QUANDO O JUSTO GOVERNA
Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas, quando o ímpio domina, o povo suspira. (Provérbios 29.2)
Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se. (Provérbios 28.12)
O povo de Deus tem deixado a caverna para governar, a fim de trazer alegria a toda a terra. Sabemos que por muito tempo o diabo, chamado de enganador nas Escrituras Sagradas, tem tentado enganar o povo de Deus com discursos repletos de sofismas (dar aparências de verdade), do tipo: “Crente tem que sair da cidade durante o carnaval, senão cai!” ou mais absurdo ainda: “Crentes não devem estar nas universidades, se não se desviam!”. E ainda: “Crentes não devem estar na política, senão se corrompem!”. Todos esses sofismas tem caído por terra nos últimos anos pra Gloria daquele que É.
O objetivo do mal era que a cidade ficasse entregue a Satanás durante o carnaval, através de um ato profético com o “rei momo” recebendo simbolicamente a chave da cidade pelas mãos da autoridade máxima, enquanto os crentes fugiam para os campos.
Os crentes, ficando fora das universidades, deixariam o poder do pensamento somente com aqueles que formam “deformando” através do Humanismo, do ceticismo do Darwinismo, ensinando aos nossos filhos que nada mais somos que uma simples e aleatória “evolução acidental”. Quem detem o conhecimento detem o poder!
Por fim vimos um discurso hipócrita que queria roubar a cidadania dos cristãos dizendo que “política é do diabo”, e que todo crente na política se corrompe. Ou seja, o diabo estava dizendo para os crentes: “Cuidem de suas igrejas e deixem a cidade comigo”.
Graças a Deus os cristãos estão despertando para o fato de que somos dos céus, mas não deixamos de ser cidadãos da Terra. E de que tivemos grandes homens de Deus na política. José, do Egito; Daniel, na Babilônia; Ester e muitos outros.
A própria Bíblia nos diz que a política nasce da fé, pois Deus disse a Abraão: De ti sairão reis, príncipes e governantes. (Gênesis 17.6). Quem não gosta de governantes terá dificuldade de aceitar Yeshua Ha Mashiach (Jesus Cristo – o Messias, em Hebraico), pois Ele voltará como Rei dos reis e Senhor dos senhores. E pelo que eu saiba um rei é um governante.
Alem disso a palavra política fala de administração publica e Deus disse que seremos reis e sacerdotes sobre a Terra. Então nosso destino é governar sobre a Terra quando da volta de nosso Senhor. Agora a Bíblia diz que quando o justo governa o povo se alegra, quando o governador é ímpio o povo suspira de tristeza. Por quê? Porque o verdadeiro justo será no governo a voz dos que não tem voz.
Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham em desolação. (Provérbios 31.8)
Esse foi o conselho da mãe de Lemuel ao dizer pra ele que devia governar com sabedoria e abrir sua boca no meio das autoridades (vereadores, deputados e senadores) a favor dos que não tem voz para gritar por emprego.
Martin Luther King disse que lhe incomodava mais o silencio dos bons que os gritos dos maus. A omissão no governo é a pior coisa.
Omissão é falta de amor.
Às vezes votamos em alguém porque sorri muito, ou porque é simpático e nos esquecemos de buscarmos saber como é o caráter e qual é a real intenção de chegar ao poder.
Mas, por que a Bíblia diz que quando o justo governa o povo se alegra?
Porque o verdadeiro justo será na política o governador de todos!
8 Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José,
9 o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.
10 Eia, usemos sabiamente para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós, e suba da terra.
11 E os egípcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edificaram a Faraó cidades de tesouros, Pitom e Ramessés.
12 Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel. (Êxodo 1.8-12)
Um governo, mesmo evangélico, não é levantado pra governar somente para os evangélicos, mas sim para todos. Quando alguém governa para um público especifico tende a ser desleal com os demais.
Um governo, mesmo evangélico, não é levantado para governar a favor de um grupo seleto, mas sim para toda a cidade.
Um governo justo não pode governar somente para uma classe ou duas por estratificação (camada) social. Ele tem que governar para todos: religiosos e ateus, brancos e negros, ricos e pobres, eruditos e incultos, sábios e simples, enfim, todos indistintamente devem estar sob a boa administração política de um governo e de um legislador justo.
Deus é assim ao governar o universo. A Bíblia diz que Ele faz cair à chuva sobre justos e injustos, e faz nascer o sol sobre bons e maus. Ora, se Deus, que odeia o pecado, governa para todos aqueles que o serve e está no governo também deve governar para todos. O povo de Deus, no passado, sofreu porque levantou um governante que não conhecia José. José é uma tipologia de Jesus. Assim, um governante que não conhece a Jesus, tenderá a ser desleal para com o povo de Deus e trazer muitas vezes sofrimento aos que estão sob sua autoridade. E aqui vale dizer que por “conhecer Jesus” não me refiro ao simples fato de ser evangélico, mas sim em viver os princípios de Jesus, mesmo que os viva fora do arraial evangélico. Por isso mesmo nosso tema nesse editorial não é “quanto o crente governa”, mas sim “quanto o justo governa”.
Ocorre que no tempo de José, que é um tipo de Cristo, levanta-se um governador que não o conhecia, ou seja, não conhecia a obra de Cristo, vemos que ele começa a maltratar o povo de Deus.
Creio que chegou o tempo da equidade e da justiça!
E o governo do justo virá para trazer menos dor e mais alegria!
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