sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

AS SETE VESTES QUE JESUS USOU PARA NOS SALVAR

AS SETE VESTES QUE JESUS USOU PARA NOS SALVAR

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Texto Is. 53.4-5

Introdução

O profeta Isaias às vezes se referia à nação de Israel como servo (Is. 49.3). O principal Servo do Senhor que o profeta estava se referindo, era claramente um homem, o Messias Sofredor que ainda estava para vir ao mundo (Is. 53.6). Isaias retrata Cristo como Aquele que seria desprezado e rejeitado (Is. 53.3). Ferido e machucado (Is. 53.5). Este Servo, um dia teria a sua aparência desfigurada pelo homem, devido os maus tratos (Is.52.14). Conheceria a tristeza e a dor no coração, mas estabeleceria a Sua justiça para todos (Is. 42.4). Quando tomou sobre si a forma de homem, Cristo passou a ser sensível a toda dor, a toda tristeza, a todas as injúrias e aos desenganos que o ser humano já conhecia.

Por meio da humanidade de Jesus, a sua divindade experimentou tudo que o homem herdou quando pecou. Sofreu maus tratos e maldades que o homem ímpio e os anjos caídos lhe causaram em forma de dor, humilhação, vexame e afronta. Ao invés de compartilhar a aflição de Cristo, os homens se apartaram dele com amargura e o desprezaram. O povo considerava que Cristo era “ferido de Deus”, porque a lei afirmava: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Dt. 21.22-23). Houve um dia que até os seus discípulos fugiram e o abandonaram. (Mt.26.56).

Ele não protestou, nem se queixou para se defender. O seu silêncio foi a melhor evidência de uma submissão total e incondicional (Mt. 26.39-44). A missão de Jesus envolveu muita dor, sofrimento, desagrado e pesar por causa dos pecados da humanidade. Semelhantemente, todos que seguem Jesus, provavelmente terão os mesmos sofrimentos e frustrações de alguma maneira. Nascer para Morrer!. Essa é uma idéia estranha e contrária dentro da lógica humana. O normal é nascer para viver, desfrutar a vida e conquistar a vida eterna. Jesus foi à única exceção em todo o Universo. Ele mesmo declarou que “não veio para ser servido, mas para servir, e dar Sua vida em resgate por muitos” (Mc.10.45).

Queridos, esse propósito foi tão sobrenatural e comovente na vida de Cristo, que os Quatro Evangelhos dedicam mais de um terço de suas páginas para descrever a paixão, a morte e a ressurreição do Senhor. Jesus não teve interesse maior, ou motivação mais profunda do que vir, para salvar a humanidade. E para o cumprimento de tal finalidade, concentrou todo Seu amor pensando sempre na redenção do ser humano. Jesus sabia que o mundo precisava D’Ele para ser salvo. Jesus sabia que a ovelha extraviada devia ser encontrada, a maldade devia ser vencida, e a morte derrotada. Um só Ser podia realizar toda essa tarefa suprema: Jesus Cristo, O Deus encarnado, O Messias Prometido.

Amados, não existe palavra humana que possa explicar essa dimensão infinita de amor. Não há mente que possa entender a sua plenitude. Com total submissão, Jesus aceitou a sentença de morte. Ele seria crucificado e um criminoso seria libertado. Interessante que o mesmo Jesus que havia modelado o homem com Suas mãos quando o criou, agora tinha as mãos cravadas na cruz. O mesmo Jesus que havia caminhado de povoado em povoado, e até sobre as ondas do mar, agora tinha os pés imóveis e sangrando sobre o madeiro. O mesmo Jesus que criou o Universo infinito com o poder de Sua palavra, agora mal podia balbuciar algumas frases na cruz. O mesmo Jesus que criou os oceanos, os mares e as fontes das águas, agora dizia “tenho sede”, e não teve quem lhe desse um copo de água sequer!. O mesmo Jesus que havia curado tantos doentes, agora não tinha ninguém a Seu lado que acalmasse sua terrível dor na cruz. Aquele que merecia receber o melhor tratamento dos homens, foi quem recebeu o pior tratamento!. Quem não merecia sofrer, foi quem mais sofreu!. O maior inocente da história foi crucificado entre ladrões, como o maior culpado!. Seu infinito amor nos acompanha até hoje. O sangue que Ele derramou na cruz continua nos purificando e assegurando o perdão de nossos pecados. Quem aceita pela fé essa entrega, pode ter certeza que terá nova vida na eternidade!.

Em Mt.9.29 – A Bíblia diz que Jesus se Transfigurou na presença de três discípulos. Eles viram a Sua glória celestial. Viram exatamente como Ele era: Deus em um corpo humano!. A Bíblia relata que Jesus mudou Sua aparência e transformou-se em uma figura radiante, a ponto de Suas vestes ficaram “brancas e resplandecentes”. No entanto, não foi essa veste “branca e resplandecente” que ele usou na terra para cumprir a sua missão. Quando lemos a Bíblia, descobrimos que Jesus usou SETE vestes no Seu ministério. São as vestes que marcaram a trajetória da Sua missão. Foram através dessas vestes, que o mundo recebeu a Sua redenção e a Sua graça.

No meio que vivemos, as nossas vestes representam o tipo de pessoa que somos. Vestes então, falam de comportamento, de classe social, de costume, de autoridade, e de atitude. Por isso convido você agora a uma profunda reflexão sobre as SETE vestes que Jesus usou para realizar a sua missão para salvar a humanidade.

PRIMEIRA VESTE - A RESPLANDESCENTE (Lc. 23.11)

Representa A Vaidade, O Orgulho, A Injustiça. O Poder. - O orgulho é um pecado (Pv.21.4); ele origina-se no desejo de poder e de autoridade que nasce no coração da pessoa (Lv.26.19); ele desencadeia situações que provocam a queda do homem (Pv.16.18). É uma maneira de insultar alguém; é uma atitude errônea de quem expressa justiça própria (Lc. 18.11-12); sai do coração do homem e é contaminador como outros pecados (Mc.7.20-23), passa a duvidar de Deus por causa do seu orgulho (Sl.10.4).

Queridos, o verso que lemos, serve de base para destacar a atitude de um rei orgulhoso por seus feitos, e da sua posição privilegiada, que não reconhecia sua inferioridade diante de Deus Todo Poderoso. Nesse texto, lemos que Jesus é levado de um lado a outro para ser julgado. Primeiro e conduzido a Anás, depois a Caifás, depois a Pilatos, a Herodes, depois volta a Pilatos para ter sua sentença decretada: Morte de Cruz para o rei dos Judeus!.

Quando Cristo é levado a Herodes, ele e seus homens já não temiam a Jesus. Desta forma decidiram divertir-se às suas custas e puseram Nele uma “veste resplandecente”. Foi uma atitude de zombaria por causa da Sua afirmação de ser Rei. Isto significa que os pecados estavam caindo sobre Jesus. O orgulho traduz um conceito elevado ou exagerado de si próprio, que acaba nos levando à soberba. É a descoberta de um orgulho exagerado, arrogante, insolente e brutal. A nobreza sempre cometeu muitas injustiças durante a história. O manto da realeza, nos fala da vaidade, do poder, do abuso, da força e da influencia, que aparenta tão bela, mas que por trás, existe muita sujeira. O orgulho, a soberba, a vaidade pessoal, o egoísmo, enfim, todos esses pecados caíram sobre o Santo e Justo Filho de Deus.

Em Atos 12.21-23 – Há um relato muito interessante. O rei Herodes compareceu ao tribunal vestindo um manto prateado. Quando o manto brilhou ao sol, a multidão deslumbrada gritava, chamando Herodes de deus!. Ele não rejeitou a declaração de um ser um deus!. Gostou da bajulação o povo – por isso sofreu com a conseqüência de tal blasfêmia. Herodes adoeceu imediatamente, e depois de vários dias sofrendo de fortes dores, morreu. O desejo de ser divino, de ser tratado como um deus é a raiz do orgulho, do poder e da vaidade de uma pessoa. Por outro lado, a essência da humildade, nos faz lembrar de que somente Deus é Deus.

SEGUNDA VESTE - A ESCARLATE (Mt. 27.26-28)

Representa a Violência. O Derramamento de sangue na Terra. As guerras Mundiais e Familiares. A violência é um estado caracterizado pelo acúmulo de grande irritação que leva o indivíduo a um descontrole emocional sem precedentes. A veste escarlate, ou capa vermelha, usada pelos soldados romanos, nos fala da violência humana. A Bíblia relata que Pilatos mandou castigar Jesus de modo tão severo para que o povo tivesse pena dele e dissesse: “Já chega!. Pode soltá-lo” (Jo.19.4-5). Puro engano!. A multidão gritava cada vez mais para que Ele fosse crucificado imediatamente!.

Amados, quanto sangue já não foi derramado na terra!. Seja por guerras, pelo tráfico ou por vingança. Lembra que o ser humano não se entende com seu próximo. Os impetuosos, assim como os soldados romanos, são maus, violentos e sanguinários.

Jesus morreu por todos estes pecados, por isso lhe vestiram com aquela capa. Veja como a sabedoria de Deus é tremenda. Os soldados achavam que estavam zombando de Jesus, mas estavam na verdade, participando de um ato profético. Eles falavam de seus próprios pecados.

E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate (Mt. 27.26-28) – O próprio Deus enviou Seu Filho para livrar o homem da violência. Jesus é o único escape para o homem que exerce a força bruta, a desunião, a guerra e o desejo ardente de vingança. Essas atitudes ferem e entristecem o coração de Deus. Veja o que diz Sl. 73.6 – “Pelo que a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de um adorno”. É próprio do ser humano que é violento sentir o desejo de matar seu próximo, quando é ofendido. O primeiro desejo de quem sofre uma ofensa é a pessoa “pagar com a mesma moeda”. Para o violento, tirano, bruto, essa atitude lhe traz prazer, como se fosse uma conquista, um troféu, uma vitória. Tal pensamento jamais foi coerente com o espírito cristão (Lc.9.52-55).

A TERCEIRA VESTE – A HUMILDADE (Mt. 18.1-4)

Fala da humanidade de Jesus que morreu por nossos pecados. Suas próprias vestes nos contam o quanto Jesus se identificou com o homem. Ele próprio se fez homem e habitou entre nós. Sentiu nossas dores, passou fome, frio, se angustiou. Viveu como um ser humano perfeito, assumiu a forma humana, nasceu como todo ser humano nasce. Se esvaziou, e assumiu a forma de servo. Era puramente humano, pois pensava, raciocinava e se emocionava como todo ser humano normal.

Jesus não desceu dos céus, e sim nasceu de uma mulher humana. Passou por todas as fases que uma criança tem que passar. Cresceu como toda criança normal cresce: foi alimentada por comida e água. Não tinha características físicas diferentes de outras pessoas. Era um homem comum no meio da multidão. Possuía alma humana e emoções humanas. Os que cresceram na casa D’Ele, e trabalharam com Ele, não perceberam que era o próprio Deus vivendo em carne na terra. Era um homem simples, desde o seu nascimento até a sua morte, pois nunca conheceu o que era luxo. Seu nascimento nos dá uma lição de humildade. Veio ao mundo numa estrebaria de uma aldeia obscura, sua mãe envolveu-o em simples panos, e no seu “quarto” não havia decoração, nem conforto!. Foi assim que Jesus veio ao mundo!. Era filho de gente pobre, humilde, e o “berço” que seus pais puderam lhe dar foi um caixote onde os animais comiam. Lembramos que oferta que seus pais ofereceram no Templo, foram apenas duas pombinhas, um recurso de pessoas humildes!.

Suas roupas eram simples, comuns, muita gente usava roupa comum, feita por homem comum, e para homem comum. Jesus morreu por todos, sem distinção. Na hora de sua maior aflição, Ele não pediu vingança ao Pai, pois naquela hora poderia transformar a terra em minúsculos grãos de areia se quisesse. O que Ele fez foi pedir ao Pai que lhes perdoassem. Deu-nos o maior exemplo de bondade e humildade, para que nós também o imitássemos em sua perfeição.

Muitas vezes quando alguém nos elogia, reconhecendo algum ato de bondade ou mesmo alguma habilidade que há em nós, isso nos enche de alegria, de satisfação pessoal, e o nosso “eu” transborda, e esquecemos que somos simples criaturas. Toda a honra e glória só a Deus pertence!. Em Lc. 18.18-19 – Jesus nos dá outro belo exemplo de humildade, quando foi exaltado por um príncipe, o qual lhe chamou de “bom mestre”. Jesus não acolheu esse tratamento. Mesmo com todo o poder no céu e na terra, reverenciou o Pai, como único merecedor, digno de toda honra e glória.

A QUARTA VESTE – A TÚNICA SEM COSTURA (Jo 19.23-24)

Lembra do sacerdócio Perfeito e Eterno de Jesus. Segundo as leis romanas, as vestes de um condenado à morte pertenciam aos carrascos. Jesus usava duas peças de roupa. O manto que era longo e vistoso, e a túnica que era uma vestimenta fina que ia do pescoço ao calcanhar. As vestes que Jesus usava podiam ser facilmente rasgadas, mas não a túnica. Foi por isso que os soldados dividiram as vestes e “lançaram sortes sobre a túnica”. Sem saber os soldados também cumpriram a profecia de Davi registrada em Sl. 22.18. Essa passagem é considerada uma profecia messiânica.

A Bíblia diz que a túnica era tecida toda, de alto a baixo e não tinha costura. (Jo. 19.23). Acima vemos o que João diz, que as vestes de Jesus foram repartidas em 4 partes. Isto só reforça que Jesus morreu por todos. Quatro é um número completo, geograficamente falando, pois os pontos cardeais são: norte, sul, leste e oeste. Deus amou o mundo, portanto Ele amou os 4 cantos da terra (Jo.3.16).

A túnica não foi rasgada porque simboliza o sacerdócio de Jesus, indivisível, indestrutível e que dura para sempre. Jesus não divide sua gloria com ninguém, só Ele é o mediador entre Deus e os homens. Maria não pode interceder por nós, nem anjos, nem apóstolos, nem outro nome no céu ou debaixo do céu. Os sacerdotes também usavam esse tipo de túnica. Dizem que Jesus usava esta túnica por baixo das roupas, ou seja, seu sacerdócio ficara escondido, não fora revelado de imediato aos homens, mas hoje sabemos que Ele é o sumo Pastor das nossas almas

A QUINTA VESTE – O LENÇOL (Jo. 19.40)

Refere-se à Vergonha. A nossa Nudez. A Desonra e A Humilhação. Foi o nosso Pecado que caiu sobre Jesus. Depois de morto Jesus foi sepultado entre os ricos, com lençóis de linho fino. Isso nos fala de Justiça. Era tradição judaica sepultar e envolver seus mortos em linho fino. Esse procedimento era praticado pelos judeus, ao contrário dos egípcios, que tirava os órgãos internos e conservavam o corpo com produtos para isso. Jesus morreu como perfeito judeu, observante da Lei Mosaica. A Bíblia diz que Jesus cumpriu toda a Lei e a Justiça de Deus. Interessante que os judeus viam a morte de Jesus como um escândalo, mas a igreja vê a morte D’Ele como um cumprimento profético do AT.

A morte de Cristo foi infinitamente mais que o sacrifício de um mártir, porque um mártir não pode nos regenerar ou perdoar, e tampouco resgatar um pecador do mal.

Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis, (Jo 20.6). Jesus ressuscitou e deixou os lençóis para trás, porque venceu a lei. Ele instituiu a nova aliança: A Graça de Deus! Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir (Mt. 5.17). O estado do pecador aos olhos de Deus é pura nudez. Jesus foi despido, pois nossa vergonha caiu sobre Ele.

A SEXTA VESTE – A DA GLÓRIA (Jo.1.14)

É a veste da Exaltação, que nos leva a Crer e Recebê-Lo como Deus. Nada pode mudar essa verdade. No AT, Deus manifestava a sua Presença no meio do povo através da sua glória. Moisés rogou a Deus que lhe mostrasse a sua glória (Ex.33.18). O profeta Ezequiel presenciou a glória do Senhor saindo do templo, e mais tarde no cap.34, presenciou a glória de Deus voltando ao templo. Era a presença de Deus retornando à sua habitação. Aqueles, que não reconhecem Jesus como o próprio Deus, estão procedendo da mesma forma como os soldados fizeram quando Ele estava na cruz: ainda estão despindo-o, debochando e duvidando da sua divindade.

No NT, Deus manifesta a sua Glória ao homem na pessoa de Jesus. Ele é a Glória de Deus que veio habitar em nosso meio. Para que a glória de Deus fosse revelada ao homem, foi necessário que Jesus morresse e ressuscitasse ao terceiro dia com um corpo glorificado, para então subir aos céus para cumprir todas as coisas (Ef.4.8-10). Pela sua Majestade, Ele nos oferece uma grandiosa salvação (Hb.2.3).

Ainda há aqueles que até reconhecem Jesus como Filho de Deus, mas não lhe tributam como o Deus Todo Poderoso. Por falta de verdadeiro conhecimento da Palavra de Deus, ficam prestando cultos para outros deuses, esquecendo-se do seu verdadeiro Criador. São deuses criados pelas suas fantasias, achando que podem operar milagres, que são deuses poderosos, que podem ajudar e resolver as suas necessidades. Quanto engano!. Quanta ingenuidade!. Só Jesus é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele está vestido de glória e majestade.

Veio como profeta, vive nos céus como sacerdote, e está prestes a voltar para implantar o seu reinado na terra (Ap. 17.14). Ele, sendo Deus, conhece toas as nossas necessidades, até mesmo antes de pedir-lhe alguma coisa, porque Ele é Deus, e Nele podemos confiar sem sombra de dúvidas (Ef.3.20). Ele está presente conosco, todos os dias (Mt. 28.20), e nos concede a Sua Graça suficiente (II Co.12.9)

A SÉTIMA VESTE – A DO PODER (Mc.6.56)

Fala das nossas enfermidades. Da cura física. Da cura da Alma do homem. Jesus é o próprio Deus. Havia poder na sua veste para curar os enfermos, libertar os oprimidos e quebrar os grilhões do diabo (Mt. 28.18). Concedeu poder para a sua igreja, deu direito de usar esse poder contra todo mal que se levantam sobre nossas vidas. (Lc.10.19). Manifestou seu poder até sobre a natureza (Mt.8.26).

Em Mc.5.25-34 - lemos na Bíblia a história de uma mulher que sofria 12 anos de um fluxo de sangue e ficou curada quando tocou nas vestes de Jesus. Os evangelhos falam de enfermos tocando em Jesus (Mc. 3.10 – 6.56), como também fala de Jesus tocando nos enfermos (Mc.1.41-42 – 7.33-35 – Mt.8.3-15 – 9.29-30 – 20.34 – Lc. 5.13 – 7.14-15 – 22.15). As curas aconteciam instantaneamente, bastava o contato de Jesus e a sua Presença, para que os todos os doentes fossem curados. Ele se compadecia dos sofrimentos dos enfermos que vinham ao seu encontro para serem curados. Nossa atitude e dever, é de sempre buscarmos a nossa cura se aproximando de Jesus. Ele nos concederá o seu amor, a sua graça, a sua misericórdia, e a nossa cura. São as virtudes que Jesus expressa com Seu eterno amor por nós. Jesus já demonstrou ao mundo, que está no coração e no propósito de Deus curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo diabo.

Conclusão

Queridos, Jesus andou no meio de homens carnais, incrédulos e escarnecedores. Enfrentou grandes desafios. Zombaram, perseguiram e duvidaram de que era o Messias. Como poderia capturar os corações daquele povo para moldá-los em uma nova criatura? Para isso, Jesus vestiu as Sete Vestes para nos ensinar o caminho da Salvação. Jesus veio para abolir a lei do apedrejamento, do olho por olho, do sentimento de vingança, da hipocrisia, e da incredulidade afim de conquistar o coração daqueles que estivessem dispostos a se arrependerem. Se não fosse assim, a humanidade estaria condenada para sempre!. Permita nesse instante que Jesus faça parte da sua vida como seu Senhor e Salvador.

Que Deus te abençoe! Amém.

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