época da igreja Filadélfia, que os imperadores queriam destruir o cristianismo com os seus cultos e ensinamentos diabólicos e Jesus declarou que ninguém podia destruir o evangelho pois ele é eterno e vivo, pois Jesus é a própria “palavra”, a “porta”, a “verdade” e a “vida” e ninguém pode a destruir pois ele é Eterno.
         O que queria dizer Jesus com essa expressão: tendo pouca força? Essa expressão se referia ao pastor e a perseguição ao qual ele estava passando devido a sua fidelidade para com o evangelho de Jesus, e tanto é que, conforme a opressão aumentou, ele já estava fraco, moralmente e até fisicamente, ou seja, a sua preocupação em não abrir a mão do evangelho e ele estava lutando com todos o seus recursos ou seja usando a sua fé, mas nem por isso deixou de “guardar a pureza da palavra e nem deixar Jesus e muito menos blasfemar contra ele”.
                  V.9: Ao Jesus ter visto a conduta de seu servo e sua obediência. Jesus, ele declara que faria aos da “sinagoga” = sinagogé = assembléia de homens governado por Satanás e aos que se diziam “Judeus” = Hb: yeudi, gr. Ioudaios, originária da nação judaica, ou seguidor do judaísmo, ou seja andavam na lei, mas aqueles homens não eram judeus no sentido de raça mas uns pastores que conheciam a lei, q queriam transformar o cristianismo usando os conceitos da lei, e mentindo a todo o momento para que assim eles viessem obter a vitória, e o pastor viesse a se prostrar e se rebaixar diante deles e dos imperadores, mas foi ao contrario, pois Jesus tomou a providencia de realizar isso tudo. E eles viriam e adorariam, a palavra aqui adorar não é o sentido de prestar culto mas sim no sentido de humilhação, reverência, pois a palavra “adorar” aqui vem do grego a palavra (proskineo) = prostração, e daí Jesus diz que eles se prostrariam aos seus pés e reconheceriam, ou seja, admitiriam que aquele ministério é de Jesus ao qual ele declarava que era verdadeiro. (Isaias 45:14) 
                  V.10: Existe uma grande curiosidade nesse versículo em primeiro lugar vamos analisar a palavra “como” essa palavra é conhecia somo “conjunção” subordinativa e as suas”, ou seja ela é a causa, e para isso existe o efeito. A expressão que Jesus usou, queria dizer assim: visto que guardaste minha palavra de paciência, ou perseverança, vamos entender melhor, Jesus disse assim: persevere, ou tenha “paciência” , gr: “makrotumia” que é virtude que faz suportar os males com renuncia e qualidade daquele que espera tranqüilamente então o efeito devido a obediência seria de ser guardado da “hora” gr = khónias = tempo e da duração da “tentação” que viria sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra, ou seja, o povo pagão ( 2 Pedro 2:9). 
                  V.11: A expressão: Eis que venho sem demora, não se refere ao arrebatamento da igreja, mas sim em sua providencia para o pastor da igreja , mas enquanto Jesus não vinha com a providencia, ele teria que “guardar” gr: psilaké = vigiar, ter cuidado, protegendo e defendendo o que ele tinha, e se não tomasse cuidado em guardar isso perderia a sua “coroa” gr = stéphanos, sib. Poder dignidade, ou seja, o pastor teria que permanecer fiel, em sua fé genuína, pois só com ela poderia passar por todas as dificuldades e mais uma coisa, muitas pessoas estavam interessados em destruí-lo, tanto é que  a palavra “ninguém” é chamada de “artigo indefinido” , ou seja, não era somente os Judeus que queriam destruí-lo , “talvez” até mesmo um de seus compatriotas e até o seu melhor amigo. 
                  V.12: Aqui está a promessa aos vencedores de serem “colunas” ou seja de serem as pessoas responsáveis de sustentar a responsabilidade d apalavra e a obra no reino do Senhor, e permanecerem fixos em seus cargos exercendo a obra e testificando sobre o poder criador de Deus a paz eterna e maior e único Salvador. 
                  V.13: Como em todas as cartas aqui esta o E.Santo convocando para se libertar dos perigos e pecados e terem a vida , ou seja, ele estava preocupado com aqueles que não tinham se contaminado e os exortava que entendessem e ajudassem aos outros para que viessem a ter uma mudança de mente.

CARTA À IGREJA DE LAODICÉIA

Laodicéia: que pertence a laodice. Uma cidade sobre o rio lico, famosa pelos amplos muros e , como Roma, edificada sobre sete montes. Chamava – se, antes, diósopolis, cidade de Zeus. Foi ampliada e melhorada por Antíoco II, que lhe pôs o nome de leodicéia, em honra de sua mulher, Laodice. A cidade foi destruída por um terremoto em 62 a.C e reconstruida por seu próprio povo.

         Era a principal cidade da província da frigia e por estar situada numa rota comercial muito importante para o mundo de então possuía vários e grandiosos bancos. Era também conhecida por sua industria têxtil que confeccionava belos tecidos para roupas cultivada em seu vale. Possuía também sua escola de medicina, onde era produzido um ungüento para os olhos.
Laodicéia = Tinha necessidade de água, um recurso vital para a vida. A água que recebia vinha canalizada de fontes térmicas muitas distantes, ao Sul, e chegavam morna, depois de passar pelo canos lentos de pedra. Ela era a igreja morna representava a igreja dos dias finais a opinião do povo substituía a palavra de Deus. 
                  V.14: Jesus começa sua introdução dizendo em primeiro lugar: Isto diz o “Amém”, a palavra amém vem do “Hb: amém” que significa “assim seja” e do “grego amén” que significa o fiel, verdadeiro. E realmente ele é todas estas coisas, a segunda palavra é a “testemunha fiel” => gr = “pistós” sig firme, ou seja, ele é aquele que testificou e testemunhou todas as coisas junto ao pai e ao mundo e foi fiel em sua missão até o fim. E também “verdadeira ou verdadeiro” gr: aletés = sincero, em todas os seus caminhos. Essa expressão: “o principio” gr: arkhé = origem, magistrado, primazia, de toda “criação” Gr Ktisis = criatura, ordem de coisas criadas ou seja, ele é a ordenação.  
                  V.15: Não podia faltar o relato sobre sua onisciência, pois esse é um dos tributos que só a trindade possuía, e aqui ele diz que conhecia a obra do anjo ou seja do pastor, mas essa obra não estava lhe agradando, pois Jesus queria uma posição correta de sua parte, pois já não estava fazendo a obra como antigamente e Jesus para relatar sobre essa conduta usou três termos, o primeiro é “frio” = gr: psikhrós ou seja um destituído de calorosa fé cristã e desejo de Santidade, a segunda, era “quente” ou seja é a temperatura elevada é o ponto máximo da fé e santidade, mas o problema é que ele não continuou e nem voltou, mas parou, estava no “morno” gr: khiarós ou seja, pouco quente no (sentido figurativo) falta de “energia”, Jesus queria que ele voltasse a uma das primeiras , mas , permaneceu “morno”. 
                  V.16: Aqui Jesus relata a sentença sobre o seu estado, e a sentença era a “exclusão” pois a palavra “vomitar” sig expelir pela boca a substancia que já estava no estomago, e algo mais interessante é que a igreja é o corpo de Jesus na terra no sentido espiritual. 
                  V.17: Jesus não estava aceitando a sua arrogância devido a sua conduta em dizer que era “rico” gr: “plontéo, tornei-me rico”, ou seja estava enriquecido não tinha falta de nada, esse foi o grande perigo se deixou levar pelas coisas materiais e  ficou desprovido das virtudes espirituais e foi o que Jesus lhe revelou que em primeiro lugar ele estava precisando da felicidade, pois ele era um “ desgraçado ou infeliz” = gr: talaiponos e também “miserável” gr alerimós = digno de lastima, dó, pena. Em terceiro  “pobre” gr: ptokhó = mendigo, como pode uma pessoa ser rica e ao mesmo tempo pobre, não é!
Não adiantava ganhar o mundo inteiro e perder a sua salvação, pois esse era o seu risco. E um outro fato era sua “cegueira ou cego” = tifláo = ou seja não enxergava mais as riquezas da Graça de Cristo e a ultima coisa. Ele estava “nu” gr. “gimnós” sem cobertura , divina, sem a veste da salvação , sem o E.S. E isso é um grande perigo” 

                  V.18: O que Jesus queria é que ele não tomasse mais conselho dos ímpios, pois essa foi a sua queda “ler salmo 1” de deixar o conselho de Jesus e seguir o conselho dos ímpios, e agora Jesus o aconselha a adquirir novamente as riquezas espirituais, e a 1ª coisa é  o “ouro gr khisós, que era um dos metais mais preciosos  e isso simbolizava a glória de Deus, vinda do E.S que é simbolizado pelo “fogo” e isso Jesus relatou para que ele viesse a se enriquecer espiritualmente e  a 2ª coisa era receber  a promessa do “perdão” simbolizado pelas “vestes brancas”  ou seja a pureza, para q ninguém viesse ver a grande vergonha de sua vida sem ter Jesus  a sua benção, e assim sendo todos.




A ENFERMIDADE NA VIDA DO CRENTE


ENFERMIDADES: CAUSAS, EFEITOS E SOLUÇÕES.

Introdução: Quando falamos de enfermidades; não podemos esquecer a origem das mesmas. Quando o pecado entrou no mundo através do primeiro casal Adão e Eva, a partir de então toda a sua descendência estaria sujeita a toda sorte delas. A enfermidade pode ser de ordem física, pois estamos num corpo corruptível que tem um tempo estabelecido de vida nesta terra. Desta enfermidade física ninguém escapa, pois elas podem surgir subitamente em qualquer parte do corpo. Algumas das várias causas que fazem o corpo enfermar podem vir de ordem congênita; alimentação incorreta ou excessiva; falta de exercícios e muito mais. Outro tipo de enfermidade tem origem na alma, que são chamadas de doenças psicossomáticas, tem um percentual altíssimo de ocorrências. Cerca de oitenta por cento de pessoas são afetadas por isso em todo o mundo. Esses tipos de enfermidade muitos desconhecem. Em vista disso, muitos procuram solução com psicólogos e psiquiatras; outros buscam meios perigosos como as drogas; álcool; antidepressivos e outros mais. Outros buscam no lado místico e quando esse lado pende para as coisas malignas, acabam se afundando mais ainda nos seus problemas de alma. Outros buscam nas igrejas a solução para os seus problemas. No entanto nem todas as igrejas contam com pastores preparados na área psicológica e teológica para tratar desse tipo de problema; com isso acabam prejudicando consideravelmente essas vidas e para piorar; tem muitos que ainda tiram proveito dessa situação. A também a doença no espírito a qual tem suas origens advindas do nosso exterior, ou seja, a parte física; com maiores proporções as oriundas da parte psíquica (alma) que consequentemente vem afetar a área espiritual. 
1 - A CONDIÇÃO EXTREMA DO HOMEM É A OPORTUNIDADE PARA DEUS AGIR
* As alternâncias da vida do crente podem acontecer surpresas trágicas - Isaías 38.Ia - Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; - Romanos 8.28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
A enfermidade do rei Ezequias não era somente física. Havia outras coisas além da doença física; pois havia sintomas de doença psíquica e espiritual na vida desse rei. Quando iniciou o seu reinado fez aquilo que era reto aos olhos de Deus, com reformas; promovendo a restauração do templo; a organização do serviço cerimonial; a prática da lei; os jejuns e tudo isso trouxe de volta a espiritualidade do povo com grandes avivamentos. A uma grande verdade quando a palavra diz: “aquele que está de pé cuide para que não caia”. Em nossa caminhada é preciso muito cuidado, principalmente quando o crente é usado por Deus. O sucesso na obra precisa ser muito bem administrado para que a soberba e o orgulho não tentem exercer qualquer domínio, seja a obra grande ou pequena. É preciso lembrar: “Deus abate o soberbo”. Isso aconteceu com o rei Ezequias. Quando o profeta Isaías foi até o rei e o advertiu para que colocasse a sua casa espiritual em ordem, certamente havia um pecado oculto no interior desse homem. A bíblia diz: que tudo que está encoberto será descoberto. Aos olhos de todos o que esse rei carregava não aparecia, mas aos olhos de Deus nada fica oculto. Após a sua cura e vitória sobre os inimigos aquilo que estava oculto em Ezequias vem a se repetir, só que desta vez a descoberto. Foi quando ele recebeu os emissários babilônicos e contou vantagens das suas riquezas aos inimigos. A auto exaltação inundou o coração do rei: “mas não correspondeu Ezequias ao benefício que se lhe fez, porque o seu coração se exaltou”. (2 Crônicas 32.25). Alguém nessa situação não está em condições de vencer qualquer tipo de batalha. A doença de Ezequias foi um mal necessário, pois deu oportunidade a Deus, fazer uma obra completa na sua vida. Curou não somente a sua enfermidade física, mas principalmente a da sua alma que estava enferma pelo pecado do orgulho, e assim a sua espiritualidade pode ser restabelecida. Todas as coisas contribuem para o nosso bem; não importando quais sejam os tipos de males que venham nos afligir. Quando isso acontece é hora de acender o sinal e fazer um exame introspectivo para enxergarmos como está a nossa situação espiritual diante de Deus. Lembrem-se: Deus fala conosco de diversas formas; até pela doença.
* É nas piores aflições que o homem se rende a ouvir a voz do Senhor - Isaías 38.1a - e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Provérbios 1.33 Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal.
Quando o coração do homem se endurece as coisas começam a ficar difíceis para ele. Principalmente quando as suas atitudes demonstram que não abrirá a sua guarda facilmente. Isso é notado quando age com dura cerviz não dando ouvidos a qualquer tipo de conselho; nestes casos, existem alguns meios que podem realizar um quebrantamento: um desses meios é uma súbita enfermidade. A enfermidade provoca vários medos e o maior deles é o de morrer. É nesse momento que todas as resistências são quebradas e então a sua sensibilidade vem à tona e os seus ouvidos passam a ficar receptivos a atentar para a voz de Deus e aquilo que Ele quer corrigir. Se quisermos nos libertar dos nossos medos; traumas; inseguranças; fobias; depressões e muito mais coisas, temos que ser totalmente obedientes à palavra de Deus, seguindo os seus preceitos em total submissão a sua vontade. Como diz a palavra: Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Salmos 91.10.
* Nunca se toma para si uma palavra profética como o resultado final - Isaías 38.1c - Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. – Jeremias 18.8 Se a tal nação, porém, contra a qual falar se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe.
Precisamos entender que os olhos do Senhor estão atentos sobre todos os seus; Ele usa vários meios de comunicação e entre eles a sua palavra que é a verdadeira profecia. Se algo precisa ser corrigido em nossa vida não ficaremos desavisados e isso é por causa da misericórdia divina que é a causa de não sermos consumidos. À luz da palavra seja ela: admoestativa; corretiva ou exortativa; certamente seremos inteirados daquilo que está errado em nossa vida. O nosso destino fica traçado pela situação que nos encontramos diante de Deus. Caso não haja arrependimento as consequências serão desastrosas. Porém nós servimos um Deus que também tem a sensibilidade de se arrepender e cancelar o mal a qual estávamos destinados. Para que isso aconteça é necessário se despojar de todo orgulho; de toda; soberba e tomar uma postura de humilhação e profunda contrição para que Deus volte a encontrar lugar em nossas vidas.  
2. AS CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS SE REVERTEM COM QUEBRANTAMENTO
* O recurso infalível da oração pode anular o que está predestinado - Isaías 38.2 - Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor – Salmos 34.18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.
A oração é realmente um instrumento poderoso que muitos desconhecem ou não praticam. Ezequias nesse momento de profunda aflição lembrou-se disso. E sua primeira atitude ao receber a mensagem do profeta foi recorrer ao poder da oração. Não havia outro meio de mover o coração de Deus; e assim, com essa postura de grande contrição e humilhação ele clama pela misericórdia do Senhor. Como está escrito: “aquele que confessa e deixa os seus pecados, alcançará misericórdia”. Também está escrito: “humilhai-vos diante da potente mão de Deus e Ele vos exaltará”. Quem ora com fé sabe que o Senhor está perto e os seus ouvidos estão atentos como diz a palavra: “ao aflito Ele se revela aos seus ouvidos”. A oração do justo pode muito em seus efeitos. Em todos os dias da nossa vida em circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis nunca podemos deixar de nos condicionar a prática da oração. Lembremo-nos sempre: a oração é um recurso tão poderoso que pode mover o coração de Deus.
* É preciso créditos de fidelidade para alcançar a misericórdia divina - Isaías 38.3 - e disse: Ah! Senhor; lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. – Lamentações 3.22 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
É impreensindível para todos nós acumularmos em nossa carreira cristã, créditos com Deus. Jesus disse: não ajuntem tesouros na terra onde a ferrugem e as traças consomem; mas ajunteis tesouros nos céus. Deus leva em conta o nosso trabalho; esforço e perseverança em prol do seu reino. Tudo que fazemos aqui não é em vão no Senhor, pois está registrado nos seus memoriais eternos. Deus conhece também as nossas falhas e fraquezas como diz a palavra: o cair é do homem e o levantar é de Deus. Está escrito: “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos”(Jó 14.7). Porém aquele que leva uma vida dissoluta; sem compromisso com o reino; sem frutos, o que poderá argumentar ou questionar diante do Senhor quando estiver passando por situações aflitivas. Aquele que milita deve militar legitimamente, para que em momentos difíceis da sua vida, sempre tenha algo para apresentar ao Senhor.
* O choro sincero pode alterar decisões divinas em relação a seus filhos - Isaías 38.3b E chorou Ezequias muitíssimo. – Salmos 3.5 Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
É bem verdade que a oração é algo poderoso, porém ela se torna mais eficaz ainda quando vem acompanhada de um choro copioso. Qual o pai que vendo um filho(a) chorando não vai se comover por pior arte que ele tenha feito. Assim é o nosso Pai com relação aos seus filhos. Se a nossa conduta por algum motivo provocar a ira de Deus, o choro é uma solução importante para aplacar a sua ira. Ezequias naquele momento era uma simples alma aflita que tinha descido do seu pedestal para se derramar em lágrimas aos pés do Senhor. O choro da aflição pode ter uma longa duração, porém com certeza ele atingirá o coração de Deus que é rico em misericórdia e está sempre pronto a nos perdoar. Vale a pena exercitar esta prática não só nos momentos de grandes sofrimentos; mas também nos momentos de refrigério, pois chorar aos pés do Senhor sempre proporcionará grandes alegrias para a nossa alma.
* A oração acompanhada de lágrimas tem poder de obter a graça divina - Isaías 38.5 - Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos. – Isaías 40.31 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.
O crente quando chora o Senhor responde; isso é uma realidade. Tudo que é levado a Deus através da oração com fé regada pelas nossas lágrimas terá com certeza a resposta divina. Foi assim que aconteceu com o rei Ezequias, quando abriu o seu coração e derramou a sua alma diante da presença de Deus. Todas as suas forças estavam sendo minadas pelo avanço da sua enfermidade, mas tendo alcançado a benevolência divina o milagre da cura divina e cura interior, começa a ser operado pelo Senhor. O seu corpo cansado e marcado pela doença, passa a ser restaurado e renovado. A sua alma fica leve do terrível fardo do pecado, ganhando forças para correr e caminhar sem se cansar com novas forças físicas, mentais e espirituais. Muito crente sofre muitas vezes por desconhecer os procedimentos que deve ter diante de Deus e outros por terem um coração duro que não dão o braço a torcer e resistem para não se quebrantar na presença de Deus.
3. DEUS TEM PRAZER EM CURAR SEUS SOLDADOS FERIDOS PARA A BATALHA
* O Senhor anseia em restaurar os seus para estar na peleja com Ele - Isaías 38.6 - E livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade. – Salmos 91.15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
Deus quer seus soldados batalhando continuamente, mas nem sempre isso é possível; pois a nossa luta é contra poderes malignos que agem de diversas formas para minarem as nossas forças físicas e espirituais. Porém em todas as dificuldades que passarmos, seja elas: físicas; psíquicas ou espirituais, jamais ficaremos prostrados; pois o Senhor sustenta a todos os que caem, e levanta a todos os abatidos. Nenhum crente doente em todos os sentidos tem condições de reunir forças para enfrentar qualquer tipo de combate, pois nessas condições o inimigo sempre prevalecerá. Agora quando colocamos a nossa casa espiritual em ordem, o quadro começa a mudar. Com a nossa vida espiritual fortalecida; em todas as ocasiões, sempre teremos forças para resistir a todos os desafios e investidas de qualquer poder maligno, pois quem de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. A bíblia diz: resisti ao Diabo e ele fugirá de vós. Mas, fica a pergunta: resistir como? De qualquer maneira! É certo que não. Agora; tendo a vida no altar a situação se inverte e o inimigo vai ter que fugir.
* Se for preciso um sinal para confirmar um milagre o Senhor operará - Isaías 38.7 - E isto te será da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirá esta palavra que falou: - Números 23.19 Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?
Nem todos tem uma fé consistente para crer prontamente nos milagres de Deus. Alguns só vão crer totalmente no milagre se houver uma prova ou um sinal. Todos os milagres divinos são autênticos sem qualquer sombra de dúvida. A dúvida é inimiga da fé e quantos já deixaram e deixam a bênçãos escaparem por não entenderem os processos pelo qual Deus realiza os seus milagres. O milagre pode ser instantâneo ou pode acontecer mais adiante. Porém quando o milagre é de Deus não importa se é instantâneo ou não; o que importa é que se a fé for mantida ele vai acontecer de uma maneira ou de outra; porque Deus vela pela sua palavra para fazê-la cumprir. Nós servimos um Deus que nas suas características morais jamais mentiria; ou voltaria atrás naquilo que promete, pois isso iria contra a Sua própria palavra.
* Deus está no controle de tudo e não se limita a qualquer tipo de lei - Isaías 38.8 - eis que farei que a sombra dos graus, que passou com o sol pelos graus do relógio de Acaz, volte dez graus atrás. Assim, recuou o sol dez graus pelos graus que já tinha andado. – Lucas 18.27 Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus.
É evidente que um sinal desse porte vai além do que podemos imaginar. Mas, os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus e nem os seus pensamentos os nossos pensamentos. A sombra do sol avançar pelo relógio de Acaz no processo natural seria o lógico, porém retroceder seria totalmente ilógico, pois a terra teria que voltar na sua rotação e isso aos olhos de toda ciência seria totalmente impossível. Se Deus tem o poder para realizar um feito dessa natureza, o que poderia ser impossível para Ele?  Esta obra prodigiosa mostra o poder de Deus no céu e na terra, a grande forma em que Ele escuta a oração e o grande favor que concede a seus eleitos.




A criança e a família



Texto: Deuteronômio 11. 18-21
18 – Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos,
19 – e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;
20 – e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas,
21 – para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra.
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo”, Efésios 6.1.
Introdução
A criança, ser humano em desenvolvimento, necessita ser formada e moldada para, ao atingir a idade adulta, poder cumprir os sublimes propósitos divinos estabelecidos para o homem. Deus criou a família, exatamente, para que haja esta formação e desenvolvimento. A família é o ambiente em que a criança deve ter a máxima valorização, pois, de certo modo, uma das razões de ser da instituição familiar é a própria geração e formação das crianças para a perpetuidade da espécie humana na Terra.
Pais e Filhos.
Já vimos, na lição anterior, que os pais têm uma autoridade dada por Deus na família, autoridade esta que, como toda autoridade humana, é uma verdadeira mordomia, ou seja, os pais recebem, da parte de Deus, uma responsabilidade, algo que os juristas denominam de “poder-dever”. Sendo verdade que os pais têm uma posição de superioridade em relação aos filhos, os quais, devem obedecer aos seus pais e lhes devotarem honra, não é menos verdadeiro que, em correspondência a esta honra e submissão, os pais, também, assumem compromissos diante dos filhos e, o que é muito mais relevante, diante de Deus, uma vez que terão de educar, sustentar (material e espiritualmente) seus filhos até que eles próprios formem novas famílias, consoante a própria determinação divina expressa em Gn 2.24. Os pais cristãos precisam ter como base para o relacionamento com os seus filhos, o próprio relacionamento que Deus, como Pai celestial, mantém com os seus filhos espirituais. A Bíblia demonstra que o relacionamento entre Deus e os primeiros pais era um relacionamento marcado por algumas características, que podemos aqui salientar, visto que tais características devem estar presentes em toda relação entre pais e filhos, a saber:
“BÊNÇÃO”
– A primeira atitude divina em relação ao homem, após a criação, relatada nas Escrituras é a bênção, Gn 1.27,28. Assim como o primeiro casal foi de imediato, abençoado por Deus, temos hoje, o costume dos noivos comparecerem no altar a fim de receberem a bênção de Deus para o seu enlace nupcial; contudo, não podemos esquecer que os filhos também são bênçãos que Deus concede aos pais, e os pais, enquanto verdadeiros instrumentos divinos para a formação deste novo ser, devem, antes de tudo, abençoar seus filhos. Os pais são abençoados para serem abençoadores. Este, aliás, o sentido do velho costume de os filhos pedirem a bênção de seus pais, costume este que, lamentavelmente, é, hoje, raríssimo, mesmo no meio do povo de Deus. A palavra hebraica usada no Velho Testamento para bênção é uma das mais importantes da Bíblia. Ela é usada cerca de 640 vezes no Antigo Testamento. Na vida da família judaica, os filhos levavam muito a sério o fato de serem abençoados pelos seus pais; Abraão pronunciou bênção para seu filho Isaque. Isaque pronunciou bênção para seu filho Jacó. Jacó pronunciou bênção para seus filhos. É bom que se diga que palavras negativas podem destruir os filhos emocionalmente. No costume judaico, antes que as crianças aprendam a andar, elas são levadas nos braços pelos seus pais, aos sábados e nos dias santos, para receberem a sua bênção. Quando já sabem andar, devem ir de vontade própria com o corpo inclinado e a cabeça baixa e receber a bênção. Desde os tempos do Antigo Testamento até os nossos dias, a bênção tem sido uma dádiva importante oferecida às crianças judaicas. Na realidade, ela é um dever dos pais para com os filhos.
“INSTRUÇÃO”
– Deus jamais castigou ou puniu o homem sem antes lhe ensinar o que deveria fazer. Vemos que as primeiras palavras que Deus dirigiu aos seres humanos foram palavras de orientação, foram prescrições de regras, com indicação das conseqüências pela sua inobservância, Gn 1. 26,28-30; 2.16,17. Ser pai é ser modelo. Permita-se admitir estar errado, quando falhar na presença dos filhos. Eles precisam de “PAIS HUMANOS” e saber que “ERRAR É HUMANO”. Não se mostre onipotente na presença dos filhos. Eles precisam de pais ao alcance, e não de ídolos distantes. Permita-se dizer “NÃO SEI”, em vez de dizer: “agora não tenho tempo, ou não posso, ou pergunte para…” Com certeza eles ficarão mais felizes por ter um pai ao alcance de seu conhecimento, “um pai presente”. Não desrespeite “NORMAS” na presença de seus filhos, pois eles vão aprimorar os erros vistos nos pais.
“LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE”
– Quando Deus prescreveu ordens e regras para o primeiro casal, fê-lo de forma a garantir a liberdade para o casal primordial. “De toda a árvore do jardim, comerás livremente”, Gn 2.16b, disse o Senhor, garantindo, assim, que os nossos primeiros pais teriam o livre-arbítrio, ou seja, o poder de escolher entre obedecer, ou não, ao Senhor. Assim, os pais devem, também, relacionar-se com seus filhos de modo a preservar-lhes a liberdade. Deus nunca foi um ditador ou um tirano cruel e os pais não devem se comportar desta maneira com relação a seus filhos. Entretanto, liberdade não se confunde com libertinagem.
“CUIDADO CONTÍNUO”
– Deus não criou o primeiro casal e o deixou à própria sorte. Muito pelo contrário, Deus tratou de criar condições para que o casal cumprisse com o papel a ele destinado. Deus fez um jardim no Éden e nele colocou o homem, havendo, no jardim, todo o necessário para a sobrevivência com qualidade do ser humano, Gn 2.8-14. Os pais, também, não devem, simplesmente, gerar os filhos e deixá-los à própria sorte, na escola do “Deus te crie” ou, como dizem outros, na “escola da vida”, mas devem criar as condições para que as crianças possam se desenvolver e se formar como homens e mulheres de caráter e de habilidades mínimas para viverem em sociedade. Os pais devem criar o “jardim” no qual, os filhos possam se tornar fisicamente sadios, onde também possam se tornar adultos com virtudes espirituais e morais.
“INTERESSE E ACOMPANHAMENTO”
– Deus não se contentou, apenas, em criar condições para que o casal primordial vivesse bem, mas também, diariamente, ia ao encontro do casal, para com ele dialogar, Gn 3.8, permitindo aos nossos primeiros pais que apresentassem suas dúvidas, angústias, desejos. Deus, dia após dia, fazia o acompanhamento do casal primordial e se colocava à sua disposição para todo e qualquer assunto, orientando-os, ensinando-lhes e aprofundando a comunhão que existia entre o Criador e suas mais sublimes criaturas terrenas. Os pais, também, devem se apresentar, diariamente, a seus filhos, mostrando interesse, companheirismo e elucidando todas e quaisquer questões que se apresentem ao longo da vida. É interessante que os pais estejam sempre atentos ao comportamento dos seus filhos, a fim de evitar desvios de rota. Foi devido ao interesse e acompanhamento que Deus detectou o problema, antes mesmo que o homem dele tomasse consciência, pois, viu Deus que não era bom que o homem estivesse só, Gn 2.18, criou, desta forma, uma estratégia para solucioná-lo.
“ENSINO PRÁTICO”
– Deus, apesar de ser onipotente, não é um ser que prive o homem de iniciativas e de ações em geral. No episódio da criação da mulher e da família, Deus, embora tenha previsto o problema, não trouxe, de imediato, a solução, nem impediu que o homem solitário, por si só, entendesse a problemática e tirasse importantes lições a respeito dela. Ao ver que o homem estava solitário, o Senhor fê-lo saber, em primeiro lugar, que tinha inteligência, algo que mostrou de forma prática, pois fez o homem nomear todos os animais, Gn 2.19,20. O homem, assim, percebeu sua importância na ordem da criação, sua inteligência e, simultaneamente, conscientizou-se de que estava solitário. Só, então, Deus providenciou o aparecimento da mulher e da família, Gn 2.21. Com esta atitude, Deus nos mostra que os pais não devem fazer tudo para seus filhos, mas, sempre sob sua orientação, permitir que os filhos, paulatinamente, através de ações próprias, venham a adquirir independência e façam o que está ao seu alcance. É um grave erro a super proteção que caracteriza a educação de certas famílias, que cria homens e mulheres dependentes, sem iniciativa. Deus nunca faz aquilo que o homem pode fazer. O treinamento da criança no processo de educação deve responder a três importantes perguntas:
A criança deve fazer isso? (uma questão de valor)
A criança pode fazer isso? (uma questão de competência)
A criança quer fazer isso? (uma questão de motivação).
O ensino jamais deve faltar na família. Verdade é que, à medida que os filhos vão crescendo e adquirindo independência, a intervenção dos pais vai diminuindo, mas jamais os pais deixarão de ser mestres dos seus filhos. Até à hora da morte, os pais têm algo a ensinar a seus filhos, como se vê nas Escrituras, como nos casos de Jacó, Gn 49 e Davi, I Rs 2.1-11.
Promessas de Deus aos Pais.
Toda promessa de Deus é condicional, ou seja, Deus promete derramar as suas bênçãos, desde que o homem o agrade, ou seja, para que desfrutemos das promessas de Deus, faz-se necessário preenchermos alguns requisitos, pois Deus criou o homem com o livre-arbítrio e a promessa somente alcança aquele que se dispuser a obedecer a Deus e a lhe ser submisso. Para os pais alcançarem as promessas de Deus, é necessário que sejam, eles próprios, servos de Deus, um homem e uma mulher que esteja fazendo a vontade do Senhor. Nas passagens que a Bíblia nos fala das responsabilidades de educação dos pais em relação aos filhos, sempre temos, antes destas considerações, afirmações a respeito da necessidade de os pais, eles próprios, serem fiéis ao Senhor. Em Dt 6.6, por exemplo, é dito que os pais devem, em primeiro lugar, ter as palavras do Senhor em seus corações, para, então, intimá-las a seus filhos, o que é repetido em Dt 11.18. Não é possível, como vimos há pouco, que os pais criem seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor se, em primeiro lugar, não viverem de acordo com esta doutrina. A autoridade da doutrinação paterna está vinculada à vida em conformidade com a doutrina exposta, pois é isto que causa admiração e credibilidade às palavras que proferimos aos nossos filhos, MT 7.28,29.
Outrossim, para o pai alcançar as promessas de Deus é necessário que haja o ensino da doutrina divina aos filhos. Quando os pais, em todas as circunstâncias da vida, ensinam a Palavra a seus filhos, Deus faz promessas a quem assim agir, Dt 11.19,20. A obrigação do ensino, portanto, como vimos supra, não é apenas um encargo, um fardo, mas, também, uma fonte de promessas. Preenchidas estas condições, Deus promete aos pais vida longa sobre a terra: “… para que se multipliquem os vossos dias”, Dt 11.21. A vida é um dom de Deus, I Sm 2.6 e, portanto, Deus dá a quem quer, tira de quem quer e prolonga ou encurta conforme a sua vontade. Entretanto, quando nos tornamos pais fiéis a ele e que ensinamos nossos filhos a doutrina do Senhor, temos de Deus a promessa de que teremos vida longa, “muitos dias” , como dizem algumas versões, como a NVI. Outra promessa dada por Deus é o de vida longa aos filhos, a saber, “… [para que se multipliquem] e os dias de vossos filhos na terra…”, Dt 11.21. Os filhos já têm uma promessa de vida longa, constante dos dez mandamentos, Ex 20.12; Dt 5.16, decorrente de ato próprio, ou seja, se honrarem a seus pais. A promessa que Deus dá aos pais é que esta vida longa não será apenas uma vida de quantidade, mas, também, uma vida de qualidade, já que se diz que estes dias multiplicados serão como os dias dos céus sobre a terra “, ou em outra versão”, os dias durante os quais os céus estão acima da terra “, Dt 11.21 (NVI). Ora, os dias em que os céus estão acima da terra são os dias ensolarados, os dias em que o tempo está bom, em que não há tempestades ou escuridão, pois em dias de tempestade e de escuridão, os céus não são vistos de quem está aqui na terra. Não só vida longa, mas uma vida de qualidade, uma vida de felicidade, uma vida de paz com Deus e com os homens. Certo é que, neste mundo, sempre teremos aflições, Jo 16.33, mas, os pais que são fiéis a Deus e criam seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor, terão a paz e a alegria em relação aos filhos, como estes também gozarão do fruto de seu trabalho e se regozijarão freqüentemente, pois serão como á arvore plantada junto ao ribeiro de águas, que dá o seu fruto na estação própria e que tudo quanto fizer, prosperará, Sl 1.3.
Ensinando no Lar Pela disciplina.
A palavra “disciplina” tem origem latina e significa “ensino metódico”, “ensino continuado”, “ensino voltado para a obtenção de uma boa ordem”. “Disciplina” é palavra derivada de “docere”, que significa “ensinar” (daí, por exemplo, “corpo docente”, ou seja, corpo de professores, de ensinadores). Logo, portanto, vemos que “disciplina” não se confunde com castigo, nem com punição, castigo e punição são apenas uma das formas de disciplina. A disciplina envolve, deste modo, a ação de ensino, a ação de ensino com método, de um ensino voltado para um objetivo. Segundo o Dicionário Teológico, disciplina é o regime de ordem imposta por força da lei, ou consentida por um pacto, ou aliança, livremente estabelecido. A correção é a essência da disciplina. E o amor, a alma da correção, pois o Senhor Deus castiga a todos quantos ama, e aqueles a quem toma por filhos. Nas Sagradas Escrituras, a disciplina é uma das prerrogativas que Jeová usa para preservar os termos da aliança que ele firmou primeiramente com os filhos de Israel, e, mais tarde, com os que vieram a receber a Cristo. Para que a disciplina vingue seus objetivos, os judeus contavam com os Dez Mandamentos e as outras legislações do Pentateuco. Na Igreja Primitiva, havia normas congregacionais para se manter a ordem e a decência entre os salvos, I Co 5. 1-13. Disciplinar não é banir; é tornar o santo mais santo. Os pais não têm a função de serem os “eternos bonzinhos”, os “eternos saciadores de desejos”, mas devem ser aqueles que ensinam e que, na medida do necessário, verifiquem se está havendo o aprendizado por parte dos seus alunos, que são, precisamente, os seus filhos. Nunca podemos retirar a disciplina da criança, Pv 23.13, inclusive a parte da disciplina relativa à correção, pois a correção é uma demonstração de amor, Hb 12.6. Contudo, não devemos confundir disciplina ou correção, com violência familiar. A violência familiar pode vir através do uso da intimidação verbal ou não-verbal. Precisamos alertar os pais para o fato de que eles podem esconder-se atrás de textos bíblicos que falam da disciplina, mas assim mesmo estarem praticando a violência familiar, pois seu tratamento e sua conduta vão além das normas e dos princípios da Palavra de Deus.
O Efeito do Ensino da Palavra de Deus.
Vemos, assim, que o ensino da Palavra de Deus produz, já para os membros da família, bênçãos divinas que têm sido cada vez mais raras, mesmo em lares que se dizem cristãos. A crise da família, na atualidade, é, em grande parte, resultado da falta de cumprimento, por parte dos pais, deste dever de ensino da Palavra de Deus, estando aí um dos principais pontos que devem ser relevados e enfrentados pela igreja junto às suas famílias e às famílias das pessoas que estão em sua área de atuação (falamos aqui da igreja local). Isto nos mostra que uma educação firmada na Palavra de Deus produz um caráter que não se quebrará ao longo dos anos de vida que a pessoa educada terá na vida em sociedade.
A Criança no Enfoque Geral
Jesus manteve a mesma preocupação que Deus havia revelado a Moisés com relação às crianças. Se Moisés se preocupava em que as crianças fossem devidamente ensinadas na lei do Senhor, Jesus, em mais de uma oportunidade, mostrou a relevância que deve ter a criança na Igreja. Ele repreendeu os discípulos que impediam que as crianças tivessem acesso a ele, Mt 19.13-15. As crianças não podem ser impedidas de irem em direção a Jesus, pois são elas o modelo de como devem ser os salvos, já que se trata de inocentes, de pessoas que têm, precisamente, o caráter que devem ter aqueles que querem seguir ao Senhor. Inferimos deste texto que há uma tendência na igreja a marginalizar as crianças.
Portanto, não devemos criar obstáculos de nenhuma natureza para que as crianças se cheguem a Cristo. Isto nos impõe que, nas nossas igrejas locais, criemos condições para que as crianças, dentro de suas peculiaridades, venham a ter o devido conhecimento do Salvador. Em razão disto, não podemos nos conformar em manter nossas crianças numa mesma liturgia que a dos adultos. É indispensável que as crianças, em nossas reuniões, tenham alguma participação logo no início do culto e sejam levadas a outras dependências da igreja, onde possam adorar ao Senhor de uma forma mais compatível com as suas idades, o chamado “culto infantil”. Não podemos descansar enquanto não promovermos um real encontro entre a criança e o Senhor Jesus, até porque, quem ganha uma criança para Cristo, ganha uma vida inteira para o Reino de Deus.
Conclusão
É dever dos filhos obedecer e honrar aos seus pais, Ef 6.1-3, contudo, para que tenhamos filhos obedientes que honrem aos seus pais, é necessário que, antes dos filhos ter condições de obedecer ou não, aos pais, estes assumam a responsabilidade de ensiná-los no caminho em que devem andar, Pv 22.6. Significa que apesar de obedecer e honrar aos pais, ser um mandamento bíblico, as atitudes dos filhos em relação a este mandamento, será sempre uma conseqüência da atitude dos pais, em relação à responsabilidade que têm de ensiná-los.



O Obreiro Aprovado 

II Tm. 2.15
 
Int.- O Apóstolo Paulo escreveu treze Epístolas das Escrituras, das quais três são Epístolas Pastorais: Dez Epístolas Paulo escreveu às próprias igrejas. Mas em I e II Timóteo e Tito, Paulo escreveu aos ministros responsáveis por igrejas importantes. Tanto Timóteo como Tito receberam instruções explícitas para pastorear o rebanho e cuidar das igrejas depois da sua partida. 
     A preocupação de Paulo era formar e preparar o obreiro para a realização da obra de Deus. Paulo tinha a plena ciência, que como Cristo preparou e treinou doze discípulos, para darem continuidade a pregação do Evangelho, da mesma forma ele deveria ensinar e treinar obreiros para a seara do Mestre. 
      Nesse versículo que nós lemos, Paulo nos dá uma riqueza de detalhes, na formação do obreiro cristão. 
V. 15: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
I- Primeiro Ponto Importante: Antes de Ser Obreiro. 
      Antes de Paulo mencionar sobre a postura do obreiro, ele aborda duas situações fundamentais que não podem ser, negligenciadas: 
1- Procura apresentar-te a Deus. 
2- Aprovado. 
      O objetivo primário de alguém que “procura” é simplesmente encontrar. 
      E muitas vezes pode-se levar mais tempo que o esperado para serem obtidas. 
      Só depois de vinte anos no deserto em Padã-Arã é que Jacó atingiu estas condições, restaurando seu relacionamento e redimindo sua identidade. 
- Antes de fazer qualquer coisa para Deus, precisamos de um encontro com Ele. 
- Esse processo vai até os porões da nossa alma. Eliminando a vergonha e as impurezas que bloqueiam o fluir do Espírito Santo. 
- Amados, a Palavra de Deus não é a espada do pregador, mas é a espada do Espírito Santo. 
1- Primeira Situação Fundamental na Vida do Obreiro: Procura Apresentar-te a Deus. 
- E não aos homens. 
- É a primeira lição de Paulo nesse versículo.                                           
- Para quem estamos fazendo a obra é mais importante do que o que estamos fazendo. 
- A questão não é só fazer. 
- É importante focalizar a motivação do nosso ministério em agradar a Deus, antes mesmo de servir aos homens. 
- Deus avalia a intenção de cada esforço praticado. 
- Deus vê além daquela impressão externa que causamos nas pessoas. 
- Deus conhece as nossas intenções mais íntimas. 
Sm. 17.7: Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. 
- Samuel era um profeta que tinha profunda sensibilidade à voz de Deus, e estava deixando-se enganar pelas aparências. 
- Deus jamais comete esse erro. 
- É fácil enganar as pessoas, mas é impossível enganar a Deus. 
- Deus sonda e discerne nossas intenções mais profundas. 
Sl. 139.1: Senhor, tu me sondaste e me conheces. 
- O nosso trabalho tem que ter a intenção de agradar a Deus. 
- Uma motivação corrompida já condena uma obra antes mesmo de ser começada. 
- Todo esforço íntimo no sentido de impressionar os homens nos desqualifica perante Deus. 
- Quando valorizamos mais a opinião humana do que a aprovação divina, mostramos uma motivação espiritual corrompida que compromete o nosso ministério. 
A) Na Bíblia Sagrada em Várias Ocasiões Encontramos Dois Tipos de Altares: 
1- Um Altar Íntimo Para Deus. 
2- E Outro Altar Público Para as Pessoas. 
- O primeiro altar fala do testemunho que Deus dá acerca de nós. 
- O segundo altar fala do testemunho que damos acerca de Deus. 
- Olha a sequência a ser obedecida: O altar íntimo sempre precede o altar do testemunho. 
- Ou seja, antes de sermos apresentados aos homens, precisamos nos apresentar diante de Deus. 
- Amados, a afirmação dos homens não vale muita coisa quando não temos a aprovação divina. 
- A vida íntima com Deus sempre precede a vida pública com os homens. 
- Sem uma vida íntima com Deus, mais cedo ou mais tarde nos fará vítimas da imagem que tentamos sustentar perante as pessoas. 
- Esse foi o terrível erro de Saul que o desqualificou como rei. 
- Mesmo depois de desobedecer a Deus, ele ainda continuava mais preocupado com a sua imagem pública, do que com a sua situação diante de Deus. 
Sm. 15.30: Disse ele então: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo e diante de Israel; e volta comigo, para que adore o Senhor teu Deus. 
- Temos dois dilemas motivacional: Aparente ou permanente? 
- A receita da nossa consistência ministerial é um compromisso pessoal, íntimo e constante com a vontade de Deus revelada. 
Jo. 2.17: E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 
- O obreiro precisa ter motivações santificadas no coração. 
- A nossa integridade espiritual dependerá desses princípios divinos praticados. 
- Uma vida ministerial bem sucedida nada mais é que o efeito espiritual do relacionamento pessoal e da vida secreta com Deus. 
- O obreiro para ser bem sucedido, precisa ter uma vida secreta com Deus. 
- Precisamos ter o altar secreto do quarto. 
Mt. 6.6: Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. 
- Davi antes de se impressionar com a presença intimidadora do gigante Golias, Davi havia se impressionado coma grandeza de Deus. 
- Na verdade, quem venceu Golias não foi Davi, mas o relacionamento que ele tinha com Deus. 
- Antes de tomar a espada de Golias, Davi recebeu uma arpa de Deus. 
- A arpa de Deus recebemos no altar oculto e a espada do gigante recebemos no altar do testemunho. 
- Tenha intimidade com Deus antes de realizar a obra de Deus. 
- Primeiro apresenta-te a Deus. 
- Se você não tiver uma vida secreta com Deus, você não terá sucesso no seu trabalho público para Deus. 
2- Segunda Situação Fundamental na Vida do Obreiro: A Aprovação de Deus. 
V. 15: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro. 
- Antes de ser obreiro é também necessário estar aprovado. 
- Aqui no versículo a palavra “aprovado” precede a palavra “obreiro”. 
- Primeiro o obreiro precisa alinhar o seu perfil motivacional com o temor de Deus. 
- Em segundo lugar o obreiro precisa estar aprovado por Deus, para então desempenhar o seu serviço para Deus. 
- Nós somos a obra de Deus. 
- Estamos em construção. 
- Somos o templo que o Espírito Santo está edificando. 
- O obreiro vai sendo formado e transformado pelo Espírito Santo, em virtude da sua maleabilidade, quebrantamento e submissão à vontade divina. 
- No servir a Deus, o mais importante não é fazer, mas deixar Deus fazer em nós. 
- Quando Deus faz em nós, certamente também fará o mesmo através de nós. 
- Existe uma enorme diferença entre você fazer a obra de Deus e Deus fazer a obra dele através de você. 
Co. 3.9: Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. 
- Deus realiza a Sua obra na terra através de nós. 
- Somos o braço estendido de Deus na terra. 
At. 13.22: E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade. 
- Deus aqui fala que Davi executaria toda a Sua vontade. 
- Não a vontade de Davi, mas a vontade de Deus. 
- Amados, Deus está a procura de obreiros que executem a Sua vontade. 
- Precisamos morrer para o nosso eu, para que Deus nos use. 
Jo. 12.24: Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. 
- A nossa vontade, o nosso eu, prejudica a realização da vontade de Deus, através de nós. 
- Qual é a primeira coisa que o obreiro tem que fazer para ser aprovado diante de Deus? 
- Primeiro precisa fazer a prova. 
- Ninguém pode ser aprovado numa prova que não fez. 
- Só existe um caminho para a “aprovação”: A provação, os testes, as tentações. 
Tg. 1.12: Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. 
- Quantas vezes fazemos promessas e votos para Deus e não cumprimos. 
- Dizemos: Deus eu vou obedecer o meu chamado ministerial. 
- Eu vou ser fiel a ti com minhas finanças. 
- Vou ganhar muitas almas par o teu reino. 
- Porém, quando surge a primeira dificuldade, pensamos em desistir. 
- Se almejamos ser um obreiro aprovado no Reino de Deus, precisamos nos matricular na Escola do Espírito Santo. 
- Tenho uma palavra de Deus para você: Esta escola dura a vida inteira, e o Espírito Santo tem um currículo especial e apropriado para cada um de nós. 
- Cada obreiro tem a sua provação pessoal e diferenciada dos demais. 
- Amados, nossas convicções, nosso chamado, nosso ministério, é provado mediante a toda sorte de circunstâncias que nos ocorrem. 
- Deus está trabalhando nesse vaso em Sua olaria. 
- Deus está trabalhando nesse barro, formando um vaso de honra para Ele. 
- O seu vaso está sendo formado por Deus. 
Is. 64.8: Mas, agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai; nós, o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos. 
- Olha que coisa linda: Deus está fazendo de você um vaso de honra para Ele. 
- Nós levamos nesse vaso de barro um tesouro valiosíssimo: A glória de Deus. 
II Co. 4.7: Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 
- Essa presença de Deus que levamos é a coisa mais importante da nossa vida. 
- Paulo continua a dizer na sequência. 
V. 8: Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 
V. 9: Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos. 
V. 10: Trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos. 
- Que a vida de Jesus se manifeste em nosso viver e em nosso ministério. 
- Creiamos que tudo aquilo que acontece em nossa vida, está contribuindo para o nosso crescimento espiritual e ministerial. 
Rm. 8.28: E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto. 
- Aqui diz: “Que são chamados por seu decreto”. 
- Este texto nos mostra que quando atendemos ao chamado de Deus, mesmo andando em obediência, não quer dizer que só acontecerão coisas positivas e animadoras. 
- Amados, o centro da vontade de Deus não nos isenta das provas, das dificuldades e das resistências oferecidas pelo mundo espiritual. 
Rm. 8.37: Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. 
- O que Paulo quis dizer com isto? 
- Vencer o que? 
- Vencer tudo aquilo que vai nos testar consistentemente. 
- A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, o perigo, a espada. 
- Encare toda essa luta como um acréscimo para a sua aprovação por Deus. 
Tg. 1.3,4: Sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. 
       Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. 
- O obreiro depois de provado, se passar na prova, será aprovado por Deus, para ser usado em Sua obra. 
- Por isso que leva um tempo para a maturidade, para o amadurecimento do obreiro. 
- Só é usado por Deus, aquele obreiro que foi aprovado por Ele. 
Tm. 3.10: E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. 
- Essa prova é necessária a todos os obreiros, nenhum obreiro é isento dessa prova. 
- todos os homens da Bíblia passaram por essa prova: Desde Adão até o Apóstolo João no Apocalipse. 
Conclusão: Depois do obreiro se apresentar a Deus, for provado e aprovado, então estará apto para manejar bem a palavra da verdade e fazer a obra de Deus.






A Conduta Digna do Cristão 

Ef. 4.1-4 
                                                                         
Int.- O Apóstolo Paulo escreveu essa Epístola quando estava prisioneiro por amor a Cristo, provavelmente em Roma. Paulo fala no capítulo três no versículo um: “Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios”. Paulo não dizia que era prisioneiro dos homens, mas prisioneiro de Jesus Cristo; porque Paulo sabia que estava fazendo a vontade de Deus. 
      Aqui no versículo um Paulo fala: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor”. O que alegrava Paulo é que ele sabia que estava no centro da vontade de Deus. Como é importante o crente estar no centro da vontade de Deus. 
      No centro da vontade de Deus tem: Alegria, tem paz, tem confiança, tem gozo, tem direção, tem bênçãos, tem vitórias. 
      Aceitamos a Jesus como Salvador para termos o perdão dos nossos pecados e alcançarmos vida eterna. Quando aceitamos a Jesus nascemos de novo, nossas vidas foram transformadas e passamos a ser novas criaturas em Cristo Jesus. Passamos a trilhar um novo e vivo caminho que Jesus traçou para nós. 
      Nossos hábitos mudaram, nossos gostos mudaram, nossos pensamentos mudaram, nosso linguajar mudou, nossos atos mudaram. Passamos a viver da maneira que agrada a Deus. 
II Co. 5.17: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 
      Nós passamos a ver a vida de uma maneira nova, de uma maneira diferente; tudo passou a ter um brilho novo para nós. O que era feio, passamos a ver como bonito; o que era sem graça, passamos a ver com graça; o que era sem vida, passamos a ver como algo vivo. Tudo isso porque o Espírito Santo de Deus passou a habitar em nós. 
      O brilho de Deus passou a irradiar em nós e passamos a ser sal e luz de Deus neste mundo. 
Mt. 5.14: Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. 
II Co. 4.6: Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 
Mt. 5.16: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. 
- Deus espera que a nossa conduta e obras sejam condizentes de filhos de Deus. 
I- Andar de Acordo Com a Vocação Cristã. 
V.1: Andeis como é digno da vocação com que fostes chamados. 
- O andar do cristão aqui inclui sua conduta, suas atitudes e maneira de viver. 
- O Apóstolo Paulo aqui roga para que o crente proceda de acordo com a sua postura de filho de Deus; de acordo com a vocação com que fostes chamados. 
- O crente foi chamado por Deus para ser um cidadão do reino dos céus. 
A) Quais as Qualidades Que Esse Cidadão dos Céus Deve Possuir? 
1- Humildade. 
V. 2: Com toda a humildade. 
- Não apenas com uma parte, mas com toda a humildade. 
- Ser humilde. 
- Humildade é a virtude com que manifestamos o sentimento do nosso pouco mérito. 
- Não é fácil ser humilde. 
- O céu é para os humildes de espírito. 
Mt. 5.3: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus. 
- Ser humilde é ser pobre de espírito; é ser dependente de Deus. 
- Deus atenta para os humildes. 
Sl. 138.6: Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe. 
- Ser humilde não é andar com roupas amarrotadas e rasgadas; ser humilde não é ser pobre financeiramente. 
- Tem muito pobre orgulhoso, e muito rico humilde. 
- A humildade é uma virtude de um coração quebrantado e contrito. 
I Pe. 5.5: Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. 
- A humildade é um vestimenta a qual o crente se apropria. 
- Aqui diz: “Revesti-vos de humildade”. 
2- Mansidão. 
V. 2: Com mansidão. 
- Mansidão: Brandura de gênio. 
- Mansidão no linguajar bíblico não é fraqueza, mas força. 
- Uma força que nos compele a fazer a vontade de Deus em face de qualquer adversidade. 
- Mansidão é um dos fruto do Espírito. 
- Mansidão é uma atitude para com Deus, não para com o homem. 
- É vertical, não horizontal. 
- Quando o crente vive esta virtude aqui na terra, ele está praticando uma atitude para com Deus. 
- Quando o crente está praticando a mansidão ele está glorificando a Deus. 
- A Bíblia diz que os mansos terão regozijo do Senhor em seus corações. 
Is. 29.19: E os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel. 
- O cristão vivendo esta virtude tem recompensa de Deus em seu coração. 
- É difícil ser manso; a nossa carne, o nosso orgulho, quer reagir. 
- Somente com ajuda do Espírito Santo podemos viver essa virtude. 
Cl. 3.12: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade. 
- O crente é um eleito de Deus, e é convidado a revestir-se de mansidão. 
3- Longanimidade. 
V. 2: Com longanimidade. 
- Paciência para suportar ofensas. 
- O crente é atacado sempre para se ofender. 
- A virtude está em suportar as ofensas. 
- Se o crente quer alcançar o plano mais alto a que Deus quer o levar, deve ter resistência espiritual. 
- Essa virtude também é um dos fruto do Espírito. 
Mt. 10.22: E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. 
- Ser longânimo é ser perseverante; é suportar as coisas. 
Hb. 3.14: Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o principio da nossa confiança até ao fim. 
- Amados, essa resistência diante do sofrimento e das lutas é nos dada pelo Espírito Santo. 
4- Suportar o Nosso Semelhante. 
V. 2: Suportando-vos uns aos outros em amor. 
- Somente o Espírito Santo faz o crente suportar o seu irmão em Cristo. 
- O amor de Deus é derramado em nosso coração, que nos faz amar os nossos irmãos. 
Cl. 3.13,14: Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. 
      E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vinculo da perfeição. 
- Todos nós temos falhas e fraquezas; o perdão leva o crente a suportar o seu irmão. 
Hb. 13.1: Permaneça o amor fraternal. 
- Essa virtude é essencial para sermos um só corpo em Cristo Jesus. 
- Só conseguimos ser uma Igreja se suportarmos os nossos irmãos. 
I Pe. 1.22: Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro. 
- Me ame com um coração puro. 
- Aqui diz: Amai-vos ardentemente uns aos outros. 
- Além de amar, tem que amar ardentemente. 
- Amados, não é fácil ser crente. 
- Não é fácil praticar a Palavra de Deus. 
Conclusão: 
V. 4: Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação. 
- Só existe um corpo; uma só Igreja; a Igreja de Jesus Cristo. 
- Ande na vocação com que foste chamado. 
- Se Ele nos pede para andar é porque vai nos ajudar a cumprir essa Palavra.




A Importância de Termos Ouvidos Espirituais 

Ap. 2.7
 
Int.: João escreveu o Livro do Apocalipse, quando estava preso na ilha de Patmos, por causa da pregação do Evangelho de Jesus Cristo. 
      João diz aqui no Livro do Apocalipse, que no dia do Senhor, ele foi arrebatado em espírito, e levado ao Céu, onde viu e ouviu coisas inefáveis aos seus olhos e ouvidos. 
Ap. 1.3: Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo. 
- João diz: Que quem lê, ouve e guarda essas palavras será bem-aventurado. 
- Por que? Porque o tempo está próximo. 
- Próximo para Jesus buscar a sua igreja. 
- Próximo do fim de todas as coisas. 
- Próximo do cumprimento das profecias. 
- Quando guardamos as palavras de Deus, somos bens sucedidos. 
- Teremos êxito em nossa jornada da fé. 
- Fracassamos quando não damos ouvidos as palavras do Senhor. 
- Aqui no V. 7 Jesus diz: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”. 
- Nas sete cartas as igrejas da Ásia, no final de cada uma delas, Jesus diz: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”. 
- Jesus repete no final para cada igreja, mostrando a importância de cada uma, ouvir o que o Espírito Santo está dizendo. 
- Jesus aqui não está falando do ouvido físico. 
- Jesus está falando do ouvido espiritual. 
- A Palavra só desce para o coração, quando ouvimos com os ouvidos espirituais. 
- Para cada igreja da Ásia Jesus dizia: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”. 
- Precisamos ter ouvidos espirituais. 
- Muito mais do que termos apenas ouvidos físicos. 
- Quando o crente tem ouvidos espirituais, ele está sensível ao mover do Espírito Santo de Deus. 
- Não podemos perder essa sensibilidade espiritual. 
- Deus sempre avisou ao seu povo para não perder a audição espiritual. 
Is. 6.9: Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. 
- A pior coisa para o ser humano é não ouvir a voz de Deus. 
- Deus falar, e a pessoa não entender. 
- Só aqueles que tem ouvidos espirituais abertos ouvem a verdadeira voz do único e soberano Deus. 
- Jesus disse aos fariseus: 
Mc. 8.18: Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais. 
- Olha que palavra importante Jesus disse. 
- Quando não temos olhos e ouvidos espirituais, não lembramos o que Deus disse. 
- Só guarda a Palavra, só lembra da Palavra, quem tem ouvidos espirituais. 
- Se o crente não tem ouvidos espirituais, ele não vai guardar a Palavra, não vai lembrar da Palavra e não vai praticar a Palavra. 
- Vivemos em dias onde muitos crentes estão perdendo a audição espiritual. 
- Deus não deixou de falar. 
- Ele continua falando. 
- É que muitos perderam a audição espiritual; perderam a sensibilidade espiritual. 
- E a perda da audição espiritual na maioria dos casos, acontece involuntariamente. 
- A pessoa vai perdendo aos poucos a audição espiritual. 
1- Primeiro: Por se multiplicar a iniquidade. 
Mt. 24.12: E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. 
- O pecado é a causa maior da perda da audição espiritual. 
- A nuvem devastadora do pecado, tem tapado os ouvidos espirituais de muitos. 
- São pequenos pecados, como grãos de areia, que vão tampando os ouvidos espirituais. 
2- Segundo: O materialismo crescente. 
      O materialismo crescente tem tampado os ouvidos espirituais de muitos crentes. 
- O crente tira os olhos de Deus, e só enxerga as coisas materiais, aquilo que é passageiro, aquilo que é terreno. 
Fp. 2.21: Porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus. 
- O crente perde a audição espiritual, quando coloca o seu coração nas coisas terrenas, nas coisas materiais. 
- A sétima carta no Apocalipse, Jesus anunciou à igreja de Laodicéia. 
- Jesus disse a igreja de Laodicéia: 
Ap. 3.17: Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu). 
- Jesus estava dizendo: Vocês são ricos materialmente, mas pobres espiritualmente. 
- Tem boas e bonitas roupas, mas estão nus espiritualmente. 
- E a pior coisa que Jesus disse para eles: “E não sabes”. 
- A pior coisa para o crente é ele não saber que está surdo espiritualmente. 
- E Jesus fala para a igreja de Laodicéia: 
Ap. 3.20: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. 
- Esse versículo Jesus não está dizendo para o incrédulo, mas está dizendo para os crentes. 
- Jesus está do lado de fora da casa, batendo na porta, para poder entrar. 
- Aqui ele fala: “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta”. 
- Precisamos aguçar os nossos ouvidos espirituais. 
- Deus quer falar conosco. 
Pv. 8.34: Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada. 
V. 35: Porque o que me achar achará a vida e alcançará favor do Senhor. 
- Feliz o homem que tem ouvidos espirituais. 
- Porque ouvindo Deus o achará e receberá vida espiritual. 
- E aqui diz: “E alcançará favor do Senhor”. 
- Deus derrama das Suas bênçãos para aquele que lhe ouve. 
Sl. 34.2: A minha alma se gloriará no Senhor; os mansos o ouvirão e se alegrarão. 
- Quem ouve ao Senhor tem alegria em seu coração. 
- Quem ouve ao Senhor tem paz em sua alma. 
- Quem ouve ao Senhor tem segurança em sua vida. 
- Quem ouve ao Senhor é abençoado na terra. 
Is. 1.19: Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra. 
- O Senhor anunciava esta palavra para o povo de Israel. 
- Para nós como servos de Deus não é diferente. 
- Se ouvirmos a Deus seremos abençoados na terra. 
Hb. 12.25: Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus. 
- O povo hebreu deixaram de ouvir a Deus e não entraram na terra prometida; aquela geração morreu no deserto, sem alcançar a benção prometida. 
- A falta da audição espiritual, compromete as bênçãos de Deus aqui na terra e a salvação eterna. 
- O nosso Deus tem o poder de abrir os nossos ouvidos espirituais. 
- O quebrantamento genuíno abre os nossos ouvidos espirituais. 
- Abraão ouviu a voz de Deus e seguiu para uma terra onde Deus fez dele uma grande nação. 
- Jacó ouviu a voz de Deus e foi transformado em Israel. 
- Moisés ouviu a voz de Deus e guiou o povo hebreu pelo deserto para a terra prometida. 
- Samuel ouviu a voz de Deus e foi um grande sacerdote de Deus em Israel. 
- Gideão ouviu a voz de Deus e foi usado por Deus para libertar o povo de Israel dos midianitas. 
Conclusão: 
- Quando ouvimos ouve a voz do Senhor tudo dá certo em nossa vida. 
- Tenha os ouvidos espirituais bem aguçados, para ouvir a voz de Deus. 
- Deus fala com a sua igreja continuamente. 
- Quando ouvimos a voz de Deus somos alimentados. 
- Quando ouvimos a voz de Deus somos orientados. 
- Quando ouvimos a voz de Deus somos abençoados.







Sete verdades sobre a tentação

Base Bíblica: Tg 1.13-15
“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta.”

Vamos estudar Tiago 1, do versículo 13 ao 15, que trata a respeito da tentação. É importante observar, porém, o versículo 12, que enfatiza a necessidade de perseverar na provação para ser aprovado. Nesse versículo, a palavra grega que é traduzida em algumas versões como “prova­ção” tem a mesma raiz da palavra “tentação” do versículo 13. Aqui, podemos dizer que provação e tentação têm o mesmo significado. A diferença entre as duas está no fato de que a origem e o objetivo de cada uma são diferentes. A provação vinda de Deus terá sempre o objetivo de nos fortalecer e fazer crescer. Já a tentação tem origem na cobiça e pode ser induzida pelo diabo; o objetivo dela é o de nos fazer cair e pecar. Conforme João 10.10, o diabo vem somente para roubar, matar e destruir. Por isso, é importante conhecer o que é tentação.

1. Verdades sobre a natureza da tentaçăo (Tg 1.13-14)

1.1 Inevitável
As principais versões da Bíblia em língua portuguesa indicam que to­dos passarão por tentações (Tg 1.13). A questão não é “se”, mas “quando” vamos ser tentados. Nem uma tradução portuguesa cogita como possibi­lidade, elas afirmam “quando for tentado”. O nosso primeiro desafio em relação à tentação é entender que estamos sujeitos a ela a todo momento. Precisamos prestar atenção continuamente. Ninguém pode dizer que não passa por tentação, pois é naturalmente humana. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana” (cf. 1Co 10.13). “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (cf. 1Co 10.12).
1.2 Maligna
A afirmação de que Deus não pode ser tentado pelo mal salienta o caráter bondoso de Deus. A natureza santa de Deus é solidificada no bem, e o mal é incapaz de seduzi-Lo. Habacuque 1.13 revela que a bondade de Deus é inabalável, a ponto de Ele sequer poder olhar o mal. Tiago afirma no versículo 13 que “Deus não pode ser tentado pelo mal”.
Entendamos que, ainda que o diabo tente uma pessoa, ela só cairá se ceder. A tentação surge da cobiça, e isso é inviável para Deus. Ele é o Dono de tudo (cf. Sl 24.1), de forma que não há o que cobiçar. Além disso, o décimo mandamento de Deus diz: “Não cobiçarás” (Êx 20.17), e Deus não pode negar a Si mesmo (cf. 2Tm 2.13). A tentação, sendo o caminho do mal, é totalmente contrária à natureza de Deus.
1.3 Humana
Deus não é o responsável pela tentação; Ele não tenta ninguém (Tg 1.13). A tentação tem por objetivo fazer pecar, induzir ao erro. Não lemos na palavra que Deus é o tentador, mas o diabo é assim chamado (cf. Mt 4.3 e 1Ts 3.5). Esse papel é do diabo, não de Deus. Imaginar que Deus nos induz ao mal é contrariar a natureza divina Dele. Deus é bom (cf. Sl 136.1).
No nosso desejo de nos livrar da culpa do pecado, acabamos cometendo outro erro: atribuir ao diabo todas as nossas culpas. Porém, embora o diabo seja chamado de tentador, a Bíblia atribui o problema à cobiça humana e não à tentação diabólica (Tg 1.14). Nenhum efeito teria a tentação diabólica se não houvesse a cobiça humana, pois, como vimos antes, não nos vem tentação que não seja humana e cada um é tentado pela própria cobiça.
1.4 Identificável
Embora o nome de “tentador” seja atribuído ao diabo, vimos que o maior problema da tentação não é o diabo, e sim os nossos desejos. Conforme Douglas J. Moo, em seu comentário sobre o livro de Tiago, a ideia de “atrair e seduzir” é “caçar e pescar”. É preciso atrair o animal para a armadilha, seduzir o peixe com a isca. Lembremo-nos de que o animal vai até a arma­dilha, e o peixe vai até o anzol atraído por uma necessidade legítima de se alimentar. Assim também, alguns desejos nossos têm fundamentos legítimos como o desejo de comer, beber, descansar, mas que podem se tornar pecaminosos se nos atraírem e nos seduzirem.
Moo ainda mostra que a palavra “cobiça”, traduzida algumas vezes como concupiscên­cia, vem do grego epithymia e pode algumas vezes significar um desejo legítimo como em Lucas 22.15 e Filipenses 1.23. Por isso, é importante exercitar o fruto do Espírito (Gl 5.23), que inclui o domínio próprio. Lembre-se de que as piores tentações são aquelas que estão ligadas às necessidades legítimas.
Quais áreas da sua vida você acredita serem inofensivas? Até mesmo as vontades do dia a dia podem ser ciladas para o pecado: namorar; divertir-se; ter dinheiro, amigos; sair; passear; viajar; ser popular. Na maioria das vezes, nós armamos essas ciladas para nós mesmos. Você sabe qual é a natureza de seus desejos, portanto, esteja alerta! Não subestime uma tentação!

2. Verdades sobre o caminho da tentaçăo (Tg 1.15)

2.1 Escala: pecado
A tentação se encarrega de anunciar, propagar, oferecer, estimular a prática do pecado. A cobiça é a mãe do pecado, ela o concebe e o dá à luz. Muitos alimentam a cobiça pensando que podem suportar a tentação. Assim, acabam por cair na armadilha da cobiça.
Sinônimo de “conceber”, neste contexto, é “consentir”, “permitir”. A partir do momento em que a pessoa consente ou permite a cobiça, estará naturalmente permitindo a entrada do pecado. E o pecado pode ser muito sutil. Se nos entregarmos aos prazeres da comida, poderemos nos tornar glutões; se consentirmos com a bebida alcoólica, poderemos ser domi­nados por ela; se nos deixarmos levar pelo descanso, poderemos nos tornar preguiçosos.
2.2 Destino: morte
O objetivo e a consequência final do pecado é sempre a morte. Foi assim desde o início com a serpente no jardim do Éden. Antes mesmo da consumação do pecado, a morte havia sido dada como sentença condenatória de Deus sobre o pecado (cf. Gn 2.17). No dia em que pecaram, Adão e Eva morreram espiritualmente (cf. Rm 5.12), pois foram separados da intimidade com Deus, que é a fonte da vida. A morte física veio depois para confirmar o que já havia ocorrido espiritualmente no ser humano. Pela falta de disciplina (obediência a Deus), ocorre a morte (Pv 5.22-23).
2.3 Alternativa: fuga
Precisamos resistir ao diabo, mas devemos fugir das nossas paixões (cf. Tg 4.7; 1Co 6.18; 2Tm 2.22). É muito difícil vencermos sozinhos o nosso próprio instinto. Paulo sentiu isso na pele. Por mais que ele quisesse fazer o bem, realizá-lo estava além de sua capacidade como ser humano (cf. Rm 7.15-25). A razão é que nossa natureza humana foi corrompida pelo pecado, e somente por meio do sacrifício de Jesus podemos ser purificados e deixar de ser escravos do pecado (cf. Rm 6.20,22).
Com Jesus, somos capazes de evitar o pecado, e a melhor forma de fazer isso diante de nossa própria cobiça é fugirmos. A cobiça só tem dois fins: ou é saciada, ou é abandonada. A melhor forma de abandonar a cobiça é afastar-se daquilo que é cobiçado. Ninguém nunca disse que tal atitude seria fácil. Jesus nos diz que existem dois caminhos a seguir: um que leva à vida; outro que leva à morte. O caminho da vida é apertado e difícil de entrar (cf. Mt 7.13-14); para o trilharmos, temos que estar dispostos a negar a nós mesmos (cf. Mt 16.24). Essa é a única rota de fuga da tentação.
O que você tem perdido por causa do pecado: sonhos, amigos, oportunidades, família, minis­tério? Quantas dessas coisas poderiam ter sido salvas se você abrisse mão de alguns desejos egoístas e buscado seguir o que Jesus nos ensinou? O momento certo para se arrepender e sair de um abismo é antes de cair nele. Antes que seja tarde demais.
Conclusăo
A tentação é um problema provocado por nós e não por Deus. O diabo é o tentador, mas está em nós cair na tentação e pecar. O desafio é reconhecer nossa vulnerabilidade, nossa fraqueza, e vencê-la. Não temos condições de enfrentar a tentação, pois somos fracos diante de nossos próprios desejos. Portanto, a única forma de vencer a tentação é fugir dela.
Mas fugir do que nos atrai exige força espiritual. Por isso precisamos buscar forças no único que foi tentado, mas nunca pecou: Jesus Cristo (cf. Hb 4.15). Alimentemo-nos da pa­lavra de Deus e cuidemos (cf. 1Tm.4.16), pois o mal que o tentador sugerir só terá efeito se nos deixarmos levar por ele!




Estudo Bíblico As Sete Igrejas do Apocalipse


'Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas' Ap 3:22

As sete igrejas do Apocalipse referem-se a igrejas literais descritas no Apocalipse, capítulos 2 e 3. Essas igrejas cristãs estavam  localizadas na Ásia Menor durante a época do Império Romano. Embora as igrejas reais deixassem  de prosperar nos séculos de controle muçulmano,  depois dos romanos, há vestígios arqueológicos de todos os sete locais existentes na atual Turquia.

Significado Último das Sete Igrejas

São igrejas literais do primeiro século dC. No entanto, elas também têm um significado espiritual para as igrejas e crentes de hoje. O objetivo principalde João ao escrever as cartas para as Sete Igrejas, era entregar um "boletim" de Cristo para as igrejas da época. Um segundo propósito dos escritos inspirados de João era descrever sete tipos de igrejas (e crentesquesurgiria uma e outra vez ao longo da história. As breves cartas às igrejas do Apocalipse, estão como lembretes comoventes para os seguidores de Cristo.

(1) Éfeso (Apocalipse 2:1-7) - a igreja que havia abandonado seu primeiro amor (2:4).

O primeiro amor que caracterizou a Efésios era o zelo e ardor com queabraçaram a sua salvação como eles perceberam que amava a Cristo porque Ele os amou primeiro (1 João 4:19) e que era na verdade Seu amor por eles que os fizera "a vida juntamente com Cristo." Então, eles foram esmagados pela alegriaque veio da compreensão de seu ex-estado de mortos em delitos e pecados, e sua vida nova em Cristo, que exibiu o fruto da alegria (Efésios 2:1-5 ). Por causa do grande amor de Deus para os Efésios, eles foram "vivificados em Cristo" e que a vida nova foi exibida na paixão de gratidão. Essa paixão pelo Salvador transbordou para o outro e para aqueles na cultura em que habitavam, corruptos como erma.

Jesus elogia os Efésios por suas muitas obras boas e trabalho duro. Eles testaram os professores para ver se suas profissões eram reais; eles suportaram as dificuldades e perseveraram sem cansar. Mas eles haviam perdido o seu calor e zelo por Cristo, e quando isso aconteceu, eles começaram a "passar" os movimentos de boas obras, motivadas não pelo amor por Cristo, mas pelas próprias obras. O que antes era uma relação de amor foi  resfriado em mera religião. Sua paixão por Ele se tornou pouco mais do que a ortodoxia fria.

Rodeado pelo paganismo e falsos mestres, a igreja de Éfeso teria tido uma ampla oportunidade para corrigir a falsa doutrina e confrontar os professores heréticos.  Em vez de seguir a Cristo com a devoção que mostrou uma vez, comouma noiva que segue o seu noivo "através do deserto" (Jeremias 2:2), Efésios estava em perigo de cair longe de Cristo completamente. É por isso que Ele adverte aqueles que têm "ouvidos para ouvir" para provar a realidade de sua salvação, devolvendo a Ele e reacendendo o amor que tinha começado a esfriar. Sem dúvida, havia entre os Efésios aqueles cuja profissão era falsa e cuja audiência havia se tornado entorpecida. Ele adverte o resto para não segui-los, mas se arrepender e voltar para Ele com a paixão que tinha por Ele no inicio da vida cristã.
Enfrentamos os mesmos desafios no século XXI. Há poucas igrejas que não estão sujeitas, e em perigo de, uma certa quantidade de falsos ensinamentos. Mas Jesus nos chama para falar a verdade em amor (Efésios 4:15), e para não deixarque a frustração de falso ensino domine acima  do amor de Cristo em nós (Efésios 4:31-32). O nosso primeiro amor é o amor que Cristo nos dá a Deus e uns aos outros. Devemos ser zelosos pela verdade, mas que o zelo deve ser temperado de modo que estamos sempre "falando a verdade em amor, vamos em todas as coisas crescer dentro Dele que é o chefe, isto é, Cristo" (Efésios 4:15 ). 

Quem eram os Nicolaitas? Ap 2:6

A origem exata dos nicolaítas é clara. Alguns comentaristas da Bíblia acreditamque eles eram uma seita herética que seguia os ensinamentos de Nicolas-cujo nome significa "aquele que conquista as pessoas", que foi possivelmente um dos diáconos da igreja primitiva mencionado em Atos 6:5. É possível que Nicolas tornou-se um apóstata, negando a verdadeira fé e se tornou parte de um grupo seguindo "a doutrina de Balaão", que ensinou Israel "pecar por comer carne imolada aos ídolos e cometer imoralidade sexual." Clemente de Alexandria diz: "Eles entregaram-se ao prazer como cabras, levando uma vida de auto-indulgência." A graça de ensino pervertido é substituída pela liberdade com licenciosidade.

Outros comentaristas acreditam que estes nicolaítas não foram chamados a partir de qualquer homem, mas a partir do Nicolah palavra grega, que significa "vamos comer", como eles muitas vezes incentivados uns aos outros para comer coisas sacrificadas aos ídolos. Qualquer que seja a teoria é verdadeira, é certo que as obras dos nicolaítas eram uma abominação a Cristo. Eles, como os gnósticos e outros falsos mestres, abusaram da doutrina da graça e tentaram introduzir licenciosidade em seu lugar (2 Pedro 2:15, 19; Judas 1:4).

Jesus elogia a igreja de Éfeso por odiar as obras dos nicolaítas, como ele faz (Apocalipse 2:6). Sem dúvida, os líderes da igreja de Éfeso protegeram o seu rebanho a partir dessas heresias destruidoras e evitaram que  as suas pessoas  cometessem os mesmos atos malignos. Todo o pecado é odioso a Cristo, como deve ser aos Seus seguidores, como odeio obras dos homens maus, e não os próprios homens. Para a igreja de Pérgamo, Jesus não tinha elogios, mas censura. Ao contrário de Efésios, que realmente abraçou os ensinamentos dos nicolaítas (Apocalipse 2:15). Jesus adverte que se não se arrependerem, eles estão em perigo de o julgamento que é certo para cair sobre aqueles que ensinam falsa doutrina, atacar Sua Igreja, e destruir Seu povo. A espada do julgamento está pairando sobre suas cabeças, e sua paciência não é ilimitada (Apocalipse 2:16; 19:15).

A lição para nós é que a igreja do Senhor Jesus ao longo dos tempos tem sido assolado por aqueles de espírito nicolaíta. A única maneira de reconhecer o falso ensino é estar intimamente familiarizado com a Verdade através do estudodiligente da Palavra de Deus.

(2) Esmirna (Apocalipse 2:8-11) - a igreja que sofreria perseguição (2:10). 

Tanto Esmirna como  Filadélfia estão cercadas por aqueles que afirmam ser cristãos, mas não são. Porque Smyrna é  mais verdadeiramente justa do quealgumas outras igrejsa do fim dos tempos, Satanás odeia e traz pesada perseguição religiosa sobre eles. Eles podem ser alguns daqueles citados  em Daniel 11 que mostram força diante de tanta perseguição e "realizam grandes façanhas." 

Smyrna sofre perseguição por dez dias. Quanto tempo é esse? Apocalipse 2:10 ; Daniel 1:12 , 14; Números 14:34 ; João 16:33 .

Daniel e seus companheiros comeram vegetais durante dez dias literais, então talvez esta perseguição durará dez dias também. Por outro lado, Deus às vezes usa um dia para representar um ano, talvez por isso Smyrna terá de enfrentar dez anos de perseguição. Daniel 11:32-35 indica "muitos dias", "alguns dias" (A Bíblia enfatiza) ou "para alguns tempo "(The New American Bible). Os comentários dizem que ele poderia ser metafórico, significando "um curto espaço de tempo." Nesse caso, devemos esperar o melhor e se preparar para o pior! Jesus diz queaqueles que são Dele vai sofrer perseguição, mas não devemos temer, pois Ele venceu o mundo . Ele vai nos ver através dele. 

A Pedra Branca Ap 2:17

O significado da pedra branca é um mistério para os estudiosos da Bíblia. No entanto, várias interpretações foram oferecidas:

• Na Grécia antiga, os membros do júri lançariam uma pedra branca parasignificar uma absolvição, enquanto uma pedra negra proclamava o réu culpado. A fraqueza dessa interpretação é que as pedras lançadas nos tribunais não têm nomes inscritos nelas.

• Um pequeno objeto chamado de "tessera", feito de madeira, pedra, barro ou osso, transmitia privilégios especiais para seu proprietário. Os antigos romanos usavam ​​tesselas como fichas de admissão para eventos na arena. No entanto, tesselas não tem que ser de cor branca, e a durabilidade dos materiais utilizados, é questionável.

• Uma pedra branca era freqüentemente usada como um amuleto ou encanto. No entanto, este costume foi associado com feitiçaria, por isso seria estranho se a Bíblia usasse como um símbolo de salvação.

• Outra interpretação tem a ver com o material de construção usado durante o tempo em que João escreveu o Apocalipse. Edifícios importantes foram feitos geralmente de mármore branco, incluindo o templo de Esculápio em Pérgamo (a cidade da igrejaa que Jesus está se dirigindo em Apocalipse 2:17). Em frente ao templo, foram feitos  pilares de mármore branco, gravados com os nomes das pessoas supostamente curadas pelo deus.

• Uma das explicações mais aceitas da pedra branca tem a ver com peitoral do sumo sacerdote, que continha doze pedras. Cada uma dessas pedras tinha o nome de uma das doze tribos de Israel gravado nele (Êxodo 28:21). Como ele ministrava no templo, o sumo sacerdote trazia os nomes do povo de Deus na presença de Deus. Da mesma forma, a "pedra branca" com o nome do crente escrito por ele poderia ser uma referência a nossa posição na presença de Deus.

• Outra explicação difundida sugere que a pedra branca pode ser uma pedra translúcida precioso como um diamante. A palavra traduzida como "branco" em Apocalipse 2:17 é leukos e também pode significar "brilhante, brilhante." Esta interpretação sustenta que na pedra está escrito o nome de Cristo, não o nome do crente. Apocalipse menciona que o nome de Cristo está escrito na testa dos santos (Apocalipse 3:12, Apocalipse 14:1, e Apocalipse 14:20).

O melhor sentido da pedra branca, provavelmente tem a ver com o antigo costume romano de concessão de pedras brancas para os vencedores de jogos atléticos. O vencedor de um concurso era premiado com uma pedra branca com seu nome inscrito nele. Isso serviu como seu "bilhete" para um banquete de premiação especial. Segundo essa visão, Jesus promete a entrada de vencedorespara a comemoração de vitória eterna no céu. O "novo nome" provavelmente se refere ao trabalho do Espírito Santo de conformar os crentes à santidade de Cristo (veja Romanos 8:29, 3:10 Colossenses).

(3) Pérgamo (Apocalipse 2:12-17) - a igreja queprecisava se arrepender (2:16). Onde estava o trono de Satanás?

O Altar de Pérgamo é uma estrutura maciça originalmente construído no século 2 aC, na antiga cidade grega de Pergamon. O templo foi dedicado ao deus grego Zeus. O Altar de Pérgamo,  fora do Império Otomano. A partir do local da escavação original, o líder da equipe alemã arqueológico por Carl Humann, e reconstruíu o Museu Pergamon em Berlim, no século 19, onde pode ser visto ao lado de outras estruturas monumentais como o Porta de Ishtar da Babilônia.

O altar tem um medidor de 113 (371 pés) friso escultórico representando a longo gigantomaquia, ou a luta dos deuses e os gigantes. Na mitologia grega, os Gigantes eram  filhos de Ge (a mãe Terra primordial), que foi fertilizado pelo sangue de Urano e resultou de sua castração por Cronos.

Hitler e o altar de Zeus

Um arqueólogo alemão Carl Humann, começaram a escavar o altar em Sept.9, 1878. O altar voltou à Alemanha e foi reconstruído. Kaiser Wilhelm II celebrou a sua edificação em Berlim, em 1902. Em 1933, Adolph Hitler foi eleito chanceler da Alemanha. Em 1934 ele tornou-se ditador e ordenou a construção da Tribuna no Zeppelin Field, em Nuremberg para seus comícios nazistas.

O arquitecto, Albert Speer, usou o Altar de Pérgamo como o modelo para o Zeppelintribüne. O Púlpito do Führer estava no centro da tribuna, que foi construído de 1934-1937 por Adolph Hitler.

(4) Tiatira (Apocalipse 2:18-29) - a igreja que tinha umafalsa profetisa Jezebel (2:20). 

Você já ouviu falar de alguém que vivia em Tiatira?. Em Atos 16:14 uma senhora chamada Lídia morava lá. Ela era uma vendedora de púrpura, um pano roxo quefoi tingido de púrpura. Tiatira era o centro de uma indústria de tingimento.  Muitos dos primeiros cristãos lá estavam no negócio de tingimento. 

A maior fonte de lucro em Tiatira era um corante vermelho brilhante que os antigos chamavam de roxo. Na verdade, não era púrpura, era vermelho, vermelho brilhante. Tintureiros comerciais de produtos de lã naqueles dias eram membros de associações comerciais. Isto expõe um problema para os cristãos - Também  de hoje que se juntam a alguns sindicatos.

As associações de comércio adiantados em Tiatira realizavam refeições comuns em um templo pagão e comiam comida que havia sido oferecida aos ídolos. Seráque você come a comida que havia sido oferecida aos ídolos? Não, se você é um cristão verdadeiro,  porque é descrito em muitos lugares na Bíblia que não devemos fazer isso. Nessas grandes corporações comerciais, houve alegria e embriaguez e todos os tipos de coisas. Uma mulher chamada Jezabel foi encorajar os cristãos a ir em frente e se juntar a esses sindicatos,  ir em frente e assistir a estas festas. Porque o Senhor o protegeria de danos espirituais de qualquer maneira. Então, comer beber e ser feliz é o que  tem que ser feito paraganhar a vida. Jesus descreve o problema de Jezabel em Apocalipse 2:20 "No entanto, tenho contra ti. Que toleras Jezabel, que se chama profetisa Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à imoralidade sexual ea comerem alimentos sacrificados aos ídolos. .

Aparentemente, a maioria da igreja tolerava ou permitia as  heresias de Jezabel. Que cor Jezebel vestia? Vermelho. É interessante não é? A cor de  Thyatira. O traje desta igreja apóstata.

Apocalipse 2:21,22. "E dei-lhe tempo para se arrepender (Deus é paciente.) De sua imoralidade, mas ela não está disposta. Assim que a porei numa cama de sofrimento, e eu farei aqueles que cometem adultério com ela sofrer intensamente, a menos que se arrependam de suas formas."

O julgamento trata da líder, Jezebel, e depois para os seus seguidores. Seus seguidores ainda podem se arrepender, mas seu destino está selado. O castigo de Jezabel se encaixa com o seu crime. Sua cama era um lugar de imoralidade e ela sofre condignamente. O pecado paga de acordo com nossas ações. 

Talvez Jezebel fosse um membro da igreja. Líderes talentosos ainda podem enganar. Ela se chamava uma profetisa. Uma mulher pode ser profeta? Absolutamente! A Bíblia descreve oito senhoras diferentes que eram profetisas verdadeiras de Deus. Êxodo 15:20, Juízes 4:4, II Reis 22:14, Lucas 2:36 e Atos 21:9. Mas, considerando a condenação de Jesus a Jezabel,  sabemos que ela eraum falso profeta.

(5) Sardes (Apocalipse 3:1-6) - a igreja que tinha adormecido (3:2).
Sardes era uma cidade situada no sopé do Monte Tmolus. Foi a capital do antigo reino da Lídia no século 7 aC e tornou-se uma importante cidade depois que foi conquistada por Ciro, o Grande no século 6 aC. No primeiro século dC Sardes tinha passado para as mãos dos romanos.

Apesar de um terremoto destruir Sardes em 17 dC, a cidade foi rapidamente reconstruída. Sardes  acreditava ter sido a primeira cidade em que  foi convertida pela pregação do apóstolo João. Ela também pode ter sido a primeira cidade emque se rebelaram contra o cristianismo e uma dos primeiras que foi colocada em  ruínas.

Os habitantes de Sardes tinham  má reputação entre os antigos pelos seus modos voluptuosos da vida. Pode ser uma alusão a este fato a mensagem de Deus para a igreja quando ele diz: "Você tem alguns nomes, mesmo em Sardes que não contaminaram suas vestes;" (Apocalipse 3:4). 

(6) Filadélfia (Apocalipse 3:7-13) - a igreja que tinha sofrido pacientemente (3:10).

A igreja em Filadélfia (3:7-13) situou-se em um importante entroncamento da estrada que corria pós imperial de Roma através de Trôade , Pérgamo e Sardes  até Tarso ao Oriente. Eles tinham uma porta aberta através da qual a compartilhavam o Evangelho.

Mas aqui também existia a sinagoga de Satanás contra os crentes. Embora nenhuma evidência arqueológica para uma sinagoga tenha sido encontrada,uma inscrição do terceiro século foi encontrada a 10 quilômetros a leste da cidade mencionando uma "sinagoga dos hebreus". Filadélfia foi localizado emuma região propensa a terremotos chamado Catacecaumene.

Ambos Sardes e Filadélfia foram devastadas por terremotos em 17 dC. Templos asiáticos foram construídos para resistir a terremotos severos. Suas bases foram lançadas em leitos de carvão coberto com velo de lã, que causaram a estruturapara "flutuar" sobre o solo como uma jangada. Cada bloco foi unido a outro por cólicas de metal, de modo que a plataforma era uma unidade.

O templo seria a estrutura mais segura na cidade, daí a promessa de ser um pilar no templo de Deus . Pilares inscritos são encontrados em todo Egeu da Turquia. Um exemplo dramático é o templo de Zeus em Euromos com inscrições dedicatórias em dez dos onze pilares em pé. Jesus vai escrever nomes divinos, bem como o seu novo nome sobre os humanos pilares .

Porque guardaste a minha mensagem de resistência, eu vou mantê-lo seguro na hora da provação que há de vir ao mundo inteiro para testar habitantes da terra. Eu venho sem demora. Retende o que você tem, de modo que ninguém pode tirar sua coroa.Ap 3:10,11

(7) Laodicéia (Apocalipse 3:14-22) - a igreja com a fé morna (3:16). 

Rev 3:15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente: Quem dera fosses frio ou quente.

Muito é dito pelo  fato de que havia fontes de água quente na área. Talvez esta é realmente uma referência às águas termais em Laodicéia, mas independentemente disso, ainda podemos inferir uma verdade espiritual. Água fria traz refresco, e água quente pode trazer limpeza, mas muito poucos de nós em qualquer sociedade tem muito uso de água morna. Espiritualmente falando, parece que aqueles que são como "brasas" e queimam com paixão por Jesus Cristo podem  trazer mudança para que os rodeiam. Conseqüentemente, aquelesque são frios são mais aptos a reagirem quando entram em contato com o calor e a luz. Aqueles que são morna ou "meio da estrada" são menos propensos a afetar ou ser afetado por nenhum dos grupos. Parece que é mais fácil obter um indivíduo "frio" (alguém claramente fora de comunhão com Deus) parareconhecer o seu / sua necessidade de arrependimento, mas é muito difícil conseguir uma pessoa morna para assumir a responsabilidade por suas ações. Cristo nos disse que "o sal é bom", mas se o sal perder o que é saborear, é bompara nada!

Apocalipse 3:16 Assim, porque és morno, nem frio nem quente, vomitar-te eu vou sair da minha boca

A condição espiritual morna é uma abominação para um Deus santo. Como podemos ser tão apáticos quando Cristo fez grandes coisas por nós? Como escaparemos nós, se nós "negligênciarmos tão grande salvação" que Jesus nos proporcionou? Aqueles que optarem por ser indiferente aos mandamentos de Cristo e ainda assim permanecer "no banco de igreja" fazê-lo em seu próprio risco. Vemos que, talvez, o maior perigo reside em um tipo de "medíocre" da fé. Infelizmente esta é a condição predominante nestes últimos dias. Encontramos (especialmente no Ocidente) onde quase todo mundo diz ser um "cristão". A maioria das pessoas baseiam essa profissão não no fato de que eles realmente se arrependeram de seus pecados e nasceram de novo, mas sim por causa da falta de lógica, como "Eu sou um membro de tal e tal igreja", ou "eu fui criado em um lar cristão ", ou" Eu fui batizado quando criança. "

É muito difícil estabelecer uma nítida distinção entre a igreja e o mundo nestes últimos dias. Paulo advertiu a Timóteo que nos últimos dias a igreja estaria infectado com aqueles que "têm uma forma de piedade, mas negando a eficácia dela ... Destes afasta-te." Muito do que passa para o cristianismo, não é nada mais do que "psicologia pop" ou pensamento positivo. O destino da morna é realmente um ser terrível, vomitado da boca de Deus. Alguns advertem contra a leitura para muito sobre a natureza antropomórfica de frases como "ponto de vomitar-te da minha boca", mas uma coisa a considerar  como alguém pode ser expulso se eles nunca foram inclusos, em primeiro lugar. Estas são coisas para considerar em espírito de oração, de fato!







 Sete Certezas Sobre o Arrebatamento


"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesusmorreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.13-18).

Primeira certeza: Os Mortos Não Estão Mortos

"Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim tambémDeus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" (v.14).
       Esta certeza consiste em três partes:
  • No Novo Testamento, a ressurreição se refere principalmente ao corpo 
       O "dormir" dos crentes ou a expressão "os que dormem" dizem respeito aos corpos dos cristãos (At 13.36-37; Rm 8.10-11,23; 1 Co 15.35-46). A Bíblia não ensina o "sono" da alma! Por exemplo, o homem rico e Lázaro, depois que morreram, estavam respectivamente no reino dos mortos (hades) e no paraíso, mas absolutamente conscientes (Lc 16.19-31).
       O corpo, que deixamos por ocasião da morte, "dorme"; mas o espírito do crente – sua personalidade, seu ser, sua consciência – encontra-se com Cristo a partir do momento da morte. O apóstolo Paulo estava totalmente convicto dessa realidade, motivo porque escreveu:
"...tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor" (Fp 1.23).

       Quando os saduceus discutiram com Jesus acerca da ressurreição dos mortos, Ele lhes disse:
"E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deusvos declarou (Êx 3.6): Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32).

       O Senhor Jesus Cristo diz: 
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente..." (Jo 11.25-26).
       Em João 8.51 Ele também acentua: 
"...se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente."   João 8.51
       Se bem que o corpo adormece, o espírito daquele que crê em Jesus continua vivendo.
       Em 2 Coríntios 5.8 está escrito que "deixar o corpo" significa ao mesmo tempo "habitar com o Senhor". Em outras palavras: assim que deixamos o corpo estamos com Cristo.
       Romanos 8.10 se refere a uma verdade espiritual que já aconteceu, mas por outro lado essa verdade também se aplica ao futuro após a morte:
"Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça."   Romanos 8.10

       Em 1 Tessalonicenses 4.16 lemos acerca dos "mortos em Cristo". Uma vez que Jesus ressuscitou e vive, também vivem todos os que dormiram nEle. Espiritualmente eles estão em Cristo e vivem com Cristo ("Pois a nossa pátria está nos céus" – (Fp 3.20), fisicamente eles serão ressuscitados.

  • A esperança de estar com Cristo
       Mas a realidade é ainda mais maravilhosa, e isso também faz parte da certeza da salvação e do arrebatamento. Como cristãos, não dizemos por acaso: "O Senhor levou tal irmão ou tal irmã". Realmente é verdade que um cristão é buscado por Jesus, enquanto um não-crente é levado pela morte. A Igreja deJesus não verá a morte: 
"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança" (1 Ts 4.13).
       Os outros estão fora (v.12), não estão em Cristo!
       O versículo 14 trata dos que dormem em Jesus
"Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim tambémDeus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem." Isso fica mais claro na Edição Revista e Corrigida: "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele".   1 Ts 4.14
       Os cristãos que morreram foram postos para dormir por Jesus, assim como uma mãe ou um pai põem seus filhos para dormir à noite. Isso significa na prática: quando um crente morre, ele é buscado por Jesus, e assim não verá a morte. Estou convicto de que o Senhor está presente na morte de cada um de Seus filhos, para levá-los para junto de Si.

  • A garantia de que os mortos virão com Cristo
       A promessa de que Deus"mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" é uma afirmação revolucionária. É importante observar que não está escrito: "trará para Ele", mas "trará, em sua companhia", ou seja,"trará com Ele". O próprio Senhor comunica ao apóstolo – e assim a toda a Igreja – que os mortos em Cristo não serão prejudicados de modo algum, mas que até terão a primazia.
       Quando voltar, Jesus trará consigo os que morreram nEle, pois eles já estão com Ele (1 Ts 4.14-15), e ressuscitará seus corpos mortos em primeiro lugar (v.16). Somente depois disso acontecerá a transformação dos crentes ainda vivos, e então eles serão arrebatados juntos ao encontro do Senhor (v.17).
       Examinemos o versículo 14 em duas outras versões:

"Visto que nós cremos que Jesus morreu e depois voltou à vida, podemos também crer que, quando Jesus voltar, Deus trará de volta com Ele todos os cristãos que já morreram" (A Bíblia Viva).

"Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele" (Edição Revista e Corrigida).

       Portanto, isso significa simplesmente que os trazidos com Jesus em Sua vinda são os espíritos sem corpo dos que morreram em Cristo. Primeiro, seus corpos serão ressuscitados e juntados aos espíritos. Depois os crentes vivos serão transformados e toda a Igreja será levada para o céu com Jesus.
       O fundamento dessa esperança de ressurreição foi criado exclusivamente porJesus através da Sua morte e ressurreição. Disso consiste a força e o poder da ressurreição. Agora, o que importa é se cremos na Sua morte e ressurreição (v.14). Certa vez Jesus perguntou aos Seus discípulos: "Quem dizeis (ou crêdes) que eu sou?" (Mt 16.15). Então Pedro deu a única resposta certa: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v.16). Na sua opinião, quem é Jesus?

Segunda certeza: O Senhor Voltará Pessoalmente

"Porquanto o Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16).
       A ressurreição/o arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesusdeixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para Sua glória.
       O Senhor não enviará um anjo ou qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: 
"E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também."  João 14.3
       Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37).

Terceira certeza: A Palavra de Ordem

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A Edição Revista e Corrigida diz: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro".
       Segundo meu entendimento, o próprio Senhor dará esta palavra de ordem, pois Ele é o Soberano a quem todos os exércitos celestiais obedecem. Isso é indicado nas seguintes passagens:
"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que todos os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão" (Jo 5.25).
       Jesus, o Bom Pastor, também disse: 
"As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (Jo 10.27-28).
       Você já é uma ovelha do rebanho de Jesus? A resposta a essa pergunta tem importância decisiva em relação à eternidade. Você já tem um relacionamento pessoal com Jesus, por tê-lO recebido em sua vida (Jo 1.12)? Você pode dizer com certeza que é um filho de Deus? Se não o pode, pedimos que você dê esse passo decisivo ainda hoje!
  • Quando o Senhor Jesus ressuscitou a Lázaro, lemos que Ele clamou dando uma ordem:
"...(Jesus) clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!" (Jo 11.43).
       Devemos imaginar o seguinte: no decorrer dos tempos, milhões de pessoas crentes no Senhor Jesus dormiram, ou seja, faleceram. Aí chega a hora do arrebatamento. O Senhor se levanta do Seu trono e clama: "Vem para fora!"Então as sepulturas se abrirão, e nenhum dos que foram comprados pelo Seu sangue ficará para trás. Não importa se seus corpos foram queimados, se morreram contaminados por radiação nuclear ou se estão nas profundezas dos mares – Ele é o Criador, Ele os ressuscitará e os conduzirá ao encontro de seus espíritos/almas.
  • No Salmo 33.9 está escrito acerca dEle, o Filho do Altíssimo:
"Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir" (compare também Is 55.4).
       Essa "palavra de ordem" do Senhor vem da linguagem militar. Ela é semelhante à voz de comando de um general que chama suas tropas para o combate. Por ocasião do arrebatamento, o General celestial dará ordem às tropas que lutam por Ele, que deveriam estar revestidas de toda a armadura espiritual (Ef 6.11ss), para que deixem o campo de batalha sobre a terra e venham com Ele para a Sua glória.

Quarta certeza: A Voz do Arcanjo

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16).
       A designação "arcanjo" se aplica a apenas um anjo na Bíblia, isto é, a Miguel:"Contudo, o arcanjo Miguel..." (Jd 9). Miguel significa "Quem é comoDeus?" Este anjo é um dos mais importantes em hierarquia (Dn 10.13).
       No tempo de Daniel, Miguel lutou contra um príncipe dos demônios no mundo celestial e veio ajudar Gabriel, para que este pudesse confirmar a Daniel que suas orações haviam sido atendidas (Dn 10.12-14 e 21). Anteriormente este arcanjo também lutou com Satanás pelo corpo de Moisés: 
"Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o Diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo difamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!" (Jd 9).
       No final, Miguel e seus exércitos de anjos lutarão contra os exércitos de demônios de Satanás, os vencerão e lançarão sobre a terra para que não tenham mais acesso ao céu (Ap 12.7-9).
       Por que se ouvirá a voz do arcanjo Miguel no momento do arrebatamento? Por que e para que ele levantará a sua voz – após a palavra de ordem do Senhor para o arrebatamento? A chave ou a resposta para isso está nas significativas palavras do arcanjo Gabriel ao judeu Daniel: 
"Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe" (Dn 10.21).
       Este arcanjo intervém de modo especial em favor do povo de Israel:
"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo..." (Dn 12.1).

       Devemos lembrar que no momento em que o Senhor Jesus Cristo der a ordem para a ressurreição e para o arrebatamento da Sua Igreja, a dispensação da graça terminará. Então o "corpo de Cristo" estará completo, então o Pentecoste em sentido inverso (a retirada do Espírito Santo) acontecerá e a Igreja será levada para o céu.
       Depois disso será restabelecida novamente uma espécie de "situação do Antigo Testamento" – a conexão entre a 69ª e a 70ª semana de anos de Daniel. Lembremo-nos apenas do quinto selo e daqueles na Grande Tribulação 
"...que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6.9-10).
       Conforme meu entendimento, estes não pertencem à Igreja, pois verdadeiros discípulos de Jesus não pedem vingança. Pelo contrário. Ao morrer apedrejado pelos fariseus e escribas, Estevão clamou: 
‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu" (At 7.59-60).
       Quanto às condições típicas do Antigo Testamento durante a Grande Tribulação, lembremos também das duas testemunhas, que farão milagres, ferirão a terra com toda sorte de flagelos e farão sair fogo das suas bocas para devorar os inimigos (Ap 11.3-6; compare também Lc 9.54-55).
       A Igreja de Jesus era um mistério, ela foi inserida por Deus entre a 69ª e a 70ª semana de anos de Daniel. Depois que ela for arrebatada, começará a 70ª semana de anos (ligada à 69ª semana) de Daniel 9. Enquanto a Igreja estiver na casa do Pai celestial, o mundo e Israel entrarão na Grande Tribulação. Assim, o povo judeu passará outra vez inteiramente para o centro da ação de Deus. Por isso o príncipe angélico de Israel entrará novamente em ação (como no caso de Daniel), e levantará a sua voz. Para quê? Em favor do povo de Israel: 
"Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro" (Dn 12.1).
       "Naquele tempo" significa: quando a Igreja tiver sido arrebatada, o anticristo tiver aparecido e a Grande Tribulação tiver começado, o arcanjo Miguel intervirá em favor do povo de Israel, pois então começará a salvação do remanescente de Israel: 
"Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente. Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará... Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão" (Dn 12.2-4 e 10).
       A voz do arcanjo em geral também é entendida como uma chamada coletiva de reunião e recolhimento dos santos do Antigo Testamento.
       Atualmente muitos israelitas já chegaram ao conhecimento mais elevado que existe: eles creram em Jesus Cristo, o seu Messias! E o próprio Senhor acrescenta sempre mais judeus à Sua Igreja, como se conclui pelo seguinte relato:
  • Cinco pessoas foram batizadas em outubro. Shalom e Ora, um jovem casal israelense, e duas filhas converteram-se através de sua vizinha, que freqüenta regularmente a igreja. "É algo especial", escreve John Pex, "quando jovens judeus reconhecem o seu Messias – principalmente quando um casal se converte e é batizado".
  • A loja da Sociedade Bíblica em Tel Aviv está muito bem localizada e é visitada por muitos israelenses. Andy Ball, seu diretor, relata o exemplo de uma mulher ortodoxa que comprou um Novo Testamento na loja: ela queria conhecer a fé cristã em primeira mão. Uma funcionária do governo queria um Antigo Testamento em árabe para outra pessoa e nessa oportunidade comprou um Novo Testamento para si própria. A loja bíblica também abastece outras casas de comércio, universidades e hotéis com Novos Testamentos, livros e artigos cristãos... (Amzi 3/98)
      
       Ao profeta Daniel foi ordenado: 
"Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará."
       Que tipo de saber se multiplicará? Resposta: cada vez mais judeus reconhecerão que Jesus é o Messias. Já observamos o início disso hoje em dia. O número de membros das igreja judaico-messiânicas multiplicou-se por 10 nos últimos 30 anos!
       Mas, voltando à voz do arcanjo: podemos imaginar que Miguel acompanhará o Senhor quando Ele vier buscar a Sua Igreja. A Bíblia Viva diz: 
"Pois o próprio Senhor descerá do céu com um potente clamor, com o vibrante brado do arcanjo e com o vigoroso toque de trombeta de Deus" (1 Ts 4.16).
       Evidentemente o Senhor não teria necessidade desse acompanhamento, mas parece que o arcanjo Miguel é o guerreiro que atua nos ares contra Satanás (Daniel 10), e como Israel terá entrado em cena novamente, o arcanjo intervirá lutando em favor do povo da aliança de Deus.
       O arrebatamento da Igreja de Jesus (toda pessoa salva, seja judeu ou gentio, será retirada da terra) provocará um golpe repentino, dramático e inimaginável na história da humanidade que ficará para trás. Esse acontecimento revolucionário desencadeará uma série de outros acontecimentos subseqüentes. Queremos destacar um deles:

Em Israel Irromperá um Avivamento

       Romanos 11.25 diz de maneira bem clara:
"Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios (na Igreja de Jesus)."  Romanos 11.25
       Quando a plenitude dos gentios (das nações) tiver entrado no "corpo de Cristo", ele será levado para o céu. Aí terminará o endurecimento de Israel, sua cegueira acabará.
       Então muitos judeus chegarão ao saber de Daniel 12.4, entendendo que o Senhor Jesus é o seu Messias. É muito provável que nos dias após o arrebatamento milhares e milhares de judeus se converterão a Jesus, à semelhança do que aconteceu no começo da Igreja no livro de Atos. Então brotará e nascerá a semente do Evangelho espalhada oralmente e de forma impressa pelos judeus messiânicos, que nesse tempo também terão sido arrebatados. Os que ficarem para trás, familiares, amigos, colegas, etc., procurarão Bíblias, livros e outras publicações cristãs deixadas pelos arrebatados. Eles se lembrarão daquilo que leram e ouviram, de comentários bíblicos e pregações sobre a esperança pelo Messias. Essa esperança já germina atualmente no coração de muitos judeus.
       Depois do arrebatamento aparecerão também os 144.000 selados de Israel (Ap 7.4-8) e as duas testemunhas (Ap 11.3ss). Cada vez mais judeus se converterão e levarão o Evangelho ao seu próprio povo e aos gentios. Nisto os judeus terão uma grande vantagem, pelo fato de terem sido espalhados por todo o mundo e dominarem muitas línguas diferentes.
       Mas, para sermos exatos, devemos dizer também que nem todos os judeus se converterão. Muitos, especialmente os ligados ao governo, farão a aliança com o anticristo, isto é, com o líder romano [europeu] (Dn 9.26-27; Ap 13.1; Is 28.14-16). Quando fala desse tempo, também Daniel diz que muitos serão purificados (converter-se-ão), mas muitos permanecerão ímpios; que muitos entenderão, mas muitos outros não entenderão (Dn 12.10). Apenas um remanescente será salvo, como se vê claramente em outras passagens das Escrituras (por exemplo, em Rm 9.27; Ez 20.33-38). Mas atrás de todo esse remanescente crente se colocará o arcanjo Miguel como príncipe de Israel. No arrebatamento ele levantará a sua voz, porque terá chegado sua hora para agir em favor do remanescente de Israel.
       Como vimos, em nossos dias muitos israelitas estão crendo no seu Messias, em Jesus Cristo. Será que o Senhor está preparando o Seu povo para o arrebatamento e a Grande Tribulação? Será que Ele o faz porque a hora já está muito adiantada?

Quinta certeza: A Trombeta de Deus

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16).
        A trombeta de Deus aqui mencionada é a mesma de 1 Coríntios 15.52: 
"...num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados."  1 Coríntios 15.52
      Esta trombeta de Deus chamará todos os santos de todos os tempos para a casa do Pai.
       Por que ela é chamada de "última trombeta"? Porque então a dispensação da graça chegará ao fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma "trombeta" e terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"? Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho "repercutiu""ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo, a frase: "Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor..." (1 Ts 1.8),significa literalmente: "porque vocês trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito:
"Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo."   Romanos 10.18

       A trombeta do Evangelho conclamando para a salvação em Jesus Cristo ressoou por quase dois mil anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a dispensação da graça chegará ao fim e a Igreja estará concluída, a sua plenitude terá sido alcançada. A Igreja será chamada para subir à casa do Pai.
       Em que será que pensaram os tessalonicences, que em grande parte eram judeus, quando Paulo escreveu sobre a trombeta? O Apocalipse ainda não existia, portanto eles ainda não sabiam nada sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente eles pensaram na trombeta da salvação de Números 10.2-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas que eram tocadas em certas ocasiões. A ordem de Deus dizia:
"Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais" (Nm 10.2).
      Por um lado, portanto, estas trombetas de prata eram tocadas para convocar, chamar, juntar e reunir, e por outro lado para levantar acampamento e partir. Isso não tem sentido profético? Convocação (chamamento) = pregação do Evangelho para vir a Jesus ("muitos são chamados..."), até que a plenitude estiver reunida. Partida = ressurreição/arrebatamento para a casa do Pai.
       É interessante verificar que essas trombetas deviam ser confeccionadas de prata. Que prata era usada para essa finalidade? O siclo de prata do resgate [salvação] (Êx 30.12-13). Esses siclos eram dados como pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa salvação na cruz.
       As diferentes maneiras de tocar as trombetas significavam, entre outras coisas, o seguinte:
  • Quando as duas trombetas eram tocadas de maneira normal, isso servia para o chamamento e ajuntamento de toda a congregação na porta da tenda da congregação (Nm 10.3) = um chamamento para salvação.
  • Quando as trombetas eram tocadas a rebate, fortemente, como "sinal de alarme", isso indicava a ordem para partir. O último toque da trombeta era o sinal para juntar os pertences e partir = uma maravilhosa ilustração do arrebatamento.
       Agora ainda ressoa a trombeta do Evangelho para chamamento e ajuntamento. Mas quando for tocada a última trombeta de Deus como "sinal de alarme" para o arrebatamento, ao mesmo tempo isto será um sinal para o ajuntamento de Israel, porque então terá chegado o tempo do seu salvamento. É o que se conclui de Números 10.9:
"Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os opressores que vos apertam, também tocareis as trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos."  Números 10.9

       Depois do arrebatamento virá o opressor, o anticristo, mas o Senhor se lembrará de Israel e no final salvará o Seu povo. Isaías 27.12-13 anuncia isso de maneira muito bonita:
"Naquele dia, em que o SENHOR debulhará o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao SENHOR no monte santo de Jerusalém."   Isaías 27.12-13

       Pelos motivos já mencionados e os que vamos acrescentar, a trombeta deDeus para o arrebatamento, segundo o meu entendimento, não equivale às sete trombetas do Apocalipse (capítulos 8-11).
• A trombeta de Deus para o arrebatamento anuncia a conclusão da era da graça. Trata-se da trombeta da salvação. No seu som temos a salvação, o perdão e a vitória do Evangelho. Ela ressoa principalmente para a Igreja, mas também para Israel, no sentido de que então o remanescente será reunido.
• As trombetas tocadas pelos anjos em Apocalipse, entretanto, são todas trombetas de juízo sobre o mundo das nações que rejeitou a Cristo. Além disso, os vinte e quatro anciãos (a Igreja, veja Ap 4.9-11) já se encontram no céu por ocasião da sétima trombeta e anunciam a volta de Jesus e Seu reino (Ap 11.15-17ss).
• É muito interessante observar que outras traduções de 1 Tesalonisences 4.16, por exemplo a Edição Corrigida e Revisada, dizem: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu... com a trombeta de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na Sua mão. Ele mesmo chamará os Seus para casa. Ele mesmo dará a ordem e o sinal para a retirada da Sua Igreja. Segundo o meu entendimento, isso também é o mais provável, pois a trombeta é chamada de"trombeta de Deus", e Jesus Cristo é Deus (Tt 2.13; 1 Jo 5.20). Por que não seria o Salvador que haveria de chamar os Seus salvos? Aliás, no Antigo Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar as trombetas. E Jesus é o Sumo Sacerdote, não um anjo qualquer. As sete trombetas de juízo (Ap 8.6-9,12; 11.15) são empunhadas e tocadas por anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete trombetas de juízo.

Sexta certeza: Ressurreição e Arrebatamento

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1 Ts 4.16-17).
       Não se trata aqui de uma ressurreição geral. Somente os mortos em Cristo e os vivos em Cristo serão ressuscitados ou transformados. Todos os demais mortos permanecerão nas suas sepulturas até o dia do juízo final. O que é descrito aqui é uma ressurreição seletiva dentre os mortos e realmente diz respeito somente àqueles que estão em Cristo.
      Em João 5.28-29 o Senhor mencionou duas diferentes ressurreições: 
"Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo."  João 5.28-29
         E quando Jesus desceu do monte com Seus discípulos depois da Sua transfiguração, Ele lhes disse algo que muito os admirou e que até então eles ainda não tinham ouvido. Trata-se de uma expressão totalmente nova em relação ao arrebatamento:
"Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos. Eles guardaram a recomendação, perguntando uns aos outros que seria o ressuscitar dentre os mortos?" (Mc 9.9-10).

       Jesus foi o primeiro que ressuscitou dentre os mortos (At 26.23; Cl 1.18; 1 Co 15.20). Também 1 Coríntios 15.23 fala disso: 
"Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda."  1 Coríntios 15.23
       Esta afirmação, em conexão com 1 Tessalonicences 4.16, explica que todos os que estão em Cristo ressuscitarão dentre os mortos. Esta é a chamada "primeira ressurreição" (Ap 20.5-6). As outras pessoas, as que não estavam em Jesus, que não pertenciam a Ele pela fé salvadora e, assim, não tinham um relacionamento pessoal com Ele, serão ressuscitadas mil anos mais tarde e então irão para o inferno (Ap 20.11-15).
       Na primeira ressurreição/arrebatamento o Senhor Jesus deixará o Seu trono e, vindo do céu (da casa do Pai), aparecerá nos ares (1 Ts 4.17). Ele não virá de maneira visível sobre a terra, mas permanecerá na atmosfera superior. Os espíritos/almas dos que dormiram nEle O acompanharão, como provavelmente também o arcanjo Miguel. Então serão ressuscitados primeiro os corpos dos que morreram em Cristo. Logo a seguir, os corpos dos que ainda estiverem vivos serão transformados. Então a Igreja será arrebatada coletivamente ao encontro do Senhor nos ares, entre nuvens, e Ele levará Sua noiva para a casa do Pai. A Igreja terá então deixado seu lugar na terra e João 14.1-6 estará cumprido. Tudo isso naturalmente acontecerá numa fração de segundos (comp. 1 Co 15.51-53).

Sétima certeza: Estar Para Sempre com o Senhor

"...e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.17-18).
       Esta garantia:
       "...estaremos para sempre com o Senhor", é um consolo eterno acima de tudo o que é passageiro neste mundo... A partir desse momento, nada mais estará sujeito à morte para qualquer filho de Deus. Todas as tristezas do passado, todas as misérias e tentações, todas as perguntas, tudo será esquecido e respondido por este fato: "...estaremos para sempre com o Senhor.""Estaremos para sempre com o Senhor" significa que a Igreja estará sempre onde Jesus estiver; ela participará de toda a Sua riqueza divina. Então se cumprirá o que está escrito em Tito 2.13:
"...aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus."  Tito 2.13
"Aguardando ansiosamente aquele tempo quando se verá a sua glória – a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo" (A Bíblia Viva).

       Mas quem não tem Jesus cai num abismo insondável de desespero. Aquele que não tem Jesus perde a bendita e eterna esperança. Justamente nesta passagem da ressurreição e do arrebatamento, a Bíblia nos mostra que haverá pessoas que estarão dentro (1 Ts 4.16) e pessoas que estarão fora (v.12), que haverá pessoas cheias de esperança e pessoas sem esperança (v.13), pessoas que estarão para sempre com o Senhor e pessoas eternamente separadas dEle (v.17), pessoas consoladas e pessoas sem consolo (v.18). Aquele que não está em Cristo não tem nenhum relacionamento com Deus; tal pessoa está "fora", sem esperança, porque não tem lar. Uma pessoa sem Jesus ficará eternamente sem consolo e sem paz.
       Como você pode ganhar o direito de morar na casa do Pai celestial, adquirir a esperança de "estar para sempre com o Senhor" e transmitir esse consolo também para outros? Decidindo-se por Jesus Cristo e por Sua obra de salvação consumada na cruz – também por você. Se você aceitar isso pela fé, 1 Tessalonicenses 4.14-18 realmente se cumprirá também em sua vida. Por isso, decida-se totalmente por Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo! A Palavra do DeusEterno lhe diz em Jó 11.13 e 18:
"Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus... Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança".  Jó 11.13 e 18




Continuamos a Esperá-lo

 

A humanidade tem experimentado ultrapassar diversas fronteiras. Os mares e os continentes já foram conquistados. Aventuras no espaço, que pareciam ficção, já se tornaram realidade. A quinquilharia humana já desceu em Marte. Contudo, há uma fronteira que nunca será ultrapassada o futuro. Não podemos adiantar-nos ao tempo e atribuir predicados ao futuro, a não ser aqueles que já estamos plantando.
Muitos procuraram respaldar-se para profetizar que a volta do Senhor ocorrerá em data específica. O que nos chama a atenção é que as Escrituras são enfáticas quanto à impossibilidade de qualquer cristão saber de antemão a data de Suavinda. "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai" (Mt 24.36). "Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá" (Lc 12.40). "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade" (At 1.7). (Grifos acrescentados pelo autor). Somente depois de severa decepçãoalguns têm reconhecido a clareza do aviso bíblico para não se especificar o diaem que se dará esse tão esperado acontecimento.

Uma forte característica das seitas é afirmar datas para a volta do Senhor, parao Armagedom e/ou para qualquer outra referência ao fim do mundo. Contudo,muitos, pertencentes a comunidades bem estabelecidas, sucumbiram diante da fronteira que a Bíblia diz que não devemos ultrapassar. "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vósmesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite" (1Ts 5.1,2). Não devemos, em nenhuma hipótese, ultrapassar o que está escrito (1Co 4.6). Guilherme Miller, participante de uma comunidade cristã reconhecida, é um exemplo das pessoas que cometeram o equívoco de anunciar uma data específica para o retorno do Senhor. Por mais de uma década ele pregou, em centenas de igrejas, anunciando a volta do Senhor para 23 de março de 1843 (depois da primeira decepção, o dia foi corrigido para 22 de outubrode 1844, período em que predominavam também as asseverações dos adventistas do sétimo dia). A pregação de Miller, oral e escrita, espalhou-se por grandeparte dos Estados Unidos, e por muitos outros países. Quando 22 de outubropassou sem nenhum incidente relevante, Miller sugeriu uma correção. Então outras datas foram sugeridas: primeiro 31 de dezembro de 1844, depois 22 deoutubro do mesmo ano. Uma grande decepção ocupou a mente de seus seguidores. Diante disso, foram forjadas visões que viessem a dar novo rumo à predição de 22 de outubro de 1844.

Mesmo fora do círculo cristão existiu grande expectativa quanto ao fim domundo. O reverendo Alson J. Smith catalogou diversos 'fins do mundo por um fiasco'. Consideremos alguns. O Livro dos Mortos do Egito citou o deus Atom como aquele que tivesse proferido a seguinte ameaça: "Destruirei o que criei, afundarei a terra, e a terra uma vez mais será transformada em água!". Tal fato, de acordo com a profecia desse livro, aconteceria no ano 2000 a.C. Devemos observar, no entanto, que a Palavra de Deus, a Bíblia, diz exatamente o contrário: "Então me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós etodos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúviopara destruir toda carne" (Gn 9.15).

Na antiga Roma, o oráculo sibilino previu o fim do mundocontudo, não anteviu data para o desfecho. Em 1954, mais precisamente no mês de maio, houve grande preocupação em Roma, pois o Coliseu apresentou rachaduras. O oráculo sibilino afirma que Roma estará segura enquanto o Coliseu perdurar de pé. Quando o Coliseu cair, não somente Roma, mas também o próprio mundo, desapareceriam. O dia 24 de março foi apontado como o dia fatal. No entanto, como nada aconteceu nessa data, iniciaram-se os reparos no Coliseu.

O hinduísmo ensina que ao fim de cada 'cali', isto é, um período de 4.320.000 anos, o mundo é destruído pelo fogo ou pelo dilúvio, para novamente ser criado. Na antiga religião teutônica (o que seria um território germânico), a chamada sagrada saga do Volospa acha-se repleta de temíveis advertências acerca de uma batalha final.
Vejamos alguns exemplos de datas anunciadas no decorrer da história eclesiástica e predições seculares:
Os primeiros dois séculos do cristianismo caracterizaram-se por uma grandeexpectativa da volta do Senhor. Gradualmente, as tensões se dissolveram até que, ao avizinhar-se o fim do primeiro milênio, reacenderam-se as expectativas apocalípticas. Por toda a Europa, clero e leigos, mostravam-se confiantes de que o Senhor viria como Juiz, presidindo o juízo final. A segunda vinda foi marcadapara 31 de dezembro de 999. Cartas e cumprimentos diários citavam o iminentefim do mundo. Muitos venderam seus bens e deixaram o matrimônio de lado. Peregrinos espalhavam a notícia apontando o pecado. Grandes peregrinações à Jerusalém ocorriam em massa. Outros fugiam para lugares montanhosos. Com o nascimento do ano 1.000 A.D., sem que nada houvesse acontecido conforme taisprevisões, a data foi então transferida para o milênio seguinte. A precipitação de anunciar algo que as Escrituras não endossavam seguiu-se de esfriamento de fé, mas de uma fé que também não estava proposta nas Escrituras! Em 1033, os habitantes da Burgúndia, na França, sentiram grande medo, pois o fim domundo estava predito para aquele ano. A ocorrência de um número incomum de tempestades aumentou a expectativa de um juízo iminente. Lamentavelmente, é difícil aprender pela experiência alheia, e periodicamente as pessoas voltam a cometer os mesmos erros. Um poeta e astrólogo, de nome Anwari, selecionou o mês de setembro de 1186 como a data exata para o fim do mundo. Quais as evidências comprobatórias? Cinco dos maiores planetas haveriam de conjugar-se sob o signo de Libra.

Numa época em que os astrólogos eram tidos na mais alta conta, Johannes Stoeffler, membro do corpo docente da Universidade de Tübingen, na Alemanha, era muito estimado. Em 1499, Stoeffler publicou um livro ao qual deu o nome de "Efemérides", onde declarou que em 20 de fevereiro de 1524 haveria uma gigantesca conjunção de vinte planetas no signo de Peixes, caracterizado pela água, e que isso não podia significar outra coisa senão o fim do mundo mediante um dilúvio. A princípio, essas notícias foram acolhidas com tranqüilidade, porquanto o fim do mundo ainda estava a mais de vinte anos. Contudo, ao aproximar-se o ano de 1524, o nervosismo foi aumentando por toda a Europa. Enquanto a Europa parecia estar à véspera da histeria, entre os teólogos havia controvérsia quanto à ética. "Um crente teria o direito de limitar as dimensões de sua arca, para que comportasse somente os membros de sua própria família?". Ou "estaria um crente justificado se usasse a força para impedir que seus vizinhos imprevidentes invadissem o seu barco particular?".

Um súbito temporal, com muita trovoada e relâmpagos, lançou as multidões no pânico, e estas, por sua vez, lotaram os barcos que estavam no Reno. Durante vários dias continuou chovendo copiosamente, e a histeria popular se avolumou. Uma saraivada, com pedras do tamanho de uvas, começou a cair, e as águas dos rios transbordaram. Um monge, que observava a cena, escreveu: "O povo ficou transido de medo, sem saber para que lado voltar-se, e na incerteza de suas mentes embrutecidas, entregou-se a todas as formas de pecado e bestialidade".

Quando as chuvas cessaram, e os ânimos voltaram-se à sobriedade, viram apenas as atrocidades que cometeram, devido à histeria. Pragas também já foramatalaias do fim do mundo. Em 1665, ano da praga de Londres, muitospensavam que aquela pestilência dizimadora anunciava o próprio fim domundo. Um quacre, Salomão Eccles, foi quem deu expressão a esse temor. Vestido apenas por uma tanga de pêlo de cabra, com 1,90m de altura, tendo cabelos e barba longos, entrou na Igreja de Santa Maria, durante uma reunião de domingo pela manhã, gritando: "Ajoelhai-vos todos. Arrependei-vos, pois o fimdo mundo está próximo, e o fogo do Senhor haverá de consumir a todos os ímpios". Nas semanas seguintes, o seminu Eccles percorreu a cidade apavorada, pregando que o mundo chegaria ao fim por meio do fogo. A histeria cada vez mais se intensificava. Finalmente, as autoridades lançaram Eccles na masmorra, e a histeria se foi gradualmente aquietando. Mais tarde, Eccles acompanhou Jorge Fox, fundador do quacrismo, até Barbados.

Guilherme Whiston, amigo de Sir Isaac Newton e seu sucessor como professor de geografia astronômica, foi considerado como um dos mais distinguidos cientistas da Inglaterra até 13 de outubro de 1736. Na noite daquele dia, em Londres, perante um grupo de eruditos, ele apresentou alguns modelos em escala do templo e do tabernáculo de Jerusalém, e declarou: "Portanto, amigos, agora já podemos esquecer-nos das especulações da ciência. O período final de todas as coisas está próximo. Dentro de três dias este mundo deixará de existir. Na quinta-feira, pela manhã, aproximadamente às cinco horas da madrugada, aparecerá o cometa sobre o qual eu vos tenho advertido. O Messias será devolvido à terra, a fim de subir a Jerusalém, e, na sexta-feira, o mundoterminará por meio de fogo, terremoto e matança". A reputação do professor Whiston emprestava peso à sua predição e a aparência do firmamento parecia confirmar essa predição, pois, às 5:05 da madrugada da manhã seguinte, surgiu o cometa de Halley, com a sua curva e chamejante. Quando o "último" dia chegou e passou sem maiores acontecimentos, o povo voltou à sua rotina, um tanto atordoado. O professor Whiston foi desligado de seu cargo de professor em Cambridge. Um judeu convertido ao cristianismo na Palestina, de nome José Wolff, predisse a Segunda Vinda de Cristo para o ano de 1847, mas não alcançou atenção relevante. Quando passou o final do ano, Wolff abandonou suas atividades adventistas. Os anabatistas do século 16 criam que o milênio ocorreria em 1533. Margarida Rowan, uma jovem californiana, converteu-se em uma reunião adventista. E logo tornou-se profetiza desse movimento. Nos meses finais de 1924, ela anunciou que o arcanjo Gabriel viera até ela, num sonho, com a finalidade de revelar-lhe que o mundo terminaria em 13 de fevereiro de 1925. Os escolhidos, limitados a 144 mil, se encontrariam com o Senhor na Califórnia, e então seriam arrebatados.

Em 1938, o reverendo Carlos G. Long, pastor da Igreja Remanescente de Deus, teve um sonho estranho, no qual lhe apareceu um quadro-negro ao pé de sua cama, onde fora traçada uma mensagem: "Daniel 12, 1945". O estudo que fez do capítulo citado dava-lhe a idéia de que a Segunda Vinda estaria marcada para as 17h33 do dia 21 de setembro de 1945. Então enviou cartas a todos os principais líderes do mundo. Sete dias antes de 21 de setembro fizeram períodos de doze horas de jejuns, dedicando-se a longas orações. Após a decepção, também houve a tendência de lançar um outro cálculo. Mas ele não pôde mais contar com o apoio de seus seguidores.

Recentemente, uma religião de origem ucraniana, chamada "Grande Fraternidade Branca", predisse que o mundo acabaria em 14 de novembro de 1993. Um radioevangelista norte-americano, Harold Camping, disse que o fim do mundoviria em setembro de 1994. Na República da Coréia, onde a "Missão dos Dias Vindouros" predisse que Cristo voltaria em 28 de outubro de 1992, à meia-noite, esperava-se o arrebatamento. Semelhantemente, nada aconteceu, a não ser uma grande decepção.
Quando, então, ocorrerá a segunda vinda de Cristo? As Escrituras não informam a data de sua vinda, mas os sinais relacionados ao seu retorno (Ver Mt 24). Quando afirmamos que a Bíblia não diz quando dar-se-á esse tão esperando acontecimento, não significa que ela não nos fornece nenhuma fórmula paracomputarmos dados que forneçam como produto o dia e a hora da vinda deCristo. Esse é o erro em que caem aqueles que indicam datas, quando as Escrituras afirmam que não nos pertence saber tais detalhes (At 1.6,7). Podemos ver esta verdade nos evangelhos (Mt 24.36; Lc 12.40) e nas cartas pastorais (1Ts 5.1,2). O dia do Senhor é composto de diversos eventos, conforme vemos no livro de Apocalipse, ainda assim não podemos usar esse eventos para marcar ou especificar dia, mês e ano. Mas o dia do Senhor será real (Ap 9.15).

O apóstolo Paulo escreveu: "Eis que vos digo um mistério: nem todosdormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta" (1Co 15.51,52). O que indica que o arrebatamento será ultra-rápido, literalmente num átomo, isto é, numa menor partícula do tempo.

Outro fator que deve ser observado é a decepção que acompanha tais predições. Certamente o Espírito Santo não está envolvido em tais revelações, obviamente porque não se cumpriram e também porque causam decepção nos 'crentes'. Contudo, noutra ocasião, quando o apóstolo Paulo comenta sobre falsos ensinos, escreveu: "E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós" (1Co 1.19 - RC). Aqueles que sucumbem diante de tais falsos ensinos infelizmente demonstram que seguem líderes humanos, e não a Palavra de Deus. O conselho bíblico para esses alarmes é: "se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mt 24.23,24). Quanto aos cristãos, devemos crer nas promessas da Palavra de Deus: "E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos" (Rm 13.11).






 Conferindo o Futuro - Escatologia

Mateus 24.1-14


         Os futuristas estão divididos: o discurso do Monte das Oliveiras (o Sermão Profético de Jesus – N.R.) já foi parcialmente cumprido? A discordância polariza-se neste ponto: Mateus 24.4-14 descreve características gerais do período da Igreja ou tão somente dos sete anos da Tribulação vindoura?
         Esses versículos falam de “guerras e rumores de guerras” (v. 6); “fomes e terremotos” (v. 7);  tribulação, martírio, traição, ódio, falsos profetas e corrupção (vv. 9-12).
         Apesar daquilo que alguns ensinam atualmente, os versículos de 4 a 14 só podem ser escatológicos e, por vários motivos, só podem estar se referindo aos acontecimentos da primeira metade da Tribulação.

As Condições

         As condições descritas precisam ser entendidas como julgamentos divinos e não como desastres “naturais”, seguindo o padrão de revelação estabelecido no Velho Testamento. Jesus disse que  “...tudo isto é o princípio das dores [literalmente, “dores de parto”] (v. 8). No Velho Testamento a palavra hebraica para “dores de parto” é usada pelos profetas para simbolizar as terríveis calamidades associadas ao Dia do Senhor (Is 21.3; Is 26.17-18; Is 66.7; Jr 4.31; Mq 4.10), particularmente ao “tempo da angústia de Jacó” (Jr 30.6-7), ao qual Jesus faz referência em Mateus 24.21, quando descreve a Grande Tribulação.
         Muitos judeus, nos dias do Segundo Templo, esperavam um tempo de sofrimentos imediatamente antes do fim. A seita judaica de Qumran (os essênios – N.R.) atribuía a essa angústia “dores, como de parto”.
         Igualmente, o judaísmo rabínico cita as “dores de parto (em hebraico, chavalim) [relacionadas à vinda] do Messias” como uma série de convulsões globais que anteciparão a Era Messiânica. No Talmude, a lista dessas condições desastrosas (espirituais, morais, políticas, sociais e ecológicas – que caracterizam “a geração em que virá o Filho de Davi”, Sanhedrin 97a) em muito se assemelha à lista de Mateus 24.4-14.
         Como o Novo Testamento indica que a Igreja não enfrentará o juízo preparado por Deus para o Dia do Senhor (1 Ts 5.9; Ap 3.10), os versículos de Mateus não podem estar descrevendo acontecimentos da Era da Igreja.

A Seqüência

         Em segundo lugar, Jesus declarou que esses acontecimentos não seriam “o final” do juízo, mas apenas “o princípio” (v. 8). As dores iniciais serão seguidas de dores mais intensas, no clímax do parto. Como a Tribulação não virá imediatamente após o Arrebatamento da Igreja, pois seu início está previsto para o começo da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27), os versículos de Mateus não podem estar descrevendo acontecimentos da Era da Igreja.
estudo bíblico, Jesus
         O maior argumento de que esses versículos se referem ao contexto da Tribulação surge na comparação dos mesmos (vv. 4-14) com os cinco primeiros selos de juízo em Apocalipse 6 (confira o Quadro 1).
         Essas condições paralelas demonstram que, assim como os selos de Apocalipse 6 são seguidos pelo juízo mais intenso das trombetas e das taças, o“princípio das dores” descrito em Mateus 24.4-14 vem seguido das “dores de parto finais”, mais intensas, descritas em Mateus 24.15-26, que culminarão na vinda do Messias (vv. 27-31).
         Além disso, o próprio Senhor Jesus fez referência à profecia da 70ª Semana de Daniel:
“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes” (Mt 24.15-16).

         Tanto Mateus quanto Marcos (Mc 13.14) apontam o texto de Daniel para esclarecimento da profecia feita no Monte das Oliveiras. Conclui-se que Jesususa a estudo bíblico, Jesusprofecia da 70ª Semana de Daniel como patamar para os eventos cronológicos apresentados em resposta às perguntas dos discípulos. Isso também acontece na seção de juízos do livro do Apocalipse (capítulos 4-19), onde Jesus, o Autor da visão recebida pelo apóstolo João (Ap 1.1), concede-a com divisões estruturalmente semelhantes à 70ª Semana de Daniel.
          Colocando os textos lado a lado (veja o Quadro 2), descobrimos que o “princípio das dores” de Mateus 24.4-14 se ajusta ao juízo dos selos de Apocalipse 4-6, aonde ambos (1) focalizam eventos terrenos; (2) cabem na primeira metade da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27a); e (3) culminam na profanação do Templo (o “abominável da desolação”) tanto em Mateus 24.15 quanto em Marcos 13.14, o ponto central da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27b).
         Em seguida, os eventos intensificam-se e conduzem às dores de parto finais de Mateus 24.16-26, que (1) identificam-se com Apocalipse 7-19, (2) enfocam a dimensão celestial, e (3) culminam no surgimento do “sinal” celestial, que anuncia a vinda do Messias para julgar o mundo (Mt 24.27-31; Ap 19). Esses acontecimentos cabem na segunda metade da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27b), que termina na destruição do desolador do Templo (“o príncipe, que há de vir”, o Anticristo, Dn 9.26).
         Se os versículos de Mateus 24.4-14 predizem sinais da futura Tribulação e tratam principalmente do povo judeu nesse período, seu cumprimento não pode estar no passado, especificamente, na queda de Jerusalém em 70 d.C. Ao comparar os eventos descritos nos versículos torna-se evidente que eles não se identificam com fatos históricos do primeiro século.
         A passagem descreve guerras entre diferentes nações e reinos, não apenas entre uma única nação (Roma) e Israel, como aconteceu na Primeira Revolta do povo judeu contra Roma (66-74 d.C.).
          As Escrituras também dizem que muitos se levantarão dizendo ser o Cristo (Messias). Mas não existe evidência histórica de alguém que se declarasse messias no primeiro século, até Simão Bar-Kokhba (135 d.C.), um único indivíduo.
         Esses sinais também não devem ser usados pela Igreja “como sinais dos tempos”, apontando a aproximação da volta do Senhor. Muitos cristãos têm usado o aparente aumento de terremotos, apostasia na Igreja, e o declínio moral generalizado da sociedade como indicadores de estarmos rapidamente nos aproximando do Arrebatamento e dos últimos dias. Contudo, o Arrebatamento não será precedido por sinais; e como as dores de parto somente começarão quando Israel entrar no “tempo da angústia de Jacó” (e não sabemos quanto tempo isso levará depois do Arrebatamento), devemos usar de cautela ao tentar prever a aproximação de eventos escatológicos, baseando-nos na presença dessas condições na era presente.
         Na Era da Igreja, essas condições gerais (apresentadas em 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-9; 1 Jo 2.18; 1 Jo 4.1-3) servem de alerta quanto a estarmos “nos últimos dias”. Mas durante a Tribulação, as condições dos versículos 4-14 serão sinais específicos dos tempos finais, e os judeus convertidos poderão localizar-se dentro da 70ª Semana e perseverar até o final da Tribulação: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” – literalmente liberto do cárcere, quando da vinda do Messias (v. 13).
estudo bíblico, Jesus 
estudo bíblico, Jesus 
         Serão esses sinais – especialmente o acontecimento descrito no versículo 15,“o abominável da desolação” – que permitirão aos santos da Tribulação perseverarem física e espiritualmente enquanto esperam a libertação prometida para o final da 70ª Semana de Daniel.




O Que é a Sombra do Onipotente?


Salmo 91:1 diz: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.”

Antes de comentar sobre este texto, consideremos os significados bíblicos da palavra sombra.
1. Sombra literal. Às vezes, o sentido é literal – a luz é bloqueada ou a escuridão resulta da ausência de luz (2 Reis 20:9-11; Neemias 13:19; Atos 5:15). A sombra traz alívio do calor do sol (Jó 7:2; cf. Isaías 34:15; Marcos 4:32).

2. Símbolo da brevidade. Davi falou da brevidade da vida terrestre do homem: “Como a sombra são os nossos dias sobre a terra, e não temos permanência” (1 Crônicas 29:15). “O homem é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa” (Salmo 144:4). Bildade disse: “Porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra” (Jó 8:9).

3. Símbolo da morte, do perigo ou das coisas tenebrosas. Jó falou sobre “a terra das trevas e da sombra da morte ...onde a própria luz é tenebrosa” (10:21-22). Davi falou do “vale da sombra da morte” (Salmo 23:4; cf. 102:11; 109:22-23; Jeremias 2:6; 13:16).

4. Símbolo de proteção e refúgio. Jotão falou, embora em tom de ironia devido à presunção de Abimeleque, da proteção que um rei oferece aos seus súditos (Juízes 9:15). Os judeus procuravam, em vão, refúgio na “sombra do Egito” (Isaías 30:2-3). O rei Nabucodonosor foi comparado a uma árvore dando sombra e proteção (Daniel 4:12). A idéia da sombra de proteção vem do alívio e proteção do calor citado acima (cf. Jonas 4:5-6; Isaías 25:4-5).

5. Símbolo da ignorância espiritual. Mateus citou a profecia de Isaías 9:2 quando falou da pregação de Jesus (4:16). Zacarias citou a mesma profecia quando falou do trabalho de seu filho como precursor do Messias (Lucas 1:79).

Uma imagem imperfeita de uma realidade maior. Paulo disse que as coisas do Velho Testamento eram sombra das coisas de Cristo (Colossenses 2:17; cf. Hebreus 10:1). O tabernáculo dos israelitas era uma sombra da aliança de Jesus(Hebreus 8:5-13; cf. 9:23).

Várias vezes, a Bíblia fala sobre a sombra de Deus. Em qual desses sentidos devemos entender a sombra do Senhor? Textos como Salmo 57:1 deixam claro o sentido de proteção oferecida aos homens: “Tem misericórdia de mim, ó Deus,... pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.” Veja Salmos 36:7; 63:7; 121:5; Isaías 4:5-6; 32:1-2; 51:16. A sombra do Onipotente é a proteção daquele que estende o seu tabernáculo de proteção sobre os fiéis (Apocalipse 7:15-17).





O Brilho da Vereda dos Justos


Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

Nesta matéria falaremos um pouco sobre a intensificação da vereda dos justos que é como a luz da aurora que brilha cada vez mais até ser o dia perfeito.

Vamos analisar este assunto à luz da Palavra de Deus.

I. As Promessas de Deus Aos Justos

A palavra “justo” pode ser usada como adjetivo ou como substantivo.

Usado como adjetivo, relativo ao procedimento de um homem, significa que ele julga e procede segundo a eqüidade, é probo, reto, íntegro, preciso, exato, conforme à verdade, razoável, fundado, legítimo, que tem o caráter da justeza e da razão. É encontrado algumas vezes no Velho Testamento com este sentido, por exemplo 1 Sm 24:17, 2 Sm 4:11, Ez 3:20.

Na grande maioria das vezes, porém, vemos que esse vocábulo é usado na Bíblia como substantivo ou, se adjetivo, é como antônimo, ou o contrário de “ímpio”. “Ímpio” é quem não teme o Deus verdadeiro, desprezando a Ele e à Sua palavra, podendo ser idólatra ou mesmo ateu.

Não somente isto, o “justo” da Bíblia implica que a pessoa tem muito mais do que o que consideraríamos ser uma boa conduta. Referindo-se ao Salmo 14:1-3, Paulo declara em Romanos 3:10-12: “Não há um justo, nem um sequer.

Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.” Salomão também escreveu: “Na verdade, não há homem justo sobre a terra, que faça bem e nunca peque.” (Ec 7:20).

No entanto encontramos muitos “justos” na Bíblia, por exemplo Noé (Gn.6:9), Ló (Gn.18:23), Cornélio, o centurião, varão justo e temente a Deus (Atos 10:22). A verdadeira e única explicação é que, embora ninguém seja justo pela sua própria natureza, muitos foram e são considerados “justos” por terem sido “justificados”, isto é, foram e são declarados inocentes, ou “justos” pelo Juiz Supremo, o próprioDeus.

O apóstolo Paulo esclarece em seguida (vers. 23 a 26): “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.”

Isto já havia sido profetizado por Isaías, séculos antes: “O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si” (Is 53:11). O “servo” era o Messias, que conhecemos como Jesus Cristo, o único homem verdadeiramente “justo” em todos os sentidos. A justificação vem pela fé, como nos disse Habacuque: “… o justo, pela sua fé, viverá. (Hc 2:4).

II. Vejamos agora as promessas feitas aos justos:

Os justos gozam da atenção constante do Senhor, que ouve o seu clamor a qualquer tempo. Não é preciso a intermediação de um sacerdote, ou quem quer que seja: a comunicação é direta: Os olhos do SENHOR estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.

(Sl 34:15). Pois tu, SENHOR, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.(Sl 5:12).

A infindável benevolência do Senhor é garantida ao justo, cercando-o por todos os lados de bênçãos, como as que se seguem: Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.

(Sl 37:25). Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado (Sl 55:22). Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas (Sl 34:19). A habitação dos justos o SENHOR abençoará (Pv 3:33).

Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4:18). O justo é libertado da angústia (Pv 11:8). Nenhum agravo sobrevirá ao justo (Pv 12:21). O justo come até que a sua alma fique satisfeita (Pv 13:25). Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro (Pv 18:10).

O SENHOR não deixa ter fome a alma do justo (Pv 10:3). Na verdade, nunca será abalado; o justo ficará em memória eterna (Sl 112:6).

O justo crescerá e florescerá durante todos os seus dias na terra: Nos seus dias florescerá o justo, e abundância de paz haverá enquanto durar a lua (Sl 72:7). O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano (Sl 92:12).

Depois gozará da vida eterna: … o justo até na sua morte tem esperança (Pv 14:32). E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna(Mt 25:46).

Sendo ali exaltado: Dos justos não tira os seus olhos; antes, com os reis no trono os assenta para sempre, e assim são exaltados (Jó 36:7). Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai (Mt 13:43).

E receberá um galardão: Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras (Is 3:10).

E ainda herdará a terra: Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre (Sl 37:29). 

III. Vejamos algumas das características dos justos:

Ao justo nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo (Sl 112:4).

Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação (Sl 118:15).

Assim, os justos louvarão o teu nome; os retos habitarão na tua presença (Sl 140:13).

A memória do justo é abençoada (Pv 10:7).

A boca do justo é manancial de vida (Pv 10:11).

A obra do justo conduz à vida (Pv 10:16).

Prata escolhida é a língua do justo (Pv 10:20).

Os lábios do justo apascentam muitos (Pv 10:21).

… O justo tem perpétuo fundamento (Pv 10:25).

O justo nunca será abalado (Pv 10:30).

A boca do justo produz sabedoria em abundância (Pv 10:31).

Os lábios do justo sabem o que agrada (Pv 10:32).

O desejo dos justos é somente o bem (Pv 11:23).

O fruto do justo é árvore de vida (Pv 11:30).

Os pensamentos do justo são retos (Pv 12:5).

O justo olha pela vida dos seus animais (Pv 12:10).

O justo é um guia para o seu companheiro (Pv 12:26).

O justo aborrece a palavra de mentira (Pv 13:5).

O coração do justo medita o que há de responder (Pv 15:28).

O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele (Pv 20:7).

Prudentemente considera o justo a casa do ímpio, quando os ímpios são arrastados para o mal (Pv 21:12).

Praticar a justiça é alegria para o justo (Pv 21:15).

Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal (Pv 24:16).

Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas qualquer justo está confiado como o filho do leão (Pv 28:1).

Informa-se o justo da causa dos pobres (Pv 29:7).

A vereda dos justos é como a luz da aurora que brilha cada vez mais até ser dia perfeito; O dia perfeito será quando Jesus retornar para nos transformar em um corpo glorioso e estaremos para sempre com o Senhor. Amém!




Unidade Mundial e a Manifestação do Anticristo

"Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem" (Ap 17.13).
Esse texto das Escrituras é um versículo-chave das profecias para os fins dos tempos. As palavras um só pensamento referem-se à síntese da unidade mundial. Devemos notar bem que os "dez reis" não são forçados a entregar o poder ao maligno, à besta, mas que eles "oferecerão à besta o poder e a autoridade que possuem". Obviamente é decisão unânime dos dez reis permitirem que uma pessoa governe, ao invés de dez.
O velho provérbio: "Unidos, resistiremos; divididos, cairemos", aplica-se a este caso. Com que propósito os "dez reis" entregarão seu poder e sua autoridade? No versículo seguinte temos a resposta: "Pelejarão eles contra o Cordeiro..."
Quanta arrogância! Não se trata de um mal-entendido causado por um erro de comunicação, mas claramente de uma ação deliberada contra o Senhor. O versículo 12 nos mostra que estes dez reis"...recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora", indicando que a besta faz parte da estrutura de poder dos dez reis que voluntariamente transfere sua autoridade à pessoa chamada "a besta". O ímpeto final de todas as nações é dirigido contra o Cordeiro. Por quê? Porque todas as nações estão sujeitas ao governo do príncipe das trevas, o deus deste mundo!
Mil anos antes de Cristo, o salmista escreveu: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas" (Sl 2.2-3). Não devemos minimizar a afirmação de que as nações se opõem ao Senhor e escolhem o deus deste mundo. Esses versículos bíblicos acabam com qualquer dúvida de que todas as nações são fundamentalmente contrárias ao Senhor e Seu Ungido.
Alguém pode fazer uma pergunta legítima: "Por que as nações se levantariam contra o Senhor?" O apóstolo Paulo responde: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).
Eles optarão entre "sinais, e prodígios da mentira" e "o amor da verdade". Essa é a obra do pai da mentira que engana as nações. As massas humanas o seguirão voluntariamente, de maneira que no final os dez líderes mundiais eleitos entregarão sua autoridade e seu poder ao anticristo.
Em contraste, a intenção de Deus está claramente revelada em João 3.16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". A rejeição intencional da oferta da salvação é o motivo pelo qual Deus"lhes manda a operação do erro".
Quero salientar que: pelas aparências, o mundo imagina que segue a justiça. Os líderes políticos e religiosos pretendem estabelecer a verdade e a prosperidade na terra através da imposição pacífica da democracia em toda parte. Pouco se pode dizer contra os surpreendentes progressos alcançados no que se refere ao nosso padrão de vida – em especial no Ocidente. Que o digam as classes inferiores da sociedade! Poucos sonhavam, há 50, 60, ou 70 anos atrás, adquirir tanto com seus salários. O conforto com que contamos hoje era inconcebível há algumas décadas. Quem, no início deste século, imaginaria possuir telefone, geladeira, ar-condicionado, e um automóvel deslizando suavemente pelas rodovias? Quem alguma vez pensou que teríamos acesso a qualquer tipo de alimento fresco no mercado 24 horas por dia? Estes avanços tornaram-se tão abundantes, graças à unificação dos países. O Estado norte-americano da Carolina do Sul, por exemplo, testemunhou a triplicação da economia num período de apenas duas décadas. Mas, apesar de todo este progresso em benefício da humanidade, o homem continua insatisfeito; há um vazio em seu íntimo.
Em minha visita ao Parlamento Europeu em Bruxelas, na Bélgica, um professor enfatizava entusiasticamente, numa conferência de duas horas, que o sucesso e a riqueza da Europa são apenas o começo. Mais de 30.000 funcionários em inúmeros escritórios trabalham com os 626 representantes eleitos do Parlamento, comunicando-se em 11 idiomas com a ajuda de 7.500 tradutores profissionais. O conferencista enfatizou de forma clara a pretensão da União Européia em assumir as responsabilidades dos países-membros soberanos. "Precisamos de mais europeização", enfatizou o orador. "Identidades nacionais", continuou, "são prioridades secundárias". Tornar-se membro da União Européia é extremamente difícil, mas é impossível retirar-se dela. A constituição não prevê o desligamento de membros. "Isso é para sempre!", disse o orador.
O espírito de unificação é irresistível e infindáveis são as possibilidades. No passado se perguntava: Quem são estes dez reis? Referem-se a dez nações européias? Em 1967 o Dr. Wim Malgo, fundador da "Obra Missionária Chamada da Meia-Noite", escreveu: "Não procuremos por dez países-membros do Mercado Comum Europeu como sendo o cumprimento de Apocalipse 17.12. Ao invés disto, procuremos as dez estruturas de poder que se desenvolverão por iniciativa européia, mas serão de alcance mundial."
Vemos a globalização não só na política e na economia mas também na religião. A maioria dos conflitos militares, tanto no passado como no presente, têm sido basicamente em torno de questões religiosas. No Sudão, os muçulmanos estão assassinando cristãos, mas na antiga Iugoslávia os maometanos foram dizimados por "cristãos" sérvios mais fortes. O conflito entre a Índia e o Paquistão, na verdade, é uma questão religiosa entre muçulmanos e hindus.
Desta forma, a unificação é o próximo passo para a Nova Ordem Mundial globalmente democrática que prosperará pacificamente. Por isso, não fico surpreso ao ver o grande sucesso de movimentos que têm por objetivo unir as denominações. Depois de conseguido isto, o anelo dos homens se voltará para um líder que, de acordo com muitos estudiosos da Bíblia, só espera a hora de se manifestar. Um rei terrível, de "feroz catadura" (Dn 8.23), a besta, o anticristo, está por vir!
À luz de todos estes fatos, como crentes no Senhor Jesus Cristo, o que devemos fazer? A resposta está em 2 Tessalonicenses 2.15-17: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra."


Nenhum comentário:

Postar um comentário