sexta-feira, 30 de março de 2018

Os três propósitos da morte de Cristo

Os três propósitos da morte de Cristo 

A Bíblia diz que a morte de Jesus Cristo foi como um pagamento para libertar os homens do pecado. 

Até aqui, tudo bem; mas há um problema! A morte de Cristo libertou todos os homens, ou somente alguns homens, dos seus pecados? Os cristãos têm pontos de vista diversos.

Uns dizem uma coisa, outros dizem outra. Mas, o que diz a Bíblia? É isso que precisamos descobrir.

Se dissermos que a morte de Cristo foi por todos, então não podemos ao mesmo tempo dizer que foi apenas por aquelas pessoas a quem Deus escolheu.

Se Cristo morreu por todos, então Deus não precisava escolher um povo especial, não é? Por outro lado, se dissermos que Deus realmente escolheu um povo especial - como a Bíblia ensina -

então Cristo não precisaria morrer por todos, não é?

Se dissermos que a morte de Cristo foi um resgate, ou pagamento, por toda a raça humana, então:

1. Todos os homens têm o poder para aceitar ou rejeitar aquela redenção; ou

2. Todos os homens realmente são redimidos por Cristo, tenham eles conhecimento disso ou não.

A morte de Cristo por todos os homens somente poderia ser real, se uma dessas afirmações fosse verdadeira. Mas a primeira sugestão nega o ensino bíblico de que todos os homens estão irremediavelmente perdidos no pecado e em si mesmos não têm poder para se chegarem a Cristo. A segunda sugestão nega o ensino bíblico de que alguns homens estão perdidos para sempre. Obviamente, há profundas dificuldades com relação à afirmativa de que a morte de Cristo foi por todos os homens.

Por que, então, algumas pessoas dizem que a morte de Cristo foi por todos? Parece haver cinco razões possíveis:

1. Parece tornar Deus mais "atraente", se dizem que a morte de Cristo foi por todos.

2. Parece tornar o amor de Deus "maior", se dizem que Ele ama todos os homens igualmente.

3. Parece tornar a morte de Cristo de maior "valor", se pode dizer que ela foi um pagamento pelos pecados de todos.

4. A Bíblia parece usar as palavras "o mundo" e "todo" como se significassem "todas as pessoas".

4. Alguns podem apenas querer dizer que a morte de Cristo foi por todos, para que eles possam ser incluídos, embora não queiram mudar a maneira ímpia como estão vivendo!

Neste livro vamos ver porque estas cinco razões estão erradas, e o que a Bíblia realmente ensina sobre o propósito da morte de Jesus Cristo.

Vejamos agora “Os três propósitos da morte de Cristo”:

I. Para que morramos para o pecado e vivamos para a justiça

“… carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça” 1 Pedro 2.24 Por mais estranho que pareça, a morte de Cristo em nosso lugar e por nós significa que nós morremos.

Talvez alguém pense que ter um substituto para morrer em seu lugar significa que ele escapa da morte. É claro que escapamos da morte.

Da morte eterna de miséria sem fim e separação de Deus.

Jesus disse: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” ao 10.28).

“Todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” ao 11.26). A morte de Jesus realmente significa que todo o que nele crê não perece, mas tem a vida eterna ao 3.16).

Mas existe outro sentido em que morremos precisamente porque Cristo morreu em nosso lugar e por nossos pecados.

“Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados…” (lPe 2.24).

Ele morreu para que vivamos; e morreu também para que morrêssemos. Quando Cristo morreu, eu, como crente em Cristo, morri com ele.

A Bíblia é clara: “fomos unidos com ele na semelhança da sua morte” (Rm 6.5). “Um morreu por todos; logo, todos morreram” (2Co 5.14).

A fé é a evidência de que estamos unidos em Cristo dessa maneira profunda.

Os crentes foram “crucificados com Cristo” (GI 2.20).

Olhamos para trás, para sua morte, sabendo que na mente de Deus nós estávamos lá.

Nossos pecados estavam sobre ele e a morte que merecíamos acontecia nele. O batismo significa essa morte com Cristo. “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo” (Rm 6.4).

A água é como um túmulo. recebê-la é um retrato da morte. Tê-Ia recebido é retrato de nova vida. E tudo isso é um retrato do que Deus está fazendo “pela fé”.

“Tendo sido sepultados com ele no batismo, fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12).

Sendo assim, ser cristão significa morte para o pecado. O velho eu que amava o pecado morreu com Jesus. O pecado passa a ser como uma prostituta que não é mais bonita.

Ela é quem matou o meu Rei e a mim mesmo. Assim, o crente está morto para o pecado, não é mais dominado por seus atrativos.

O pecado, a prostituta que matou meu amigo, não tem mais apelo. Tornou-se meu inimigo.

Agora em novidade de vida sou movido pela justiça. “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós… vivamos para a justiça” (1 Pe 2.24).

A beleza de Cristo, que me amou e se entregou por mim, é o desejo de minha alma. E sua beleza é a justiça perfeita.

O mandamento que agora amo obedecer é este (e eu o convido a atender comigo este mandamento): “… oferecei-vos a Deus, como ressuscitados dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13).

II. Para que morramos para a lei e frutifiquemos para Deus

“… meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.” Romanos 7.4

Quando Cristo morreu por nós, nós morremos com ele. Deus olhou para nós que cremos como quem está unido a Cristo. Sua morte por nossos pecados foi nossa morte nele. Mas o pecado não foi a única realidade que matou a Jesus e a nós.

A lei de Deus também o fez. Quando quebramos a lei pelo pecado, a lei nos sentencia à morte.

Se não houvesse lei, não haveria castigo. Onde não há lei, também não há transgressão (Rm 4.15). Mas “… tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus” (Rm 3.19).

Não havia como escapar da maldição da lei. Ela era justa e nós éramos culpados. Só havia um modo de nos libertar.

Alguém tinha de pagar a pena. Foi para isso que veio Jesus. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gl 3.13).

Sendo assim, a lei de Deus não pode nos condenar se estivermos em Cristo. Seu domínio sobre nós é duplamente quebrado.

Por um lado, as exigências da lei foram cumpridas por Cristo em nosso favor.

Ele guardou perfeitamente a lei e isso foi creditado em nossa conta. Por outro lado, a penalidade da lei foi paga pelo sangue de Cristo.

É por isso que a Bíblia ensina claramente que estar bem com Deus não é questão de guardar a lei. “Ninguém será justificado diante dele por obras da lei” (Rm 3.20). “O homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus” (G12.16).

Não existe esperança de estar em paz com Deus por guardar a lei. A única esperança está no sangue e na justiça de Cristo, que é nossa somente pela fé. “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rm 3.28).

Como, então, podemos agradar a Deus, se nos encontramos mortos para sua lei e ela não mais nos domina? A lei não é a expressão da boa e santa vontade de Deus? (Rm 7.12).

A resposta bíblica é que, em vez de pertencermos à lei, que exige e condena, agora pertencemos a Cristo, que exige e concede. Anteriormente, a justiça nos era exigida do lado de fora, em letras escritas na pedra. Mas agora a justiça surge de dentro de nós como um desejo no nosso relacionamento com Cristo.

Ele está presente e é real. Pelo seu Espírito ele nos auxilia em nossa fraqueza.

Uma pessoa viva substituiu uma lista letal. “A letra mata, mas o espírito vivifica” (2Co 3.6).

Por essa razão a Bíblia diz que o novo caminho da obediência é frutificador, e não guardador da lei. “… meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus” (Rm 7.4).

III. Para nos capacitar a viver para Cristo e não para nós mesmos

“Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória.” João 17.24

“Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” 2 Coríntios 5.15

Muitas pessoas se perturbam com a idéia de que Cristo morreu para exaltar a Cristo.

Em sua essência, 2 Coríntios 5.15 diz que Cristo morreu para que vivamos por ele. Noutras palavras, ele morreu por nós para que nós o valorizemos muito. Ou seja, Cristo morreu para Cristo.

Ora, isso é verdade. Não é um jogo de palavras. A essência do pecado é que não conseguimos glorificar a Deus.

Isso inclui não glorificar ao Filho (Rm 3.23). Mas Cristo morreu para levar sobre si esse pecado e nos livrar do mesmo. Ele carregou a desonra que havíamos amontoado sobre ele com nosso pecado. Ele morreu para dar a virada nisso.

Cristo morreu para a Glória de Cristo. Cristo é único. Ninguém mais consegue agir dessa maneira e chamá-la de amor. Cristo é o único ser humano do universo que também é Deus, portanto, de valor infinito.

Ele é de beleza infinita em toda a sua perfeição moral.

É infinitamente sábio, justo, bom e forte. “Ele … é o resplendor da glória e a expressão exata do … Ser [de Deus], sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3).

Vê-Io e conhecê-lo satisfaz mais do que possuir todos os bens da terra.

Aqueles que o conheciam melhor disseram o seguinte: “… o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.7,8).

“Cristo morreu para que vivêssemos por ele” não significa “para que o ajudássemos”. [Deus] “não é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse” (At 17.25).

Nem Cristo. “… pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45). Cristo morreu, não para que pudéssemos ajudá-lo, mas para que o pudéssemos ver e prová-lo como de valor infinito.

Morreu para nos desmamar dos prazeres venenosos e nos enlevar com os prazeres de sua beleza. Nisso somos amados e ele é honrado. Não são objetivos que competem entre si. É o mesmo.

Jesus disse aos seus discípulos que tinha de ir para que pudesse enviar o Espírito Santo, o Ajudador (Jo 16.7).

Passou então a lhes dizer o que o Consolador faria quando viesse: “Ele me glorificará” (Jo 16.14). Cristo morreu e ressurgiu para que o víssemos e o glorificássemos.

É essa a maior ajuda que existe no mundo. É amor.

A oração mais repleta de amor feita por Jesus foi: “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória” (Jo 17.24). Foi para isto que Cristo morreu.

Isto é amor. Sofrer para nos conceder prazer eterno, ou seja, ele mesmo.

Estudo Bíblico sobre Sexta-Feira da Paixão


Uns carregam cruzes pelas ruas, outros carregam lanchas até à praia.

Uns se entristecem, jejuam, e outros comem e desfrutam de tudo.

O calendário não tem utilidade porque a Páscoa é uma celebração judaica que remonta ao Êxodo em 1.300 a.C. e é o décimo quarto de Nisan, que é o primeiro mês do calendário judaico.

"No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR." Levítico 23:5.

Observe que a Páscoa foi originalmente um dia, e que mais tarde veio a referir-se tanto à Páscoa, como a uma outra festa que imediatamente se sucedia à da Páscoa: os Dias dos Pães Ázimos.

Como a lua nova determina o início do mês de Nisan, a Páscoa original podia cair em qualquer dia da semana, de segunda-feira a domingo.

Isto levou a uma polêmica no ano 190 d.C. sobre que dia escolher para celebrar a ressurreição de Jesus Cristo, eis que, se determinam o dia da ressurreição, a Sexta-Feira da Paixão.

As igrejas da Ásia, uma vez que celebravam segundo a tradição judaica, ou seja, contando os dias sem levar em consideração o dia anterior.

As igrejas do Ocidente insistiam em comemorar no domingo.

O Concílio de Nicéia, em 325 d.C., estabeleceu sua celebração num domingo, mas não especificou qual deles.

Considerando-se os bispos de Alexandria como especialistas em astronomia, estes selecionavam o domingo indicado.

No sétimo século d.C. adotou-se a prática de celebrar a ressurreição no primeiro domingo que segue o dia 14 do calendário lunar sempre quando este seja logo após o equinócio.

Tudo estava indo bem até 1582, quando a Igreja Católica adotou o calendário gregoriano, o que a Igreja Ortodoxa Grega não aprovou e, por essa razão, cada qual com diferentes datas continua até hoje.

Por estas razões, é estabelecido que o processo de determinar a data para comemorar a Sexta-Feira da Paixão não é humano, e sim divino.

Como faço para observá-lo?

O Novo Testamento não fala nada sobre a forma de comemorar a Sexta-Feira da Paixão.

Nada fala de cultos especiais, ou de carregar cruzes pelas ruas, nem de jejuar.

Para observá-lo conforme as Escrituras, teríamos de sacrificar um cordeiro macho sem defeito de um ano, grelhá-lo e comê-lo à noite com ervas amargas e pão sem fermento, como Cristo fez com seus apóstolos na Última Ceia.

Não sei de nenhuma igreja que assim o faça e, se não for de tal maneira, então não há nenhuma instrução para divina observância cristã.

É verdade que Paulo fala de celebrar as "festas" em 1 Coríntios 5:8, mas a sua linguagem alegórica é clara e diz respeito à conduta cristã.

O cristão não tira literalmente o mofo de sua casa, senão continuamente remove a malícia do seu comportamento.

Se a "festa" do versículo 8 é literal, então o "fermento", no versículo 7, também o é.

Quem quiser manter a Páscoa, deve nos fundamentar conforme a Escritura sobre quando e como observar.

Os cristãos devem guardar a Sexta-Feira da Paixão?

Cristãos judeus continuaram a manter a lei.

Paulo cumpriu voto de nazireu (Atos 18:18) e tentou chegar a Jerusalém para celebrar Pentecostes, um feriado judaico.

Paulo foi para se purificar no templo (Atos 21:24).

Embora os cristãos judaicos continuaram a manter a lei, Tiago ordenou:

"Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem;" Atos 21:25a.

Como é?

O Espírito Santo inspirou Tiago a escrever para nós, os gentios, que não guardemos nada daquelas coisas.

A verdade é que Cristo, o verdadeiro cordeiro pascal, derrubou o muro de separação média (Efésios 2:14) e revogou a festa da Páscoa, quando Ele morreu na cruz, sendo aquela festa apenas uma sombra oca de Si próprio e de Sua obra (Colossenses 2:14, 17).

Por que celebrar uma sombra abolida?

Quando os judeus queriam impor a Lei mosaica aos cristãos gentios com sua circuncisão e a observância de dias e de luas, Paulo o proibiu, porque isso era escravizar e se separar de Cristo (Gálatas 4:9-11 - Gálatas 5:4).

Cristo cumpriu a lei.

Ensinar a Lei de Moisés para os discípulos é tentar a Deus (Atos 15:10).

É curioso estudar a instrução de Paulo à Igreja de Roma, que era composta de judeus e gentios.

Instou-os a ter paz e não contender sobre pontos de vista, diante dos fracos.

Esses fracos foram os cristãos judeus que guardavam os dias e não comiam carne.

Deus aceitava ao cristão judeu que guardava os dias, incluindo a Páscoa cristã, e aceitava ao cristão gentio que não o guardava.

A ordem de que cada um esteja plenamente convencido na sua própria mente foi dirigida a todos os cristãos, para tomarem sua própria decisão a respeito da lógica e desobedecer a sua própria consciência (Romanos 14:1-23).

Amo a todo religioso tradicional que deseja guardar em parte a Lei mosaica.

No entanto...

Cristo estabeleceu a igreja que não é judeu, mas sim neotestamentária.

Para ouvir a Cristo, há que se deixar de ouvir Moisés e Elias (Mateus 17:5).

É verdade que abrir a porta aos celebrantes da Páscoa resulta em um templo cheio de muitas visitas, mas vamos ter atravessado a fronteira entre o cristão e o sectário.

Abriremos também as portas para outras práticas judaicas?

Se é uma questão de agradar aos homens...

O que não pode ser feito? (Gálatas 1:10).

Ao invés de realizar um culto de sombras, quero convidar você para comemorar a nova Sexta-Feira da Paixão ao participar a cada Domingo da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:23-26).

De acordo com o padrão aprovado, expressamos nossa gratidão a Deus pelo sacrifício de Seu Filho.

Não apenas uma vez por ano, mas todos os domingos (Atos 20:7) que celebramos a festa por se lembrar de seu sofrimento, a partir do pão e beber de seu cálice, colocar o dedo no lugar dos cravos, colocar a mão no seu lado aberto e dizer...

"... Meu Senhor e meu Deus." João 20:28.

Amém.

Deus te abençoe

A PÁSCOA E OS SEUS TRADICIONAIS SIGNIFICADOS

A PÁSCOA E OS SEUS TRADICIONAIS SIGNIFICADOS


 


Está chegando a Páscoa, os clientes movimentam as lojas e supermercados. É o momento de comprar, de presentear os amigos com ovos apetitosos e comer chocolates maravilhosamente tentadores... Todavia, podemos nos perguntar: O que os Ovos e os Coelhos têm a ver com a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo?

Essa é uma tradição remota dos anglo-saxões que usavam esses animaizinhos orelhudos como o símbolo da Páscoa. Encontram-se referências que também os babilônios e os gregos usavam o coelho como o símbolo da fertilidade. A partir do século VIII, foi introduzida nas festividades da Páscoa uma deusa Teuto-saxão (isto é, originária dos germanos e ingleses) que representava a fertilidade e a luz, essa deusa era Esther – em inglês, Easter - que quer dizer Páscoa. Esther era a deusa da Primavera cuja imagem segurava um ovo em uma de suas mãos e observava atenta a um coelho (animal comprovadamente fértil) que pulava alegremente em redor de seus pés desnudos. A deusa e o coelho (e também o ovo) eram símbolos da chegada de uma nova vida, por isso associaram esses elementos ao tradicionalismo das festividades. Mas espere ai, mesmo o Ovo sendo um elemento considerado aparentemente morto, pode ser um símbolo de uma nova vida? Sim, afinal o Ovo contém uma vida que surge repentinamente (e este é o sentido da Páscoa: Após a morte, vem a Ressurreição e a Vida). A igreja católica, em cima desse teorema, no Século XVIII, adotou oficialmente o Ovo como símbolo da Ressurreição de Cristo. E assim, foi santificado o seu uso (que era originalmente pagão), e a partir dai, pilhas e pilhas de ovos coloridos passaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.

Era costume, desde a antiguidade, presentear as pessoas com ovos naturais nesse período festivo. Na época medieval, pintavam-se os ovos de vermelho para simbolizar o sangue de Cristo, e com o passar dos anos, foram inovando as técnicas, e os ovos ficaram assim mais ornamentados e coloridos. Uma grande novidade na época, veio dos orientais que passaram a embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola, em seguida cozinhava-os com beterraba, ao retirá-los da água fervente, suas cascas ficavam com desenhos mosqueados, e cada qual mais bonito que o outro. Mas, ao longo do tempo, esse ovos naturais de aves foram sendo substituídos por ovos de madeira, de prata, e até mesmo de ouro decorados com pedras preciosas, o que os deixavam muito caros e inacessíveis para as classes sociais menos privilegiadas, daí a necessidade de se descobrir uma matéria prima que fosse mais em conta.

O surgimento do ovo de chocolate, na Páscoa, deu-se então a partir do século XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram oferecidos na época. Foi uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses que inventaram esse modo atraente de apresentar o chocolate.

Atualmente, acreditamos que poucas pessoas saibam, busquem ou se importam com o significado da Páscoa. Elas estão interessadas nos Chocolates apetitosos, nas guloseimas dos comes e bebes, sem contudo refletirem sobre o seu verdadeiro significado e sobre o sacrifício de Jesus por todos nós. Todavia, todos os dias deveríamos nos sacrificar um pouco: é preciso sacrificar as nossas más paixões, os nossos medos, os nossos vícios que nos empurram para baixo. Essa tem que ser a nossa batalha perante a “contra inteligência” que manipula o tal “sistema” mundano. Crucificar o desamor; crucificar a falta de respeito pelo próximo (tão distante...); crucificar a indiferença pelos irmãos menos afortunados; crucificar a nossa apatia diante da violência cotidiana que, infelizmente, só tem nos arrancado desse marasmo quando ela bate, impiedosa, em nossa porta.


Lembre-se:
A Páscoa é para você se lembrar que existe um Deus capaz de morrer para te salvar!

CRISTO, NOSSA PÁSCOA

CRISTO, NOSSA PÁSCOA
 
(1 Coríntios 5.7)

Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.

Preâmbulo: Ocorre somente no Cristianismo, que datas importantes são alteradas pelo comercio. Coelhos que aparecem na Primavera do Hemisférico Norte são símbolos para a Páscoa do Hemisfério Sul em pleno outono. Depois Neve que aparece em pleno frio de Dezembro do Hemisfério Norte, serve de símbolo em pleno calor de Dezembro do Hemisfério Sul. A páscoa, como é comemorada pelo mundo, não nos traz qualquer beneficio, a não ser que entendamos que Cristo é a nossa Páscoa.

I - PÁSCOA ANALIZANDO A PASCOA FRIAMENTE

1.    Quilômetros de Sacrifício: Judeus desde 1.500 Km. de distancia teria que participar da Páscoa em Jerusalém. Caminhavam 31 dias, tipo 48 km diários para vir.
2.    Purificação só em Jerusalém: As pessoas subiam a Jerusalém para se purificar lá para a Páscoa. (Jo 11.55) E estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem. Não havia um descentralização como hoje, não havia congregações nos bairros, não havia setores.
3.    Carregar um cordeiro: Era uma exigência a pobre e ricos, um cordeiro por família, as incomodidades que causava transportar um cordeiro.
4.    Penalizados com morte o ausente: (Nm 9.13) Porém, quando um homem for limpo, e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, tal alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do SENHOR a seu tempo determinado; tal homem levará o seu pecado.
5.    Sacrifícios vagos de hoje: Hoje a religião impõem regras de abstinências e de sacrifícios para esperar a Páscoa, desconhecem que Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
6.    Crucificando a Cristo novamente hoje: (Hb 6.4-6) Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.

II - QUE DAREI EU AO SENHOR POR TODOS OS BENEFÍCIOS QUE ME TEM FEITO? (SL 116.12)

1.    Três benefícios encontramos aqui no Salmo 116.8 Livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas e os meus pés da queda.
2.    Andarei perante a face do Senhor: (Sl 116.9) Andarei perante a face do SENHOR, na terra dos viventes.
3.    Tomarei o cálice: (Sl 116.13a) “Tomarei o cálice da salvação...”
4.    Invocarei o nome do Senhor. (Sl 116.13b) “...e invocarei o nome do Senhor”.
5.    Pagarei os meus votos ao Senhor: (Sl 116.14) Pagarei os meus votos ao Senhor...”
6.    Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor: (Sl 116.17) Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor.
7.    Vivirei para ele: (2 Co 5.15) Tem muito egoísmo nesta questão, cada um vive pra si, se cuida pra si. “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.

III – CRISTO NOSSA PÁSCOA

1.    Cristo nossa Libertação: Israel foi liberto de Faraó, do Anjo da Morte, dos Trabalhos pesados: foram 430 anos escravidão, pela mão de Moises. O homem precisa ser liberto deste mundo que esta debaixo do comando do maligno (1 Jo 5.19) Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno”. E ser transportado (Cl 1.13) Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”. Nossa libertação primeiro foi espiritual, logo será física (prospectiva) no futuro.
2.    Ele foi o nosso Cordeiro: (Jo 1.29) Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Sem pecado, sem defeito. Sangue inocente. (Hb 7.26) Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,.
3.    Seu sangue é a nossa garantia: A casa que estivesse marcada com um pouco de sangue nas portas seria salvo da morte, o anjo passaria por alto daquela casa, esse é o verdadeiro significado da páscoa. Creio que teria um pouco de medo de confiar que o sangue era suficiente para a proteção. O sangue de Cristo é suficiente (Digamos todos).
4.    Cristo é a tua Páscoa? Então não tem nenhuma importância para nós os coelhos e os ovos de chocolate.
5.    Os símbolos foram mudados: A mudança foi feita pelo próprio Jesus, na ultima Páscoa judia que ele participou. Não mais cordeiros... mas seu próprio corpo. (Jo 6.55) Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
6.    Cristo Ressuscitou: O grande beneficio da Páscoa é que Jesus Ressuscitou.

A Páscoa e a família de Noé

A Páscoa e a família de Noé
“Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para a salvação de sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé”.(Hebreus 11:7)

        O texto de hoje nos remete a uma reflexão sobre o verdadeiro sentido da páscoa. E para tal, utilizei uma história antiga, lá próxima da origem do mundo, de um homem chamado Noé, cujas qualidades de vida inspiram gerações e gerações.

        Poucos tiveram uma biografia tão bem escrita e aplaudida pelos cristãos de todas as épocas como Noé. Da história desse grande homem de DEUS, retiramos lições significativas, que nos fazem repensar a nossa maneira de viver hoje e o estado espiritual que queremos.

Desde criança aprendemos que Noé foi o criador de uma Arca gigantesca, que salvaria muitos de uma tempestade impiedosa. O motivo do forte temporal foi a desobediência de uma humanidade recém-criada, mas que, em pouquíssimo tempo, fez o Senhor DEUS desistir de tudo o que havia feito. A destruição de toda uma geração, que se sucederia imediatamente aos ventos e chuvas fortes, foi, sim, definida por DEUS. O pecado havia chegado a tal ponto que todas as famílias tinham se corrompido. Mas DEUS não destruiu a todas completamente. Havia na face da terra apenas uma família que não sofreria o extermínio. Essa era a família do homem chamado Noé, cuja integridade e retidão deram origem à construção da famosa Arca.

        DEUS não desejava que um justo pagasse o preço da morte por causa dos injustos. Por isso, providenciou esse novo abrigo para que toda sua parentela e casais de animais de toda espécie fossem salvos. A Arca, então, representaria não só a nova morada, mas o livramento, a impossibilidade da ameaça de morte, a transição de um mundo abominável para uma vida de obediência a DEUS. E, dois a dois, cada escolhido foi se enfileirando e se dirigindo para o interior da Arca, vivenciando a páscoa em suas vidas; devido à integridade de um só justo, e como um grupo de soldados preparando-se para o grande desafio. Assim, depois das portas serem fechadas pelo SENHOR, passados sete dias, um devastador temporal desceu do céu, inundou todo o lugar, destruindo lares, plantações, animais e toda população. DEUS o prometeu, DEUS o fez: “E passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. (...) E houve copiosa chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites” (Gênesis 7:10 e 12).

        A destruição foi total. O livro de Gênesis, no capítulo 7, relata em detalhes esse período triste vivenciado pela humanidade. No versículo 22 há o resultado: “Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca morreu”. Por outro lado, no interior da Arca, a páscoa celebrada pela família de Noé foi de muita provisão da parte de DEUS. Em nenhum momento, faltaram alimentos tanto para os seres humanos como para os animais durante os 150 dias em que a Arca esteve sobre as águas.

Embora o termo páscoa só venha aparecer pela primeira vez na Bíblia Sagrada muito depois (no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 11), podemos caracterizar a entrada de Noé e seus parentes na Arca como uma passagem; deixando para trás aquilo que não prestou, não serviu; e olhando para um novo alvo. Essa passagem deve ser obrigatória em nossas vidas, como confirmação ao que disse o apóstolo Paulo, que também celebrou a páscoa em seu mais ilustre ensinamento: “(...) Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13-14). Sem a páscoa, que na época da Graça de DEUS nos solicita a deixarmos as velhas tradições religiosas, a uma vida de pecados, e nos convida a uma nova vida com o Filho de DEUS, é impossível qualquer um alcançar o prêmio da salvação bem enfatizado por Paulo.

        Usei aqui como ilustração a história de Noé que, por ter sido zeloso em obedecer a vontade de DEUS, foi salvo da destruição e da morte através da Arca, que naquele tempo, era a imagem do Salvador, Aquele que, anos mais tarde, viria ao mundo, anunciar a salvação; morrer e ressuscitar por todos aqueles que crerem e O confessarem como Único Senhor de suas vidas: JESUS CRISTO. Mas bem que eu poderia ilustrar com a história de qualquer outro cristão que algum dia viveu a páscoa em sua vida, ou seja, permitiu essa passagem, essa mudança. Sim, porque não existe páscoa sem mudança, sem passagem. E isto só é possível quando o Espírito de DEUS encoraja o homem a mudar, a tomar uma decisão; e o tira das trevas para a verdadeira Luz.

        O nome páscoa não é um simples rótulo, uma etiqueta ou uma faixa publicitária, mas ele exprime a realidade do ser que o carrega e o representa. O substantivo pesah/páscoa vem da raiz verbal que tem o sentido de salto, movimento, travessia. No Antigo Testamento era uma celebração, um ritual ocorrido no fim de primavera e início do verão, em noite de lua cheia, onde se sacrificavam animais sem defeito, aspergiam o seu sangue com a finalidade de pedir proteção a Deus. Alguns líderes religiosos, hoje, que se autodenominam cristãos, preferem ensinar apenas aos seus fiéis o sentido antigo, histórico, da páscoa, enquanto tradição cerimonial. Não instigam sobre a necessidade de uma mudança interior. Todavia, de uma forma ou de outra, biblicamente, a páscoa não tem nada a ver com consumismo, ovos, coelhos e chocolates.

        Outro detalhe muito importante: Noé poderia ter dado muitos motivos para não entrar na Arca. Poderia ter dito a DEUS que aquilo seria embaraçoso, que muitos amigos se afastariam dele, que sua família se entristeceria, que não estava pronto, enfim, poderia ter inventado muitos artifícios para alterar o plano de salvação de DEUS para a sua vida. Mas não o fez. Preferiu por atender ao chamado pascoal do SENHOR DEUS. Nenhum sangue de qualquer outro que ficara de fora da Arca será cobrado, porque antes do dilúvio e da total destruição, Noé era um grande pregador do seu tempo (ref. 2 Pedro 2:5).

        DEUS se compadeceu da família de Noé por causa do seu coração íntegro. Às vezes achamos muito demorada a salvação de nossa família e vivemos cobrando isso de DEUS, porque lemos em algum momento da Bíblia “crê no Senhor Jesus e será salvo tu e tua família” (Atos 16:31); e achamos que a simples leitura dessa promessa é suficiente; embora tenhamos um coração impuro diante de DEUS e ainda fazemos questão de mantê-lo assim. Evidentemente, Noé ensinou bem os seus filhos porque tinha um coração comprometido com o serviço do Céu; e eles deviam ter visto no servo de DEUS um exemplo consistente de fidelidade. Podemos conseguir enganar uma porção de nossos amigos, até mesmo pessoas da igreja, e convencê-los de que somos servos sinceros a DEUS, mas não é provável que enganemos ao Espírito Santo e a nossa família. Ela nos conhece bem. E se nossa parentela não vê que não tentamos viver o que pregamos, ela provavelmente será seguidora apenas de nossas vidas, e não de nossos sermões. Alguns cristãos estão mais ansiosos em terem destaque na mídia, em seu trabalho ou junto aos seus amigos do que serem fiéis ao SENHOR JESUS. E a páscoa (salvação) fica cada vez mais longe daqueles que estão ao nosso redor. Uma simples mas justa atitude vale infinitamente mais que mil palavras proferidas ou escritas. Essa é a verdadeira páscoa! Que DEUS nos abençoe!

O verdadeiro significado da Páscoa

O verdadeiro significado da Páscoa 
Texto-(1CO 5:7,8)



Introdução - A comemoração pascal já existia muitos séculos antes de Cristo como doutrina originária da Babilônia.O ovo significava o começo, a origem de tudo, e o coelho era símbolo da fecundidade. Esses elementos foram introduzidos no cristianismo pelo catolicismo romano em 1215 na França. Os judeus comemoram a páscoa (pesach no hebraico) no dia 14 de abib ou nisã conforme o uso babilônico, recordando a passagem do anjo destruidor, a passagem pelo mar vermelho, e a saída da escravidão no Egito. A páscoa neo-testamentária consumou-se em Cristo que instituiu como um novo memorial a sua ceia, na qual o crente comemora a morte do Senhor até que Ele venha cf.(1Co 11:26).

A liturgia pascal no AT cf.(Ex 12:1-51), como sombra para o NT

1) Comerão a carne assada no fogo-(EX 12:8) - A carne os sustentariam durante a viagem.
Também como símbolo, comê-la significa identificar-se, participar da morte do cordeiro.

Teria que ser assada porque o fogo tem ação direta sobre a carne,tipificando o sofrimento e a aflição do Senhor Jesus cf.(Is 53:5).O cristão neste mundo participa da morte do cordeiro, para que então possa ressurgir em novidade de vida para a eternidade! Também participa dos sofrimentos de Cristo encomendando sua alma à Deus cf.(1PE 4:12-14,19).

2) Pães asmos - (Ex 12:8) - É o pão sem fermento que é símbolo do pecado. Aponta para uma vida pura em santidade.O cristão é convocado à desenvolver a piedade em santidade cf.
(HB 12:14)

3) Ervas amargas - (Ex 12:8) - As ervas amargas representavam a amargura dos sofrimentos no Egito cf.(Ex 1:14), mas também significam disciplina e correção, tão importante na vida do crente. Diz o Senhor que Ele corrige e disciplina a todos que ama cf.(Hb 12:5-8).

4) Lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão;comê-lo-eis à pressa-(Ex 12:11) -
Vestiam-se como quem ia viajar, para celebrar a saída do Egito.Deveriam comer à pressa indicando a urgência de se deixar logo o Egito que tipifica o mundo e o pecado.Se praticamos o cristianismo o ?Egito?já ficou para trás, basta agora não ficarmos flertando com ele como fez a mulher de Ló cf.(Gn 19:26) e então sucumbirmos à sedução de seus atrativos que são temporários.

5) Marcai a verga da porta e suas ombreiras - (Ex 12:22) -Temos aqui uma tipificação da obra redentora.O sangue deveria ser aplicado em três partes(etapas).O Pai planejou,O Filho pagou e O Espírito Santo aplicou nossa salvação.O sangue na bacia não resolvia, teria que ser aplicado em cada casa, nos ensinando que cada pessoa tem de se apropriar individualmente da salvação através do sangue do Senhor Jesus Cristo. A salvação não é hereditária como a maldição, mas sim prioritária para aqueles que aguardam a manifestação em glória do filho de Deus: Cristo Jesus Nosso Senhor!cf.(Mt 24:30)

6) Nem lhe quebrareis osso algum - (Ex 12:46)-Tal como aconteceu com o Senhor Jesus cf.(Jo 19:33,36).Indicava a unidade e integridade da aliança.O Senhor Jesus foi o único e perfeito(inteiro) sacrifício.(Hb 8:6) nos revela que somos participantes de uma superior aliança firmada em superiores promessas.

Conclusão - Devemos comer nossa páscoa (ceia) dignamente, se não estaremos atraindo para nós o julgamento daqueles que crucificaram e mataram ao Senhor Jesus Cristo cf.
(1Co 11:27).Boa páscoa para você!

A crucificação de Jesus

A crucificação de Jesus 

Entre os fatos narrados na bíblia, nenhum tem maior valor diante de Deus e para os homens que a crucificação de Jesus. Este desígnio divino começou a ser anunciado em Gen. 3.15: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". Este texto fala da crucificação e derrota de satanás. No decorrer do tempo bíblico, Deus sempre acenou para o sacrifício do calvário: Abraão colocando Isaque para ser imolado, Moisés e a serpente de bronze fixada em uma haste no deserto, a narrativa de Isaias 53, e em muitas outras ocasiões. O motivo de tantas tipificações se deve ao fato de que a libertação da nossa natureza de pecado, só é possível quando cremos no sacrifício verdadeiro, manifestado graciosamente na morte do Cordeiro de Deus, por isso, Paulo lança este brado de vitória diante do inimigo: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória".II Cor 15.55.

Cruz: o caminho percorrido por Jesus no cumprimento da sua missão.

Jesus foi enviado por Deus para promover a restauração do homem marcado pelo pecado e incapaz de libertar-se. O Filho de Deus assumiu a forma de homem: "Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens", Fil. 2:7. Contrariando aqueles que esperavam um libertador político, Jesus tomou o caminho da cruz; caminho de afronta, perseguição e escândalo.

O significado da cruz no mundo romano.

A crucificação era uma punição reservada a escravos rebeldes e aos que se opunham ao domínio romano. As torturas que os condenados sofriam eram enormes. Eram desnudados, flagelados, ofendidos e carregavam a própria cruz. Ficavam suspensos a dois ou três metros do chão. Alguns agonizavam vários dias.

Para os gregos, seus deuses estavam sempre no poder. Para eles era inimaginável um Salvador crucificado em face da desonra que a cruz implicava. Jesus foi levado à crucificação, por ter tomado atitudes entendidas como contrárias à autoridade reinante. Segundo o escritor Mackenzie, Jesus foi crucificado em uma cruz inmissa (cruz com duas madeiras cruzadas na parte superior) devido à inscrição colocada acima de sua cabeça.

Contexto e ambiente da Palestina nos tempos de Jesus.

Os romanos tomaram a Palestina no ano 64 A.C. Como era costume, nomearam um governante nativo, e o escolhido foi Herodes o Grande. Jesus nasceu durante seu governo. A dominação romana era humilhante para os judeus. Pagava-se pesados tributos e havia grande revolta. Em razão das altas taxas de impostos, as dívidas se acumulavam, havendo escravos que por não conseguirem pagar suas dívidas, vendiam mulher e filhos para quitá-las. Não bastasse a miséria, mendicância e prostituição existentes, também sofriam diante dos escribas e fariseus, pois, julgavam ser a pobreza, uma maldição divina. Jesus, entretanto, declarou: "O filho do homem não tem onde recostar a cabeça", Lucas, p.58. Esta situação faz parte da completa identificação de Jesus com o homem.

Quanto à religiosidade: havia vários movimentos.



Os fariseus: se consideravam separados e santos. Apegados à tradição e à lei, criam que o seu cumprimento lhes davam recompensas no reino de Deus.
Os Essênios: buscavam a perfeição e viviam separados nos acampamentos do deserto.Usavam a Lei e esperavam o Messias que os libertassem.
Os Saduceus: preservavam as mais antigas tradições judaicas e prestavam serviços aos romanos, em troca de vantagens. Criam não haver vida após a morte, portanto, buscavam a felicidade neste mundo. Sendo sacerdotes, eram responsáveis pela administração do templo.

O templo de Jerusalém ocupava cerca de vinte mil funcionários os quais exerciam funções religiosas, administrativas, educacionais e jurídicas. As normas estabelecidas para o julgamento de pessoas consideradas impuras eram extremamente rígidas. O perdão divino nunca estava ao alcance dos pobres; somente os abastados podiam obtê-lo, pois, as taxas de tributação eram altas para que os funcionários e as elites sacerdotais pudessem ser mantidas. Esta situação sócio-politica e religiosa ensejou o aparecimento de movimentos libertários, como os Zelotes (o qual tinha Pedro como participante) e os Sicários, identificados como bandidos pelos romanos.

Significados teológicos da cruz de Cristo

A ênfase Paulina sobre a importância da cruz evidencia seu desejo de revelar que a morte de Jesus foi decisiva para a salvação do homem. Paulo combatia os falsos obreiros com a mensagem da cruz: "Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão", Fil.3.2. Eles não aceitavam um messias condenado à cruz. Leonardo Boff declara que os judeus não criam que o texto de Isaias 53 é o relato da morte do Messias. Imaginavam que a referência era ao exílio de Israel. A cruz era tanto para o judeu como para o romano, fracasso e escândalo, mas, na verdade ela significa: reconciliação. "E, pela cruz, reconcilia ambos com Deus em um corpo, matando com ele as inimizades". Ef. 2.16, paz: "E que, havendo feito por ele a paz pelo sangue da sua cruz... Cl. 1.20, abolição da condenação:"Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus". Rom 8.1. A cruz é símbolo de auto-esvaziamento e dependência do Espírito Santo.

Para nos salvar, Jesus passou pela Kénose, esvaziando-se da sua humanidade, para assim, se contrapor ao desejo de vanglória, como o existente na comunidade de Felipos.(Fil.2.3 e 4) e também assumiu a condição de homem, porém, diferente de Adão que quis ser como Deus. Aqui vemos mais uma demonstração de antagonismo de Jesus em relação ao homem natural. Hoje, os homens buscam obter as condições que lhes permitam viver no melhor de suas potencialidades, objetivando serem senhores de seus atos, na procura incessante da glória e do reconhecimento público. De outro modo, o nosso Senhor Divino buscou o esvaziamento voluntário de sua condição de Deus para alcançar o homem em sua miséria. Enquanto Adão pretendeu ser Deus, Jesus deixou a condição de Deus para alcançar o homem, tomando o caminho da cruz. A condição do homem sem Deus é de arrogância e precisa ser esvaziado de sua glória, de seus preconceitos, idéias próprias e assim, ser revestido de vida vinda do Senhor Jesus.

Para iniciar seu ministério, Jesus foi revestido de autoridade pelo espírito Santo: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração", Lc. 4.18. O seu ministério, portando, foi realizado na condição de dependente do Espírito Santo. Renunciou seus poderes divinos para compartilhar plenamente da condição humana. Ao contrário dos Saduceus que perseguiam o poder, Jesus abdicou de tudo para se identificar com o homem e viver na dependência do Espírito santo. O caminho da cruz caracteriza-se pela dependência total e absoluta da capacidade que procede de Deus.

Cruz: identificação com marginalizados e oprimidos.

Em Fil 2.7b encontramos a expressão: "forma de escravo". Ao assumir esta forma Jesus se identifica com os miseráveis daquela época. Deixando a posição de senhor (Kyrios) para ser escravo (doulos). A melhor tradução é escravo e não servo, como se observa em algumas versões.A crucificação era denominada dento do império romano, como servile supplicium, ou seja, suplício infringido ao escravo. A crucificação foi o preço pago por Jesus ao assumir a função de escravo, servidor da coletividade.

Jesus começa a palmilhar o caminho da cruz desde o seu nascimento, dando atenção às pessoas que viviam à margem da sociedade, excluídas a exemplo de Raabe. A maior parte do ministério de Jesus se deu na galiléia, uma região desprezada, demonstrando seu amor aos rejeitados: "E Jesus tendo ouvido isso, disse-lhes: os sãos não precisam de médicos, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar justos, mas sim os pecadores", Mc 2.17.

O Senhor Jesus no caminho da cruz experimentou isolamento, perseguição, incompreensão e difamação. Solidarizou-se com os fracos, marginalizados, oprimidos, doentes, famintos, perdidos e pecadores, e o mais terrível: experimenta a plena realidade do homem distante de Deus: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Mar. 15.34. Aquele que crê na sua morte e ressurreição juntamente com Cristo, vai também passar pelo isolamento dos amigos e parentes e sofrer incompreensão. Será difamado por sua fé, pois, ao negar a si mesmo e tomar o caminho da cruz, dia a dia, terá somente no Senhor o descanso durante a caminhada neste mundo.

Cruz: obediência incondicional á vontade do Pai.

Ainda em Fil 2.8b temos a expressão: tornando-se obediente até a morte. O paralelo com Isaias 53 é inevitável, pois, conforme o verso 7 a ovelha foi levada ao matadouro. Cristo em sua vida encarnada foi obediente ao Pai até a morte.Ele não se pertenceu, não buscou sua satisfação, mas somente agradar o Pai. Sua obediência à vontade do Pai não foi imposta, mas, voluntária. Toda esta obediência foi necessária para cumprir sua missão de libertar aqueles com os quais se identificou em seu esvaziamento. Para os que foram levados á morte pelo corpo de Cristo, há vida de obediência a Deus, pois Cristo em nós é a condição para obedecer.

Importante ressaltar que Jesus poderia optar por não obedecer e teve que aprender obediência no dia a dia, dependendo do Pai. Ele sofreu tentações para desviar-se do caminho da cruz, especialmente no deserto e também quando Pedro tenta convencê-lo a não ir para a cruz (Mt 16. 22-23). Experimentou o abandono de seus seguidores, pois sabia que sua obediência de morrer na cruz era o único caminho para libertar a homem e reconciliá-lo com Deus. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação". 2 Co 5.19.

A exaltação do filho.

Examinando a expressão: "por isso Deus o exaltou sobremaneira" (Fil 2. 9b) vemos que o Pai toma a iniciativa de exaltar seu filho em face de sua completa obediência e verdadeira humildade. Ao ressuscitar seu filho, Deus mostra que viver pela verdade e justiça não é algo sem sentido, e que há uma chance ao oprimido, através da morte e ressurreição de Jesus. Por ele toda a humanidade pode ter acesso ao Pai. Ainda neste versículo temos a expressão: "e lhe deu um nome que é sobre todo nome". Havia uma pratica antiga de se atribuir nomes às pessoas que obtinham vitórias importantes ou que passavam por grandes crises em suas vidas. Deus ao conceder a Jesus o seu próprio nome (Iahweh= Kyrios, Senhor) concedeu-lhe igualmente, todo o seu poder e glória.

A seguir, (Fil. 2.10) lemos: "para que ao nome de Jesus", indicando assim o senhorio de Cristo não só na igreja, mas, em todo o cosmos. Gnilka afirma: "Deu-se uma mudança muito grande na soberania do cosmos. Aquele que fora obediente agora é exaltado assumindo a posição de Senhor do mundo". Cabe ressaltar que a expressão corporal de dobrar os joelhos perante alguém, conforme vimos na continuação do versículo 10, é muito significativa no mundo antigo, por simbolizar rendição total e submissão incontestável àquele perante o qual se ajoelha. A expressão "nos céus, na terra e de baixo da terra", deixa claro que a obra de Cristo é válida para toda criação, animada e inanimada.

Sintetizando estas considerações, o versículo 11 nos diz: "e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor". A ação remidora de Cristo, operante em escala universal, produzirá uma voluntária e espontânea profissão de fé. Pronunciar as palavras de filipenses significa expressar nossa libertação recebida pela graça. Por ela somos capacitados a viver no mundo que está sendo criado, do qual Cristo é o "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores" Ap 19.16. Ao final do versículo 11 lê-se "para a glória de Deus Pai". O culto prestado a Jesus tinha como fim ultimo, a adoração a Deus Pai. A soberania de Cristo não compete com a do Pai. Esta afirmação é relevante no contexto de Filipos, onde algumas pessoas buscavam a glória e a exaltação (Fp 2.3-4).

A inter-relação teológica entre a cruz e a ressurreição.

Um grande desafio teológico para a igreja primitiva, foi conciliar a morte indigente de Jesus na cruz com a sua ressurreição em glória, posto que ambos os fatos têm a mesma origem, ou seja, o próprio Deus. Os judeus argumentavam baseados em Deut. 21.23: "Porquanto o que foi pendurado no madeiro é maldito de Deus". Todavia Paulo Declara em Gal. 3.13 que "Cristo nos resgatou da maldição da lei fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar..." É importante dizer que a ressurreição torna sublime o significado da cruz. A grandeza da ressurreição é proporcional à da cruz. A glória da ressurreição está condicionada à baixeza terrena. É a ressurreição que torna a libertação oferecida por Cristo, plena, absoluta e universal, inaugurando um tipo de vida humana, não mais regida pelos mecanismos da opressão e morte, mas, vivificada pela própria vida divina. A cruz e a ressurreição de Cristo são a nossa justificação, regeneração e ressurreição (Rom 4-6).

Significado antropológico da ressurreição de Jesus.

Jesus ressurreto, portanto, é o representante legítimo da nova humanidade. Paradigma do novo homem recriado por Deus e referencial que aponta o lugar para onde Deus quer conduzir a história do homem e de toda a criação. Paulo diz que Cristo é o primogênito da nova criação e que Deus nos predestinou para "sermos conformes à imagem de seu filho"(Rm 8:28). A morte e a ressurreição de Cristo é a possibilidade do crente redimido cumprir a vocação do imago dei na perspectiva de Cristológica.

O Pai validou a obra do filho mediante a ressurreição, assim, os apóstolos tiveram não somente o nascimento e a legitimação de sua fé, mas, a convicção plena de que Deus não queria que a obra iniciada por Jesus fosse paralisada. Esta obra completa, realizada no sacrifício de morte e ressurreição de Cristo, teve como objetivo, a morte e ressurreição do homem juntamente com ele, sendo, pela graça, liberto de sua vida pecaminosa, para viver em comunhão com Jesus Cristo. Não uma vida religiosa segundo as tradições da Igreja, mas, segundo a direção da nova vida que é: Cristo em nós a esperança da glória. Peça a Deus que lhe conceda revelação sobre sua inclusão neste sacrifício remidor.

Finalizamos com a afirmação do Pastor Glenio Fonseca Paranaguá, um ardoroso pregador da morte e ressurreição de Cristo e nossa juntamente com Ele: "A grande necessidade da igreja contemporânea é uma pregação centralizada na suficiência de Cristo e na eficiência da cruz. Não podemos nos distrair daquilo que é prioritário aos olhos de Deus. Se nossa pregação não enfatizar a totalidade da obra de Cristo crucificado estamos fora do foco bíblico 

COELHO DA PASCOA OU CORDEIRO DA PASCOA ?

COELHO DA PASCOA OU CORDEIRO DA PASCOA ?
 

TEXTO : I CORÍNTIOS 5 : 7

“ LANÇAI FORA O VELHO FERMENTO, PARA QUE SEJAIS NOVA MASSA, COMO SOIS DE FATO SEM FERMENTO, POIS TAMBÉM CRISTO, NOSSO CORDEIRO PASCAL, FOI IMOLADO. POR ISSO CELEBREMOS A FESTA , NÃO COM O VELHO FERMENTO, NEM COM O FERMENTO DA MALDADE E DA MALÍCIA E SIM COM OS ASMOS DA SINCERIDADE E DA VERDADE “. I CORÍNTIOS 5: 7,8

    A PÁSCOA chegou , enfim a data esperada por muitos chegou . Esta data é esperada pelos comerciantes de todo o mundo , pois o PRODUTO mais importante da páscoa COMERCIAL é o chocolate , e este produto é apreciado por milhões de pessoas no mundo . É esperado por familiares que aproveitam a data para reunir a família com uma comida gostosa . É esperada também pelos JUDEUS de todo o mundo , afinal a PÁSCOA COMERCIAL tem como base a PÁSCOA JUDAICA , os JUDEUS ou ISRAELITAS de todo o mundo , sejam praticantes ou não , se reunem em torno da história de LIBERTAÇÃO JUDAICA do velho testamento .

    Os CRISTÄOS também comemoram a PÁSCOA , mas não a PÁSCOA JUDAICA nem a COMERCIAL , mas a PÁSCOA BÏBLICA NEO TESTAMENTÁRIA , não podemos esquecer que JESUS CRISTO o fundador do CRISTIANISMO , praticava a PÁSCOA JUDAICA e a transformou EM SANTA - CEIA , portanto os CRISTÃOS de todo o mundo PRATICAM a PÁSCOA pelo menos uma VEZ POR MES , e quando o mundo comemora a PÁSCOA COMERCIAL , eles já sabem o VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA .


    LANÇAI FORA O VELHO FERMENTO ...............
   
    Aqui vemos um MESTRE das escrituras sagradas , que convoca a IGREJA DO NOVO TESTAMENTO a PRATICAR A PÁSCOA com conhecimento . A mensagem principal que Paulo extrai desta FESTA é a da NOVA VIDA que DEUS pode oferecer a cada ser humano , a VIDA NOVA obtida apartir do momento em que RECONHECEMOS JESUS CRISTO o NOSSO CORDEIRO PASCAL , como o SALVADOR DE NOSSAS VIDAS , como o SENHOR DE TODO O UNIVERSO .

    Todo texto bíblico para ser DIVINO E BÍBLICO precisa ser enquadrado dentro de um CONTEXTO , e o contexto aqui está no INÍCIO do capítulo 5 , onde PAULO o LÍDER da IGREJA , orienta a IGREJA a se adaptar aos padrões divino de conduta para que possa ser EXEMPLO para as demais pessoas da sociedade .

    No verso 1 , Paulo ficou decepcionado ao perceber que a IMORALIDADE que havia na igreja ele não VIA fora da igreja . Será que hoje o mesmo não está acontecendo em algumas congregações ? e qual era o PECADO , “ ALGUÉM POSSUINDO A MULHER DO PRÓPRIO PAI “. O pecado era cometido e a igreja não achava como algo errado , permitindo que O PECADO E O PECADOR fizesem parte da VIDA NORMAL DA IGREJA .

    Paulo informa que ele é o LÍDER da igreja , REPRESENTANTE DA IGREJA , informa que A IGREJA siga suas instruções , entregando o PECADOR a SATANÁS . Aqui está um dos DIFÍCEIS textos da Biblia , mas sempre todos os textos da BÍBLIA SAGRADA podem ser explicados . A PENALIDADE sugerida por PAULO , Paulo pode estar sugerindo que o PECADOR seja EXPULSO da CONGREGAÇÃO para que ele possa ir para o MUNDO , LIDERADO POR SATANÁS . Expulso da IGREJA a pessoa vai ter que tomar uma decisão em sua vida , CONTINUAR usando o seu CORPO INDEVIDAMENTE ou SE ARREPENDER e voltar para DEUS , com uma NOVA VIDA , LIMPA , TRANSFORMADA , PURIFICADA PELO PODER DO SANGUE DE JESUS .
    As pessoas que viviam LONGE DE DEUS e hoje reconhecem JESUS COMO O SEU SENHOR , sabe como é MELHOR viver sob a ÉGIDE de DEUS , que é BONDOSO e MISERICORDIOSO , do que viver sob o GOVERNO DO MAL , DE SATANÁS , onde o PRAZER é livre , mas os efeitos deste prazer é a morte e separação de DEUS .

    NÃO É BOA A VOSSA JACTÂNCIA , NÃO SABEIS QUE UM POUCO DE FERMENTO LEVEDA TODA A MASSA ? v. 6

    Paulo aqui AGE como um VERDADEIRO LÍDER DA IGREJA , sua preocupação não é SOMENTE com a CONGREGAÇÃO em CORINTO , mas com TODO O CORPO espalhado por todo o mundo . Hoje alguns que se dizem LÍDERES da IGREJA no BRASIL , na prática estão preocupados com suas DENOMINAÇÕES , seus FEUDOS , mas PAULO comparava a CONGREGAÇÃO DE CORINTO como um CORPO HUMANO .
    Caro leitor , o que voce falaria para seu médico , se voce descobrisse um câncer ou outro mal que tem poder para matar voce ? eu penso que voce diria para que ele utilize todas as tecnologias e medicamentos para matar este mal , mas porque o MAL precisa ser ELIMINADO ? porque voce tem que MATAR quem quer te MATAR , se o CÂNCER não for eliminado , ele vai te matar . PAULO com a VISÃO PANORÂMICA de sempre , via aquele PECADO agindo livremente no CORPO DE CRISTO , contaminando todo a IGREJA .

   DEUS , através de PAULO tem uma MENSAGEM ESPECIAL DE PÁSCOA a todos os servos de DEUS de todos os tempos , a MENSAGEM ESPECIAL É : a IGREJA DE JESUS É UMA SÓ UNIDADE , UM SÓ CORPO , as DENOMINAÇÕES SÃO COMO AS DENOMINAÇÕES OU NOMES DE CADA CORPO , O CORPO HUMANO TEM VÁRIAS PARTES E ÓRGÃOS , O CORAÇÃO , O PULMÃO , O RIM , ETC.. estes ÓRGÃOS trabalham para a SAÚDE DE TODO O CORPO . Esta mentalidade não pode sair do FOCO da igreja hoje , a MENSAGEM DE DEUS é de UNIDADE , AMOR E RESPEITO por cada servo de DEUS que serve a DEUS na terra hoje .

    Dentro desta mesma MENSAGEM , outra mensagem que precisamos receber é a de que CADA um dos MEMBROS DO CORPO DE CRISTO , precisa se SANTIFICAR , se SEPARAR para DEUS , sem PECADO , SEM FERMENTO . O PECADO cometido por um MEMBRO DO CORPO , afeta todo o CORPO . Se um FUMANTE estraga seu PULMÃO , o PULMÃO DOENTE pode levar a MORTE todo o corpo . Uma pessoa que tem COLESTEROL ALTO , se não cuidar deste mal , pode levar O CORPO TODO a morte . A palavra grega para PECADO é HAMARTIA , que significa “ ERRAR O ALVO”.

    Algumas pessoas ERRONEAMENTE julgam muitas pessoas na igreja hoje pelos seus pecados envolvendo o SEXO . Muitos destes julgadores se esquecem que eles não tem poder DIVINO para ACUSAR E JULGAR ninguém , para JULGAR uma pessoa , esta pessoa precisa ser 100 % SANTA , existe somente uma PESSOA assim no UNIVERSO , seu nome é JESUS CRISTO DE NAZARÉ . Tem pessoas que PECAM MENTINDO , FOFOCANDO , NÃO DANDO SEUS DIZIMOS E OFERTAS , NÃO PREGANDO O EVANGELHO , NÃO EVANGELIZANDO , NÃO ESTUDANDO A BÍBLIA , NÃO ORANDO PELOS NECESSITADOS , NÃO FREQUENTANDO A CASA DE DEUS , NÃO LOUVANDO E ADORANDO A DEUS , RECLAMANDO DA VIDA , FERINDO AS PESSOAS , SENDO FALSA COM AS PESSOAS . Aqui demos apenas alguns dos exemplos de PECADO , exemplos em que ERRAMOS O ALVO que DEUS estabeleceu para cada um de nós , se ERRAMOS O ALVO em nossas vidas , como podemos AVALIAR , ACUSAR E JULGAR outras pessoas ?

    Que nesta PÁSCOA em vez de nos preocuparmos em nos DELICIAR com os OVOS DE CHOCOLATE , possamos nos DELICIAR em AGRADAR nosso DEUS , que em vez de buscarmos inspiração no COELHO , possamos ir a a BÍBLIA e buscar inspiração no CORDEIRO DE DEUS que TIRA o PECADO do mundo .

    SERVOS DE DEUS , que possamos mudar nossa forma de LIDAR com DEUS e o PECADO , que possamos PEDIR PERDÃO a DEUS pelos PECADOS cometidos e que mais do que isto , possamos nos ESFORÇAR para não COMETÊ - LOS NOVAMENTE .


    SE CONFESSARMOS OS NOSSOS PECADOS , ELE ( JESUS CRISTO ) É FIEL E JUSTO PARA NOS PERDOAR OS PECADOS E NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA . I JOÃO 1: 9

    O QUE ENCOBRE AS SUAS TRANSGRESSÕES , JAMAIS PROSPERARÁ , MAS O QUE AS CONFESSA E DEIXA , ALCANÇARÁ MISERICÓRDIA . Provérbios 28: 13

    Veja que LINDA MENSAGEM DE PÁSCOA , um texto do Velho testamento completado por outro do Novo testamento . Um erro GRAVE que algumas pessoas cometem com relação ao PECADO , é que as pessoas pensam que ao PEDIR PERDÃO para DEUS , elas são automaticamente perdoadas , isto nunca vai acontecer , o Texto de PROVÉrbios 28: 13 é MUITO CLARO , quando informa que a BASE PARA O PERDÃO é O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO de uma pessoa e não as SUAS PALAVRAS . DEUS não é bobo , ELE não é enganado por ninguém , quando uma pessoa se RELACIONA com DEUS , DEUS conhece o STATUS QUO de seu CORAÇÃO , DEUS sabe se FALAMOS A VERDADE , ELE sabe se estamos REALMENTE ARREPENDIDOS .

    Quem TENTA encobrir SUAS TRANSGRESSÕES OU PECADOS , JAMAIS PROSPERARÁ , e porque não PROSPERARÁ ? porque a VERDADEIRA PROSPERIDADE de uma PESSOA , depende de DEUS , que age com sua MISERICÓRDIA para conosco , se esta pessoa não está sendo sincera com DEUS , DEUS o paraliza no tempo , DEUS não deixa PROSPERAR , mesmo que ele pense que esteja prosperando materialmente .

    João informa que o SEGREDO de um RELACIONAMENTO CORRETO com DEUS , É CONFESSARMOS OS NOSSOS PECADOS para ELE , PARA JESUS CRISTO . Quando PECAMOS ou FERIMOS alguém , temos que PEDIR perdão a pessoa ferida , e também temos que PEDIR PERDÃO A DEUS , mas temos que CONFESSAR , ou seja temos que FALAR com SINCERIDADE que erramos , que fizemos o que era errado . JESUS CRISTO É FIEL E JUSTO .

    A JUSTIÇA HUMANA , nem sempre JULGA FIELMENTE E JUSTAMENTE . Os mais ricos pagam os melhores advogados e muitas vezes vencem , os pobres que não podem pagar bons advogados , são INJUSTIÇADOS , com JESUS não existe este problema , ELE é FIEL E JUSTO com todas as pessoas . SE JESUS nos PERDOAR , ninguém mais pode nos ACUSAR destes pecados APAGADOS , ninguém pode nos ACUSAR por que JESUS ao nos PERDOAR , ELE NOS PURIFICOU , ou seja qualquer SUJEIRA que havia , não existe mais .ALELUIA , GLÓRIAS sejam dadas ao filho de DEUS por nos PURIFICAR de TODA O PECADO , TODA A INJUSTIÇA.

    NO DIA SEGUINTE , VIU JOÃO A JESUS , QUE VINHA PARA ELE , E DISSE : “ EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO “.

    É interessante ver a PÁSCOA sendo comemorada no mundo inteiro e a maioria das pessoas não conhecem o VERDADEIRO SIGNIFICADO dela . O COELHO DA PÁSCOA hoje tem sido o PRINCIPAL SÍMBOLO da páscoa , mas o verdadeiro SÍMBOLO é o CORDEIRO , mas não um CORDEIRO qualquer , o CORDEIRO DE DEUS , QUE TIRA O PECADO DO MUNDO .

    Não existe problema em comer chocolates e ovos de páscoa , chocolates podemos comer em qualquer dia do ano . O que não podemos , é deixar de ENSINAR as pessoas sobre a VERDADEIRA PÁSCOA .

    A palavra que chamamos de PÁSCOA vem do hebraico PESACH , que significa PASSAGEM .


    VEJAMOS UM POUCO DA HISTÓRIA DA PÁSCOA tirada do SITE ( http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/kids/test/kidcafe-esc/significado.html )

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Vamos ver agora como surgiu o chocolate...


Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.

Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.

Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.

Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.

E o coelho?

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!



Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?


O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.

Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".

De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Para os curiosos, olha aí as datas da Páscoa até o ano de 2010:

2000 - 23 de abril
2001 - 15 de abril
2002 - 31 de março
2003 - 20 de abril
2004 - 11 de abril
2005 - 27 de março
2006 - 16 de abril
2007 - 08 de abril
2008 - 23 de março
2009 - 12 de abril
2010 - 04 de abril

    Depois de observarmos a DIFERENÇA entre a PÁSCOA COMERCIAL E A PÁSCOA BÍBLICA , que voce possa se alegrar com esta data maravilhosa , tendo um ÓTIMO RELACIONAMENTO com JESUS CRISTO , amando e respeitando os outros servos de DEUS parte do mesmo corpo , amando e orando pelos que ainda não aceitaram JESUS CRISTO como SENHOR e SALVADOR , não se esqueça de a cada dia AVALIAR sua vida , pedindo perdão a DEUS pelos PECADOS COMETIDOS , que DEUS te abençoe e tenha uma ÓTIMA PÁSCOA.

O real significado da Páscoa

O real significado da Páscoa 

A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida dos judeus, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) e início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23).

No Novo Testamento, encontramos relatos de Jesus e seus discípulos, judeus e "membros" da religião judaica, comemorando a Páscoa (Mt 26,17-20).

A igreja atual vive dias difíceis, a Graça recebida em Cristo está sendo aos poucos abandonada, práticas e rituais do Antigo Testamento, exclusiva dos judeus, são colocadas em prática na igreja cristã.

A páscoa finalizou a sua significação no momento em que o Cordeiro (Jesus) foi sacrificado na cruz em nosso favor. No entanto, o catolicismo com o objetivo de suprimir uma festa pagã, a trouxe de volta, carregada de um simbolismo que destoam da verdade Bíblica.

Usurpar-se da Glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação à Páscoa, o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas.

Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos.

O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. ( Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.

Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar” e objetos amaldiçoados (Is 31.7); para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégias é uma ordem do Senhor Deus.

I. Significado da Páscoa

O Homem moderno, em suas muitas ocupações, tem se esquecido do profundo significado da festa da Páscoa. Até porque, a versão secular desta data é apenas comercial e não religiosa. Exporemos aqui alguns significados que a páscoa tem dentro do contexto escriturístico.

Em primeiro lugar, a Páscoa significa libertação. A Páscoa surge como a festa que marcava o fim da opressão escravizadora de Faraó sobre o povo hebreu.

A profecia a Abraão revelava que seus descendentes ficariam sob o domínio de uma terra estranha por 400 anos, mas que depois eles seriam libertados e sairiam com grande riqueza ( Gn 15: 13,14).

E isto de fato ocorreu, mas não antes que esta festa fosse celebrada. E um pequeno detalhe, se esta festa era a festa da libertação, porque então ela foi celebrada antes da libertação propriamente dita?

Porque Deus quis ensinar que o sacrifício expiatório, a fé e a nossa obediência precedem a plena libertação, afinal, Israel não estava sendo libreto apenas de Faraó, mas também do Anjo Destruídor.

E isto implica que a libertação espiritual sempre precede a física. Se o sangue do cordeiro não fosse derramado e aspergido sob os umbrais da casa, o povo de Israel teria sido destruído pelo Anjo.

A libertação da páscoa reveste se, portanto, de um caráter introspectivo, por mostrar a necessidade pessoal de libertação por meio da substituição. E um caráter prospectivo, porque profetizava a libertação antes dela acontecer e prenunciava a obra de Cristo.

Neste sentido, a Páscoa devia ser celebrada por nos com profunda reverência, afinal, Cristo foi a nossa Páscoa. Sua vida foi posta como cordeiro que sendo morto derramou seu sangue em favor de muitos. A nossa libertação espiritual plena foi conquistada por Cristo, a nossa Páscoa. João Batista o chamou de cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo ( Jo 1.29). Paulo disse que ele é a nossa páscoa (1Co 5.7), e ele mesmo prometeu a libertação a todos quantos crerem nele ( Jo 8.32,36 e Mt 11.28).

Aceitar o sacrifício de Jesus feito por nós como diz as Escrituras, é comer da páscoa, e estar no caminho da libertação espiritual. A Páscoa dos hebreus os libertou da escravidão, opressão, miséria e de seus pecados perante Deus. Esta libertação aponta para o começo de uma nova vida, liberta de todos os seus terrores e opressão.

Em segundo lugar, a Páscoa significa também salvação da família. "...Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro... para cada casa"(Êx 12:3). Observem que a promessa de Deus era que por meio do sacrifício de um cordeiro cada casa era salva do destruidor.

Faraó havia dito ao povo hebreu que eles podiam ir, mas sem os seus filhos ( Êx 10:8-11) e nisto podemos entender a vontade do Diabo quanto as nossas famílias. Se você é um servo de Deus cuja vida Ele já libertou, Satanás irá tentar cativar seus filhos.

E a Páscoa nos desperta para o fato de que a obra de Jesus foi suficiente para conceder libertação também a nossa família. O Senhor nesta ocasião quer te despertar para o compromisso que você, pai e mãe, têm diante de Dele para com sua família.

E em último lugar, a Páscoa tem profundo significado para o cristão por representar a obra de Cristo para a nossa redenção. Eu já havia dito que a as festas eram "sombras das coisas futuras"( cf. Cl 2.17), ou seja, elas tipificavam aquilo que, como no caso da páscoa, um dia tornar-se-ia história na encarnação do Senhor.

E a Páscoa era exatamente uma antecipação figurativa da obra de Jesus no calvário. Observemos agora algumas similaridades do cordeiro da Páscoa e de Cristo a nossa Páscoa.

Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

II. Vamos ver agora como surgiu o chocolate...

Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.

Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.

Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.

Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.

Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados.

E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumi-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.

III. E o coelho?

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!

IV. ORIGEM DA “QUARESMA”

A chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente babilônica. No inglês, esta época é chamada de “Lent Season”, e vem da palavra saxônica "Lenct", significando "primavera. " As religiões pagãs primitivas do México também comemoram quarenta dias em abril. A origem desta comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril, celebrados pelos adoradores do demônio do Curdistão, em honra ao deus-sol. Esta prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC.

Sua origem está no “lamento por” Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a reencarnação do marido de Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na primavera, celebrava-se o renascimento dos mortos. Era um tempo de lamentação seguido por um dia de alegria.

O Eterno Deus condenou Israel por tomar parte nessa celebração como vemos em Ezequiel. 8:13-14: Ele me disse, " Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. " Então trouxe-me à porta da casa do SENHOR que estava para o norte, e estavam ali mulheres sentadas chorando a Tamuz.

V. Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?

Cálculo

Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas:

A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

As datas móveis que dependem da Páscoa são:

1) Terça-feira de Carnaval - quarenta e sete dias antes da Páscoa


(A Terça-feira gorda (ou Mardi Gras, em francês) é o dia que precede a quarta-feira de cinzas. Por extensão é um sinônimo de Carnaval.

A terça-feira gorda se tornou o dia em que os cristãos se despediam da carne, pois, nos quarenta dias seguintes, tinham de jejuar, fazer penitência e não podiam comer carne. Tudo isso em preparação à Páscoa.)

2) Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos:

(A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.

Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na tarde de quinta-feira santa, antes a Missa da Ceia do Senhor, que inicia o Tríduo Pascal. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

A Quaresma dura 47 dias, embora para o calendário litúrgico os domingos não contem, perfazendo então 40 dias. A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta na Bíblia que significa provação. Nesta, fala-se dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.)

3) Sexta-feira Santa - a sexta-feira imediatamente anterior:

(A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.

Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.)

4) Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera

(O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do calendário Cristão. Nas Filipinas, uma nação notoriamente católica, este dia se chama de Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.

Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois neste dia, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações litúrgicas deste dia são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da Confissão. São permitidas as exéquias, mas sem celebração da missa. (A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.)

5) Pentecostes - o oitavo domingo após a Páscoa

(Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os seus trabalhos na Igreja. No Cenáculo, desde a sua fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes.)

6) Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.

(Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade ou Pentecostes. É uma festa de ‘preceito‘, isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.)

VI. A pureza

O cordeiro pascoal era separado no décimo dia de Abibe (abril) e examinado minuciosamente antes do seu sacrifício no dia 14 de Abibe, pois o cordeiro tinha que ser "... imaculado".

Quando Lucas registra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém poucos dias antes da crucificação, o faz exatamente na hora em que o povo estava trazendo os seus cordeiros pascoais para serem examinados pelos sacerdotes. Segundo Hebreus 7: 26 Jesus tinha que ser declarado "... Santo, irrepreensível, imaculado, e inviolado pelos pecadores".

VII. O exame dos sacerdotes

O cordeiro da Páscoa era submetido a um exame pelos sacerdotes que o julgavam, com base no exame de sua perfeição, apto para ser sacrificado. Quando lemos o relato de Mateus 22 do verso 15 ao 46, encontramos Jesus, o cordeiro de Deus, sendo examinado pelos herodianos, saduceus, escribas e fariseus e nenhum deles conseguiu achar nele nenhum defeito que o incriminasse e eles mesmo ficaram sem condições de responder-lhe nenhuma palavra ( Mt 22:46).

VIII. Exame feito pelas autoridades civis

Em Jo 18:12, 28, encontramos Jesus sendo preso e levado ao tribunal na casa de Caifás, e como era ocasião da páscoa, os judeus não podiam entrar no tribunal para não se contaminarem, pois se assim fizessem não poderiam comer da páscoa. Naquele momento também, os cordeiros pascoais estavam também sendo examinados.

E Caifás queria evidências para o entregar a Pilatos, mas não as encontrou; por isso, ao invés de apresentar ofensa, disse apenas que se Ele não fosse ofensor não seria entregue (cf. Jo 18.29). Pilatos por sua vez, após ter examinado Jesus, "... não achou nele crime algum..." (cf. Jo 19.4). E com estas palavras, o veredicto legal e civil estava dado e três vezes Pilatos declarou que Jesus era inocente (cf. Jo 18: 28; 19: 4, 6).

A lei dizia que o cordeiro teria que ser sem defeito algum, senão, ele não poderia ser sacrificado ao Senhor (cf. Dt 15:21). Jesus foi achado sem defeito diante de todos depois de profundo exame e só depois foi crucificado.

Tendo em vista que o sacrifício do cordeiro pascoal era suficiente para justificar os hebreus diante do destruidor, o sacrifício de Cristo também foi suficiente para justificar o homem diante de Deus satisfazendo a justiça divina.

IX. A aplicação da Páscoa

A páscoa, como é comemorada pelo mundo, não nos traz qualquer beneficio, mas quando entendemos que nossa Páscoa é Cristo, então chega a hora de tiramos das reflexões e práticas correlatas, muitas importantes lições.

1. Cristo é a nossa páscoa, não faz sentido a comemorarmos com ovos e nem coelhinhos, tampouco com sacrifico de animais, mas através do sacramento ordenado por nosso Senhor Jesus Cristo, a ceia do Senhor.

"E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus e, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus e, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.

Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós." (LC 22: 15- 20).

Neste episódio, ocorrido pouco antes da prisão e morte de Jesus, Ele introduz naturalmente a Ceia como substituta da festa pascoal do Antigo Testamento. Se observarmos, esta evidente que o Senhor não terminou a refeição pascoal antes de instituir a Ceia, antes, a ceia esta intimamente ligada à refeição pascal. O pão que era comido com o cordeiro na páscoa foi consagrado para um novo uso pelo Senhor e o terceiro cálice, que era chamado de cálice da bênção, foi usado como segundo elemento na ceia. Desta forma percebemos que a Páscoa foi trocado por Jesus pela Ceia.

Ademais, os sacrifícios pascoais tinham significado simbólico e apontavam para Cristo que haveria de ser apresentado em nosso lugar em sacrifício. Quando este estava a ponto de ser morto e cumprir as escrituras e tudo aquilo que estes sacrifícios pascoais prenunciavam há séculos, houve a necessidade de mudar o símbolo e o tipo. Afinal, haveríamos de continuar comendo cordeiros? Haveríamos de comer a carne de Cristo sendo Ele nosso cordeiro pascoal? E calo que não.

Mas como então comemorar este ato memorável feito por Cristo senão através da festa que ele instituiu, a santa ceia.

2. Na ocasião da páscoa e da ceia, deveríamos meditar na tão grande libertação que Cristo a nossa Páscoa nos proporcionou.

3. Jamais deveremos esquecer o significado da Páscoa e foi por isto que Jesus nos ensinou a Cear com a seguinte admoestação, "... fazei isto... em memória de mim...".

A memória deste acontecimento nos permite gozar da certeza da libertação do pecado, da morte e da miséria na qual estávamos, e nos permite olhar para o futuro com esperança já que cada vez que ceamos anunciamos a morte do Senhor até que ele venha ( 1 Co 11.26).

A nossa celebração da ceia, tão como foi a primeira celebração da páscoa pelos Hebreus, prenuncia que Cristo vira nos livrar da opressão deste mundo. Estamos anunciando que ele vira nos libertar deste mundo de angústias e que enquanto ele não vem, estaremos protegidos do Anjo Destruidor por efeito do seu Sangue que esta aspergido sobre sua igreja.

Em cada ocasião como esta devíamos meditar no poder do Sangue de Jesus.

Aprendemos três coisas com relação ao sangue do cordeiro de Deus:

1. O sangue sempre será o instrumento de libertação espiritual e moral.

2. Pelo sangue somos protegidos do destruidor.

3. Pelo sangue de Jesus liberta a nós como guarda nossa família neste mundo.

Eu não poderia terminar este artigo sem mencionar a questão do uso de símbolos como o ovo de páscoa e o coelhinho como representantes significativos da páscoa, por isto vejamos:

X. Como comemorar a Páscoa do Senhor?

A Páscoa é uma festa eminentemente judaica, para nós cristãos, o cordeiro já nasceu e deu a Sua própria vida, derramando sangue santo em nosso favor. Era para este sacrifício maravilhoso que apontava a simbologia da páscoa.

O que contemplamos em nossos dias, é uma festa que se originou na igreja Católica Romana, que inclusive determina a data a cada ano, trazendo em seu contexto uma realidade pagã que foi adaptada para os cristãos, porém, carrega em si, toda uma simbologia anti-bíblica.

Mas, se alguma igreja deseja comemorar esta data, mesmo que não tenha "utilidade" para a igreja que vive a "Nova Aliança", será sábio observar a ordenança deixa por Deus aos judeus e agir como tal.

“Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ex 12.14

A igreja deverá comer à páscoa nos termos descritos por Moisés em Êxodo 12. O cordeiro deverá ser assado com ervas amargas.

“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão... Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas... Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos.” Ex 12.5,8,19 e 20

Um cordeiro é preparado, assado no fogo e comido com pães asmos (não fermentado) e ervas.

Alguns aspectos que devem ser observados na celebração desta páscoa judaica:

a) Purificação:

“Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.” 2Cr 30.17 ( Jo 11.55):

“Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7
“Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1:16

A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Seja sacerdotes (pastores e autoridades da igreja) ou a congregação.

Era preciso estar limpo para participar da celebração e comer do cordeiro pascal. O Impuro jamais participava da mesa. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação.

Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptadas e inserida. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de cada denominação.

b) Excluíam o fermento:

“...não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos... Fermento não se achará contigo por sete dias, em todo o teu território...” Dt 16.3,4 (veja também: Ex 12.19,20)

Nesta fase preparatória, de purificação, o fermento era totalmente excluído da alimentação, devido a sua significação (pecado). No período de tempo que antecedia a esta tão importante celebração, todos os produtos que continham fermento em sua composição eram excluídos da dieta diária.

c) Ofertar:

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote.” Lv 23.10,14

Quando os israelitas iam comer a páscoa, era costume trazer uma oferta ao Senhor, naquela época geralmente produtos da terra.

O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito.

Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno.

Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos” e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhinhos).

Somente aqueles que têm os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.

Que Deus nos ajude a estar sempre preparados para participarmos da santa comunhão com o Senhor que atualmente não é mais a Páscoa e sim a ceia, em nome de Jesus, amém!