quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Deus vê, ouve e age!

Deus vê, ouve e age!
 
Texto Base: Ex. 3.7-8.

Tema: Deus vê, ouve e age!


No livro de Gênesis especificamente o capítulo quarenta e seis, mostra-nos o cuidado de Deus, em relação ao seu povo. Jacó desce ao Egito com setenta descendentes. Na ocasião o seu filho José, havia assumido o governo do império egípcio e administrava os bens de Faraó. Houve uma carestia na terra de sete anos e somente o Egito tinha alimento, sob a administração de José; que tinha sido vendido por seus irmãos como escravo aos dezessete anos, tendo passado treze anos, Deus o exaltou, colocando-o como governador. Agora, com trinta e nove anos de idade, revela-se aos seus irmãos, que haviam descido ao Egito no propósito de comprar suprimentos. Ao tomar conhecimento que seu pai Jacó estava vivo, manda aos mesmos que comuniquem a sua grandeza no Egito e tragam-no a sua presença.

Primeiramente, ele precisava ver o pai que tanto amava, e já havia vinte e dois anos sem vê-lo, e também em razão de faltarem cinco anos de escassez em toda terra. O encontro esta registrado no livro de Gênesis capítulo quarenta e seis e versículo vinte e nove, onde José abraçou seu pai Jacó e chorou um longo tempo.

Os anos se passaram e José, seus irmãos e toda aquela geração, morreram no Egito (Gên. 50. 26; Ex. 1. 6). Exatamente, nesta época um novo déspota, assume o império egípcio, e o que é pior, este não conhecera José (Ex. 1. 8). Este rei insano, vendo a proliferação dos hebreus no Egito, temia que se rebelassem e se por acaso houvesse uma guerra; viessem a aliar-se aos inimigos.

Então, resolveu tratá-los como escravos, colocando-os em trabalhos árduos na construção de tijolos e no campo (Ex.1. 14). Não contentando-se em maltratá-los, ordenou as parteiras, que exterminassem toda criança que fosse do sexo masculino. No entanto, as parteiras tiveram profundo temor de Deus e não executaram a ordem de Faraó ( Ex. 1.15-17). Ao ver os seus desígnios totalmente frustrados, ordenou a todos os súditos do seu reino que lançassem no Rio Nilo Oe bebês do sexo masculino, para morrerem afogados; ameaçando com pena de morte, aqueles que se recusassem a obedecer as suas ordens ( Ex. 1. 22).

Apesar de todos os riscos, que sofreriam aqueles que infligissem a ordem de Faraó, o cânon sagrado nos revela que um casal da tribo de Levi, atreveram-se e tiveram a coragem de coabitarem. Dessa união, entre Anrão e Joquebede nasceu Moisés; sua mãe vendo que ele era formoso escondeu-o por três meses (Ex. 2. 1-3).

Interessante esse fato, o menino ficou oculto por três meses sem ser percebido. Conta-nos os historiadores que aquela família usou uma estratégia absurda para manter o menino vivo. Anrão o pai de Moisés distribuiu as tarefas de cada integrante da família; Miriã deveria alimentar o menino com mel durante o choro, enquanto Anrão, Joquebede e Arão louvariam a Deus. Dessa forma o choro seria sucumbido pela adoração e o menino estaria livre de perigo. Isto tornou-se rotina durante o período de três meses.

Porém, a missão chegou ao fim por dois motivos; primeiro porque o menino era pentecostal, ou seja, fazia barulho excessivo e segundo porque Deus se revelara ao pai do menino dizendo que Faraó não colocaria as mãos nele. Anrão não tendo mais dúvida concernente as promessas de Deus na vida da criança; reuniu a família e compartilhou aquilo que Deus lhe tinha falado.
Mandou que Joquebede sua esposa e sua filha Miriã colocassem o menino no Rio Nilo e aguardassem o cuidado e a providência de Deus concernente a criança. Ambas caminharam em direção ao Rio Nilo e colocaram o cesto que haviam preparado, e Miriã pôs-se a observar o que haveria de acontecer. Segundo a geografia bíblica o palácio de Faraó ficava no alto do Nilo, no entanto, Moisés tinha sido colocado na parte inferior do Rio.

Um milagre aconteceu, pois, o cesto ao invés de descer, foi levado contra a correnteza até o lugar onde a filha de Faraó (Termutis), estava se banhando,ao ver o cesto flutuando sobre as águas, pediu a uma de suas servas que buscasse. Quando abriu o cesto ficou encantada com a beleza do menino adotou-o como filho. Deu-lhe o nome de “Mo” ( água na língua egípcia ) e “isés” ( preservado ), pois, dizia ser ele um presente do Nilo.

Vemos a soberania do Eterno, ao tomar as providências cabíveis, para conservar o menino com vida. A filha de Faraó, foi o instrumento que Deus usou para que os planos dele não fossem frustrados. Segundo o historiador Flávio Josefo, a princesa mandou que fossem procurar uma ama; veio a primeira e o menino não quis mamar e recusou todas as outras que lhe trouxeram.

Perceba neste fato a mão de Deus, agindo para o bem do seu povo. A irmã do menino, apresenta-se diante da princesa e faz uma proposta; oferece uma ama do seu povo para cuidar do menino. Foi e chamou Joquebede a mãe da criança que além de desfrutar da companhia do filho em seus braços, recebia salário para amamentá-lo, o que chamamos hoje de licença maternidade (Ex. 2. 7-9).

Eu profetizo debaixo da revelação bíblica que a sua vitória será educada por você e vai aprender o seu nome e o seu endereço, pois, ela tem o seu DNA. Quando Joquebede foi admitida para ser ama de Moisés ele não recusou os seus seios, pois, reconheceu que ali estava a sua genitora. Entenda, que aquilo que é seu o Diabo não pode tocar. Depois de amamentar Moisés, chegou o momento de levar o menino ao palácio.

Joquebede, conduziu-o até Termutis ( Filha de Faraó ) e antes que se retira-se, a filha de Faraó, em gratidão pagou-lhe a rescisão contratual. O menino crescia e havia algo de especial em sua existência; segundo a história ele atraía sobre ele a atenção de todos. A princesa Termutis era estéril, encantada com a inteligência e beleza do menino, passou a vê-lo como um presente, para ser o sucessor de Faraó. Que coisa tremenda, no mesmo lugar onde queriam a sua morte, Moisés foi criado. Termutis, conduziu-o até a presença de Faraó, oferecendo-o como seu sucessor no trono.

Faraó (Ramsés II), tomando o menino em seus braços, pôs, a sua coroa real na cabeça do menino. Porém, a atitude do menino foi de retaliação, jogou a coroa no chão e pisou em cima. Naquele momento, a história nos afirma, que o profeta de Faraó, ou seja, o doutor da lei que predisse o nascimento de um menino que arruinaria o Egito e seria a esperança dos hebreus, também nomeado como a arma secreta de Deus contra o Egito; pensou em executá-lo imediatamente, sem êxito.

A princesa, vendo a sua pretensão tomou-o em seus braços sendo-lhe Faraó favorável, pois, Deus protegia o menino afastando de Faraó a vontade de fazê-lo morrer. Moisés alcançou a idade varonil e foi visitar os seus irmãos, ao chegar viu um egípcio maltratando um hebreu, matou-o e escondeu o seu corpo na areia. No outro dia, tornou a visitá-los e presenciou dois deles ferindo um ao outro, ao tentar apaziguá-los foi acusado de ter matado um egípcio, levando-o a fugir.

Depois de uma longa jornada chegou a terra de Midiã, estando exausto pôs-se junto a um poço para descansar. Naquela região, havia um homem cujo nome era Jetro, ele tinha sete filhas que apascentavam o seu rebanho, sendo esse um costume das mulheres Trogloditas. Os pastores que para lá se dirigiam, queriam se aproveitar da fragilidade das mulheres, roubando a água que haviam tirado do poço, porém, Moisés defendeu-as. Ao retornarem para casa, comunicaram ao seu pai o fato ocorrido, Jetro mandou que fosse chamá-lo e ofereceu a sua filha Zípora em casamento. Daquele dia em diante, Moisés, tornou-se pastor do rebanho de Jetro, seu sogro ( Ex. 2.15-21; 3.1). Um certo dia resolveu conduzir o rebanho ao Monte Horebe, lugar rico em pastagens; no entanto, ninguém ousava dirigir-se para lá, por causa da santidade do lugar, diziam ser ali o logradouro do Eterno.

Deus se revelou para Moisés em uma sarça que ardia em chamas, porém, não se consumia (Ex. 3.2). Observe que Deus se revelou em um arbusto simples, insignificante; a sarça. Tendo Moisés conhecimento de toda ciência egípcia e a educação de um príncipe no maior império da época, nada mais o impressionava. Sendo assim, Deus usou um método simples para impressioná-lo: fogo na sarça, voz na sarça, profecia na sarça (Ex. 3. 3-4, 10).

Posteriormente, Deus realizou maravilhas confirmando assim a sua presença, que capacitaria Moisés naquele grande empreendimento (Ex. 4. 1-9). Tomada a decisão de regressar ao Egito, comunicou ao seu sogro e partiu com a sua família (Ex. 4. 18–20). Deus havia prometido livrar o seu povo com mão forte; o que não deixou de cumprir, enviando dez pragas terríveis naquela Terra; na décima feriu desde o primogênito de Faraó, até o primogênito da serva de Faraó; Deus tocou naquilo que eles mais amavam, cumprindo assim a sua palavra empenhada ao seu povo (Ex. 11. 4-6).

Novamente, Deus endureceu o coração de Faraó, que se arrependeu de ter deixado Israel sair do Egito; preparou o seu exército e pôs-se a persegui-los, encontrando-os diante do Mar Vermelho. Lugar que Deus escolheu para sepultar os inimigos do seu povo (Ex. 14. 8-9; 26-28). A história nos afirma que no dia seguinte, a este memorável milagre, soprou um vento e as ondas impeliram as armas dos egípcios para a praia, onde os israelitas estavam acampados. Moisés via neste fato uma ação sobrenatural de Deus, dando-lhes a oportunidade de se armarem.

Em suma, Deus é Fiel meu querido irmão, Ele viu, ouviu o seu gemido e vai descer para agir a teu favor.

Fique em Paz. 

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