ENTERRO OU CREMAÇÃO
UMA DEFESA BÍBLICA EM FAVOR A INUMAÇÃO E CONTRA A CREMAÇÃO
GÊNESIS 3:19 DEUS DECLAROU A ADÃO: “NO SUOR DO SEU ROSTO, COMERAS O TEU PÃO, ATÉ QUE TORNES À TERRA; PORQUE DELA FOSTE TOMADO; PORQUE ÉS PÓ E EM PÓ TE TORNARÁS.”
Introdução
Em Gênesis 3:19 Deus declarou a Adão: “No suor do seu rosto, comeras o teu pão, até que tornes à terra; porque dela foste tomado; porque és pó e em pó te tornarás.” porquanto é pó e em pó te tornarás”. Exatamente o que Deus quis dizer com a declaração: porque és pó e em pó te tornarás? Ele quis dizer que o corpo do homem, o qual é o pó da terra (Gn. 2:7) deve retornar para a terra quando ele morre. Essas palavras têm sido historicamente interpretadas pelos Judeus crentes do Velho Testamento, bem como Judeus e Gentios crentes do Novo Testamento a crerem que o corpo é para ser enterrado.
Mas alguém com certeza dirá, “A Bíblia não diz, pó para pó e cinzas para as cinzas?”. Não, de fato ela não faz tal afirmação. Esta frase não é encontrada em lugar algum das Escrituras. Ela é encontrada em certos “Manuais de Pastores”, frequentemente usados por ministros quando eles ministram nos enterros, mas tal frase não pode ser encontrada em parte alguma na inspirada Palavra de Deus.
A frase, cinzas para as cinzas é freqüentemente um apelo para a justificação da cremação. Cremação, que quase não foi conhecida aqui na América há 40 anos, está cada vez mais sendo usada para a disposição final do corpo. Esse escritor sabia muito pouco sobre essa prática até ele mudar-se para Califórnia em 1966. Logo depois de se mudar para São José em 1968, ele foi questionado em uma ocasião se era Bíblico ou não para os cristãos cremarem seus corpos depois da morte. Como ele não poderia responder satisfatoriamente a pergunta a sim mesmo, ele pediu um tempo para estudar e pesquisar sobre a questão. Depois de dedicar algum tempo ao estudo deste tema, ele chegou a conclusão de que a inumação, ou o enterrar, e não cremar, é a única prática Bíblica e adequada para a disposição final do corpo.
Quando alguém descobre que a origem da cremação é fundada em incredulidade e paganismo, ele abandonará qualquer idéia a respeito da cremação ser uma alternativa viável à inumação, como mostra em toda a Escritura sendo a correta disposição para o corpo depois da morte. Cremação é uma parte de crença pagã e de falsas religiões. É a escolha preferida dos ateus, que não acreditam em Deus nem na ressurreição e de todos os outros que eliminariam a ressurreição se pudessem, ainda que a cremação do corpo não poderá evitar que ele seja ressuscitado.
Cremação não é o método apropriado para a disposição final do corpo.
É uma antiga prática pagã.
Tanto os pagãos Gregos quanto os Romanos praticavam a cremação, mas devem seguir os cristãos a prática do paganismo ou os ensinos da inspirada Escritura? Por seguir a prática pagã ao invés da Palavra de Deus tem sempre trazido resultados terríveis sobre aqueles que fizeram isso. Lembre o que aconteceu quando Davi procurou levar a Arca da Aliança conforme fizeram os Filisteus ao invés de levá-la na maneira que Deus determinou em Sua Palavra. (II Sm. 6:1-11).
É a pratica de Hinduismo e Budismo
Nenhumas dessas religiões acreditam em ressurreição, nem aqueles que praticam tal religião desejam ser ressuscitados. Ambas dessas antigas religiões acreditam em alcançar Nirvana na qual a alma está liberta de muitas reencarnações e absolvidas da inexistência. Que alvo é esse de tornar nada?! A cremação, portanto é compatível com esta crença, mas não é consistente com a crença na ressurreição. Na Índia, por exemplo, os cristãos enterram seus mortos para testemunhar a sua crença que a ressurreição é aguardada, algo diferente do que é ensinado pelo Hinduismo. Deste modo, cristãos na Índia consideram que a cremação é uma prática idólatra e a inumação, ou o enterro, é uma prática cristã.
É a opção preferida do humanismo secular
Entre 1876 e 1884 houve somente 28 registros de cremação nos Estados Unidos. Durante as décadas de 1960 – 1979 começaram a ocorrer muitas mudanças em sua cultura no tempo da instabilidade social que foram incentivadas pelas doutrinas do humanismo secular, que diz que o homem comum não deve nenhuma explicação a uma força maior ou Deus. Dessa doutrina da autonomia humana têm vindo tanto a aceitação do aborto quanto a prática da cremação. O direito a fazer estes dois rituais bárbaros é reivindicado pela falsa concepção de que seus corpos pertencem a si mesmos e podem fazer o que bem entender. Consequentemente, no ano de 1977, 7% de todos os corpos humanos nos Estados Unidos eram reduzidos a fragmentos de ossos e cinzas pela cremação. Em 1993 esta porcentagem aumentou a aproximadamente 20%. Esta porcentagem continuará aumentando enquanto Americanos rejeitarem o Cristianismo Bíblico e adotarem o pensamento chamado Nova Era, que não é nada mais do que o velho paganismo de Hinduismo e Budismo trajando nova aparência.
Inumação é o método de disposição praticada no Velho Testamento.
Deus ordenou a Israel que enterrassem os seus mortos.
“O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o SENHOR teu Deus te dá em herança.” Dt. 21:23. A disposição final do corpo não é questão de indiferença, mesmo que alguns ministros têm a pretensão de dizer que realmente o que é feito com o corpo depois da morte não faz nenhuma diferença. Mas Deus tem preferência. É problema de Deus. Ele ordenou que o corpo fosse enterrado, e a ordem para enterrar torna a cremação totalmente inaceitável em Sua visão.
Abraão enterrou Sara e ele mesmo foi enterrado ao lado dela.
“E depois sepultou Abraão a Sara sua mulher na cova do campo de Macpela, em frente de Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.” (Gn 23:19). “E Isaque e Ismael, seus filhos, sepultaram-no na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, heteu, que estava em frente de Manre,” (Gn 25:9). É muito importante que um capítulo inteiro do primeiro livro da Bíblia é destinado a criar um sistema para enterrar. Se Deus uma grande porção de Sua Palavra a tratar esse assunto, como pode qualquer crente que toma a Bíblia como a Palavra de Deus tratar a disposição final do corpo com indiferença? Lendo ainda mais em Gênesis, nota-se que Jacó enterrou Débora, a ama de Rebeca que era somente uma escrava (Gênesis 35:8) e sua amada esposa Raquel (Gênesis 35:19). Esaú e Jacó carinhosamente enterraram Isaque (Gênesis 35:29). Antes de morrer Jacó deu instruções explicitas aos seus doze filhos para enterrá-lo. (Gênesis 49:29-31). Do mesmo modo José deu uma ordem igual aos filhos de Israel antes dele morrer (Gênesis 50:24-26), e essa ordem foi devidamente obedecida quando Israel conquistou a terra de Canaã (Josué 24:32).
Deus enterrou Moisés
“Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.” (Dt 34.5,6). Deus poderia ter queimado o corpo de Moisés tão facilmente quanto Ele poderia o enterrar (2Rs 1.10), mas Ele não o fez. Ele o enterrou seguindo Suas próprias ordens e o princípio da ressurreição a qual coincide com inumação. Se o método de disposição do corpo é um assunto de indiferença, porque então o próprio Deus enterrou o corpo de Moisés?
O profeta Eliseu foi enterrado.
“Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano.” (2Rs 13.20). Até naquele tempo de declínio espiritual em Israel, a inumação ainda era praticada (2Rs 13.21). Não ser enterrado era considerado um sinal de extrema desgraça, algo reservado só para os homens mais desprezíveis.
“Morrerão de enfermidades dolorosas, e não serão pranteados nem sepultados; servirão de esterco sobre a face da terra; e pela espada e pela fome serão consumidos, e os seus cadáveres servirão de mantimento para as aves do céu e para os animais da terra.” (Jr 16.4). “Em sepultura de jumento será sepultado, sendo arrastado e lançado para bem longe, fora das portas de Jerusalém.” (Jr 22.19).
Jó esperou para ser enterrado.
“E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus,” (Jó 19.26). O patriarca obviamente tem seu enterro em foco. Mencionou o fato de somente a sua pele ser consumida, e não os ossos. Enterrando, os vermes consomem a pele e não os ossos (Jó 24.20). A cremação consome quanto a pele quanto os ossos.
Cremação é expressamente proibida pelos ensinos do Velho Testamento.
Deus proíbe queimar crianças como sacrifício a Moloque.
“E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.” (Lv 18.21). Enquanto o sacrifício humano é focalizado nesta proibição, a cremação é indiretamente proibida neste mandamento. “Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos seus deuses.” (Dt 12.31). A Lei de Deus estabelece o apedrejamento dos filhos rebeldes, mas não permite que seus corpos sejam queimados. (Dt 21.18-21).
Deus puniu o Rei dos Moabitas por queimar os ossos do Rei de Edom.
“Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Moabe, e por quatro, não retirarei o castigo, porque queimou os ossos do rei de Edom, até os tornar a cal.” (Am 2.1). Se a cremação é um assunto de indiferença, então porque Deus declarou esta punição ao Rei dos Moabitas? Ele foi amaldiçoado porque erroneamente mandou a queimar os ossos do Rei de Edom. A cremação do corpo era o símbolo da maldição. “E será que aquele que for tomado com o anátema será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver; porquanto transgrediu a aliança do SENHOR, e fez uma loucura em Israel.” (Js 7.15). Será que este fato explica a razão que a Igreja de Roma queimou os hereges nas estacas? Acreditando que os hereges foram amaldiçoados por Deus, esta Prostituta de Roma reduziu os santos, quem ela odiava, às cinzas para mostrar o seu aborrecimento pelas doutrinas deles. O queimar de algo para destruí-lo é sinal de um grande aborrecimento. “As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao SENHOR teu Deus.” (Dt 7.25).
Por causa da queima ser um sinal da maior abominação, certas ofensas eram punidas por fogo em vez de apedrejamento. Desse mesmo modo foi a ofensa de prostituição por parte da filha de um sacerdote. “E quando a filha de um sacerdote começar a prostituir-se, profana a seu pai; com fogo será queimada.” (Lv 21.9) . O mesmo tipo de aborrecimento era para qualquer homem que se casasse com uma mulher e sua sogra. “E, quando um homem tomar uma mulher e a sua mãe, maldade é; a ele e a elas queimarão com fogo, para que não haja maldade no meio de vós.” (Lv 20.14). Pecados que eram extremamente vergonhosos e repugnantes eram punidos por fogo e não pelo apedrejamento. Esses fatos se tornam mais significativos porque só a coisas abomináveis eram queimadas. “As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao SENHOR teu Deus.” (Dt 7.25).
Acã e sua família foram queimados com fogo. Isso porque foram amaldiçoados, e essa maldição foi imposta a eles porque Acã pegou na coisa maldita. Ele mesmo se firmou debaixo da maldição pronunciada. “Porém a cidade será anátema ao SENHOR, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá; ela e todos os que com ela estiverem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.” (Js 6.17).
Assim, a punição para ele e sua família não foi somente o apedrejamento. Mas o queimar dos seus corpos de acordo com a ordem de Deus, foi um sinal de maldição. “E disse Josué: Por que nos perturbaste? O SENHOR te perturbará neste dia. E todo o Israel o apedrejou; e os queimaram a fogo depois de apedrejá-los.” (Js 7.25). A associação com a maldição explica a causa do corpo de Saul e de seus filhos terem sido queimados. “E puseram as suas armas no templo de Astarote, e o seu corpo o afixaram no muro de Bete-Seã.” (1Sm 31.10). Desde que o corpo de Saul permaneceu afixado no muro até o anoitecer, ele foi considerado maldito. “O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o SENHOR teu Deus te dá em herança.” (Dt 21.23). Desse modo, os homens de Jabes queimaram os corpos como maior sinal dessa maldição (1Sm 31.12), mas enterraram os ossos como sinal de sua fé (1Sm 31.13).
A queima dos ossos dos sacerdotes de Betel no altar da sua idolatra tipificou a maldição que Deus havia pronunciado no altar e aos sacerdotes que lá serviam. “E eis que, por ordem do SENHOR, veio, de Judá a Betel, um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. E ele clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti”. (1Rs 13.1-2).
O piedoso Rei Josias cumpriu essa profecia perfeitamente. “E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte; e mandou tirar os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do SENHOR, que profetizara o homem de Deus, quando anunciou estas palavras.” (2Rs 23.16).
Desse modo, a cremação não é um meio aceitável para a disposição final de um corpo pelo Cristianismo. É uma prática bárbara e totalmente inadequada para a disposição dos restos mortais de um ente querido. Se o público em geral tomasse o tempo necessário para saber o processo horrível de cremação, eles abandonariam qualquer idéia de terem seus corpos cremados ou cremarem os corpos de seus entes queridos. Todo o processo é grotesco. Quando o fogo consome o corpo, ele se contrai e estremece como se estivesse vivo. Embora o crematório seja aquecido entre 800 e 1100 graus Celsius, é necessário de 3 a 4 horas para queimar o corpo completamente. Pode ser, mesmo assim, o que sobra do esqueleto tem que ser quebrado com uma marreta até destruir todos os ossos e depois pulverizados até restar pedacinhos somente, e depois juntados com as cinzas e assim removidos do crematório e guardados em uma pequena caixa ou numa urna. Devido as cinzas de diferentes corpos se misturarem na cremação, funerárias postam uma renúncia em seus estabelecimentos em referência a esse fato. Alem disso, o autor tem visto dessas caixas que não nunca foram levadas pelos familiares insensíveis para cuidar dos restos dos seus ente queridos.
A inumação é o único método de disposição do corpo defendido pelo Novo Testamento
O enterro é ensinado por exemplo
O exemplo bíblico é um forte argumento na orientação dos caminhos de Deus, e nunca deveria ser recusado como insignificante. Desse modo, os exemplos do Novo Testamento registram o enterro de Lázaro (Jó 11.13,38), o enterro de Jesus (Mt 27.57-60), o enterro de Estevão (At 8.2) e o enterro de Ananias e Safira (At 5.6,10) entre outros. De acordo com esses exemplos, os cristãos de todas as épocas têm enterrado seus mortos. Os cristãos em Roma enterraram seus mortos nas catacumbas, e cada cemitério de igreja é um testemunho para essa prática universal entre aqueles que professam a sua fé em Jesus Cristo.
Enterro é requerido pela tipologia
Símbolos ensinam verdades, que são perdidas quando os símbolos são adulterados. De acordo com aqueles que professam a fé em Cristo abandonam o enterro em favor da cremação podemos certificar que a verdade da ressurreição será em breve esquecida entre eles, porque o símbolo mais obvio desse ensino teria desaparecido não trazendo mais ninguém a lembrar dela.
Enterro é ensinado, por exemplo, pelo semear da semente “Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.” (1Co 15.36-38). Porque semear a semente? Não é por que ela deve brotar da terra? Quem pensaria em queimar uma semente? A semente é enterrada com o propósito de brotar em nova forma da terra em qual ela foi plantada.
Exatamente da mesma maneira, o corpo é para ser enterrado, porque ele é como a semente. “Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.” (1Co 15.42-44).
Porque então alguns que crêem na ressurreição do corpo ousariam de cremar os corpos dos seus amados na fé ou pediram aos mesmos que queimassem os seus corpos depois que eles morressem? O próprio enterro do corpo é um testemunho da sua fé firmada na ressurreição. Ao contrário, a cremação do corpo é a negação da fé na ressurreição, mesmo que confessa em vida da sua fé nela.
Inumação é ensinada pelo simbologia do batismo, pois o batismo é um quadro vivo do enterro. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;” (Rm 6.3-5), “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.” (Cl 2.12). Nada pode ser mais contraditório do que a cremação do corpo de alguém que confessou a sua fé quando foi batizado. Quando esse escritor enfatizou esse argumento contra a cremação que uma pessoa cristã considerava a fazer, ele respondeu que a cremação não entraria em contradição com o seu batismo.
O problema dele era que não tinha sido batizado; ele somente conheceu a aspersão, e poderia entender que nenhum enterro foi tipificado. Contudo, aquele que foi corretamente batizado por imersão contradizia o seu testemunho se fosse cremado.
Se o batismo representa de fato, a morte de Cristo, Seu enterro e a Sua ressurreição como também representa a morte, enterro e ressurreição do crente junto com Cristo e até mesmo a morte, enterro e a ressurreição futura do seu corpo, cada cristão então deve ter certeza de que o seu corpo será apropriadamente enterrado como um permanente testemunho desta verdade. Esse escritor quer testemunhar da verdade da ressurreição mesmo depois da morte. Por isso, o seu enterro já foi pré-programado.
Enterro é afirmado por princípio
Quando alguém nasce de novo e o Espírito Santo habita em seu corpo, seu corpo é imediatamente um membro de Cristo e o templo do Espírito Santo. “Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.” (1Co 6.15). Compreendendo que nossos corpos são membros de Cristo, faz uma grande diferença agora em como usamos esses corpos. Será que essas verdades devem também fazer diferença em como dispomos nossos corpos depois da morte? Temos algum direito de fazer diferente com nossos corpos o que Ele tem claramente prescrito em Sua Palavra? Ouça o argumento convincente do apóstolo Paulo. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1Co 6.19-20). Por não pertencer a nós mas a Deus, nossos corpos devem ser usados e finalmente dispostos em absoluto acordo com Suas ordens. São dEle desde a criação e com propósitos. Este fato exige que tratemos os nossos com dignidade, até a sua disposição final. “Filhos sois do SENHOR vosso Deus; não vos dareis golpes, nem fareis calva entre vossos olhos por causa de algum morto. Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo.” (Dt 14.1,2). “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Rm 12.1) Este princípio rege tanto em vida quanto em morte. “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” (Rm 14.8) Cremação não mostra respeito tanto para os métodos de Deus quanto a dignidade do corpo.
O Mundo promove a cremação e oferece falsas razões favorecendo-a sobre o enterro
Eles dizem que não há espaço para cemitérios.
Isto é uma falsa declaração. Há poucos anos atrás foi relatado que a população do mundo inteiro poderia ficar em pé dentre os limites do município de Jacksonville, Flórida. O único lugar onde o espaço é restrito, está nos metrópoles apertados, mas há lugares de sobra no mundo inteiro para enterros.
Eles dizem que a cremação é mais limpa.
Esta é outra declaração falsa. Pergunte a qualquer diretor de funerária que tem trabalhado em um crematório. A poeira do crematório é penetrante, para não dizer nada da sua fumaça.
Eles afirmam que é menos caro.
Aqui é a razão verdadeira que muitos na América estão optando pela cremação. Eles têm receio de gastar o dinheiro necessário para dar aos seus amados um enterro decente. Essa objeção ao enterro indica que eles têm muito mais amor ao dinheiro do que pelos seus ente queridos? Onde há uma profunda afeição pelos familiares que partem desse mundo, a disposição final do corpo nunca será baseada pelo custo. Fazer de outra forma será de desprezar a memória do ente querido.
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