AS 5 AÇÕES DO ESPÍRITO SANTO NA OBRA MISSIONÁRIA
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(At 13.1S) Para cada crente salvo Deus tem uma chamada; e para cada chamada, uma forma de preparação, de capacitação. Cremos que Deus age em nossas vidas de acordo com seus propósitos. Ele preparou Moisés em seus primeiros 40 anos de vida no Egito a fim de ser um poderoso líder no deserto.
Preparou Elias em Querite (1Rs 17:3,5) e em Sarepta(1Rs 17:9,10), para depois fazer chover em uma terra assolada pela seca e fazer descer fogo do céu diante dos profetas de Baal. Preparou Davi, junto das ovelhas, para ser rei de Israel. Da mesma forma, o Espírito Santo nos prepara para a chamada de Deus, de forma que estejamos sempre dependendo dEle ao longo do cumprimento de nossa vocação. Quando Jesus esteve sobre a terra, momento antes de sua morte na cruz prometeu a seus discípulos que não os deixaria "órfãos", "desamparados", Jo 14.18, "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós". Evidentemente, que Jesus falava do Espírito Santo, pelo qual oraria ao Pai, a fim de que o enviasse para ficar para sempre com seus discípulos e conseqüentemente com a Igreja, Jo 14.15-16, "15 Se me amais, guardai os meus mandamentos (v.16)E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre". O Espírito Santo desempenha muitas tarefas na vida da Igreja. Ele nos consola, nos lembra de verdades eternas, nos ensina todas as coisas relacionadas com a vida em Deus. Porém, um dos trabalhos mais vibrantes do Espírito Santo está na área missionária, At 1.8, "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra". O BATISMO COM O ESPIRITO SANTO CAPACITA-NOS A FAZER A OBRA DE DEUS A capacitação para a obra missionária, nos moldes desejados pelo Senhor, exige, previamente, o batismo com o Espírito Santo. Não fosse assim, Jesus não teria determinado que os discípulos, antes de darem início a esta obra, aguardassem o batismo com o Espírito Santo (Lc.24:49), como também não teria revestido de poder a Paulo antes mesmo de ele iniciar a pregação do evangelho nas sinagogas de Damasco. Se Jesus entende ser necessário, indispensável, que alguém, antes de iniciar a obra missionária, ser revestido de poder, sendo, como é, o dono da obra, quem somos nós para questionarmos esta realidade? No Novo Testamento, mui especialmente no livro de Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo teve uma participação ativa no desenvolvimento da obra missionária da geração apostólica da Igreja. Só esta circunstância autoriza-nos a dizer que, como Deus não muda e nEle não há sombra de variação(Tg 1:17), como Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente (Hb 13:8), que, do mesmo modo como o Espírito Santo operou no início da história da igreja, está operando nos nossos dias. A assistência do Espírito Santo é imprescindível à obra missionária. 1. Na visão missionária do Espírito Santo cada crente batizado deve ser um missionário, em potencial. O Poder é concedido para que o crente seja testemunha. O objetivo do Espírito Santo é arrebanhar súditos para o Reino de Deus. Ele só pode fazer isto através do homem. Não pode fazer direta e pessoalmente; não pode convocar os Anjos para esse trabalho. Os Anjos não podem contar o que Jesus fez por eles. Não podem ser testemunhas. Foi ao homem que o Senhor Jesus entregou a missão de pregar o Evangelho. Foi ao homem que ele disse “… Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura”(Mt 16:15). Foi aos homens que ele ordenou: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado…”(Mt 28:19-20). É para atender o “Ide” de Jesus que Ele capacita o crente através do batismo com o Espírito Santo, pois, foi neste sentido que ele disse: “… recebereis a virtude do Espírito Santo… e ser-me-eis testemunhas…”. Neste trecho está demonstrada, em duas partes, a vontade de Jesus quanto à capacitação do crente para fazer a Sua obra: Primeira parte da vontade do Senhor Jesus: “recebereis a virtude o Espírito Santo”. Para que o crente possa cumprir sua missão - descrita em Marcos 16:15 e Mateus 28:19,20 - o Espírito Santo, na Sua visão missionária, concede-lhe o poder, conforme promessa feita por Jesus: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós…”. Segunda parte da vontade do Senhor: “ser-me-eis testemunhas”. A virtude ou o poder é dado com um objetivo: aplicá-lo na obra de Deus. Com este poder o crente é capacitado para falar de Jesus - para ser sua testemunha - através de sua maneira de viver, através da pregação ou ensino da Palavra. Se o crente for como uma bateria carregada, porém, não estiver gastando a energia acumulada, então, esse crente está em falta diante de Deus. Acredita-se que a maioria dos pentecostais não está observando o sentido e o objetivo desta expressão “recebereis a virtude do Espírito Santo” e o “ser-me-eis testemunhas”. Esta maioria usa o batismo com o Espírito Santo apenas para falar em “línguas estranhas”. Isto é bom, é uma bênção! Porém, Paulo afirmou que “… o que fala língua estranha não fala aos homens senão a Deus…”. Afirmou ainda que “o que fala língua estranha edifica-se a si mesmo…”(1Co 14:2-4), ou seja, falar em línguas estranhas é uma forma de fortalecer-se, individualmente. É como uma bateria ligada a um carregador. Mas, essa carga, ou energia acumulada na bateria precisa ser utilizada, do contrário, não faz sentido manter a bateria carregada. Assim, quem recebe o Batismo com o Espírito Santo e guarda a Virtude, ou o Poder para si próprio, fica em débito diante de Deus. 2. Pedro recebeu “a virtude do Espírito Santo” e fez uso dela. Antes de receber “a virtude do Espírito Santo”, pelo Batismo, Pedro teve medo de “ser testemunha de Jesus”. Negou ter estado com ele, negou ser seu discípulo, negou conhecê-lo, conforme está escrito: “Ora Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: tu também estavas com Jesus, o Galileu. Mas ele negou diante de todos, dizendo: não sei o que dizes”. “E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: este também estava com Jesus, o nazareno. E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem”. “E daí a pouco, aproximando os que ali estavam, disseram a Pedro: verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia. Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem”(Mt 26:69-74). Pedro negou… uma…duas…três vezes; “E imediatamente o galo cantou”. 3. De um homem tão fraco, como Pedro, o que se poderia esperar? Porém, o Senhor afirmou: “… recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós…”. E o Espírito Santo veio e Pedro recebeu a Sua virtude. Essa virtude, ou Poder, não foi dado para ser armazenada dentro do homem, mas para ser utilizada - “e ser-me-eis testemunhas”. Pedro utilizou essa virtude e deu testemunho de Jesus - “Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: varões Judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras…”(Atos 2:1). O mesmo homem que há cinqüenta dias atrás negou até mesmo conhecer Jesus, agora, em pé, diante de milhares de pessoas, com ousadia, pregou a Palavra de Deus, como uma verdadeira testemunha de Jesus. Como resultado de sua pregação “… naquele dia agregaram-se quase três mil almas”(Atos 2:41). Portanto, o Espírito Santo, na sua visão missionária, reveste o homem de Deus com a sua virtude, ou poder: para ganhar almas para o Reino de Deus; a fim de que a Igreja do Senhor seja edificada, porque edificar a Igreja e aprontá-la para ser entregue a Jesus, constitui a principal missão, que, como missionário do Pai, veio realizar na terra. Assim, a concessão de poder para capacitar o homem a fazer a obra do Senhor é uma das relações que existe entre o batismo com o Espírito Santo e a obra missionária. No texto lido, observamos como o Espírito Santo esteve envolvido na tarefa missionária na Igreja de Antioquia, certamente a primeira Igreja missionária na terra. Vejamos algumas ações missionárias do Espírito Santo, no presente texto: I - ELE AGE MOVENDO A IGREJA - "Separai-me a Barnabé e a Saulo..." Vs. 2 1. O trabalho do Espírito Santo na vida da igreja, fica mais fácil, quando a igreja promove um verdadeira comunhão entre os seus membros, Vs. 2, "E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado". Neste verso, a Palavra diz que "eles ministravam" perante o Senhor. A palavra "ministrar", vem da palavra grega "diaconia" - "serviço". Daí, algumas traduções, traduzirem esta palavra por "servir". 2. Na Igreja, é preciso criar um clima de comunhão e ministração ao Senhor, para que as ações do Espírito Santo sejam facilitadas e intensificadas. Vimos que não somente eles ministravam perante o Senhor, mas também jejuavam. O Jejum tem a função de "amortecer" a carne, para que o Espírito Santo possa ter mais liberdade de ação, junto ao nosso espírito. 3. É evidente que a consagração do povo de Deus, é o caminho para a operação do Espírito Santo: a. Js 3.5, "Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós". Deus não pode operar "maravilhas" no meio de um povo impuro, sem compromisso. As maravilhas de Deus acontecerão quando a Igreja cultivar um clima propício à atuação do Espírito Santo. b. Êx 19.10-11, "10 Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas roupas, 11 E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai". Nesta passagem notamos o fato de que Deus exige de seu povo uma preparação espiritual, para descer no meio dele. 4. Se quisermos que o Espírito Santo mova nossa Igreja para a obra de missões, precisamos estar em consagração perante ele. II - ELE AGE CHAMANDO OS MISSIONÁRIOS - "Separai-me a Barnabé e a Paulo para o obra que os tenho chamado" Vs. 2 2. Cremos que foi o Espírito Santo que uniu Paulo e Barnabé desde o início da conversão de Paulo. a. Foi por meio de Barnabé que Paulo, foi introduzido no meio dos irmãos em Jerusalém, At 9.26-27, "26 E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo. 27 Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus". b. Mais tarde, Barnabé, foi em busca de Paulo para o auxiliar no ministério em Antioquia, At 11.25-26, "25 E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia. 26 E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos". 3. Agora o Espírito Santo, separa justamente estes dois homens no meio de outros irmãos, para a tarefa específica de missões. Iriam percorrer grandes distâncias para levar a Palavra de Deus. 4. Ainda hoje, a tarefa de chamar missionários é do Espírito Santo. III - É O ESPÍRITO SANTO QUEM AGE NO ENVIO DOS MISSIONÁRIOS - "Estes, pois, enviados pelo Espírito..." Vs. 4 1. O Espírito Santo determina, inclusive onde a missão deve ser realizada: a. Vs. 4-5, "4 E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre. 5 E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador". Note a expressão "enviados pelo Espírito Santo". Já temos conhecimento de que o verbo "enviar" vem do vocábulo grego "pempo", que significa "despachar", "enviar, mediante um empurrão". b. At 16.6-10, "6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. 7 E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu. 8 E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade. 9 E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. 10 E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho". Notem as expressões "foram impedidos", "não lho permitiu", que evidenciam a direção do Espírito Santo no trabalho missionário. Era o Espírito quem tomava as decisões importantes! Cabia aos missionários apenas obedecer. 2. Porém, para que o Espírito Santo possa chamar e enviar é necessário que nós nos coloquemos à inteira disposição de Deus para o serviço, Is 6.8, "8 Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim". - Depois da disposição de Isaías para o serviço de Deus, é que Deus disse: "vai", Is 6.9, "Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis". 4. Nenhum missionário pode ir para o campo e resistir às provações, sem ter sido chamado e enviado. IV - É ELE QUEM AGE PARA CAPACITAR OS MISSIONÁRIOS - "Havia na Igreja doutores, profetas, ..." 1. Ef 4.11, "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores". É Jesus, por meio do Espírito Santo, quem distribui dons e capacidades para os crentes para a obra de Deus, 1 Co 12.8-11, "8 Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; 9 E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; 10 E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. 11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer". 2. Não somente distribui os dons, mas também reveste o crente do poder para executar estes dons: a. Lc 24.49, "E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder". b. At 1.8, "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra". V - É ELE QUEM PREPARA O TERRENO PARA QUE A SEMENTE SEJA LANÇADA 1. A missão o enviado é pregar a Palavra de Deus: "Anunciavam a Palavra de Deus nas Sinagogas", Vs. 5, "E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador". 2. Porém é o Espírito Santo que toma a iniciativa de fertilização da terra (solo, coração), para que a "semente" lançada possa ter condições de nascer e frutificar. A vida do pecador só pode ser mudada pela ação do Espírito Santo: a. Jo 16.8, "E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo". b. At 18.5-10, "5 E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. 6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os gentios. 7 E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Tício Justo, que servia a Deus, e cuja casa estava junto da sinagoga. 8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados. 9 E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales; 10 Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade". 3. Deus prepara os corações! O Espírito Santo continua operando da mesma maneira que nos primeiros dias da igreja, notadamente nos últimos 100 anos. A história de movimentos como as Assembléias de Deus no Brasil estão repletos de testemunhos e de demonstrações de ações do Espírito Santo em prol do desenvolvimento da obra missionária, obra esta que é a mais intensa evangelização de toda a história da humanidade. No que se refere, por exemplo, à história das Assembléias de Deus no Brasil, o seu início, feito sob exclusiva operação sobrenatural do Espírito Santo, que, inclusive, indicou o local onde deveriam iniciar a pregação (”Pará”), mesmo sem saber em qual país este lugar ficava, é uma inegável comprovação de como o “nosso Deus é o mesmo”, e como no início, Ele batiza com o Espírito Santo e capacita o seu servo para realizar a sua obra. Que Deus nos ajude a permanecer firmes na sua Presença e cheios do Espírito Santo , pois só assim poderemos contemplar os campos verdejantes prontos para pregarmos o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém! |
segunda-feira, 13 de junho de 2016
AS 5 AÇÕES DO ESPÍRITO SANTO NA OBRA MISSIONÁRIA
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