quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O milagre do Novo Nascimento em Cristo

O milagre do Novo Nascimento em Cristo 
 

Em 1 Timóteo 2:4, Paulo afirma que Deus, nosso Salvador, "Deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade". A expressão "todos os homens" abrange toda a humanidade. Deus não seleciona alguns homens para a perdição e outros para a salvação, embora pudesse fazê-lo, por sua soberania, porque o desejo do seu amor é que "todos os homens se salvem".  
Falando sobre a volta de Cristo, Pedro afirma que "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que não retarde a sua promessa, ainda que alguém a tenha por tardia, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se".  
É óbvio demais para não ser entendido: Deus não quer que ninguém (nenhum ser humano) se perca, senão que todos (todos os seres humanos) venham a arrepender-se.  
Esse é o desejo de Deus. "nenhum" quer dizer que ser humano algum fica de fora do propósito da redenção. "Todos" incluem todos os seres humanos sem discriminação, na possibilidade de arrependimento. Em Tito 2:11, Paulo afirma que a graça de Deus se manifestou trazendo salvação a todos os homens. 
Em Efésios 2:8, Paulo afirma que "Pela graça sois salvos por meio da fé". A graça oferece o dom. A fé o aceita. Todos os que aceitam a oferta do amor de Deus, o seu dom gracioso, inserem-se, por isso, no número daqueles que foram predestinados por Deus para a vida eterna. 
Portanto acredito que, Deus na sua presciência e nas prerrogativas da sua soberana vontade, antes da fundação do mundo, predestinou para a salvação a todos aqueles seres humanos de toda a história que, no uso da liberdade que o próprio Deus lhes deu, voluntariamente aceitaram crer em Jesus como Salvador e Senhor. 
  Ø O motivo porque é necessário. 
Jesus falou do novo nascimento a Nicodemos, um dos principais dos judeus, o qual tinha vindo ter com ele de noite. Jesus lhe disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.  
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. “O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”. (Jo 3:3-8)
Das palavras de Jesus sobre o novo nascimento se evidência que para entrar e para ver o reino de Deus é indispensável nascer de novo. As seguintes expressões: "...não pode ver o reino de Deus... não pode entrar no reino de Deus... Necessário vos é nascer de novo.." o demonstram. Portanto todos aqueles que querem entrar no Reino de Deus que está nos céus têm que nascer de novo, de outro modo ficarão fora dele. 
Mas porque é que os homens têm que nascer de novo para poder entrar no Reino de Deus? Porque eles estão mortos nas suas ofensas e nos seus pecados privados da vida de Deus (cfr. Ef. 2:1). O novo nascimento é de fato uma ressurreição espiritual que permite àquele que está morto espiritualmente ressuscitar e tornar-se vivo do ponto de vista espiritual e, portanto apto a entrar no Reino de Deus.
 Ø Como o se experimenta.
Mas como se faz para nascer de novo? Das pregações que Jesus Cristo dirigiu aos Judeus, tendo presente que as palavras que ele disse a Nicodemos: "Necessário vos é nascer de novo" eram dirigidas a todos os homens (e não Judeus naturalmente), se evidência que para nascer de novo é necessário arrependimento e crer no Evangelho conforme o que dizia Jesus aos Judeus: "Arrependei-vos e crede no evangelho"(Mc 1:15). 
Não é, pois necessário o batismo na água para nascer de novo? Não; porque o novo nascimento se experimenta quando nos arrependemos e cremos no Filho de Deus, e não quando se é imerso nas águas batismais ou quando se sai fora delas. O Batismo representa o que o crente já experimentou pela fé no Cristo de Deus, ou seja, o novo nascimento; a imersão é o sepultamento com Cristo, a saída da água a ressurreição com Cristo. 
Alguém dirá: Mas não está porventura escrito que se nasce de novo da água? Sim, mas ela não é a água do batismo, mas a Palavra de Deus que na Escritura é simbolizada pela água conforme está escrito aos Efésios: "Cristo amou A Igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra" (Ef. 5:25,26), e também em Isaías: "Assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será A Palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes, fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" (Is. 55:10-11). 
 Notai com quanta clareza a Palavra de Deus é comparada à água que desce do céu para regar a terra e fazê-la brotar. Ora, João disse que "aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus" (Jo 3:34), e de fato, Jesus, enviado por Deus, desceu do céu e anunciou-nos o que ele ouvira de seu Pai, isto é, a Boa Nova do Reino de Deus. 
 E nós que estávamos mortos nas nossas ofensas, fomos regenerados exatamente pela Palavra da Boa Nova nos anunciada por Cristo, conforme está escrito: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre... E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada" (1 Pe 1:23,25) e também: "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra de verdade" (Tg 1:18).  
A Palavra de Deus nos anunciada por Cristo é, portanto o poder regenerador. Eis porque Jesus um dia disse: "As palavras que eu vos disse são espírito e vida" (Jo 6:63). E porventura não é verdade que o evangelho da Graça de Deus nos vivificou comunicando-nos aquela vida da qual nós estávamos em tempos privados? Sim, é esta a verdade; nós nascemos de novo pela Palavra de Deus. Mas como disse Jesus, é preciso também nascer do Espírito de Deus. Vamos, pois falar também daquilo que fez o Espírito de Deus para nos fazer renascer.  
Irmãos, foi o Espírito Santo que nos convenceu de ser pecadores e incrédulos; nós, antes de nascer de novo considerávamos (apoiados no nosso falso discernimento) não ser pecadores que mereciam ir para o fogo eterno, porque também nós éramos escravos do pecado; nós não falávamos como devíamos porque éramos também nós filhos da rebelião; havia quem dizia: “Mas que mal fiz para merecer o juízo de Deus?’, quem: ‘não mato, não roubo, não blasfemo, do que tenho que me arrepender se não tenho pecados?’, enquanto a Palavra de Deus dizia e diz ainda: "Tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. 
 Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz.  
Não há temor de Deus diante de seus olhos" (Rom. 3:9-18; Sal. 14:1-3; 5:9; 140:3; 10:7; Is. 59:7,8; Sal. 36:1). Mas Deus foi paciente conosco e esperou que nós reconhecêssemos diante d`Ele ser pecadores, que nos arrependêssemos e que o invocássemos para que Ele tivesse piedade de nós.
Quando nós ouvimos a Palavra da Graça, o Espírito nos convenceu quanto ao pecado, à justiça, e ao juízo e de fato o Espírito Santo foi enviado do céu também para fazer esta obra de convencimento conforme o que disse Jesus antes de ser glorificado: "E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.  
Do pecado Quantos de nós antes de crer no Senhor dizíamos crer? Muitos; mas não éramos crentes, mas incrédulos, porque não tínhamos ainda crido com o nosso coração no Evangelho. Com efeito, nós, quando dizíamos: “Eu creio”, queríamos dizer: “Também eu ouvi falar dele”; para nós ter ouvido falar do evangelho e crer no evangelho era a mesma coisa, enquanto há uma grande diferença entre ter somente ouvido falar de Cristo (sem crer nele), e ter ouvido falar dele e ter crido nele com todo o coração; no primeiro caso está-se ainda perdido, no segundo está-se salvo com a certeza de ter a vida eterna. 
Nós todos, antes de nascer de novo éramos rebeldes e malvados, mas graças damos a Deus que pelo seu Espírito, primeiro nos convenceu quanto ao pecado, depois nos vivificou; "O Espírito é vida" (Rm 8:10) e Ele nos vivificou conforme está escrito: "O Espírito é o que vivifica" (Jo 6:63). 
Equivale a dizer que todos os homens são nascidos de Deus, mas esta afirmação é falsa porque a Escritura ensina que só aqueles que estão no caminho da salvação são filhos de Deus; todos os homens foram criados por Deus, mas nem todos os homens foram regenerados por Deus.  
Jesus disse: "Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem" (Mt 7:13,14); Nós sabemos que a porta é Cristo, porque Jesus disse: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim salvar-se-á" (João. 10:9), e que o caminho que leva à vida é também Jesus Cristo, porque ele disse: "
Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14:6), mas sabemos também que são poucos os que encontram o caminho que leva à vida e que o seguem, o que significa que o número daqueles que são nascidos de Deus e que estão sobre o caminho da salvação é pequeno comparado ao número dos incrédulos que caminham sobre o caminho da perdição. 
 A Escritura ensina que só os que receberam Cristo Jesus são filhos de Deus, de fato está escrito: “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o Poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1:12,13), e ainda: "Todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gl  3:26).  
É crendo em Jesus Cristo que o homem se torna filho de Deus por isso os incrédulos não são filhos de Deus, mas filhos do diabo porque não crêem no nome do filho de Deus e para confirmar-vos isto vos recordo o que Jesus disse àqueles judeus que não criam nele e que queriam matá-lo; ele disse-lhes: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai" (Jo 8:44). 
 O apóstolo Paulo, em Chipre, chamou àquele falso profeta judeu de nome Bar - Jesus (que procurava desviar o procônsul da fé) ‘filho do diabo’. Nós sabemos que os falsos profetas são filhos do diabo porque não crêem no Filho de Deus e procuram desviar da fé. 
Muitos sustentam que todos os homens são filhos de Deus, o que fé os que creram no Senhor. Jesus, quando explicou a parábola do joio do campo, disse aos seus discípulos: " O que semeia a boa semente é o filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino e o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou, é o diabo" (Mt 13:37-39); das palavras do Senhor se entende claramente que neste mundo há os filhos de Deus e os filhos do diabo, por isso não podemos dizer que todos os homens são filhos de Deus. 
O novo nascimento é uma experiência real que se está perfeitamente consciente de experimentar quando ela acontece e se está perfeitamente seguro de tê-la vivido depois que a se experimentou; e isto apesar de nós não conseguirmos explicar como ele pôde fazer-se na nossa vida porque é uma obra inescrutável operada por Deus pela sua Palavra e o seu Santo Espírito. Podemos compará-lo à saída de um morto da sepultura onde tinha sido sepultado; à saída de um prisioneiro de uma prisão, à saída para a luz do sol de uma pessoa fechada anos em um quarto escuro; a recuperação da vista por um cego de nascença, a um ser libertado de fortes e pesadas correntes; em suma queremos dizer que quem o experimentou sabe o que provou quando nasceu de novo porque é uma experiência que marca a sua existência de maneira radical.
O que se experimenta quando se nasce de novo é a salvação, o perdão de todos os velhos pecados. O desaparecimento, portanto daquele sentido de culpa que aflige o homem sem Deus. Por isso quem nasce de novo está seguro de ter no instante sido salvo, de ter sido purificado de todos os seus pecados e de não ter mais a consciência que o acusa.  
E isto logo produz nele um grande gozo, um gozo profundo que jorra de Cristo que vem morar no seu coração; e juntamente com o gozo uma paz profunda, verdadeira, que vem ainda de Cristo. Ele torna-se assim um Filho de Deus; como? Já o vimos; pelo arrependimento e a fé em Cristo. Mas está seguro de ser um filho de Deus? Com certeza. 
 Com que fundamento pode dizer ser um filho de Deus? Em virtude daquilo que diz a palavra de Deus; "Mas , a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (Jo 1:12), e ainda: "Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus!" (1 Jo 3:1); e em virtude do testemunho do Espírito Santo que veio morar no seu coração de fato está escrito: "Recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba! Pai! O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rm 8:15-16).  
E, portanto ele está seguro de ser um herdeiro de Deus e um co-herdeiro de Cristo; ele está seguro de ter a vida eterna porque tem no coração aquele que é a vida eterna; e por isso sabe que quando morrer irá habitar no céu com Cristo e com os outros santos à espera da ressurreição.  
Além disso, dizemos que todos os que crêem, sendo que nasceram de novo, são também sacerdotes de Deus; de fato Pedro depois de ter dito no início da sua primeira epístola: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos..." (1 Pe 1:3-4), afirma: "Mas vós sois... o sacerdócio real.." (1 Pe 2:9). 
 Veis? Todos aqueles que foram gerados de novo, ou seja, que renasceram são sacerdotes de Deus. E, portanto todos aqueles que creram no Filho de Deus são sacerdotes. E, ainda segundo a Escritura, todos aqueles que creram foram feitos também reis e reinarão com Cristo sobre a terra de fato João diz que Cristo "nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai" (Ap. 1:6), e que ouviu as criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos afirmarem: ".. E com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (Ap. 5:9-10).
Ø Quantos podem nascer de novo
A este ponto é lícito perguntar-se: “Mas quantos podem nascer de novo?” Todos os que o querem.  
Precisamos porém que com esta expressão não entendemos dizer que os que nascem de novo experimentam o novo nascimento porque o querem eles, porque eles o experimentam porque o quer Deus de fato está escrito que eles “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1:13), e também: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra de verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tg 1:18).  
Com a expressão acima referida queremos dizer somente que nós não conhecemos o número êxito daqueles que Deus decretou gerar pela sua Palavra e por isso dizemos a todos os homens que eles têm que nascer de novo para entrar no Reino de Deus.
Como se reconhecem os nascidos de novo
Ora, mas como se reconhecem os filhos de Deus neste mundo? Como se faz para perceber se alguém é nascido de Deus?
 Os que são nascidos de Deus são novas criaturas, na sua vida as coisas velhas (isto é os velhos e maus hábitos ) já passaram e tudo se fez novo de fato está escrito aos Coríntios: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.(2 Co 5:17); portanto se alguém diz ser um cristão mas não é uma nova criatura, ele não é nascido de Deus.  
Alguns dizem que são cristãos, mas não são de todo novas criaturas porque a sua conduta dissoluta e malvada mostra que eles ainda são filhos da desobediência e escravos de toda a sorte de concupiscências; João diz: "Quem comete o pecado é do diabo porque o diabo peca desde o princípio" (1 Jo 3:8) e também: "Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: Qualquer que não pratica a justiça não é de Deus..." (1Jo3:10).  
Também neste tempo há uma raça de gente que se diz cristã, mas adora ídolos e entra em delírio por eles, mas a Escritura diz que "aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade" (1 Jo 2:4), portanto todos os que recusam obedecer ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo não são nascidos de Deus e não são filhos de Deus.
Todos os que dizem que quando morrerem irão para o purgatório para serem purgados dos seus pecados não são nascidos de Deus e não são dos nossos porque a Escritura diz: "Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1:7);  
o purgatório não existe e os que crêem na sua existência enganam-se a si mesmos. Os que dizem que vão confessar os seus pecados aos padres e que fazendo assim os seus pecados lhes são perdoados não são nascidos de Deus e enganam-se a si mesmos, porque o padre não tem o poder de perdoar a um homem os pecados que ele cometeu contra Deus.  
A Escritura ensina que só Deus pode perdoar os pecados ao pecador, conforme está escrito: "Ele é o que te perdoa todas as tuas iniqüidades" (Sl 103:3). Os que vão confessar-se aos padres não são de modo nenhum purificados dos seus pecados, de fato continuam a ter consciência de pecado, porque a confissão dos pecados, o pecador a deve fazer a Deus para ser perdoado e para renascer, conforme está escrito: "Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado" (Sl 32:5). 
Nós que somos nascidos de Deus temos a vida eterna porque cremos no Filho de Deus; Jesus disse: "Aquele que crê em mim tem a vida eterna" (Jo 6:47) e João nos escreveu: "Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna (1 Jo 5:13).  
Se alguém diz ser um Cristão, mas diz de não ter a vida eterna não é nascido de Deus; muitos nos consideram presunçosos porque dizemos de ter a vida eterna, mas o que dizemos é a verdade, porque está escrito: "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho" (1 Jo 5:11). 
 Os que dizem ser Cristãos, mas ao mesmo tempo dizem que não têm a vida eterna porque estão ainda fazendo do seu melhor para ganhá-la não são nascidos de Deus; a vida eterna não pode ser ganha fazendo boas obras porque ela não está à venda; a vida eterna não é a recompensa que Deus dá ao pecador que se esforça para consegui-la ganhar, mas o seu dom que Ele dá gratuitamente a todos os que se arrependem e crêem em Jesus Cristo, conforme está escrito: "O dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 6:23). 
Neste momento você que lê esta palavra e ainda não teve um encontro com Jesus ou um dia se afastou dos propósitos do SENHOR. Pode estar pensando ser você indigno do Amor e da Salvação de Jesus Cristo. 
 Mas eu lhe digo, que Deus lhe ama tanto do jeito que você é ou está. Mas a partir do momento que você retomar sua comunhão com Ele, certamente sua vida será mudada e tudo o que era velho (o que você praticava o seu jeito de viver antes de conhecê-lo) o que não agradava a Deus, você não mais praticará.  
O Espírito Santo de Deus fará morada em você e aí será uma nova mulher, um novo homem, um novo jovem! Jesus te ama e te chama. O aceite hoje mesmo!

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