Restituindo neste novo ano, valores perdidos na vida espiritual
| |
Filipenses 3
1 Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. 7 Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo. 8 Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo 9 e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. 10 Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte 11 para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. 12 Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, 14 prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. 1) Introdução Estamos chegando ao fim de mais um ano, e muitos em algum momento da caminhada com Deus, perderam algumas pérolas preciosas como a alegria da salvação. E assim começam a andar desanimados e desgostosos com a vida cristã. Outros perderam alguns dos verdadeiros valores da cristã, como a fé simples ou o prazer de ouvir a voz de Deus. Outros perderam a capacidade de avançar na vida de cristã e deixaram de crescer espiritualmente. Quem sabe você seja uma destas pessoas que perdeu alguma destas pérolas valiosas da vida espiritual. Quem sabe você seja um destes, que em algum momento perdeu o primeiro amor. 2) Assim, desejamos nesta ocasião de virada de ano refletir sobre alguns valores que precisam ser restituídos em nossa vida espiritual. 2.1 Restitua sua alegria: No verso 01 Paulo diz: “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor!” Um dos principais temas da carta do apostolo Paulo aos Filipenses é a alegria. Paulo sintetiza isso no capitulo 4:4 quando diz: “…regozijai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: regozijai-vos!” Neste verso Paulo esta nos ensinando que não importa o que venha acontecer, os crentes podem gozar de profunda alegria, serenidade e paz. Essa alegria vem do conhecimento pessoal de Cristo e da dependência de sua força, em vez da nossa. Assim, podemos sentir alegria mesmo nos infortúnios da vida. Essa alegria não vem de circunstâncias exteriores, mas da força interior presente em nós através do Espírito Santo. Sendo Cristãos, não devemos confiar no que temos ou experimentamos, mas no Cristo que está dentro de nós. Jesus nos faz a maravilhosa promessa: “A vossa alegria ninguém poderá tirar”. (João 16:22). Assim constatamos que há uma certa inalterabilidade na alegria cristã; e isto acontece assim porque nossa alegria esta firmada no Senhor. O cristão está sempre na presença e na companhia de Jesus Cristo. Podemos perder tudo: posses e amizades, mas jamais poderemos perder a Cristo. Assim observamos que até em circunstâncias em que a alegria pareceria impossível, a alegria cristã perdura, porque todas as ameaças, terrores e desconfortos da vida não podem separar o cristão do amor de Deus em Cristo Jesus, seu Senhor (Romanos 8:35-39). Falemos nesta ocasião como o salmista: “restitui-me a alegria da salvação. Sl. 51:12. A alegria da salvação significa a alegria de ser crente, de estar em comunhão com Deus, e na casa do Senhor. Talvez você não esteja afastado da Igreja, mas se encontra afastado de Deus. Talvez você até ocupe cargos na Igreja, mas encontra-se distante de Deus e da alegria da salvação. Em algum momento o altar da alegria foi quebrado. Mas, nesse momento diga: “Senhor restitui-me a alegria da salvação. 2.2 Restitua seu verdadeiro valor: No verso 7 e 8 Paulo diz: “….7 Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo. 8 Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Paulo poderia se orgulhar de muitas coisas que havia obtido em sua vida. Nos versículos 4 ao 6 ele declara: “4 É verdade que eu também poderia pôr a minha confiança nessas coisas. Se alguém pensa que pode confiar nelas, eu tenho ainda mais motivos para pensar assim. 5 Fui circuncidado quando tinha oito dias de vida. Sou israelita de nascimento, da tribo de Benjamim, de sangue hebreu. Quanto à prática da lei, eu era fariseu. 6 E era tão fanático, que persegui a Igreja. Quanto ao cumprimento da vontade de Deus por meio da obediência à lei, ninguém podia me acusar de nada.” Qualquer Judeu se orgulharia de ter um líder com o currículo de Paulo, pois Paulo tinha credenciais importantes. Paulo poderia ter considerado tudo isto, como um crédito a seu favor, no balanço de sua vida; mas quando se encontrou com Cristo, considerou todas aquelas credenciais como dívidas inúteis e prejudiciais para o seu avanço no conhecimento de Cristo. As coisas em que tinha acreditado poder se auto glorificar eram em realidade completamente inúteis. Toda realização humana devia ser colocada de lado, para poder aceitar a livre graça de Cristo. Assim Paulo, teve que despojar-se de toda pretensão de honra para poder aceitar, na mais completa nudez e humildade, a misericórdia de Deus em Jesus Cristo. Paulo aqui nos ensina que na medida em que avançamos no conhecimento de Cristo, descobrimos que Ele é o nosso bem maior. Portanto, nossa verdadeira riqueza é a presença de Deus em nós. 2.3 Restitua seu desejo de avançar: “v.13….mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, 14 prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Alguém já disse que qualquer pessoa pode "começar", mas apenas os ousados "terminarão". Nas coisas de Deus, precisamos de determinação para terminar o que começamos. Não podemos mais olhar para trás. Quando Paulo nos recomenda aqui a esquecer. Ele esta se referindo àquelas lembranças que nos atrapalham a caminhar com Cristo. São os pensamentos negativos, as mágoas do passado, as pessoas que nos entristeceram, etc… Esquecer, tem o sentido de deixar para trás, toda forma de pensamento que nos impeça de avançar. Assim meu irmão, não fique preso ao passado, antes cresça no conhecimento de Deus, concentrando-se no relacionamento que você tem com Ele agora. Assim cresça e avance sempre, sem nunca desistir. 3) Conclusão Quero terminar esta reflexão fazendo referencia a um velho costume dos chineses na época do Ano Novo. Algumas semanas antes das festividades do Ano Novo, os chineses iniciam uma grande faxina em suas casas, tiram o pó de tudo, limpam o chão, os móveis, enfim, tudo, pois querem para o novo ano uma casa bem limpa. Esta faxina não se limita, entretanto, simplesmente à casa. Ela estende-se também aos demais setores da vida diária. Por exemplo: Quem fez dívidas, procura pagá-las. Se alguém cometeu algum mal, tenta desfazê-lo. Todos querem iniciar o Ano Novo com ambiente e vida externa limpos. Este é um bom exemplo, digno de ser imitado. O poeta Luis camões disse que “…Jamais haverá ano novo, se continuarmos a copiar os erros dos anos velhos.” Assim meus irmãos amados por Cristo, iniciemos este novo ano com o desejo de restituir as perolas importantes que foram perdidas em algum momento da nossa caminhada. Um feliz Ano novo para todos. |
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Restituindo neste novo ano, valores perdidos na vida espiritual
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário