sexta-feira, 30 de março de 2018

A PÁSCOA E OS SEUS TRADICIONAIS SIGNIFICADOS

A PÁSCOA E OS SEUS TRADICIONAIS SIGNIFICADOS


 


Está chegando a Páscoa, os clientes movimentam as lojas e supermercados. É o momento de comprar, de presentear os amigos com ovos apetitosos e comer chocolates maravilhosamente tentadores... Todavia, podemos nos perguntar: O que os Ovos e os Coelhos têm a ver com a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo?

Essa é uma tradição remota dos anglo-saxões que usavam esses animaizinhos orelhudos como o símbolo da Páscoa. Encontram-se referências que também os babilônios e os gregos usavam o coelho como o símbolo da fertilidade. A partir do século VIII, foi introduzida nas festividades da Páscoa uma deusa Teuto-saxão (isto é, originária dos germanos e ingleses) que representava a fertilidade e a luz, essa deusa era Esther – em inglês, Easter - que quer dizer Páscoa. Esther era a deusa da Primavera cuja imagem segurava um ovo em uma de suas mãos e observava atenta a um coelho (animal comprovadamente fértil) que pulava alegremente em redor de seus pés desnudos. A deusa e o coelho (e também o ovo) eram símbolos da chegada de uma nova vida, por isso associaram esses elementos ao tradicionalismo das festividades. Mas espere ai, mesmo o Ovo sendo um elemento considerado aparentemente morto, pode ser um símbolo de uma nova vida? Sim, afinal o Ovo contém uma vida que surge repentinamente (e este é o sentido da Páscoa: Após a morte, vem a Ressurreição e a Vida). A igreja católica, em cima desse teorema, no Século XVIII, adotou oficialmente o Ovo como símbolo da Ressurreição de Cristo. E assim, foi santificado o seu uso (que era originalmente pagão), e a partir dai, pilhas e pilhas de ovos coloridos passaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.

Era costume, desde a antiguidade, presentear as pessoas com ovos naturais nesse período festivo. Na época medieval, pintavam-se os ovos de vermelho para simbolizar o sangue de Cristo, e com o passar dos anos, foram inovando as técnicas, e os ovos ficaram assim mais ornamentados e coloridos. Uma grande novidade na época, veio dos orientais que passaram a embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola, em seguida cozinhava-os com beterraba, ao retirá-los da água fervente, suas cascas ficavam com desenhos mosqueados, e cada qual mais bonito que o outro. Mas, ao longo do tempo, esse ovos naturais de aves foram sendo substituídos por ovos de madeira, de prata, e até mesmo de ouro decorados com pedras preciosas, o que os deixavam muito caros e inacessíveis para as classes sociais menos privilegiadas, daí a necessidade de se descobrir uma matéria prima que fosse mais em conta.

O surgimento do ovo de chocolate, na Páscoa, deu-se então a partir do século XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram oferecidos na época. Foi uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses que inventaram esse modo atraente de apresentar o chocolate.

Atualmente, acreditamos que poucas pessoas saibam, busquem ou se importam com o significado da Páscoa. Elas estão interessadas nos Chocolates apetitosos, nas guloseimas dos comes e bebes, sem contudo refletirem sobre o seu verdadeiro significado e sobre o sacrifício de Jesus por todos nós. Todavia, todos os dias deveríamos nos sacrificar um pouco: é preciso sacrificar as nossas más paixões, os nossos medos, os nossos vícios que nos empurram para baixo. Essa tem que ser a nossa batalha perante a “contra inteligência” que manipula o tal “sistema” mundano. Crucificar o desamor; crucificar a falta de respeito pelo próximo (tão distante...); crucificar a indiferença pelos irmãos menos afortunados; crucificar a nossa apatia diante da violência cotidiana que, infelizmente, só tem nos arrancado desse marasmo quando ela bate, impiedosa, em nossa porta.


Lembre-se:
A Páscoa é para você se lembrar que existe um Deus capaz de morrer para te salvar!

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