segunda-feira, 11 de junho de 2018

Descubra se a tua denominação é uma Igreja ou Torre de Babel

Descubra se a tua denominação é uma Igreja ou Torre de Babel 


Esta semana estamos assistindo a um debate na Rádio Melodia sobre a radiografia da Igreja atual. Esta se divide em Igreja como organismo vivo, e também como uma organização.

O organismo é algo vivo e espiritual;

Enquanto a organização é local e estatutária aonde aparece um líder para governá-la.

Mas é aí que surge o problema, até as Igrejas mais sérias tem se deixado levar pelas astúcias de Satanás que ultimamente introduziu no seio da Igreja heresias pesadas tais como:

1. A teologia da prosperidade;

2. O afrouxamento das doutrinas (já que hoje já não é possível discernir entre um crente e um ímpio);

3. Líderes gays e lésbicas, dentre outras aberrações.

Nesta matéria estaremos analisando o comportamento dos líderes comparando-os à Babel.

E no final faremos um comparativo entre a Igreja de Jesus e a Babel; através dele você poderá descobrir se de fato se encontra numa verdadeira Igreja ou se está sendo enganado por falsos líderes travestidos de pastores. Vamos acompanhar.

A Igreja é uma entidade sobrenatural. Não é fruto da mente engenhosa humana. É constituída por pedras vivas, não por tijolos fabricados pelo homem (1 Pe 2:5).

Assim como o Tabernáculo de Moisés, é um projeto divino para que Deus habite entre os homens, cuja planta e construção se conseguem por revelação e unção apostólica/profética e não pela mera implementação de práticas institucionais.

Babel não foi um projeto de Deus, foi fruto da engenhosidade humana, quando os homens substituíram as pedras por tijolos trabalhados pela mão do homem (Gn 11). O plano de Deus era que eles se espalhassem e povoassem a terra, mas eles preferiram se juntar em uma aliança profana para fazer algo grandioso e assim engrandecer seu nome.

O Legado da Torre de Babel

Após a virada do terceiro século da nossa era, o poder da Igreja de Roma começou a crescer e isso provocou um cisma entre os guardiões dos Mistérios. Quando Constantino legalizou o cristianismo, a Igreja Católica Romana adotou muita das doutrinas das religiões de mistério da Babilônia.

A Igreja adotou a adoração da mãe e do menino, o batismo de bebês, a confissão a um sacerdote, e muitos outros aspectos da religião de mistérios da Babilônia. No entanto, a Igreja Católica não adotou os aspectos ocultistas das religiões de mistério.

Esses aspectos permaneceram com as Escolas de Mistério do Oriente, os cabalistas e os gnósticos até o tempo das cruzadas. Os aspectos ocultos da Sabedoria Antiga apareceram publicamente na Europa Ocidental com a ascensão da Dinastia Merovíngia e as lendas de "Percival e a Busca Pelo Santo Graal". O cisma subseqüente dentro das escolas de mistérios da Magia Branca e Magia Negra explodiu e se tornou um grande conflito quando os Cavaleiros Templários (A Ordem do Templo) retornaram das Cruzadas como os homens mais ricos do mundo.

Os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião (A Ordem de Sião) se tornaram a elite cultural que adotou totalmente os aspectos ocultistas dos Antigos Mistérios. Isso os colocou em rota de colisão com a Igreja de Roma e seus aliados. O Priorado de Sião passou a operar às escondidas e se tornou uma "sociedade secreta" de elite, enquanto os Cavaleiros Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe IV, uma marionete católica, e pelo papa Clemente V.

Em 13/10/1307, Filipe IV ordenou a prisão de todos os Cavaleiros Templários. No entanto, na noite anterior, um número desconhecido de cavaleiros partiu da França, com dezoito navios carregados com o lendário tesouro da Ordem.

(3). Uma parte desses navios aportou na Escócia e os Templários associaram-se com os Guardas Escoceses, com os Rosa-cruzes, com o Colégio Invisível e a Sociedade Real (todos grupos ocultistas) e juntos formaram o Rito Escocês da Maçonaria.

(4) Os maçons têm os Templários como antecessores, bem como a custódia autorizada de seus segredos arcanos.

(5). Conseqüentemente, o Rito Escocês é "orientado em forma de magia, enfatizando uma hierarquia social e política, uma ordem divina e um plano cósmico subjacente."

(6) Essa é exatamente a essência dos Mistérios Antigos de Ninrode.

A partir dessa seqüência de eventos históricos, quem está familiarizado com a Palavra de Deus e, particularmente, com a profecia bíblica, pode concluir o seguinte:

1. Ninrode procurou restaurar o sistema pré-diluviano implantando um governo mundial, liderado por um rei-sacerdote, energizado diretamente por Lúcifer.

A. O nome Ninrode significa "rebelde". Ele foi o primeiro homem que realmente organizou uma rebelião contra Deus. Ele aparentemente foi influenciado por seu pai (Cuxe), que lhe deu este nome.

B. Ninrode foi um homem "poderoso" ou líder na terra [Gn 10:8].

C. Ele parece ter lutado para dominar, organizando a exterminação dos animais perigosos. Os animais se reproduzem mais rápido do que o homem, e devem ter sido realmente um problema após o dilúvio.

Podemos entender esta situação quando nos lembramos de que nos tempos modernos, houve relatos de um simples tigre ter matado centenas de pessoas no período de alguns anos. Ninrode se tornou uma lenda e um provérbio em seus dias [Gênesis 10:9]. Sua popularidade foi muito parecida com a daqueles famosos generais que foram promovidos para o alto escalão.

D. Ninrode organizou uma rebelião política contra Deus. Foi ordenado ao homem que repovoasse a terra [Gênesis 9:1]. Eles deveriam se espalhar e povoar a terra.

Por outro lado, Ninrode desejava manter todos juntos. Ele queria construir um governo centralizado e mundial, para consolidar assim os esforços dos homens. Deus parece ter usado o nacionalismo para restringir os pecados dos homens [At 17:26-27].

A divisão de governos e línguas impede os propósitos malignos dos homens. Note que tem sido sempre os homens maus que promovem um sistema de governo mundial e centralizado (globalização). Isto não fica bem evidente no governo dos Estados Unidos? Nisto vemos em Ninrode um tipo do anticristo.

E. Ninrode também organizou uma rebelião religiosa contra o Senhor. A Torre de Babel era um templo religioso. Esta religião permeou o mundo antigo e permanece bem vivo hoje em dia.

Quando estudamos as religiões pagãs, ficamos impressionados com as várias características comuns entre elas. Muitos livros excelentes têm sido escritos para mostrar como as doutrinas de Ninrode têm se infiltrado completamente na Igreja Católica Romana através dos anos.

Isto é tão evidente que o Catolicismo e o sistema Ecumênico de religião estarão presentes na terra quando o Anti-Cristo vier, e são mencionados como "Mistério, a grande Babilônia" [Ap 17:1-6].

F . A frase "diante do Senhor" em Gênesis 10: 9. Tem uma implicação que denota o mal. Isto parece indicar que Ninrode ousadamente e reconhecidamente desafiou ao Senhor.

B. A Torre de Babel - Gn 11:1-9.

Após estudarmos a respeito de Ninrode, podemos entender melhor a posição de Gn 11:1-9.

Versículos 1-2. A influência de Ninrode uniu o povo e o preservou de ser espalhado pela terra. Nesta época Sem ainda estava vivo e deve ter ficado espantado com esta rebelião, e por ela ter ocorrido logo após o dilúvio. Não há dúvidas de que ele se recusou em tomar parte deste movimento.

Versículos 3-4. Sem, que significa nome, era para glorificar o nome de Deus, trazendo através de seus descendentes o Messias ao mundo. Estes povos, no entanto, se rebelaram contra Deus quando desejaram fazer um nome para eles mesmos.

Vindo a planície de Sinar eles construíram uma grande e bonita cidade. Esta cidade foi conhecida mais tarde como Babilônia. Nesta cidade eles começaram a construir uma grande Torre, que seria um templo religioso e um lugar de adoração.

A intenção era que ali fosse o centro da política e da união religiosa. (Estes templos torres são chamados de "ziggurats" e foram freqüentemente construídos nas épocas antigas.

Ao redor da Babilônia existem vários destes templos torres, sendo que dois deles são tão antigos que os homens têm especulado se um deles não poderia ter sido a torre original. Tijolos assados no forno permanecem indefinidamente).

Versículos 5-6. Deus notou o progresso e a intenção destes homens maus. O pronome no plural no versículo 7, refere-se a natureza triunitária de Deus.

Versículos 7-9. Pela sua misericórdia, Deus se recusou a permitir que este esquema maligno tivesse êxito. Quanta vez na história, Deus interceptou os homens que queriam organizar o mundo através de um governo central (Napoleão e Hitler são exemplos disto).

Isto foi realizado com eficácia fazendo com que diferentes famílias falassem diferentes idiomas, e desta forma se espalhassem pela terra. Então o plano original de Deus de repovoar a terra foi realizado. Mesmo hoje, a variedade de idiomas impede os ditadores de alcançarem o controle do mundo. O povo queria ter um grande nome. No julgamento de Deus, a cidade foi chamada de Babel, que significa confusão.

1. Quando Deus estorvou os planos de Ninrode, a estratégia de Lúcifer foi alterada para criar um sistema de falsas religiões que preservassem esses poderosos Mistérios Antigos até o tempo em que ele (Lúcifer) possa estabelecer seu reino.

2. Esses mistérios foram guardados desde aquele tempo por um grupo de elite selecionado. Houve alguns períodos na história em que o lado ocultista mais tenebroso dos mistérios foi aceito, e períodos em que o ocultismo foi perseguido.

3. A Bíblia fala sobre o surgimento de um reino mundial futuro liderado pela Besta (o Anticristo), que declarará ser Cristo.

Esse reino mundial será acompanhado por uma igreja mundial até o tempo em que não seja mais útil para a Besta. A Besta também declarará ser o Messias dos judeus e o legítimo herdeiro ao trono de Davi.

4. A Besta revelará os segredos dos Mistérios Antigos, que foram fielmente conservados por seus servos durante milênios, como prova de sua posição para estabelecer plenamente seu reino.

O processo da destruição inevitável das civilizações humanas sem Deus, que culminará no Armagedom, começou com Ninrode e a construção da Torre de Babel.

As Religiões dos Antigos Mistérios estavam em direta oposição à adoração ao Deus da Bíblia, Ninrode era o servo de Lúcifer e a Torre de Babel foi o símbolo do desafio ao plano de Deus para a humanidade.

Como resultado desses fatos, até a mais vaga referência à Torre de Babel como uma imagem positiva para qualquer esforço nobre era absolutamente impensável durante os quatro mil anos desde que a construção foi abandonada.

Essa percepção começou a mudar nos anos 1980, quando a imagem da Torre de Babel começou a aparecer em material promocional para a União Européia. Isso, é claro, não deveria ser surpresa para o indivíduo biblicamente astuto que compreende as ramificações totais do moderno globalismo político. Afinal, a União Européia é simplesmente a incorporação das filosofias luciferianas que pavimentarão a estrada para o Armagedom.

Uma Torre de Confusão

O fator número um no fracasso- pois não conseguiram terminar a torre- foi à confusão que recaiu sobre eles. “Babel” significa confusão.

Quando estavam ocupados construindo a torre, Deus lhes confundiu a língua. Imediatamente eles passaram a pensar, falar e agi de forma diferente.

De repente, os construtores perceberam que eram incapazes de cooperar uns com os outros para construir a torre e dividiram em grupos que falavam a mesma língua.

É claro que nosso Pai celestial fica contente quando nós nos unimos para glória e louvor do seu nome. Os construtores da torre de Babel também estavam unidos; entretanto, uniram-se contra Deus, de forma que Ele teve de deter a construção, confundindo-lhes a língua. Até hoje, para conseguirmos sucesso, é preciso haver unidade. Para que vivamos uma vida bem sucedida devemos sempre trabalhar unidos e certificar-nos de que nenhuma confusão se aproxime de nossa vida. Disse Jesus Cristo:

“Todo reino dividido contra si mesmo acabará em ruína, e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá” ( Mt 12:25 ).

Quando estamos divididos, caímos. O diabo sempre causa confusão para dividir pessoas, a fim de que a obra de Deus seja frustrada e as pessoas a abandonem. Portanto, precisamos estar de sobreaviso para que o inimigo de nossas almas não traga divisão.

Precisamos remover qualquer tipo de confusão e desarmonia de nossos corações, lares, sociedade, igrejas e grupos familiares. Devemos fazer o máximo para permitir que o Espírito Santo nos mantenha na unidade do Espírito, de forma que nos tornemos um em Jesus.

Uma Torre de Orgulho
Outra razão para os descendentes de Noé deixarem de completar a torre foi o fato de estarem cheios de orgulho diante de Deus e tentarem colocar-se acima de Deus. O orgulho é contrário á vontade de Deus e nosso pecado sempre tem origem nele. Pv 16:18 ensina:“A soberba procede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”.

Desde o início, o motivo da construção da torre contradizia a vontade de Deus.Se eles tinham a intenção de construir uma torre naquele local com o propósito de ter uma estreita união entre eles, estavam desafiando diretamente a ordem de Deus, porque após o dilúvio, Deus lhes ordenara que se multiplicassem, e crescessem em número sobre a face da terra

( Gn 8:17 ). Se desejavam construir a torre para poder enfrentar um dilúvio futuro, estavam cometendo o pecado de não crer na promessa de Deus: “As águas não se tornarão mais em dilúvio, para destruir tudo o que tem vida” ( Gn 9:15 )Se desejavam demonstrar seu poder e honra para a geração seguinte através da torre, esse é claramente um ato de orgulho, colocando a si mesmos acima de Deus e de sua glória. Eles mereciam punição pelos seus atos, e por isso nenhum de seus propósitos foi atingido, mas todos falharam.

Portanto, devemos sempre nos resguardar contra o orgulho. Quando nos tornamos convencidos e nos gabamos de cada pequeno sucesso, é certo que a destruição nos sobrevirá. O orgulho sempre traz consigo uma “torre de Babel” e “Babel” sempre causa confusão. Precisamos ser sempre humildes diante de Deus e das outras pessoas.

A Torre da Rebeldia

Acima de tudo, os construtores da torre de Babel sofreram confusão, caos e fracasso porque deram pouquíssima atenção á ordem de Deus.

Deus havia ordenado aos filhos de Noé que se multiplicassem e se espalhassem por toda a terra, mas eles disseram uns aos outros em Gn 11:4:“Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra”.

Isso foi um desafio e rebeldia diretos contra a ordem de Deus. Quando eles se rebelaram contra Deus, o Senhor lhes causou o caos ao confundir-lhes a língua, uma sábia medida da parte de Deus

.Como as pessoas não conseguiram comunicar-se uma com as outras, não puderam compreender-se, e onde não há compreensão, há ciúme, ressentimento, contenta e facção.

Hoje, quando o pecado de desprezar a Palavra de Deus entra em qualquer indivíduo, lar, sociedade ou nação, a confusão começa, cresce e acaba destruindo o fundamento e a existência da pessoa ou sociedade.

A “torre” que é chamada de “minha vida” pela pessoa, que é chamada de “meu lar” por uma família, e é chamada de “minha sociedade” ou “minha nação” por um povo, desmorona pelo pecado de oposição ao mandamento do Senhor Deus. A história humana comprova isso suficientemente.

Todos nós conhecemos bem demais países e igrejas que temeram a Palavra de Deus, tornaram-se poderosos e prosperaram, enquanto países que desprezaram a Deus e ao evangelho são hoje empobrecidos e ainda continuam fracassando.

Para ter uma vida bem sucedida, precisamos eliminar todos os elementos de confusão e divisão que podem ser chamados de “torres de Babel” em nossas vidas. Erradiquemos todos os venenos babélicos de nosso viver diário e marchem, os para frente em completa harmonia com o Espírito Santo.

Quando fizermos, todos os nossos propósitos e trabalhos serão bem sucedidos, pois darão muito fruto, e desfrutaremos as bênçãos abundantes de Deus.

Quando o mover do Espírito na Igreja é substituído pela religiosidade litúrgica, estamos edificando com tijolos trabalhados pela mão do homem. Quando perdemos de vista a Grande Comissão (fazer discípulos, edificá-los, equipá-los, comissioná-los e enviá-los) e tudo o que priorizamos são programas religiosos, aquisição e manutenção de propriedades, pensamos que estamos construindo a Casa de Deus (a Igreja, Ekklesia), mas estamos construindo uma torre de Babel. E se para o leitor é difícil distinguir uma da outra, aqui vão algumas dicas:

Os rebeldes agem contra a vontade de Deus:

Jr 23.1: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor”.

1. A rebelião é um pecado abominável

Deus rejeita as pessoas que se rebelam contra Ele.

(Sl 101.5b): “Aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei”.

(Sl 138.6): “Ainda que o Senhor é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe”.

(Pv 21.4): “Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado”.

(Jr 50.31-32): “Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor Deus dos Exércitos; porque veio o teu dia, o tempo em que te hei de castigar. Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo nas suas cidades, o qual consumirá todos os seus arredores”.

(Sl 131.1): “Senhor, o meu coração não se elevou nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes matérias, nem em coisas muito elevadas para mim”.

(Hc 2.5): “Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos”.

O que temos que entender é que até podemos nos opor aos escolhidos de Deus se estes estiverem errados, se opor não quer dizer rebelar-se e sim não estar de acordo. Sempre visando o bem estar da igreja e da sã

2. A rebelião se manifesta juntamente com a soberba

A soberba não é um modo de comportamento ordinário nas relações entre as pessoas. A soberba refere-se às relações do homem com Deus: É a negação, contrária à realidade, da relação de dependência da criatura para com o Criador: É um desconhecimento da criaturalidade do homem, da sua condição de criatura.

(Pv 16.18): “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”.

(Pv 11.2): “Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria”.

(Pv 28.23): “A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito”.

(Pv 13.10): “Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria”.

(1 Jo 2.16): “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo”.

(1 Tm 3.6): “Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”.

A humildade também não é, em primeiro lugar, uma atitude externa nas relações da convivência humana. A humildade é, sobretudo, uma atitude do homem perante Deus. Aquilo que a soberba nega e destrói, a humildade reafirma e consolida: A condição de criatura do homem.

Esta condição constitui a essência mais profunda do homem. Em segundo lugar, a humildade não consiste num comportamento exterior, mas numa atitude interior, nascida da decisão da vontade. Consiste naquela atitude que, fixa em Deus e consciente da sua condição de criatura, reconhece a realidade graças à vontade divina[2].

(Pv 15.33): “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade”.

(Pv 18.12): “O coração do homem se exalta antes de ser abatido e diante da honra vai a humildade”.

(Ef 4.2): “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”.

(Cl 3.12): “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”.

(1 Pe 5.5): “Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”.

Sf 2.3: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do Senhor”.

Mq 6.8: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e a ames e andes humildemente com o teu Deus?”

3. Foi assim com o anjo de maior destaque

No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão e sua mulher (Gn 3). Neste relato, ele já é visto seduzindo os primeiros seres humanos ao pecado.

A Bíblia não relata até este momento, como teria sido, e qual a razão, da queda do anjo que é chamado em Ezequiel 28.14 de “querubim ungido”, no entanto, por meio do profeta Isaías, quando ele fala contra a Babilônia em Is 14.11-23, e por meio do profeta Ezequiel, quando ele repreende o rei de Tiro em Ez 28.11-19.

Percebe-se, em ambos os casos, uma referência, ainda que de forma indireta, a este anjo “o querubim ungido” e às causas que conduziram à sua queda. Dos textos de Is 14.12-23 e Ez 28.11-19 entende-se que:

O anjo “querubim ungido” foi criado perfeito a ponto de ser considerado como padrão de medida. Ele era cheio de sabedoria e de formosura: “Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura” (Ez 28.12b,13).

Este anjo estava “no Éden, jardim de Deus” (Ez 28.13). Este lugar não se refere ao Éden terreno onde Satanás invadiu para tentar à humanidade, mas à sala do trono em que Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza.

No versículo 14, Ezequiel chama este lugar de “monte santo de Deus”, lugar onde o anjo querubim andava “no meio das pedras afogueadas”.

Este anjo foi criado para proteger. Os querubins, uma classe elevada de anjos, são vistos, por exemplo, em Ex 25.18-22, esculpidos sobre a tampa do propiciatório que cobria a arca da aliança, símbolo do trono de Yahweh (um dos nomes de Deus). Tal fato indica o papel que eles exercem de “proteger o trono de Deus”.

Este anjo querubim teria sido então consagrado (ungido) por Deus para ocupar a mais alta posição dentre os demais anjos querubins: “Tu era querubim ungido para proteger, e te estabeleci...” (Ez 28.14).

Este anjo, como todos os demais anjos, foi criado também com “livre arbitro”. Assim, tendo sido criado com capacidade moral de escolher, em um determinado momento de sua história, a iniqüidade, ou seja, a vontade de se rebelar contra seu Criador, foi achada em seu coração: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti” (Ez 28.15).

Isaías 14 deixa claro que a razão de ter sido encontrada tal iniqüidade no anjo querubim foi o fato dele desejar usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é evidenciado pelas cinco afirmações em Is 14.13,14: “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus,exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”.

O orgulho do querubim não encontra nele mesmo lugar para repreensão, e desta forma, ele segue este caminho enchendo o seu interior de violência o que culminou no ato do pecado: “Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste” (Ez 28.16b).

Como conseqüência de sua rebelião, o anjo querubim é lançado fora da presença de Deus e desta forma tem-se a sua queda e aquele que antes era cheio de formosura, sabedoria e resplendor perde toda sua glória, se transformando em Satanás, o arquiinimigo de Deus “Pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas.

Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem.

Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre” (Ez 16b-19), estando para ele, e para todos os anjos que o acompanharam, reservado a condenação e a punição eterna “E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo” (Is 14.15), conforme também declarado pelo próprio Senhor Jesus: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).

4. Foi assim com Saul

O que ocorreu no contexto dessa passagem de 1 Sm 15.22,23 citada pelo comentarista? Em 1 Sm 15 lemos que Samuel ungiu a Saul solenemente e deu lhe instruções do Senhor conforme 1 Sm 15.3: “Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”.

O mandamento de Deus era claro. Saul tinha que matar todos os amalequitas, até mesmo as criancinhas de peito e animais. Toda a tribo tinha que ser total e impiedosamente arrasada – nenhum refém poderia ser tomando[4].

Os amalequitas eram uma antiga raça nômade, descendentes de Esaú (Gn 36.12). Eternos inimigos de Israel, desde logo após o Êxodo, na famosa batalha em que Arão e Hur tiveram que sustentar os braços de Moises (EX 17.8-13).

Eles emboscaram Israel pela retaguarda e massacraram os soldados dominados, que estavam extenuados (Dt 25.17,18).

Mas Saul obedeceu parcialmente a ordem divina, matou todas as pessoas, mas manteve vivo Agague rei dos amalequitas, e o melhor das ovelhas, dos bois, e os animais gordos e os cordeiros, e o melhor que havia e não os quis destruir totalmente (ver 1 Sm 15.9).

Porque Saul não deu ouvidos à ordem do Senhor, o Senhor rejeitou a Saul, para que não fosse mais rei sobre Israel. A partir daquele momento seu reinado entraria em declínio ( 1 Sm 15.22,23).
Veja neste comparativo se de fato você congrega numa verdadeira Igreja ou numa babel:

A Ekklesia é um organismo. Babel é uma organização.

A Ekklesia visa edificar o Reino de Deus. Babel visa edificar feudos.

A Ekklesia é o mover do Espírito no ajuntamento. Babel, é a força do braço e do carisma do homem.

Ekklesia é nutrir relacionamentos profundos. Babel é a superficialidade dos convívios religiosos.

A Ekklesia é prestação de contas em submissão mútua. Babel é soberba e independência.

A Ekklesia é servir uns aos outros. Babel é a indústria do entretenimento religioso.

Ekklesia é estar juntos na simplicidade e na comunhão do Espírito. Babel ocupa e distrai as pessoas com seus programas religiosos e as ilude com suas obras faraônicas.

A Ekklesia edifica pessoas. Babel edifica edifícios.

A Ekklesia busca engrandecer a Deus e seu Reino. Babel busca engrandecer o nome de um líder ou de uma organização.

A Ekklesia equipa os santos para a obra do ministério. Babel institui clérigos.

A Ekklesia comissiona e delega. Babel controla.

A Ekklesia envia e espalha. Babel junta e institui uma órbita ao redor de si mesma.

A Ekklesia forma o caráter. Babel forma o intelecto.

A Ekklesia cuida de pessoas. Babel as usa.

A Ekklesia dá Vida. Babel suga a vida de você.

Na Ekklesia, líder é aquele que serve. Em Babel, líder é quem manda e controla.

A Ekklesia pastoreia as ovelhas. Babel tira o couro das ovelhas.

A Ekklesia dá de forma extravagante. Babel pede de maneira constante.

A Ekklesia conta os frutos. Babel conta o dinheiro.

A Ekklesia é Luz. Babel é confusão e destruição.

Que o Senhor nos ajude a distinguir uma coisa da outra e nos proteja.

Depois deste estudo em qual dessas você acha que se encontra? Na Eclésia ou na Babel? Fique com Deus e a Paz do Senhor Jesus. Amém!

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