sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Nicodemos se converteu?

Nicodemos se converteu? 
JESUS instrui Nicodemos acerca do novo nascimento (Jo 3.1-13)

E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele.

JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?

JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS.

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito.

Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO.

Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso?

10 JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso?

11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.

12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes como crereis, se vos falar das celestiais?

13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.

Mediante o novo nascimento, mantemos plena comunhão com DEUS, reconhecendo o seu senhorio em todas as esferas de nossa vida

Jesus rejeitava, muitas vezes, aqueles que tentavam segui-lo. A um jovem rico que buscava o seu conselho, ele replicou com palavras tão fortes que o homem foi embora entristecido, não disposto a seguir Jesus a tão alto preço (Mt 19:16-22).

A um importante líder religioso, Nicodemos, que tinha vindo louvando Jesus, o Senhor respon- deu abruptamente: Você tem que nascer de novo, se quiser ao menos ver o reino de Deus (João 3:1-8)! Jesus pintava francamente as dificuldades em segui-lo e rejeitava todos os que tentavam fazê-lo de forma inadequada (Lc 9:57-62). Jesus pregou sobre o tema: "Não pode ser meu discípulo", discutindo abertamente a necessidade de calcular o custo antes de embarcar na vida de discípulo (Lc 14:25-33).

Não era porque Jesus não quisesse seguidores. Ele veio ao mundo para buscar e salvar os perdidos (Lc 19:10). Ele estava profundamente comovido pelas multidões perdidas e ansiava pela sua conversão (Mt 9:35-38; Lc 19:40-41). Mas Jesus sabia que não seria fácil para os homens segui-lo e que eles estariam inclinados a enganarem-se a si mesmos, pensando que eram discípulos, quando não eram. O Senhor nunca deixou de declarar francamente o que a conversão real exige.

Em duas ocasiões separadas, Jesus retratou a cena apavorante do julgamento, quando os homens condenados estivessem esperando ser aceitos por Deus, mas não seriam (Mateus 7:21-23; Lucas 13:22-30).

Há muitos, que se consideram fiéis a Deus, que ele não aceita. É essencial examinarmo-nos. Talvez nos sintamos confiantes em nossa salvação, mas assim o fizeram aqueles de Mateus 7 e Lucas 13. O que Jesus exige para sermos realmente convertidos?

 Humildade Espiritual

Em Mateus 18:1-5 Jesus usou uma criança para ensinar a lição que temos que humilharmo-nos para entrarmos no reino de Deus. Freqüentemente, a humildade era a qualidade que distinguia os verdadeiros discípulos (Mc 2:13-17; Lc 7:36-50; 18:9-14).

O primeiro passo em direção à bem-aventurança é ser pobre em espírito, isto é, reconhecer o nosso próprio vazio espiritual e a indignidade (Mt 5:3).

Os sermões do livro de Atos sempre destacaram a culpa do homem. A verdadeira conversão nunca ocorre, a menos que a pessoa se tenha humilhado primeiro.

A troca de palavras entre Jesus e Nicodemos, em João 3, é fascinante. Nicodemos era um chefe religioso. Ele veio a Jesus, louvando seus ensinamentos e milagres. É difícil saber o que se passava na mente de Nicodemos, enquanto falava.

Talvez estivesse esperando louvor, uma posição na administração de Jesus ou um voto de confiança pela obra que ele mesmo estava fazendo, como mestre em Israel.

Mas a resposta surpreendente de Jesus foi: "Nicodemos, você precisa começar tudo de novo, se quiser entrar no reino de Deus." Seja o que for que Nicodemos estivesse esperando, não era isto! A resposta de Jesus significava que toda a religião de Nicodemos, toda a sua atividade no ensino, toda a sua posição no judaísmo, eram sem valor, em relação ao domínio de Deus. Nós também precisamos ver que toda a nossa religião e nossa própria grandeza nada valem. As realizações do passado nada representam.

Precisamos recomeçar tudo novamente para sermos capazes de entrar num relacionamento com Deus.

Jesus rejeitava, muitas vezes, aqueles que tentavam segui-Lo. A um jovem rico que buscava o Seu conselho, Ele replicou com palavras tão fortes que o homem foi embora entristecido, não disposto a seguir o Senhor a tão alto preço. A um importante líder religioso, Nicodemos, que tinha vindo louvar Jesus, o Senhor respondeu abruptamente: “Você tem de nascer de novo se quiser, ao menos, ver o reino de Deus!”.

Jesus revelava, francamente, as dificuldades em segui-Lo e rejeitava todos os que tentavam fazê-lo de forma inadequada. Jesus pregou sobre o tema: “Não pode ser meu discípulo”, discutindo abertamente a necessidade de calcular o custo antes de embarcar no discipulado.

Não era por que Jesus não quisesse seguidores; Ele veio ao mundo para buscar e salvar os perdidos. Ele estava profundamente comovido pela multidão perdida e ansiava pela sua conversão. Mas Ele sabia que não seria fácil para os homens segui-Lo e que eles estariam inclinados a enganarem-se a si mesmos, pensando que eram discípulos, quando não eram. O Senhor nunca deixou de declarar francamente o que a conversão real exige.

A troca de palavras entre Jesus e Nicodemos, neste Evangelho de hoje, é fascinante. Nicodemos era um chefe religioso e veio até Jesus, louvando Seus ensinamentos e milagres. É difícil saber o que se passava na mente deste homem enquanto falava. Talvez estivesse esperando louvor, uma posição na administração de Jesus ou um voto de confiança pela obra que ele mesmo estava fazendo como mestre em Israel. Mas a resposta surpreendente de Jesus foi: “Nicodemos, você precisa começar tudo de novo se quiser entrar no reino de Deus”.

Seja o que for que Nicodemos estivesse esperando, não era isto. A resposta de Jesus significava que toda sua religião, toda a sua atividade no ensino e sua posição no Judaísmo eram sem valor em relação ao domínio de Deus. Nós também precisamos ver que toda a nossa religião e nossa própria grandeza nada valem. As realizações do passado nada representam. Precisamos recomeçar tudo novamente para sermos capazes de entrar num relacionamento com Deus.

Mas para isso basta olhar para o que Jesus ensinou. Para Ele é loucura começar um projeto sem entender primeiro o que será exigido para terminá-lo. Ele ilustrou com a idéia de um homem que começou a construir uma torre, mas, loucamente, esqueceu-se de fazer um orçamento para determinar, não sabia se teria fundos para completá-la e, assim, teve de parar no meio do projeto.

A verdadeira conversão necessita de um cuidadoso exame do estilo de vida que Deus espera do convertido.

O arrependimento, que é essencial à verdadeira conversão, envolve morte ao pecado. A Bíblia o compara à morte e ressurreição de Cristo. Tem que haver uma mudança de estilo de vida radical. A Bíblia usa termos como matar o velho homem e revestir-se com o novo, e descreve com minúcias as mudanças exatas que precisam ser feitas. Maus hábitos — embriaguez, imoralidade sexual, ira, ganância, orgulho, precisam ser eliminados da própria vida, ao passo que devem ser acrescentados o amor, a verdade, a pureza, o perdão e a humildade. Este é o resultado do arrependimento.

Muitas pessoas tentam ser convertidas e converter outras, sem arrependimento. Elas ensinam um Cristianismo “indolor”, que não exige sacrifício. Elas salientam as emoções, a felicidade e as bênçãos, porém, pensam pouco sobre as mudanças reais que a conversão exige na vida diária da pessoa. Entendamos isso claramente: não há conversão sem que haja também uma transformação.

Aquele que creu e foi batizado, aquele que até mesmo participa fielmente das atividades religiosas dentro da comunidade cristã, mas que não se arrependeu, não é salvo. O arrependimento é um compromisso sério, determinado, para mudar sua própria vida.

Para tomar parte realmente na Ceia do Senhor, a pessoa precisa “nascer de novo” no poder da água e do Espírito Santo. Ela precisa executar o ato certo pelo motivo certo. A pessoa precisa ser um discípulo fiel.

 NICODEMOS FOI SALVO?

Muitos já empreenderam discursos e escritos a respeito de Nicodemos, afirmando NÃO ter sido ele salvo pela Graça do Senhor Jesus Cristo.

E a afirmação desses pregadores é estribada tão-somente no fato de ele ter sido fariseu.

Realmente, naqueles idos a seita farisaica engendrou, juntamente com a casta sacerdotal, os piores inimigos de Jesus Cristo. Tão algozes eram, que o Senhor Jesus dirigiu-lhes as seguintes Palavras: “Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?” (Mt 23:23)

Mas não é por essa razão que devemos descartar a possibilidade de um fariseu ser salvo. “Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19:26)

O Apóstolo Paulo foi fariseu (Fl.3:5), mas alcançou “fé igualmente preciosa na Justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pd.1:1), e tornou-se, incontestavelmente, no cristão que mais trabalhou na Obra do Senhor Jesus Cristo, em toda a História do Cristianismo (2Co.11:22).

E os sacerdotes?

Num conluio perfeito com os fariseus, os sacerdotes tornaram-se obreiros infrutuosos das trevas, no escancarado ódio ao Senhor Jesus Cristo (Mt.16:21; 20:18,19; 21:15,45,46; 26:3-5,14,15,47,59; 27:1,2,20,41-43,62-66; 28:11-15; Mc.8:31; 10:33,34; 12:12; 14:1,2,10,11,43,55; 15:1,3,10,11,31,32; Lc.9:22; 20:19,20; 22:2-5; 23:4,5,10; Jo.11:47,48,57; 12:10,11; 18:35; 19:6,15,21; At.4:1-3); contudo, mais à frente a Bíblia informa-nos: “E muitos sacerdotes obedeciam à fé.” (At.6:7) Sim! Até mesmo os sacerdotes, até mesmo os religiosos, quando aceitam e recebem a Jesus Cristo como Único e Todo-Suficiente Salvador e Senhor, unicamente pela fé, também são salvos!

Vou agora responder à minha pergunta, colocada como título deste artigo.

É no Evangelho de João que vamos encontrar os relatos sobre Nicodemos. E, contrariando todos os pregadores que condenam esse homem ao inferno, já no capítulo 3 eu o vejo alcançando a Fé igualmente preciosa.

No seu encontro com o Divino Mestre, Nicodemos demonstra sua notável sabedoria. Ele sabia que Jesus, por causa da fama (Mt 4:24), vivia constantemente cercado de multidões, e estas eram formadas por “MUITOS MILHARES de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros.” (Lc.12:1). Tanto é que Zaqueu teve que subir a um sicômoro a fim de ver o Senhor (Jo.19:4). Noutra ocasião, os homens tiveram que descer um paralítico pelo telhado de uma casa superlotada (Mc.2:1-4; Lc.5:18,19).

Nicodemos, certamente tendo conhecimento desses fatos, “foi ter com Jesus, de noite” (v.2).
Sim, foi na calma da noite, longe dos atropelamentos das multidões, que esse religioso foi procurar o Senhor, a fim de um diálogo a sós, bastante tranqüilo.

Num passado mais remoto, para ouvir a “voz mansa e delicada” do Senhor (1Rs.19:12), o Profeta Elias teve que se isolar de todos, atravessar o deserto e chegar a Horebe, o monte de Deus.

Disse Jesus: “Mas eu o conheço, porque dEle venho, e Ele me enviou. (...) Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.” (Jo.7:29; 16:28). Nicodemos cria nesta Palavra de Jesus: “Rabi, sabemos que és Mestre, VINDO DE DEUS...”, ao passo que os demais fariseus não criam: “Por isso alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus; pois não guarda o sábado. (...) Sabemos que Deus falou a Moisés; mas quanto a este, não sabemos donde é” (id.9:16,29)

“... POIS NINGUÉM PODE FAZER ESTES SINAIS QUE TU FAZES, SE DEUS NÃO ESTIVER COM ELE”, conclui Nicodemos a sua confissão, na abertura do diálogo (v.2)

Nicodemos sabia que JESUS VEIO DE DEUS, e que por isso Ele operava todos aqueles sinais maravilhosos. Diferentemente dos demais fariseus que, além de não crerem, atribuíam a belzebu, príncipe dos demônios, os sinais de Jesus, motivo pelo qual incorreram em gravíssimo pecado, cometendo destarte a imperdoável blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt.12:22-32).

E ao fazer Nicodemos sua confissão, Jesus sabia da sua veracidade. Sabia que ele não estava sendo hipócrita, como os demais fariseus. Quando se tratava de hipocrisia, o Senhor logo percebia, pois “o próprio Jesus não se confiava a eles, por que os conhecia a todos, e não necessitava de que alguém lhe desse testemunho do homem, pois Ele bem sabia o que havia no homem” (Jo 2:24,25)

Agora, vejamos a arenga ardilosa dos fariseus hipócritas, e a imediata percepção do Senhor: “Enviaram-lhe então alguns dos fariseus e dos herodianos, PARA QUE O APANHASSEM em alguma palavra. Aproximando-se, pois, disseram-lhe: Mestre sabemos que és verdadeiro, e de ninguém se te dá; Mas Jesus, PERCEBENDO A HIPOCRISIA DELES, respondeu-lhes: POR QUE ME EXPERIMENTAIS?...” (Mc.12:13-15)

Sabedor de que Nicodemos estava verdadeiramente sedento de Vida Eterna, o Senhor Jesus passa então a ensinar-lhe como alcançá-la, nos vv.3-21.

E aqui está um fato singular, incomparavelmente belo: Nicodemos foi o mortal que teve o privilégio de ouvir da sacrossanta boca do Senhor Jesus Cristo o mais belo, profundo e inefável Texto das Escrituras Sagradas: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna.” (Jo.3:16)

Ora, se neste capitulo 3 não está explícita a conversão evangélica de Nicodemos, também não está explícita a sua rejeição, como querem os açodados pregadores da dubiedade.

Eu tenho a mais absoluta certeza que, após ouvir as mais belas Palavras do Mestre, Nicodemos foi para sua casa não se contendo de tanta felicidade, tentar dormir (será que ele conseguiu?) a noite mais abençoada de sua vida!

Dando continuidade à história desse homem, folheemos algumas páginas e examinemos, agora, o capítulo 7:25-52.

Para este segundo episódio, envolvendo o nosso personagem em estudo, a minha versão bíblica apresenta o seguinte título: OS FARISEUS MANDAM PRENDER JESUS.

E é o que diz o v.32: “Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dEle; e os principais sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para o prenderem”.

Sempre os sacerdotes e os fariseus!

Mandaram prender Jesus...
Para quê?
Para matá-lo (v.25).

Mãos empunhando armas mortíferas; coturnos que pisoteavam qualquer indefenso que lhes atravessasse o caminho; e couraças que escondiam ainda mais os corações capazes das piores atrocidades (Mt.26:47,50,57; 27:27-31,64-66; 28:11-15; Mc.14:43; 15:16-20; Lc.22:47; 23:11; Jo.18:3,12,22; 19:1-3,23,24,31-33), lá vão os guardas, no cumprimento das indiscutíveis ordens dos carrascos religiosos a serviço do diabo!

Certamente chegaram até Jesus abrindo caminho com suas armas e com suas palavras ferinas, sem nenhum cuidado no trato com as pessoas, exatamente como fazem os guardas dos nossos dias...

Só que, desta vez, algo muito estranho lhes aconteceu. Suas mãos terminaram por segurar frouxadamente as armas. Dentro dos coturnos, pés bambos. E, dentro das couraças, corações que se derretiam sob as Palavras mais poderosas e cheias de Amor que um pobre mortal pode ouvir!

Qual o poder de uma arma de guerra diante do Poder do Senhor Jesus Cristo?
Partiram aqueles soldados com a ordem absurda de trazer um Homem inocente, e retornaram aos carrascos com as mãos vazias...

 O que aconteceu com os truculentos guardas?

Deixemos a própria Palavra de Deus responder: “Os guardas, pois, foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam os guardas: NUNCA HOMEM ALGUM FALOU ASSIM COMO ESTE HOMEM” (vv.45,46).

Amargando destarte o indigesto sabor da derrota, os odientos sacerdotes e fariseus despejaram suas peçonhentas verborréias: “Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita” (v.49).

Permitam-me uma digressão: Ora, se a multidão, que não sabe a lei, é maldita, segundo os verdugos religiosos; e eles, verdugos religiosos, que conhecem sobejamente a lei, o que são?

Porém um fariseu, que estava ali presente, certamente transformado pelo mesmo Amor que amoleceu os corações dos guardas, levanta-se em defesa do seu Mestre Bendito. Quem é ele?

Diz o Evangelho: “Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes: A nossa lei, porventura, julga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz?” (vv.50,51).

Na conclusão deste nosso exame sobre Nicodemos, vamos agora para o capítulo 19, último episódio deste privilegiado personagem.

O v.30 mostra-nos que Jesus consumou, de fato, a sua Obra Salvífica e Vicária na cruz do Gólgota.

Então, dois homens tiram da cruz o Corpo de Jesus e começam a preparação para o seu sepultamento.

Um deles leva cerca de cem libras (aproximadamente, 35 quilos) duma mistura de mirra e aloés.
Ora, se em Vida uma mulher teve o desvelo de ungir os pés do Senhor com bálsamo (12:3), momento em que “Respondeu, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha preparação para a sepultura o guardou.” (v.7); se Vivo Ele recebeu tamanho gesto de amor, receberia também quando Morto.

Dois homens foram ao Gólgota realizar esta obra de indescritível amor. Aliás, esta obra só pode mesmo ser realizada com indescritível amor.

Um deles era José, da cidade judaica de Arimatéia. E o outro, quem era?

Era Natanael? Lázaro, a quem Ele ressuscitara dos mortos? Zaqueu, o publicado?

Um dos seus onze Apóstolos?
Não!

Nenhum desses homens fez companhia ao arimateano.

O companheiro de José nesta obra de indescritível amor foi NICODEMOS!

E, para que ninguém tenha dúvida de que se trata do mesmo Nicodemos que fora ter com Jesus, de noite, na hipótese de ser outro homem com nome homônimo, o Evangelista João arremata: “E NICODEMOS, AQUELE QUE ANTERIORMENTE VIERA TER COM JESUS DE NOITE, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura de mirra e aloés. Tomaram, pois, o Corpo de Jesus, e o envolveram em panos de linho com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação para a sepultura” (19:39,40)

Por que será que a Bíblia repete aqui o substantivo noite? O que aconteceu com Nicodemos naquela noite? Por que, no segundo episódio, ele sai em defesa de Jesus? E por que só ele foi capaz de repetir o mesmo gesto de Maria, na preparação de Jesus para a sepultura?

E você, prezado leitor, que tem a capacidade de condenar à perdição o justo, santo e bem-aventurado Nicodemos; acaso se você estivesse lá, participando daquele momento ímpar da História, teria a mesma coragem e o mesmo amor de Nicodemos? Ou se acovardaria como os demais discípulos?

Naquela noite, a mais memorável de toda a sua vida, Nicodemos foi para casa repensar as mais belas Palavras, de tantas quantas o Senhor Jesus Cristo pronunciou; e agora, no crepúsculo de uma Sexta-feira histórica, preparando o Corpo do Senhor para a sepultura, Corpo “ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades” (Is.53:5), Nicodemos certamente se lembrou das Palavras mais belas já ditas aos mortais pecadores, e as amou no seu íntimo: “PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU O SEU FILHO UNIGÊNITO, PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA.” (JO, 3:16)!

O Novo Nascimento é a Transformação interior operada pelo ESPÍRITO SANTO na vida daquele que crê em JESUS Cristo e o aceita como Salvador.

Se você ainda não teve um encontro com Jesus, faça isso agora mesmo e obterá a salvação eterna.

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