terça-feira, 1 de maio de 2018

Fazer apologia ao suicídio, além de pecado, é crime!

Fazer apologia ao suicídio, além de pecado, é crime!

Considero que a morte de Sansão não pode ser considerada um suicídio, pelo seguinte:

1 - Sansão passou por duras provas em consequência de suas desobediências, mas no final clamou ao Senhor, voltou-se ao Senhor, indicando que se arrependeu (Jz 16.28). Se continuasse em pecado, se não tivesse havido sincero arrependimento, Deus não responderia, porque o pecado separa o homem de Deus. A restituição da força de Sansão é a prova de que Deus ouviu sua oração.

2 - Sansão não pediu para que Deus o ajudasse a cometer suicídio; pediu-Lhe o retorno de suas forças "para que de uma vez me vingue dos filisteus". A vontade de Sansão coincidiu com a vontade de Deus, e por isso foi atendido. Se a intenção de Sansão fosse suicidar-se, Deus, que conhece o coração dos homens, não lhe teria atendido, pois somente Deus é Senhor da vida.

3 - O único objetivo no suicídio é tirar a própria vida. É um ato tresloucado, de desespero. A reconhecida valentia de Sansão não nos permite admitir que ele não desejasse lutar até o fim. Ao desejar recuperar as forças, ele na verdade estava desejando continuar na luta contra os filisteus. O seu ato foi de reação à agressão sofrida: arrancaram-lhe os olhos e obrigaram-no a trabalhos forçados. Não lhe importava se nessa vingança perdesse a vida. Ele não derrubou as colunas do templo para tirar a própria vida, mas para vingar-se, matando muitos de seus inimigos. A sua morte foi consequência.

4 - Ademais, se Sansão tivesse cometido o suicídio certamente não estaria entre os "heróis da fé", "os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiveram forças, na batalha se esforçaram..." (Hb 11.32-34).

5 - Finalmente, entendo que a morte de Sansão assemelha-se a de um valente que não se entrega facilmente, e que prefere morrer no campo da batalha.

QUANTO ao fato do suicida não entrar no Reino dos céus, constata-se claramente nas seguintes passagens bíblicas:

• Êxodo 20.13 => ""não matarás"";
• Ap 21.8 ["homicidas"];
• 1 Coríntios 3:17 ""Se alguém destruir o templo de Deus, DEUS O DESTRUIRÁ; porque o templo de Deus, QUE SOIS VÓS, (nosso corpo) é santo.""

 Nos três versículos acima nota-se a condenação divina contra o mesmo pecado: o ato de matar, voluntariamente, a si mesmo, (o auto-homicídio) seja; alguém tirar a própria vida que, na verdade, não lhe pertence, mas a Deus.

Existe na Bíblia um exemplo clássico de alguém que se suicidou, e segundo a própria Palavra de Deus, se perdeu: Judas Iscariotes! Veja. => "O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito. Mas AI DAQUELE que trai o Filho do homem! Melhor lhe seria não haver nascido". Marcos 14.21 / ""E ele (Judas), atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e FOI-SE ENFORCAR."" Mateus 27:5 /""... e nenhum deles SE PERDEU, SENÃO o filho da perdição,..."" (Judas) - João 17.12 - É claro que se Judas, a exemplo de Pedro, houvesse se arrependido, Jesus, com certeza, o teria perdoado. E o próprio fato de ter se perdido eternamente como mostra a Palavra, já demonstra a sua culpa; pois que Deus jamais comete injustiça.

Portanto, afirmar ao contrário do que ensina as Sagradas Escrituras, a meu ver, é torcer a Sua Palavra e ainda fazer apologia ao ato de suicídio, o que, além de perante Deus ser considerado pecado, também se configura CRIME perante a lei dos homens.


E.T - Aos céticos, pergunto: que GARANTIA tens que haja exceções à regra? Bom, além do que para mim parece óbvio... prefiro fazer "apologia" à vida.

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