segunda-feira, 6 de junho de 2016

AS 7 CARTAS - 3ª "PERGAMO"

 
AS 7 CARTAS - 3ª "PERGAMO" 
 
3ª carta a Igreja de pPérgamo


A mensagem de Jesus à Igreja de Pérgamo (Ap 2.12-17)

O perigo que estava assaltando a Igreja de Pérgamo era a linha divisória entre a verdade e a heresia. O ponto da discórdia na Igreja não era entre o bem e o mal, e sim entre a verdade e o erro. O pecado da Igreja de Pérgamo era tolerância e liberalismo. 
A palavra pérgamo significa casado. A Igreja precisava lembrar-se que ela está comprometida com Cristo, é a noiva de Cristo e precisa se apresentar como uma esposa santa, pura e incontaminada. No livro de Apocalipse, o sistema do mundo que está entrando na igreja mundana é definido como a grande Babilônia, a mãe das meretrizes, enquanto a igreja Fiél é definida como a noiva de Cristo.
O ponto central dessa carta é alertar a Igreja sobre o risco da perigosa mistura do povo de Deus com o engano doutrinário e com a imoralidade do mundo.

Cristo sonda a Igreja e revela
os perigos que a cercam

Em primeiro lugar, Cristo vê uma igreja instalada no meio do acampamento do adversário (Ap 2.13). Pérgamo era uma cidade com um passado glorioso. Historicamente, era a mais importante cidade da Ásia. "Era a mais famosa cidade da Ásia". Começou a destacar-se depois da morte de Alexandre, o grande, em 333 a.C.
Pérgamo, também, era um importante centro cultural. Como centro cultural sobressaia.
Pergaminho deriva-se de Pérgamo. O papiro do Egito era o material usado para escrever.
O trono do adversário é marcado pela pressão e pela sedução. Onde o adversário reina, predomina a cegueira espiritual, floresce o misticismo, propaga-se o paganismo, a mentira religiosa, bem como a perseguição e a sedução ao povo de Deus.
Em Pérgamo, onde vários deuses eram adorados. Isso atentava contra o Deus criador. Em Pérgamo, as pessoas buscavam a cura através do poder da serpente. Isso atentava contra o Espírito Santo, de onde emana todo o poder do Senhor Jesus que é o Bálsamo de Gileade. Em Pérgamo, estava o culto ao imperador, onde as pessoas queimavam incenso e o adoravam como senhor. E isso conspirava contra o Verdadeiro Senhor, Jesus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Cristo não apenas conhece as obras da Igreja e suas tribulações. Mas também conhece a tentação que assedia a Igreja, conhece o ambiente em que ela vive. Cristo sabe que a Igreja está rodeada por uma sociedade não cristã, com valores mundanos, com heresias bombardeando-a a todo instante.

Cristo vê uma Igreja capaz de
enfrentar a morte por sua causa

Cristo conhece também a lealdade que a Igreja lhe dedica. os crentes daIgreja de Pérgamo só professavam o nome de Jesus. A perseguição religiosa não os intimidou.
Igreja suportou provas extremas. Antipas, pastor da Igreja de Pérgamo, foi colocado dentro de um boi de bronze, e este foi levado ao fogo até ficar vermelho, morrendo o servo de Deus sufocado e queimado." Ele resistiu à apostasia até a morte.

Cristo vê uma Igreja que começa
a negociar a verdade

Como o adversário, ao usar a perseguição, não alcançou êxito contra aIgrejamudou sua tática e usou a sedução. A proposta agora não é substituição, mas mistura. Não é apostasia aberta, mas ecumenismo.
Alguns membros da Igreja começaram a abrir a guarda e a ceder diante da sedução do engano religioso. Na Igreja, havia crentes que permaneciam fiéis, enquanto outros estavam se desviando da verdade. Em uma mesma congregação havia aqueles que permaneciam firmes e aqueles que caiam.
Cristo vê uma Igreja que começa
a ceder às pressões do mundo

Balaque contratou Balaão para amaldiçoar a Israel. Balaão prostituiu seus dons com o objetivo de ganhar dinheiro. O deus de Balaão era o dinheiro. Mas, quando ele abria a boca, só conseguia abençoar. Então Balaque ficou bravo com ele. Balaão, portanto, por ganância, aconselhou Balaque a enfrentar Israel não com um grande exército, mas com pequenas donzelas sedutoras. Aconselhou a mistura, o incitamento ao pecado. Aconselhou a infiltração, uma armadilha. Assim, os homens de Israel participariam de suas festas idólatras e se entregariam à prostituição. E oDeus Santo se encheria de ira contra eles, e eles se tornariam fracos e vulneráveis.
Igreja só é forte quando é Santa. Sempre que a Igreja se mistura com o mundo e adota seu estilo de vida, ela perde seu poder e sua influência.
O grande problema da Igreja de Pérgamo é que, enquanto uns sustentavam a doutrina de Balaão, os demais membros da Igreja se calaram em um silêncio estranho. A infidelidade aninhou-se dentro da Igreja com a adesão de uns, e o conformismo dos outros.
Cristo vê uma Igreja que começa
a baixar seu padrão moral

Eles ensinavam que a liberdade de Cristo é a liberdade para o pecado. Diziam: "Não estamos mais debaixo da tutela da lei. Estamos livres para viver sem freios, sem imposições, sem regras". Esse faceta da verdade era para transformar aGraça em licença para a imoralidade, a Liberdade em libertinagem.
Os nicolaítas ensinavam que o crente não precisa ser diferente. Quanto mais ele pecar maior será a Graça, diziam. Quanto mais ele se entregar aos apetites da carne, maior será a oportunidade do perdão. Eles faziam apologia ao pecado. Eles defendiam que os crentes precisam ser iguais aos pagãos. Eles deviam se conformar com o mundo. Por essa razão, o texto nos diz que Cristo odeia a obra dos nicolaítas. Ele odeia o pecado. O que era odiado em Éfeso era tolerado em Pérgamo.
Cristo diagnostica a Igreja e identifica a fonte do pecado

Em primeiro lugar, Jesus diz que a fonte do pecado é o adversário (Ap 2.13). A Igreja de Pérgamo vivia e testemunhava em uma cidade onde o adversário habitava e onde estava seu trono. O adversário não somente habitou em Pérgamo, ele também a governou. O adversário era a fonte dos pecados aos quais alguns membros da Igreja tinham sucumbido.  Seus numerosos templos, santuários e altares, seu labirinto de filosofias anticristãs, sua tolerância com a imoralidade dos nicolaístas e balaão ostentavam um testemunho em favor do domínio maligno.
Jesus o chamou de príncipe deste mundo. Paulo o chamou de príncipe da potestade do ar. Ele tem um trono e um reino, e, sob seu comando, está um exército de espíritos malignos identificados nas Escrituras como "príncipes deste mundo de trevas" e "exércitos espirituais da maldade nas regiões celestiais" (Ef 6.12).
Em segundo lugar, Jesus diz que Pérgamo é um lugar sombrio. A cidade estava mergulhada na confusão mental da heresia. O reino do adversário é onde as trevas reinam. Ele é o príncipe deste mundo de trevas. Ele odeia a luz. Ele é mentiroso e enganador. Ele cega o entendimento dos descrentes. Ele instiga os homens a pecar e os induz ao erro.
Cristo sonda a Igreja e julga
os que se rendem ao pecado

Em primeiro lugar, Jesus exorta os faltosos ao arrependimento (Ap 2.16). AIgreja precisava expurgar aquele pecado de tolerância com o erro doutrinário e com a libertinagem moral. A Igreja precisava arrepender-se de seu desvio doutrinário e de seu desvio de conduta. A Verdade e vida precisam ser pautados pela Palavra de Deus. Embora o juízo caia sobre os que se desviaram, a igreja toda é disciplinada a isso.
Igreja precisava arrepender-se de sua tolerância com o erro. Embora apenas alguns membros da igreja se desviaram, os outros devem se arrepender porque foram tolerantes com o pecado. Enquanto os crentes de Éfeso odiavam as obras dos nicolaítas, os crentes de Pérgamo toleravam a doutrina e a obra dos nicolaítas. O pecado da Igreja de Pérgamo era a tolerância com o erro e com o pecado.
Em segundo lugar, Jesus sentencia os impenitentes com o juízo. A falta de arrependimento desemboca no juízo. Jesus virá em juízo condenatório contra todos aqueles que permanecem impenitentes e contra aqueles que se desviam da verdade.Antipas morreu pela espada dos romanos. Mas quem tem a verdadeira espada é Jesus. Ele derrotará seus inimigos com esta poderosa arma — a espada de sua boca é sua arma que destrói seus inimigos. Essa é a única arma que Jesus usará em sua segunda vinda. Com ela, ele matará o anticristo e também destruirá os rebeldes e apóstatas.
A mensagem da verdade se tornará a mensagem do julgamento. Deus nos fará responsáveis por nossa atitude em face da verdade que conhecemos. Jesus diz que sua própria palavra é que condenará o ímpio no dia do juízo (Jo 12.47,48).
Cristo sonda a Igreja e premia os vencedores

Em primeiro lugar, Jesus diz que os vencedores comerão do maná escondido (Ap 2.17). No deserto, Deus mandou o maná (Êx 16.11-15). Quando cessou o maná, um vaso com maná foi guardado na Arca e depois no templo (Ex 16.33,34; Hb 9.4). Receber o maná escondido significa desfrutar das bênçãos da era messiânica.
O maná escondido refere-se ao banquete permanente que teremos no céu. Aqueles que rejeitam o luxo das comidas idolatras nesta vida terão o banquete com as iguarias de Deus no céu. O maná era o pão do DEUS VIVO (Êx 16.15), cereal do céu (SI 78.24). Era alimento celestial. Os crentes não devem participar dos banquetes pagãos, pois participarão dos banquetes do Céu. Jesus é o pão do Céu.
Em segundo lugar, Jesus diz que os vencedores receberão uma pedrinha branca (Ap 2.17). Essa pedrinha branca pode ter pelo menos dois significados:
Primeiro, era uma espécie de "entrada" para um banquete. Era considerada um bilhete para admissão à festa messiânica.
 
Segundo, era usada nos tribunais para veredito dos jurados. A sentença de absolvição correspondia a uma maioria de pedras brancas; e a de condenação a uma maioria de pedras pretas. O cristão é declarado justo, inocente, sem culpa diante do Trono de Deus.
 
Era usada também como bilhete de entrada em festivais públicos. A pedrinha branca é símbolo de nossa admissão no céu, na festa das bodas do Cordeiro. Quem deixa as festas do mundo vai ter uma festa verdadeira onde a alegria vai durar para sempre.

GLÓRIA JESUS!!!

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