segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Conheça a Jesus

Conheça a Jesus 
Jesus Cristo dividiu a humanidade em duas eras (antes de Cristo e depois de Cristo), coisa que nenhum outro foi capaz de fazer, só alguém muito importante e designado por Deus poderia fazer um feito tão marcante entre nós.

Jesus: único, incomparável, maravilhoso – em Seu Amor.

Lemos em 1 João 3.16 sobre Jesus Cristo: "Nisto conhecemos o Amor: que Cristo deu a sua vida por nós..." A morte de Jesus na cruz do Calvário é a prova do eterno, imutável e inescrutável Amor de Deus por um mundo perdido – por cada um de nós! O sangue derramado de Jesus é a garantia do Amor de Deus para com as pessoas sobrecarregadas de culpa e distantes D`ELE: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5.8).

“Mas Deus prova o seu próprio Amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). Na foto: o Calvário em Jerusalém.

Jesus, como Filho de Deus, era o único que podia morrer pelos pecados da humanidade. Ele o fez também por você! Em todas as outras religiões procuramos em vão por algo que seja comparável à morte de Jesus por nós. O Senhor é amor em Si mesmo; amor é uma característica do Seu ser. Por isso Ele não pode separar-se do Seu amor. Esse amor começou quando Deus começou – e Ele não tem começo nem fim. Alguém o formulou desta maneira: "Deus é o que é principalmente por Seu amor." E Friedrich Bodelschwingh cunhou a frase: "Por esta terra não passa ninguém que não seja amado por Deus." O próprio Senhor diz: "Com amor eterno eu te amei" (Jeremias 31.3). Portanto, não há uma só pessoa vivendo sobre a face da terra que não seja amada por Deus.

Deus ama a cada pessoa da mesma maneira. Isso significa que Ele não ama a ninguém mais do que a outro. Agostinho definiu esse amor de Deus de maneira muito apropriada: "Deus ama tanto a cada um de nós como se não existisse ninguém mais a quem Ele pudesse dar Seu amor.”.

Jamais alguém poderá apresentar-se diante de Deus e afirmar que não foi amado por Ele. Estou profundamente convicto de que, quando os perdidos chegarem diante do trono de Deus e vir o Cordeiro de Deus, ficarão perplexos por não terem aceitado o amor que Jesus lhes ofereceu. Se existisse apenas um único pecador perdido nesta terra, Deus em Seu amor ilimitado teria feito por ele o que fez por todas as pessoas do mundo, através de Jesus Cristo.

É justamente isso que o Senhor Jesus quer expressar com a parábola da ovelha perdida: "Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai a busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lc 15.4-7).

Conhecer a Jesus é andar como Ele andou, seu único exemplo, não se cansando de fazer o bem, aceitando a Sua salvação.

Conheça o Evangelho, pois ele é remédio para o seu coração. Sua parte é ler, compreender o que está escrito, pensar sobre o que leu. Deus se encarrega do resto, tratando os seus sentimentos e abrindo o seu entendimento sobre Ele, sobre Jesus, sobre o Espírito Santo, a libertação da humanidade e a conquista da vida eterna que nos foi legada por Cristo.

Sugestão: Comece lendo algum trecho do Novo Testamento. Não deixe ninguém atrapalhar. Não pergunte nada a ninguém, só a Deus. Se não souber algo, se duvidar de algo que leu, fale isso diretamente com Deus. Busque também um lugar onde possa ter contato freqüente com a palavra de Deus.

Podem surgir questionamentos básicos e muito importantes, não tenha medo de se colocar feito uma criança perante Deus, por mais elementar que seja a sua dúvida: “Senhor, eu não acredito que o Senhor é Deus, mas quero crer”; “Não acredito que o Senhor existe, mostre-me”; “Senhor, eu não creio no que está escrito na Bíblia é a verdade, ensine-me”; “Senhor, eu ainda não sei o porquê Jesus é importante, mas eu estou curioso para saber”; “Senhor, eu não acredito que Jesus seja o Teu Filho e nem que Ele nasceu do Espírito Santo, abra o meu entendimento”, “Deus, peço-Te, mostra-me a verdade, sem intermediários humanos, porque quero saber de tudo no meu coração através do Teu Espírito Santo”, “Senhor, eu preciso entender a bíblia, mostre-me onde devo ir” e Deus vai te mostrar.

“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.”( Mt 7.7 , 8).

Se você ainda não entregou a sua vida a Jesus faça isso agora mesmo e obterá a vitória total para Glória de Deus.

A LIÇÃO DA MANJEDOURA

A LIÇÃO DA MANJEDOURA 


“E ela (Maria) deu à luz a seu filho primogênito, envolveu-o em panos, e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2:7) (grifo meu).

            Que versículo rico em ensinamento este que abre a reflexão dessa semana! Principalmente porque vivemos numa época, onde o materialismo desenfreado é valor supremo na vida das pessoas. Mas JESUS, Rei dos reis, Dono do ouro e da prata, foi posto numa manjedoura. Uma simples manjedoura como local escolhido para ser o primeiro dormitório do Filho de DEUS. Um objeto que, certamente, nos dias de hoje, seria vendido para habitat de animais e a um preço insignificante.

JESUS nasceu num lugar paupérrimo (dentro de uma caverna na simples Belém, a 8 quilômetros ao sul de Jerusalém), entre pessoas de uma grande limitação financeira (José trabalhava em carpintaria, em um árduo esforço físico para cortar madeiras), sem enxoval (foi envolvido em panos) nem conforto algum. Saiu da Glória de DEUS, em meio as maiores riquezas celestiais e, por nós, fez-se pobre: “Pois já conheceis a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (2 Coríntios 8:9). Sua vida gloriosa do céu foi transferida para o ventre virgem de uma pobre escolhida. A sua família terrena era tão limitada de recursos que não puderam nem oferecer como sacrifício agradável um cordeiro saudável e um pombinho, segundo estabelecia a Lei. Por isso, ofereceram apenas um par de rolas e dois pombos. Em nosso tempo, quantos estão consumidos pela ganância em busca de mais e mais riquezas terrenas, promovendo injustiças, cultivando ódio e inimizades? Por causa do amor ao dinheiro, já assisti muitos casamentos e famílias serem destruídos. Quantos ainda estão acomodados dentro dos templos, sem fazer a obra de DEUS, porque não lhe estenderam um tapete de luxo?

A mensagem da manjedoura é um alerta definitivo para quem deseja um dia seguir Aquele que calçou alpercatas de couro, vestimenta humilde e valorizou os desprezados da sociedade: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:28-29).

            O Messias viveu até os 30 anos na pequena cidade interiorana chamada Nazaré. Daí o tom depreciativo dos que O acompanhavam chamando de “Jesus de Nazaré”. Não era status nenhum na época ser reconhecido como sendo de Nazaré. Certa vez alguém indagou: “(...) Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Respondeu Filipe: vem e vê” (João 1:46). Os olhos de JESUS estavam fitos para aqueles de grande insignificância social. Dos mais fracos e desesperançosos descortinam-se um espírito quebrantado para ouvir e um profundo manancial. As pessoas com quem JESUS andou também foram muito humildes. O plano de DEUS de redenção da humanidade deveria começar por baixo, pelas camadas mais pobres da sociedade. Por isso, seus apóstolos, sem exceção, eram trabalhadores humildes, alguns deles sem a mínima instrução científica. O livro de Atos registra em uma certa ocasião: “Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam (...)” (4:13) (grifo meu). O Senhor dos senhores soube escolher muito bem aqueles que, mais tarde, completariam o Seu Ministério. JESUS também escolheu os ambientes mais pobres e ataviados para viver a intensidade de suas lições sublimes, mostrando aos homens que a verdade dispensava o cenário suntuoso dos areópagos, dos fóruns e dos templos, para fazer-se ouvir sua misteriosa beleza. Dessa forma, não hesitou em subir ao monte para exclamar: “Bem-aventurados os pobres pelo espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar outros inúmeros ensinamentos à multidão que O seguia, mas os ouvintes não compreendiam porque nunca conseguiram sair do ponto de partida de suas arrogâncias. Mesmo hoje a mensagem do Evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres prepotentes que não querem mesmo reconhecer a posição de JESUS como Senhor e Salvador. Os seus “eus” não permitem. Não querem se prostrar numa manjedoura espiritual de suas ambições, tornarem-se humildes de coração, e passarem a fazer a vontade de DEUS. JESUS não vai abrir uma porta extra para aqueles que insistem em viver às coisas para Sua Verdade.

Em outras palavras, o Filho de DEUS estava ensinando às pessoas que elas deveriam, antes de tudo, desprender-se de qualquer cobiça material, do orgulho e da ganância, se quisessem herdar a Glória do PAI. Tais sentimentos são veneno para a alma, que inicialmente se alojam no coração. Um homem ganancioso vive numa perigosa contradição: busca um crescimento que adiante o levará à queda. Quando eu era adolescente vi grandes investidores mundiais acabarem suas vidas presos sob pedidos de falência na justiça ou envolvidos em lavagem de dinheiro sujo. Quase todos os poderosos de minha geração tiveram um fim sombrio: ou presos, ou doentes, ou solitários, ou em profunda miséria material. Quem cresce por produto da cobiça é escravo daquilo que possui. Satanás é fiel exemplo da soberba e da ganância: “Tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; no monte da congregação me assentarei; nas extremidades do norte. Subirei acima das mais altas nuvens; serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14: 13-14). Também em Provérbios está escrito: “O temor do Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa” (8:13).    

            A humildade de JESUS não se originou na manjedoura nem nos lugares ou pessoas com quem viveu. ELE era humilde de coração. Mas devido a Sua posição social ser muito humilde, os judeus e demais religiosos da época jamais acreditariam que o Messias aguardado viesse com as características modestas, refletidas nas atitudes dAquele pobre nazareno. Por isso foi rejeitado. Muitos precisaram ver os milagres que fazia para crerem em Sua autoridade. Parece-nos que o caráter humilde de JESUS fora obstáculo para a fé dos que aguardavam um Messias mais suntuoso. Os judeus, na verdade, esperavam um rei de coroa de ouro, revestida de pedras preciosas; além de trajes reais. Daí o julgamento e a morte de JESUS terem se caracterizado por uma inversão de valores e pela ironia: O que se diz Rei, agora, vai assumir uma posição de ladrão numa cruz de madeira. Será que vai conseguir salvar-se?: “(...) Perguntou-lhe Pilatos: qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 26:17); “E tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça. Na mão direita puseram um caniço e, ajoelhando-se diante dele, o escarneciam dizendo: Salve, rei dos judeus!” (Mateus 26:29). Mas quem nascera numa caverna e fora deitado numa manjedoura, jamais poderia negar-se a enfrentar o sacrifício de morte de cruz, ao lado de dois ladrões.

A lição da manjedoura deveria ser consolidada em uma obra muito maior por Amor à promessa do PAI. Dessa maneira, e como Filho de DEUS, não se fez arrogante. Antes, entregou o seu corpo para ser morto de uma forma tão humilhante. (Lembre-se da grande lição dita por ELE antes: “Pois qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Lucas 14:11). Observe agora o cumprimento dessa verdade: “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou fazendo bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele. Nós somos testemunhas de todas as coisas realizadas por Ele, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém. A este mataram, pendurando-o num madeiro. Deus o ressuscitou ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, não a todo povo, mas às testemunhas que Deus antes a ordenara; a nós, que comemos e bebemos com Ele, depois que ressurgiu dentre os mortos” (Atos 10:38-41) (grifo meu).

            A lição da manjedoura ficou para sempre na terra como o tesouro de todos os infortunados e de todos os desvalidos. Sua palavra construiu fé nas almas humanas, fazendo-lhes entrever os seus gloriosos destinos. Portanto, quando te convidarem para um casamento, não se negues a sentar no último lugar. Lá, reside a herança dos filhos de DEUS, que é a Glória do PAI... 

Por que desejar um Feliz Natal?

Por que desejar um Feliz Natal?
Graça e paz queridos irmãos!

É natal! Vejo as casas enfeitadas, árvores montadas, pessoas carregando presentes, trocando cartões, comprando comidas tradicionalmente típicas da época e tudo o mais que é proporcionado pela ?magia do natal?.

Quando encontramos conhecidos ou somos saudados por desconhecidos, todos nos saúdam como que num coro uníssono:
- Feliz Natal!!

Agora passo a me perguntar:
- O que realmente significa um feliz natal?

É natal. Vejo a casa do menino pobre. O pai está desempregado e doente, sua mãe grávida outra vez. A casa não está enfeitada porque não há enfeites. Todas as vasilhas destinadas ao depósito de alimentos estão vazias. A fome impera! Esse menino vai para o lado de fora de seu casebre e contempla com seu olhar tristonho, a felicidade das outras crianças que ganharam presentes e estão cheios de felicidade, que estampa os seus rostos, a exibí-los. Continua olhando e vê que os outros meninos estão muito bem vestidos, inaugurando as suas novas vestes. De repente, houve a mãe de um deles a chamar:
- Pedrinho meu filho..., a ceia...., está na hora. O peru vai esfriar!

Agora ele olha para os seus farrapos que estão em seu corpo. Farrapos esses que foram doados por um dos meninos que ele via do seu quintal e que já não prestavam mais. Escuta um ronco e se dá conta de que ainda nem tinha almoçado naquele dia, e que certamente não jantaria.

Enquanto permanece no quintal, passa um outro menino estreando a sua bicicleta nova e lhe deseja:
- Feliz Natal!!

Agora esse menino tem a sua atenção desviada para a outra residência ao lado da sua. Ele sabe que naquela casa os moradores não são evangélicos, e testemunha a chegada das inúmeras caixas de cervejas, garrafões de vinho e inúmeras outras bebidas que desconhece, mas sabe que todas elas serão utilizadas para celebrar o natal. Enquanto observa isso, vê passar um grupo de amigos que estavam alegres e felizes por terem comprado um bom número de drogas para passar e comemorar o natal, juntamente com as suas namoradas.

Agora consciente do que realmente significa um ?feliz natal?, esse menino adentra em sua humilde residência e vai se deitar, para que ao menos em seus sonhos ele também possa usufruir daquilo o que nunca provou: a ceia de natal.

Meditando um pouco nessa história, começamos a perceber o real significado do que seria um feliz natal. Seria ganhar muitos presentes, toda a família reunida e saudável, mesa por demais farta, casas enfeitadas e etc...

Agora, após refletir um pouco nisso, me pergunto:
- O que eu estou comemorando nesse dia?

A resposta é instantânea:
- O aniversário de nascimento de Jesus.

Examinando a Bíblia a procura de mais subsídios para essa tradição, percebo que os Judeus não comemoravam as datas de nascimento das pessoas, mas sim; as de sua morte. Vejo que Jesus não nasceu de fato no dia 25 de dezembro, mas que herdamos da chamada ?Igreja mãe? essa tradição. Então acabo conscientemente ensinando aos meus filhos uma mentira (Salmos 4: 2 ? ?... Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?...?), alimentando uma doce ilusão de que o aniversário de Jesus deveria ser festejado de acordo com a tradição humana e os rudimentos do mundo, mesmo Deus não nos deixando propositadamente o dia do nascimento do seu filho, mas o apagou em definitivo da memória dos viventes.

Isaias 53: 8 ?Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?? - Mas o homem não compreendeu esse propósito e criou um dia, segundo a sua própria vontade para festejá-lo e ainda por cima num dia que já era destinado às comemorações pagãs de um povo que adorava e festejava o deus sol, e que ainda nem conheciam a Cristo. Porém, quando analisamos o capítulo 17 de Deuteronômio , versículo 3, lemos o seguinte: ?... que tenha ido e servido a outros deuses, adorando-os, a eles, ou ao sol, ou à lua, ou a qualquer astro do exército do céu o que não ordenei...?. Seria coincidência?

Ah! Como são lindos os enfeites natalinos!! Mas qual será o significado de cada um deles e como foram introduzidos na festa de comemoração do natal?

Existia um povo chamado Celta que tinha como líderes espirituais os Druidas. Esse povo adorava as forças da natureza, e até os dias de hoje ainda possuem seguidores.

Adoravam ao Grande Carvalho ao qual alguns historiadores o chamam de deus THOR. Podemos encontrar algumas referências em Ezequiel 6:13, que diz: - ?...Então sabereis que eu sou o Senhor, quando os seus mortos estiverem estendidos no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda árvore verde, e debaixo de todo carvalho frondoso, lugares onde ofereciam suave cheiro a todos os seus ídolos...?.

Esse povo oferecia sacrifícios humanos, que eram voluntários, a esse deus adorado. Após serem imolados, na tentativa de agradar a divindade e assim obter prosperidade e etc, decepavam as suas cabeças e as penduravam nas árvores, o que oferecia uma visão por demais macabra.

Com o advento de o cristianismo ter se tornando a religião oficial de Roma, oficializada por Constantino, e pelo poderio das conquistas desse império, Roma persuadiu esse povo a não mais sacrificarem vidas humanas, mas que oferecessem, ofertassem presentes ao Grande Carvalho em troca do sacrifício de pessoas. Esse povo passou então a depositar oferendas, presentes nos pés daquela árvore, e a pendurar frutas vermelhas e cítricas em seus galhos.

Os presentes significavam os corpos e as vidas que eram sacrificadas, as frutas vermelhas que enfeitavam a árvore simbolizavam as cabeças que outrora eram penduradas. O interessante é que até hoje os bruxos seguidores dessa seita têm esse costume. Eles nos acusam de termos copiados as suas tradições e de tê-las, conseqüentemente, adaptado-as ao cristianismo. Possuíam também o costume de quebrar o jejum a meia-noite, o que também é feito, segundo a tradição mundana, com a ceia de natal.

Acredito que não é preciso comentar o significado dos demais símbolos!

Agora na tentativa de se auto-justificar, pois estamos muitas vezes presos e enraizados nos costumes com os quais fomos criados, segundo a carne não segundo a Cristo, e por cultuá-los durante anos a fio, buscamos na Palavra amparo ou algo que possa ao menos, tentar nos justificarmos com o único propósito de não deixar morrer a tradição que tanto amamos por sua magia que nos é supostamente passada. Muitos sem saber, dizem que os presentes depositados aos pés da árvore de natal representariam os presentes que os reis magos trouxeram a Jesus em sua manjedoura. Contudo, os reis magos foram visitar o Rei dos Judeus. Era costume entre reinos, sempre que houvesse visitas, levar presentes de um rei para o outro rei. Citamos o caso da rainha de Sabá quando foi visitar Salomão, segundo I Reis 10: 10, ?...E deu ela ao rei cento e vinte talentos de ouro, especiarias em grande quantidade e pedras preciosas; nunca mais apareceu tamanha abundância de especiarias como a que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão...?.

Agora perguntamos o que Jesus nos mandou celebrar? Qual é a sua real vontade?

I Cor 11: 25 e 26 ?...Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha...?.

Deus sempre deixou bem claro para o seu povo que nunca deveriam copiar as práticas religiosas de outros povos. Observemos o texto abaixo:
DEUTERONÔMIO 12: 29 a 32 ?... Quando o Senhor teu Deus exterminar de diante de ti as nações aonde estás entrando para as possuir, e as desapossares e habitares na sua terra, guarda-te para que não te enlaces para as seguires, depois que elas forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações os seus deuses? pois do mesmo modo também farei eu. Não farás assim para com o Senhor teu Deus; porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele detesta, fizeram elas para com os seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimam no fogo aos seus deuses.
Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás...?.

Deus nunca aceitou que fossem copiadas as suas festas pagãs ou seus rituais espirituais (Deut 20: 17 e 18). Entretanto, estabeleceu muitas festas exclusivas para o povo de Israel, deixando-as como estatuto perpétuo. Destarte, até os dias de hoje os judeus são obrigados a mantê-las, pois são exclusivas para aquele povo. Contudo, nós os gentios, estamos excluídos desse pacto, conforme podemos verificar em Gal 2:14 : ?...Mas, quando vi que não andavam retamente conforme a verdade do evangelho, disse a Cefas perante todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas os gentios a viverem como judeus?...?. Poderíamos citar as festas das cabanas, dos tabernáculos, da colheita e muitas outras. Contudo, no novo pacto, no tempo da graça, não há nenhuma ordenança de festas para os gentios que aceitam a Jesus Cristo, a não ser a celebração da ceia do Senhor até que venha. Essa sim é a nossa festa e a nossa páscoa.

O interessante em tudo isso é que todas as escolas admitem e concordam que Jesus não nasceu de fato no dia 25 de dezembro, e que nessa data era cultuado o deus sol, um deus romano. Sabem que esse dia foi, o dia do deus sol, enganosamente substituído pelo natal, como forma de não se interromper a festividade tradicional peculiar daquele povo pagão. Admitem que a festa era pagã, e que supostamente tomaram das mãos de Satanás esse dia festivo, o que contraria os preceitos divinos que sempre proibiu e condenou o trazer, o adaptar de cultos pagãos como forma de adorá-lo.

Agora que conhecemos, ainda que superficialmente, melhor o verdadeiro significado do natal, está em nossas mãos o escolher de que modo agradar a Deus, e se de fato queremos agradá-lo ou a nós mesmos!

Deus nos abençoe!!

A História do Nascimento de Jesus Cristo

A História do Nascimento de Jesus Cristo
“ Belém-Efrata, tu és uma das menores cidades de Judá, mas do seu meio farei sair Aquele que será o Rei de Israel. Ele será descendente de uma família Que começou em tempos antigos, num passado muito distante ”. Miquéias 5:2Decorridos mais de dois mil anos, a trajetória da história do natal é laureada por milhares de salvos e cristãos ao redor do planeta, o histórico do personagem desta grandeza é Filho ilustre e honrado de Deus o Pai das luzes, o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O Senhor Jesus é a dádiva (presente) mais preciosa de Deus aos seres humanos, um presente glorioso e pessoal, quando nascem príncipes e reis no contexto da monarquia, os jornais noticiam um grande acontecimento, a historia do nascimento de Jesus é infinitamente maior, tudo entrou em movimento, céu e terra.
I- A vinda do Rei celestial - proclamada pela palavra profética.
Frases e textos reveladores da palavra profética, nos informaram com Antecedência o plano divino, os segredos do coração do Pai eterno, com referência a vinda do Rei celestial: Seu nome é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Is.9:6,7.Aproximadamente setecentos anos antes, Deus revelava os grandes Nomes e Títulos que Ele tem, conceito e as honras que Ele desfrutava e maior agora, na eternidade, os referidos nomes e títulos, tem a sua procedência do céu. Para um estudo completo sobre o tópico poderão ser utilizado os seguintes textos: Jz.13:18; Sl. 72:1-3; Is.53:2; Is.7:14; Is.9:7;Zc.9:9; Jr.23:5. Mq.5:5 Etc.

II - NATAL - UMA FESTA DE ALEGRIA SINGULAR.
Dia 25 de dezembro, é a data que tradicionalmente comemoramos o nascimento do Filho de Deus: Jesus, este foi o Nome escolhido por Deus para que o seu Filho se identificasse em nosso mundo - a Terra. O nascimento de Jesus é descrito com muita simplicidade, na palavra sagrada escrita.
Se os anjos, que não necessitam de salvação, louvam a Deus, quanto mais os nossos corações devem transbordar de alegria pela bênção: o menino Jesus – nosso salvador. Veja como aconteceu, onde aconteceu, Mq.5:2, quando aconteceu, Mt.2:1. Em Belém, naquela noite poderia talvez haver outros nascimentos, mas com certeza somente uma criança deitada em uma manjedoura num estábulo.
É bom observar que os primeiros a procurarem o recém-nascido, não foram judeus, mas sim os gentios (magos), com fé sincera, com grande seriedade e diligência, olhando para a estrela guia, os referidos magos, vieram do longínqüo Oriente, com grande humildade e em profunda reverência, prostraram-se diante do menino Deus, com agradecimento cordial e alegria, trouxeram ricas ofertas: Ouro, incenso e mirra.
Lucas começou o primeiro capitulo, com três hinos de louvores, 1) o hino de louvor de Isabel, 2) o de Maria, a mãe do menino celestial, que engrandeceu o todo poderoso, 3) o hino de Zacarias, em todas as narrativas vemos o tom de grande alegria e felicidade.
A noticia mais gloriosa que Deus, em todos os tempos, deu aos homens foi de noite, através de um portador angelical, a humildes, porém, conceituados e privilegiados pastores, que trabalhavam à noite e para complementar a madrugada de grande felicidade um coral, formado por anjos cantavam: Gloria a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem Ele quer bem!
Consideremos a alegria de ser mãe, Maria a mãe modelo: foi ela grandemente honrada por Deus, sendo escolhida para ser mãe de Jesus, sem duvida, tinha um caráter exemplar de pureza, humildade e ternura, exemplo e nobreza de ser mãe, digno de ser seguido por todas as outras.
Podemos imaginar as emoções, ante a informação, pela honra de ter sido escolhida, entre centenas de jovens judias, para ser a mãe do menino Jesus. O primeiro louvor no Antigo Testamento sucedeu após a saída do povo de Israel do Egito, foi um hino de salvação, Ex.17, Israel foi salvo da escravidão, mas também foi liberto pelo sangue do cordeiro pascal, da mesma forma o primeiro hino no Novo Testamento é de glorificação ao Salvador. A primeira oferta do mundo para Jesus foi a estrebaria e a manjedoura.
Jesus é maravilhoso tanto na sua pessoa, como no seu ministério, Ele é Rei, Sacerdote, Profeta, Medico e Pastor, etc. As coisas mais importantes na vida de Jesus - Deus utilizou os serviços dos Anjos, assim foi no seu nascimento, na sua ressurreição e na sua ascensão aos céus, Mt.28:5; At.1:10,11. Quem trouxe a primeira noticia alegre, foi um anjo e o último evangelho também será trazido por um anjo, Ap.14:6.
O melhor presente do natal, "O Senhor Jesus" é um presente de Deus, à humanidade, cujo presente vem do céu, um presente que faz o coração feliz e abençoado, não envelhece, está sempre conosco, fica cada dia mais belo e precioso, transforma quem o recebe, um presente que todos podem receber: Jesus nosso Salvador.
Feliz natal! Com Jesus o natal é extraordinário, meus votos é que todos tenham um natal maravilhoso, com saúde perfeita, servindo o mais ilustre e honrado Filho de Deus: Jesus nosso Senhor.

Natal: o dia do aniversariante esquecido.

Natal: o dia do aniversariante esquecido.

  


“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz.” Is.9:6

Todos os anos, milhões de pessoas em todo o mundo comemoram o dia 25 de dezembro. Pintam e limpam suas casas, preparam comidas, compram presentes, convidam os amigos. Tudo isso é normal no que tange a preparação de uma festa de aniversário. Como é sabido, comemora-se nesta data o nascimento de Jesus, o Cristo, o Santo filho de Deus, que veio ao mundo para trazer salvação à humanidade. Mas infelizmente, apesar da festa ser sua, Ele nem sempre é convidado ou ao menos lembrado.

Até os primeiros três séculos da era cristã, a humanidade não celebrava o Natal como conhecemos hoje. Foi preciso que o Império Romano adotasse o cristianismo como religião oficial, no século IV. A partir desse momento, a Igreja Católica passou a conferir significados católicos para as tradições e os simbolismos pagãos. Foi a apropriação destes cultos, sobretudo o de Mitra, que acabou gerando o nosso Natal, com a data de nascimento de Cristo sendo celebrada no dia 25 de dezembro, pois devido existir referências de que o Nazareno nascera na primavera, o imperador Julius achou por bem determinar que Cristo veio ao mundo no inverno, em 25 de dezembro, e assim absorver a milenar festa pagã de Mithra, comemorada na mesma data, e os festejos libertinos da Saturnália.

Diante do que foi exposto acima, podemos refletir se realmente esta data é direcionada a comemorar a chegada de Cristo ao mundo, pois foi algo “determinado” por um homem, no caso o imperador Julius. Não se sabe com certeza a data real do nascimento de Jesus, mas sabemos que ele veio ao mundo para sacrificar-se por toda a humanidade e que está vivo e reina com o Soberano Deus. Talvez pela origem dessa comemoração, as pessoas não lembrem do aniversariante.

Não me empolga essa data, pois sei que tudo isso é feito com fins capitalistas, para arrecadar lucros ao comércio. É tão falsa a intenção de comemorar o nascimento de Jesus que criaram a figura do “papai Noel” para intencionalmente substituir a pessoa de Cristo, afinal Jesus não traz lucro ao comércio. Enoja-me a hipocrisia das pessoas se passando por boazinhas quando chega o Natal, e somente nele, trocando presentes, abraçando-se, mas os corações cheios de ódio e inveja de seus semelhantes. E lembrar de Jesus não faz parte da festa.

Quando esse mundo e seus mentecaptos moradores vão parar para refletir sobre o que Cristo fez por eles? Será que é tão importante comemorar bebendo e comendo, recebendo presentes do que agradecer a Deus por ter enviado seu filho unigênito para nos salvar? Ou talvez a minha roupa nova me renove mais que Cristo pode restaurar minha vida? E fazer o bem ao meu próximo, é somente neste dia?

Meus irmãos, deixemos de lado a conduta hipócrita do mundo e sigamos os ensinamentos do grande Mestre, as coisas que este lugar pecaminoso e blasfemico em que vivemos nos oferece são armadilhas de satanás para as nossas vidas. Pode parecer um pouco radical o que estou a dizer, mas é a pura verdade. Eu particularmente não comemoro o Natal, porque sei que Cristo não nasceu nesse dia, mas a minha alegria por seu nascimento é uma constante, visto que Ele nasce todos os dias em meu coração trazendo a paz que eu necessito.

Comemore diferente, todos os dias agradeça a Deus pelo nascimento da nossa esperança em Cristo Jesus, pela vinda do nosso Messias a este mundo em trevas, onde a sua luz iluminou-o. “O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz” Is. 9:2. Jesus é verdadeira luz do Natal, e essa luz está a nossa disposição todos os dias do ano. Só ele multiplica as nossas alegrias e transforma as derrotas em manifestações da Glória do Deus Altíssimo. Faça diferente, convide o aniversariante deste dia para homenageá-lo em sua casa e realmente viva o espírito de união e paz que supostamente se prega no Natal, pois com Jesus presente esse momento nunca será efêmero. Glória à Deus pelo nosso Redentor que vive e reina para todo o sempre. E porque ele vive, podemos crer no amanhã! A paz de Cristo a todos.

O Melhor Presente Para Jesus

O Melhor Presente Para Jesus


Ao entrarem na casa, viram o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram. Então abriram os seus tesouros e Lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra. São Mateus 2:11

A época do Natal no ocidente se tornou um show de consumismo. Nos Estados Unidos, as pessoas gastam mais de 200 bilhões de dólares entre o Dia de Ação de Graças e o Ano-Novo. Muitos dos presentes vão para pessoas que já possuem muito mais do que precisam.

Em contraste, o total de ajuda externa distribuído pelos Estados Unidos às nações necessitadas é de aproximadamente 10 bilhões de dólares. Outros 25 bilhões são gastos em ações de caridade. Gastamos quase dez vezes mais com nós mesmos do que prestando ajuda aos países menos afortunados. Como é que o Natal acabou ficando assim?

Pense em como tudo isso aconteceu. José e Maria eram pessoas pobres. Não conseguiram arranjar um lugar nas pousadas de Belém. Assim, passaram a noite entre os animais, e Maria deu à luz seu primeiro Filho, acomodando-O numa manjedoura(um coxo onde os animais comiam). Os pastores apareceram para adorar a criança. Pastores! O grupo pertencia a uma das classes mais baixas da sociedade.

A história bíblica do Natal evidencia a pobreza em todos os aspectos. O Natal no Ocidente, porém, se tornou uma exibição de extravagância em que o abastado presenteia o abastado, deixando milhares em necessidade.

Que mudança na história do Natal! Não é de surpreender que enfeitemos a cena da manjedoura nas encenações natalinas. O feno tem cheiro suave e fresco, José e Maria – e os pastores – estão bem vestidos.

Mas os magos quebram a sequência de pobreza na história bíblica. Eles levaram presentes caros – ouro, incenso e mirra – e os ofereceram aos pés do bebê Jesus. Esse tesouro seria usado muito em breve, provendo o sustento para José, Maria e Jesus quando fugiram para o Egito e viveram ali até a morte do rei Herodes.

O espírito do Natal é o espírito de ofertar; Deus ofertou Seu Filho para nos mostrar isso. Os presentes dos magos confirmam essa realidade. Eles levaram o melhor para Jesus. Está na hora de voltarmos às raízes da história do Natal. Neste ano, ao comprar presentes para os amados e amigos, que tal oferecer a Jesus o melhor presente? Que tal presenteá-Lo com uma oferta maior do que qualquer soma gasta com outra pessoa? Dê a Ele o seu coração...

Paz na Terra!?

Paz na Terra!?
Texto básico: 1 Tessalonicenses 5: 12-24. 
  Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros. Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos. Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal. O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará. (1 Tessalonicenses 5: 12-24 RA) 
Estamos no final de ano e o Natal está se aproximando, apesar do consumismo e dos exageros das festas, do comércio em efervescência, parece que um clima de paz se acerca do mundo inteiro. O mundo inteiro comemora o Natal como época de reconciliação, de perdão, de caridade para com o próximo. Mas o quanto de verdade reside? É uma época também de grande hipocrisia!
O refrão usado popularmente é: “Glória Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade!”. Mas isso está escrito na Bíblia? Muitos, principalmente aqueles que não leem as Escrituras, jamais questionam isso; mas a Bíblia diz: 
E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. (Lucas 2: 13-14 RA). 
Há um ditado que diz que de boas intenções o inferno está cheio. Boa vontade ou boas intenções não nos podem trazer paz! Longe de Jesus Cristo, não há paz. Só quem vive em Cristo pode obter essa paz, porque Ele é a própria Paz. 
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; (Isaías 9:6 RA).
 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Isaías 53:5 RA) 
Só o Senhor Jesus pode trazer a paz. 
graças à entranhável misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitará o sol nascente das alturas, para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz. (Lucas 1:78-79 RA)
Jesus nos diz claramente: 
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14: 27 RA)
Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (João 16: 33 RA) 
  Todas as profecias prometiam a vinda do Messias: 
  Agora, ajunta-te em tropas, ó filha de tropas; pôr-se-á sítio contra nós; ferirão com a vara a face do juiz de Israel. E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto, o SENHOR os entregará até ao tempo em que a que está em dores tiver dado à luz; então, o restante de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. Ele se manterá firme e apascentará o povo na força do SENHOR, na majestade do nome do SENHOR, seu Deus; e eles habitarão seguros, porque, agora, será ele engrandecido até aos confins da terra. Este será a nossa paz. (Miquéias 5:1-5a RA). 
O homem tenta justificar-se diante de Deus a fim e sentirem paz, mas isso é impossível ao homem, pois essa justificação só pode vir mediante a fé. 
Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; (Romanos 5:1 RA).
O apóstolo Paulo nos dá uma recita para encontrá-la.
O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;   compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade;   abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.   Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. (Romanos 12:9-20 RA) 
Antes de Cristo, os gentios eram inimigos de Deus, mas vindo o Messias essa inimizade terminou e desde então podemos viver em paz com Deus. 
Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos {ambos: judeus e gentios} fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade. E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto; (Efésios 2:14-17 RA).
Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; (Efésios 4:1-3 RA) 
Essa paz nos traz alegria extasiante. 
Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco. (Filipenses 4:4-9 RA).
 
Como então obtermos essa paz tão almejada?
 
Amando-nos incondicionalmente. (vv. 12-15)
 
Sendo coerentes a todo tempo. (vv.16-18).
 
Permitido que o Espírito Santo esteja na nossa direção (vv.19-23).

Em síntese: Deixar que o Espírito Santo se expanda dentro de nós e nos purifique totalmente em nosso espírito, alma e corpo.

Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

NOVO NATAL AO NATURAL

NOVO NATAL AO NATURAL
NOVO NATAL AO NATURAL
(Gálatas 4.4,5)
Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.

Preâmbulo: Têm muitos produtos ao Natural no mercado, destacando sua cor, seu sabor ou aroma. Mas existem também os mesmos produtos contendo aditivos: colorantes, saborizantes. Não podemos dizer que são ao natural, produto industrializados tais como: conservas, desidratados, torrados, moídos, pré-cozidos. O Natal está tão cheio de aditivos que destorciam o verdadeiro sentido, fazendo o Natal comercial e não sobrenatural, não com Gloria a Deus nas alturas. Por isso estamos defendo que o Natal deve ser ao Natural. Está tão sofisticado que não da para ver mais a estrela, nem a manjedoura.

I - O NATAL PARA OS DIFERENTES POVOS

1.    Natal para os Judeus religiosos: Para o judeu religioso, Jesus não significa nada. Tem apenas um sentido social, só para se adaptação à cultura européia-ocidental.
2.    Natal para os Mulçumanos: Eles respeitam comemoração do Natal, mas a data não tem significado religioso para eles. A religião islâmica (ou muçulmana) tem Jesus Cristo como um dos seus cinco principais profetas, ao lado de Abraão, Noé, Moisés, e Mohamad (ou Maomé), este último, a principal figura do islamismo, para quem teria sido revelado o Alcorão (ou Corão), o livro sagrado da religião. Jesus é citado 19 vezes no Alcorão. Além disso, Maria, mãe Jesus, também é lembrada no livro sagrado islâmico.
3.    Natal para os Católicos: Cada Natal volta-se a imprimir imagens criadas do menino-deus, que nunca cresceu. Na páscoa imagens criadas do cristo sofredor, que nunca ressuscitou. No nosso dia de Aniversario ninguém é lembrado por uma foto de bebe, mas sempre por uma foto atual à medida que vai passando o tempo. Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.
4.    Natal para as Testemunhas de Jeová: Não comemoram Natal, por não ser dia 25 uma data certa para o nascimento de Jesus, consideram essa data como uma festa pagã. Para eles Jesus nasceu dia 1 de Outubro, quando era possível pastorear ovelhas no campo, sem as inclemências do frio no oriente. Mas mesmo sendo dia 01 de Outubro não celebram nenhum aniversario. Eles tomam base para dizer que as únicas pessoas que encontram na Bíblia celebrando aniversario é Faraó (Gn 40.20-22) onde manda matar o padeiro e Herodes (Mt 14.6-1) onde manda matar João Batista.
5.    Para os consumistas: Natal é viver em festas, comendo e bebendo, se embriagando e viajando. Contraindo dividas para pagar nos próximos seis meses. Natal para eles é ganhar presentes e dar presentes.


II - ADITVOS NATALINOS QUE OFUSCAM A LUZ DO NATAL

1.    A lenda do Papai Natal: O personagem Papai Noel (no Brasil) ou Pai Natal (em Portugal) foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, Arcebispo de Mira, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo até chegar ao Brasil.

2.    Superstições de Natal: Está cheio de superstições: Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal tem vários objetos com os mais variados significados, confira abaixo: Casa: proteção; Coelho: esperança; Xícara: hospitalidade; Pássaro: alegria; Rosa: afeição; Cesta de frutas: generosidade; Peixe: benção de Cristo; Pinha: fartura; Papai Noel: bondade; Cesta de flores: bons desejos e Coração: amor verdadeiro.

3.    Por que Chaminé? O uso da chaminé no Natal veio da Finlândia onde as pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.

4.    Por que a cor vermelha? A blusa vermelha e branca do Papai Noel. Antigamente, ele usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça. Seu atual visual foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper’s Weeklys, em 1886, na edição especial de Natal. Em alguns lugares na Europa, contudo, algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.

III - NATAL AO NATURAL É O NATAL REAL

1.    Natal sem aditivos: Natal ao Natural é sem arvore, sem presépio, sem Pai Noel, sem luzes coloridas, sem consumismo. Sem grandes festanças, sem grandes comidas e bebidas. Natal Natural é Cristo nascendo todos os dias do ano no coração da humanidade! Sim, esta é a mensagem do Evangelho: E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... (Jo 1.4).

2.    Natal com consciência: Natal ao Natural é ter consciência de quem é Jesus e do que Ele fez por nós. Sabemos que Jesus é eterno, que no princípio Ele era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo 1.1). Compreendemos que o homem Jesus foi à encarnação do Filho de Deus, e que todas as coisas (o Universo) foram feitas por intermédio dele, Jesus, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).

3.    Natal Jesus é o presente: Natal ao Natural é entender que Jesus é o presente de Deus a humanidade. Uma prova do grandioso amor de Deus por nós. Comemorar o Natal é um privilégio quando lembramos que Deus amou o mundo (a nós) de tal maneira que deu Seu Filho... (Jo 3.16). Todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. (Jo 1.12).

Natal, Nasceu Jesus.

Natal, Nasceu Jesus. 


E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;” Lucas 1:31-32.  
 
Natal, a festa máxima da cristandade. Mesmo não tendo evidências objetivas, teologicamente falando, Jesus tinha que nascer um dia. Todos os cristãos comemora no dia  25 de dezembro.  Nosso Deus tinha um presente especial para a humanidade, não seria um presente que se acabasse, nem algo que podemos guardar em um baú.
 
Deus escolheu o que tinha de mais especial, seu filho Jesus, enviou como homem para terra afim de combater aquilo que Ele mais  repudia, o pecado. O coração de Deus ficou partido, mas a divisão entre ambos provocado pela iniquidade  precisava novamente ser reatada. 
 
O homem o qual Ele criou, necessitava ser resgatado  novamente.  Jesus, não teve orgulho, mesmo sendo Deus, desceu de Sua glória, apanhou, foi morto mais venceu. O Natal é um dia especial pois todos que antigamente estávamos separados de Deus, que éramos presa fácil de nosso inimigo, hoje podemos  com felicidade  falar que somos filhos de Deus Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;” João 1:12. 
 
O Senhor não escolheu como pais de Jesus pessoas da alta sociedade, mas uma virgem e um carpinteiro, ambos não tiveram nem um local adequado para ver nascer o Salvador,  mas nada foi os impediu de, com alegria criar o Salvador do mundo. Nada pode tirar o censo de responsabilidade a qual Deus tinha depositado neste humilde (socialmente falando) casal, pois foram os pais de Jesus.
 
Neste natal  que cada um de nós possamos dar um presente especial para nossas famílias. Conte para todos a história do natal, quem é o seu personagem principal, renda-lhe uma homenagem, aceite-O como seu Salvador.

A VERDADE SOBRE O NATAL

A VERDADE SOBRE O NATAL 
 

Quando acustumamos com algo, com uma rotina, é comum realizarmos tarefas e atividades sem questionarmos sobre sua origem ou razão de ser. Isso se dá porque nossa mente cria filtros que nos impedem de perceber certos detalhes, simplesmente porque já estamos acostumados àquilo.

Isso podemos ver em relação às comemorações do Natal. Crescemos acostumados com as festas natalinas que sequer questionamos se o natal tem realmente origem na Bíblia, ou mesmo no Cristianismo. Então, a título de introdução, colocamos algumas questões básicas que esperamos responder no presente estudo: Jesus nasceu mesmo em 25 de Dezembro? Os primeiros apóstolos celebravam o aniversário de Jesus? E a árvore de natal, tem alguma coisa a ver com o natal? O que motivou o início da troca de presentes por ocasião do natal?

A maioria das pessoas supõe muitas coisas sobre o natal que não são verdadeiras. Vale à pena então um estudo detalhado a fim de esclarecer esses pontos obscuros, e identificar aquilo que na realidade foi introduzido no Cristianismo pelo paganismo.

COMO SE ORIGINARAM AS COMEMORAÇÕES NATALINAS

Uma das coisas a se observar no Novo Testamento é que nem os apóstolos, nem a Igreja primitiva, e nem o próprio Jesus deram qualquer ênfase ao seu nascimento. Na verdade, não vemos esse tipo de comemoração em qualquer lugar das escrituras, exceto no caso de pagãos, como os Faraós e Herodes, pessoas sem compromisso com Deus, ou seja, pagãos.

A comemoração do nascimento de Jesus foi introduzida no Século IV a partir de Constantino e estabelecida oficialmente na Igreja a partir do Século V. Isso porque, o costume não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte. Veja a Enciclopédia Americana, Edição 1944 (“O Natal, de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do Cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte - a Comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da sua morte”).
A mesma afirmativa encontramos na Enciclopédia Britânica, edição de 1946, que afirma ainda que “o Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo”.
A Enciclopédia Católica, em sua edição de 1911, afirma que “a festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados ao início do ano se concentram na festa do Natal”.

Vale aqui ressaltar então, que pelo menos nos primeiros 300 anos a Igreja não celebrou o Natal. Isso é mais da metade da idade do Brasil. É quase uma vez e meia o tempo em que o Brasil se tornou independente de Portugal. Em todo esse tempo os cristãos não viram qualquer necessidade nem ensino que os levasse à celebração do Natal.

JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Esdras 10 nos mostra que, por ocasião do mês nono (para nós, Novembro – para eles, Chisleu), todo o povo se congregou para confessar seus pecados e buscar o perdão e o favor divino (v.10-13). Era tempo de “grades chuvas” e por isso os homens tremiam muito. Cantares 2:11, fala que esse mesmo tempo era de muito frio.

Isso nos mostra (e o conhecimento do clima de Israel ainda hoje) que a partir de meados de Outubro, até o início do ano seguinte, é tempo de chuvas e de muito frio, sendo que em alguns lugares chega a gear devido às baixas temperaturas.

Lucas 2:8 nos afirma que quando Jesus nasceu, “havia naquela mesma região, pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho”.
Ora, isso jamais poderia ter acontecido em Dezembro. Nem mesmo após 15 de Outubro.

“Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume dos judeus daqueles dias levarem ovelhas aos campos e desertos, e recolhe-las ao começo das primeiras chuvas”. Isso é afirmado por Adam Clarke no vol5 de seu Comentary, edição de New York. Afirma ainda que “os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite, durante todo o tempo que permaneciam fora...”.

As primeiras chuvas começavam nos meses de outubro ou novembro (do nosso calendário). Vimos que as ovelhas estavam nos campos, e como os pastores, portanto, ainda não haviam recolhido seus rebanhos, é de concluir que outubro (do nosso calendário) ainda sequer havia começado.

A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

A Enciclopédia de Conhecimentos Religiosos, de Schaff-herzog, explica que “não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade natalina dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a saturnália (17 a 24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”... as festividades pagãs, saturnália e brunária, estavam ademais, profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã...”

É interessante observar, no entanto, que pregadores cristãos, tanto do oriente quanto do ocidente, protestavam contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, ao mesmo tempo em que os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como cristã uma festividade pagã.

O fundo histórico disso tudo é a época da suposta conversão de Constantino. Até ali a Igreja Cristã tinha sido perseguida utilizando-se os meios mais atrozes na busca de acabar com o cristianismo. Mas como mostra Justo Gonzalez, na coleção “Uma História Ilustrada do Cristianismo”, quanto mais era perseguida, mais a Igreja crescia, e o martírio dos cristãos era uma mensagem poderosa, quando muitos iam para a morte cantando e louvando o Senhor por serem achados dignos de morrer pelo Ser Nome.

Nesse contexto, Constantino assume o Império Romano e começa uma aproximação sutil e até hoje suspeita. Os resultados da “conversão” do imperador foram e são até hoje tão malignos que leva-nos a supor muito mais em um plano muito bem arquitetado por satanás a fim de minar as bases do plano de Deus de alcançar o mundo com a mensagem de Cristo.

Assim, quando Constantino assumiu, declarou todo o império cristão, abriu as portas para a entrada e permanência das heresias, algumas das quais vemos até hoje. A partir daí, todos os que simplesmente nasciam dentro dos limites do império se tornavam automaticamente cristãos. Já não era mais necessário fé, novo nascimento, vida de santidade.

Devemos nos lembrar que o mundo de então era profundamente paganizado. E quando Constantino fez sua declaração de fé cristã, colocou o cristianismo em pé de igualdade com o paganismo. E os pagãos que por decreto haviam se tornado cristãos continuavam com seus costumes pagãos. E 25 de dezembro continuou a ser a maior das festividades idólatras, pois celebrava o “deus sol”.

Através de pesquisas descobrimos que através do maniqueísmo pagão, se identificava o Filho de Deus como o Sol físico. Assim, com a conversão em massa ao cristianismo, via decreto do imperador, o pretexto necessário apareceu, e a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol) passou a ser considerada também dia do nascimento do Filho de Deus.

A mesma Enciclopédia Americana já citada também afirma que “em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V, a Igreja oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao deus-Sol...”

A Enciclopédia Britânica afirma que “a partir de 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia da festividade, de 06 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta.. ou nascimento do Sol Invicto... Os sírios e os armênios, que se prenderam a data de 06 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do Sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto”.

A HISTÓRIA MALIGNA DO NATAL

A origem maligna da celebração do 25 de dezembro teve origem na antiga Babilônia, de Ninrode, de época imediatamente posterior ao dilúvio.

Gênesis 10:8-12 nos fala deste personagem, que também é citado na história e tradições dos povos mais antigos. Sendo filho de Cuxe, neto de Cão e bisneto de Noé, Ninrode foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – o sistema de competição organizado – de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Lê organizou o primeiro reino deste mundo. E o significado de seu nome bem descreve o que criou – Ninrode deriva de Marad, que significa “ele se rebelou, rebelde”.

Sabe-se bastante, através de muitos escritos antigos que falam a respeito deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.

Consta que Ninrod era tão perverso que se casou com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois da sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrod como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrod para uma nova vida.
Todo ano, no dia do seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrod visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia do aniversário de Ninrod era 25 de dezembro.

Conforme a lenda foi tomando vulto, Semíramis foi ganhando força de um verdadeiro endeusamento, o que levou-a a ser chamada de “Rainha dos Céus” dos babilônicos. Daí vemos mais uma das formas de manifestação maligna de satanás, com as quais tem iludido as nações. Se em Babilônia era Semíramis, em Éfeso era Diana, no Egito era Isis, e no Brasil sabemos quem é.

Já Ninrod passou a ser adorado como um verdadeiro messias, “Filho de Baal” o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrod redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. Essa adoração da “Virgem e o Menino” espalhou-se pelo mundo afora. Portanto, nos séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano eram legalisticamente introduzidos no Cristianismo, levaram consigo as antigas crenças e costumes sob o manto de nomes cristãos. Assim popularizou-se também a idéia da “Virgem e o Menino” especialmente durante a época do natal.

OUTROS COSTUMES PAGÃOS ABSORVIDOS PELO CRISTIANISMO

Papai Noel
Já vimos que a figura do “Papai Noel” como sendo aquele que vem sorrateiramente à noite trazer presentes na celebração do aniversário, nada mais é do que uma ilustração sentimentalizada de Ninrode, o filho prematuramente morto de Semíramis, que voltava sempre por ocasião da celebração de seu aniversário – 25 de Dezembro – para ali deixar presentes ao pé do pinheirinho.

A Enciclopédia Britânica, vol 19, 11a. Edição inglesa, informa que: o nome “Papai Noel” é, ainda, uma corruptela do nome “São Nicolau” um bispo romano que viveu no Século V, e atesta que “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 06 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida às escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido...” diz se ter originado o costume de dar presentes às escondidas no dia de São Nicolau (06 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia 25 de dezembro.

Diante do exposto, vemos que a estória de São Nicolau na verdade é uma forma de dar sentido cristão a um costume totalmente pagão.

Árvore de Natal
Como abordado anteriormente, a questão do uso da árvore de natal tem suas raízes no paganismo babilônico. E ainda alguns alegam que nada tem de mal possuir e armar em casa uma árvore de natal. No entanto, precisamos estar atentos para o fato de que as idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Entre os druidas, por exemplo, o carvalho era sagrado; entre os egípcios as palmeiras; em Roma, era o abeto. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal a todos os que se aproximavam de seu abeto sagrado.

Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não adoram árvores. Contudo, vemos claramente que adquiriram a idéia gentílica por ignorância. No entanto, mudam-se os nomes, vestem-se novas roupagens, mas o paganismo continua a ser o mesmo. É a velha história, chame uma lebre de leão, mas ela não deixará de ser uma lebre. Veja o que diz Jeremias 10:2-4.

Troca de Presentes no Natal
Normalmente o clímax da celebração do Natal é o momento em que as pessoas podem se cumprimentar e trocar presentes entre si. Mas observar o que a história diz, revela as origens nada bíblicas de tal costume.

Na Biblioteca Sacra, volume 12, encontramos que “a troca de presentes entre amigos é característica tanto do natal quanto da saturnália” e possivelmente foi adotada pelos cristãos.

Leia Mateus 2:1-11. Mesmo o argumento comum de que a troca de presentes tem a ver com a ação dos magos que levaram presentes a Jesus, cai por terra diante de uma análise mesmo superficial do texto.

Os magos, ao chegarem junto a Jesus lhe ofertaram ouro, incenso e mirra. Primeiramente eles haviam procurado por Jesus, tinham inquirido sobre onde ele teria nascido. Agora observe o texto e veja: (1). as dádivas foram oferecidas a Cristo – em momento algum eles trocaram presentes entre si; (2). Inquiriram pelo menino Jesus, nascido Rei dos Judeus – não estavam levando presentes pelo nascimento de Jesus, pois chegaram muitos dias depois, mas na verdade estavam fazendo algo que era costume (e ainda continua hoje) ou seja, não podiam ir à presença de um rei sem levar presentes significativos.

Adam Clarke, em seu Commentary, ao volume 5, afirma que “os povos do oriente nunca chegam na presença de reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos”. O costume é freqüentemente encontrado no Velho Testamento e ainda hoje está em vigor. Assim sendo, os magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de permutas de ofertas. Na verdade, agiam de acordo com antigo costume oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Um exemplo disso foi a rainha de Sabá que levou presentes a Salomão.

Alguns textos de alerta sobre a absorção de costumes pagãos levam-nos a repensar nossos atos. Veja por exemplo Deuteronômio 12:1-2, 30-32.
Hoje, alem desta raiz pagã, há ainda a forte influência econômica. Natal é a época de muita propaganda e marketing para venda. É um tempo em que o deus mamom domina e leva, inclusive muitos cristãos a desonrarem seu compromisso com a obra de Cristo. Ficam tão preocupados em seguir o costume pagão, são tão enredados pelos desejos gerados por mamom de ter, ter e ter mais, que ao invés de investirem no Reino de Deus, investem em si mesmos com presentes e supérfluos, não raramente criando dívidas e compromissos que ocuparão sua mente nos próximos meses. Daí pra frente, é “esperar equilibrar as finanças para, se possível, voltar a investir no Reino de Deus”.

Lembre-se sempre que quando satanás estabelece seus pactos das trevas, sempre busca formas disfarçadas de renovar essas alianças. É assim com as procissões, com os rituais de despachos nas encruzilhadas, e inclusive com a participação de crentes em celebrações ao deus-Sol no 25 de dezembro, com todas as suas nuances e implicações - incluindo aqui a troca de presentes.

Vale à pena aqui ler Apocalipse 18. Fala da Babilônia de Ninrod que ainda hoje domina o mundo e tem se infiltrado nas Igrejas cristãs de forma sutil.

QUANDO ENTÃO JESUS NASCEU ?
Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês (Etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44; Ne 8:13-18).

No Evangelho de João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou; isto é, a Festa dos Tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14) que significa “Deus Conosco”. Em Cristo não se cumpriu somente a Festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)

O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 )
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4 )
Temos então a seguinte correspondência :
No. Nome Mês Turnos Referência

1 Abíbi (Nisã) Março 1 e 2 Ex 13:4; Et 3:7
2 Zive Abril 3 e 4 I Re 6:1
3 Sivã Maio 5 e 6 Et 8:9
4 Tamuz Junho 7 e 8 Jr 39:2; Zc 8:19
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33:38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6:15
7 Etenim (Tisri) Setembro 13 e 14 I Re 8:2
8 Bul Outubro 15 e 16 I Re 6:38
9 Chisleu Novembro 17 e 18 Ed 10:9; Zc 7:1
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Et 2:16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1;7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Et 3:7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista ( Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.

Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!

Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.

CONCLUSÃO

Todo esse estudo nos ajuda a ver como, de forma sutil, o paganismo foi sendo infiltrado dentro dos costumes cristãos, de forma que hoje nós, em ignorância, estejamos ajudando a renovar pactos e alianças das trevas.

É tempo de revermos nossos costumes, quebrarmos paradigmas, reavaliarmos nossos valores, com a disposição de vermos restaurados os princípios puros do Cristianismo deixado por Jesus.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A Adoção de filhos

Adoção de filhos 

12 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.

13 Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.

14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.

16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Rm 8.12-17)

A. Adoção é:

Outorgar a posição (direitos, privilégios, honras, ...) de filho de Deus; outorgar filiação (pôr na posição de Filho de Deus; adotar para dentro da família de Deus os homens que já foram feitos filhos de Deus).

- "Huiothesia" ("filho" + "posicionamento como") ocorre 5 vezes no NT:

. 1 vez a adoção dos Israelitas (bênçãos basicamente materiais) Rm 9:4;

. 1 vez a adoção do crente a ser completada somente na redenção (glorificação) do seu corpo no Arrebatamento Rm 8:23;

. 3 vezes como fato na presente vida do crente Rom 8:15; Gl 4:4-6; Ef 1:5 (fomos preordenados para adoção como filhos).

- A ordem lógica (não cronológica, pois são simultâneas) é: Regeneração -> Adoção.

- Regeneração dá a natureza de filho de Deus, adoção dá a posição.

"Regeneração tem a ver com nossa mudança de natureza; justificação, com nossa mudança de situação [ante a lei]; santificação, com nossa mudança de caráter; adoção, com mudança em nossa posição [mudando de ser rejeitado, como inimigo, para ser amado, como filho]" (Evans).

"Na regeneração recebemos uma nova vida; na justificação, uma nova situação [ante a lei]; na adoção, uma nova posição [ou família]" (Thiessen).

14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. 16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Rm 8:14-16)

E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e Co-herdeiros de Cristo: (Rm 8:17)

... gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. (Rm 8:23)

Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas; (Rm 9:4)

3 Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo.

4 Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,

5 Para redimir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.

6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.

7 Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo. (Gl 4:3-7)
E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, (Ef 1:5)

b. Como a adoção por Deus se compara com a adoção terrestre

(1) Em ambas, é o pai que toma todas as iniciativas e ações que a provêem. (Jo 3:16; Is 1:18

(2) Ambas provêem uma herança a quem nada tinha nem nada merecia Rm 8:17 ; 1Pe 1:1-9.

(3) Ambas provêem um nome novo Ap 2:17; Jo 1:42 (Simão -> Cefas).

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3:16)

... 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós ... (1 Pe 1:1-9)

... Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. (Ap 2.17)
c. Como a adoção por Deus excede a terrestre

(1) O homem nunca adota seu próprio filho, mas Deus só adota quem já foi feito Seu filho. Jo 1:12 + (Rm 8:15-16; 8.23).

(2) O homem sem filhos só se satisfaz ao adotar um, mas Deus tinha um Filho amado (Mt 17:5 ( Mt 3.17).

(3) O homem usualmente adota quem tem as melhores características, Deus só adota miseráveis pecadores, os que se vêm como os piores de todos (1Tm 1:15; Rm 3:10-18).

(4) O homem nunca pode dar sua natureza a quem adotar, Deus sempre a dá, dá mesmo a mente de Cristo 1 Co 2:16.

(5) O homem às vezes pode anular a adoção que fez Deus nunca o faz, Seus adotados estão absolutamente seguros. (Nm 23.19; Rm 11.29; 2 Tm 2.13)

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (Jo 1.12)

... Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. (Mt 17:5)

... Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. (1 Tm 1:15)

10 . Não há um justo, nem um sequer.

11 Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. ... (Rm 3:10-18)
... Mas nós temos a mente de Cristo. (1 Co 2:16)

Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23:19)

Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento. (Rm 11:29)

Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. (2 Tm 2:13)
d. O adotado, perante a Trindade

a. Intimidade para com o Pai. "Aba, Pai" (Rm 8:15 ). Este é um nome muito carinhoso, pessoal, íntimo, usado somente pelo filho comungando com o Pai. Somente Jesus tinha usado este nome antes (Mc 14.36 ( Mt 26.42).

E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres. (Mc 14:36)

b. Iluminação pelo Espírito. Ele tanto nos guia (muito acima: Rom 8:14) como nos encoraja (muito acima: Rm 8:16).

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. (Rm 8:14)
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Rm 8:16)

c. Co-herdeiro com o Filho "...somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e Co-herdeiros de Cristo ..." (Rm 8:17 ; Hb 2:11).

Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, (Hb 2:11)

e. Três tempos da adoção

- No conselho de Deus, a adoção foi determinada na eternidade passada. Muito acima: Ef 1:5;
E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, (Ef 1:5)

- Na experiência pessoal, a adoção se tornou realidade para o crente no momento em que recebeu Cristo (Gl 3:26; 4:1-7 )

Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. (Gl 3:26)
- O completamento da adoção será a glorificação dos corpos dos crentes (Quando? Os da atual dispensação, das igrejas locais: no Arrebatamento (Rm 8:23 ; Fp 3:20-21)

20 Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21 Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. (Fp 3:20-21)
f. Resultados da adoção

- Libertação da escravidão da lei. Rm 8:15; Gl 4:3-5);

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. (Rm 8:15)

- Recebimento do penhor da herança (o penhor é o próprio Espírito Santo!) Gl 4:6-7 (muito acima); Ler depois: Ef 1:11-14. Este penhor é o primeiro pagamento (da mesma qualidade e garantidor) da total herança que receberemos no Arrebatamento;

... 13 Em quem também vós estais depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. 14 O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória. (Ef 1:11-14)

- Testemunho do Espírito, segurança. ( Rm 8:15-16; Gl 4:6; E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. (Gl 4:6)

- Comunhão com o Pai (ao filho que estiver apreciando as sublimes dádivas acima). Comunhão envolve:
. Espírito filial em relação ao Pai. Muito acima: Rm 8:15; Gl 4:6;

. Andar no Espírito. Muito acima: Rm 8:14; Gl 5:18;

. Crescente conformidade à imagem do Filho de Deus Rm 8:29;

Os significados da adoção. Existem duas maneiras de entender a palavra “adoção”. Uma é do ponto de vista do mundo natural, ou seja, alguém que de uma família é desejado e colocado legalmente numa outra. Um exemplo disso é Moisés quando a filha de Faraó o adotou (Êx. 2:10; Hb 11:24).

Por nós estarmos uma vez nos laços do diabo (2 Tm 2:26) e por natureza filhos da ira (Ef 2:3) em qual situação éramos estrangeiros e sem Deus do mundo (Ef 2:12), pode ser dito que somos, pela obra de Cristo na cruz, e a operação do Espírito Santo em nossos corações com o fruto da fé, tirados de uma família e feitos filhos de Deus legalmente com todas as bênçãos de Cristo (Rm 8:16,17).

Outra maneira de entender a adoção é pelo ponto de vista da lei Romana, ou seja, o filho nascido numa família Romana, numa certa idade, seria legal e formalmente adotado diante da lei. Essa cerimônia faz que o filho seja colocado na posição de um filho legítimo e, assim, tendo todos os privilégios de filho. A participação do filho não o trouxe como integrante da família (pois ele já estava na família), mas o reconheceu como filho diante da lei Romana.

Um exemplo disso entendemos pelo escrito de Paulo em Gl 4:1-7. Por nós sermos tornados pela regeneração “filhos de Deus” agora, pela adoção, tornamos legal e formalmente um filho com todas as bênçãos do Pai.

A adoção é diferente do que a justificação. Muitos acham que a adoção é a mesma coisa da justificação. Existem várias razões que enfatizamos que a adoção é distinta da justificação mesmo que sejam inter-relacionados.

• Existem duas palavras distintas na Palavra de Deus: justificação e a adoção. Se essas duas palavras fossem iguais no significado seriam listadas nos dicionários como sinônimos.

• As duas doutrinas, justificação e adoção, falam de mudança de relacionamentos com Deus, mas, os relacionamentos não são iguais. Na justificação, Deus, como rei e juiz, torna de olhar ao pecador como um cidadão e de um justo.

É um relacionamento judicial baseada na justiça de Cristo. Na adoção, Deus, como pai, torna de olhar ao salvo como filho. É um relacionamento familiar baseada no amor (I Jo 3:1).

• A justificação é do Pai somente na qualidade de rei e juiz. A adoção é tanto do Pai quanto do Filho (Jo 1:12).

• Pela justificação tornarmos de ter paz com Deus (Rm. 5:1; 8:1,2). Pela adoção tornarmos a ter um relacionamento de amor com Deus (Rm 8:15).

• Pela justificação a pena e o poder do pecado são eliminados. Pela adoção a presença do pecado na vida do cristão é tratada com a correção paternal (Hb 12:5-11).

A origem da adoção não vem do homem, mas de Deus. O homem não convertido e justificado não tem direito diante de Deus para ser adotado.

O homem não pode pensar que ele tem direito natural diante de Deus por ser criado superior de toda a criação natural. Se o homem tivesse direito por ser originalmente criado à imagem de Deus, todo e qualquer homem teria direito à adoção.

O homem regenerado e feito vivo espiritualmente também não tem direito diante de Deus de ser adotado. O homem regenerado e convertido não é mais condenado, mas, mesmo assim, não tem direito ao amor de Deus.

O amor de Deus pelo cristão não é por merecimento nenhum. Por isso a adoção não é um direito do homem espiritual.

A origem da adoção é um dom de amor de Deus àqueles que têm a união com Cristo, o Unigênito filho. A verdade é que a adoção vem, não de qualquer direito de homem algum, mas pelo “beneplácito de Sua vontade”, a vontade de Deus (Ef 1:5).

A adoção é merecida somente pela obra de Cristo e dada em amor a todos que venham a Cristo pela fé (Jo 1:12). A adoção é herdada no começo da carreira cristã quando ainda não há mérito nenhum pelas obras da obediência do cristão (I Co 1.26-29).

A natureza da adoção é revelada em que ela é uma escolha de Deus a aceitar os que eram estrangeiros e peregrinos “como concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Ef 2:19). A adoção faz com que o cristão participe da natureza santa divina, pela união com Seu Próprio Filho (Jo 17:21-23; 2Pe. 1:4) “participantes da natureza divina”).

O tempo da adoção é de eternidade a eternidade: A adoção é eterna na sua conceição (Ef 1: 4,5, “antes da fundação do mundo .. E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo”).

A adoção começa literalmente no ato da salvação (Jo 1:12; Gl. 3:26, “todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”). A adoção é futuramente eterna, pois ela passa pela morte e a transformação do corpo, pela eternidade (Rm 8:23, “e esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (2Co. 5:10; I Jo 3.1-3) “agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser”).

É entendida que a adoção é eterna, pois ela não depende da obra de nenhuma criatura mas completamente da obra santa do Criador (I Co 1:30; Rm. 9:11; 11:5,6).

As bênçãos da adoção são inúmeras e gloriosas. Por sermos adotados na família de Deus temos: o nome da família (I Jo. 3:1, “chamados filhos de Deus”; Ef 3:14,15); a identidade da família (Rm 8:29, “a imagem de seu Filho”); o amor da família (Jo13:35, “nisto todos conheceram que sois meus discípulos, se amardes uns aos outros”; I Jo.3:14);

o espírito da família (Rm 8:15, “recebestes o Espírito de adoção de filhos”; Gl 4:6), e, a responsabilidade da família (Jo 14:23, 24, “Se alguém Me ama, guardará a Minha palavra”; Jo 15:8). Outras bênçãos ainda poderiam ser listadas, quais são:

1. A confraternidade íntima com Cristo e Deus (Gl 4:7, “já não és mais servo, mas filho”; Jo 15:15).

Essa relação íntima é percebida pelos termos com qual o filho adotivo chama Deus de Pai: “Aba Pai”. Cristo chamou Seu Pai pelo mesmo título (Mc 14:36) e o filho adotivo situa-se na mesma posição do Unigênito Filho de Deus para com o Pai, e assim também O chama pelo mesmo título amoroso (Rm. 8:15; Gl 4:6).

2. A presença verdadeira e segura do Espírito Santo ( Rm 8. 15,16). Não quer dizer que somente recebemos uma adoção espiritual mas ensina que recebemos o próprio “Espírito de adoção” que indica uma nova natureza espiritual e possessão do próprio Espírito Santo

2. A orientação do Espírito Santo (Rm 8:4, 14; Gl 5.16). O mesmo Espírito que nos convenceu do pecado, e da justiça e do juízo (Jo.16:8) é o mesmo que continua conosco assegurando-nos na fé, pois temos muita oposição interna e externa dessa confiança de sermos filhos de Deus.

3. Uma consciência real da posição nossa com Deus (Rm 8:15, “Aba Pai”; Gl 4:6). A expressão, “Aba Pai”, é uma expressão reservada, entre os judeus, para ser usada somente por pessoas livres. Nenhum escravo poderia chamar o seu senhor, “Aba”, ou a sua senhora, “Imma”.

O uso dessa expressão por Paulo relata o privilégio livre e familiar que temos para com Deus pela adoção (Haldane, p. 358). A consciência dessa posição real desfruta um acesso aberto para com o Pai (Ef 3:12, “temos ousadia e acesso com confiança”; Hb. 10:19-23).

4. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8:17; I Pe 1:3-5, “herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós”; Ap 21:7, “herdará todas as coisas”; I Co 3:21-23, “tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus”).

6. As bênçãos indizíveis da glória futura (I Jo 3:2, “ainda não é manifestado o que havemos de ser .. Seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”).

7. A correção paternal (Hb 12:5-11) e cuidado constante e amoroso (Mt 6:32, “vosso Pai celestial bem sabe que necessitais todas estas coisas” ( Lc 12:27-33; Jo 17:22,23) “E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que seja um, como nós somos um .. E que os tens amado a eles como Me tens amado a Mim”(Jo 16:27).

Seria bom diferenciar a adoção dos homens e a adoção de Deus. O homem escolhe um filho adotivo e pensa nas suas qualidades reais ou supostas que podem ser agradáveis e meritórias, porém Deus, na adoção do seu povo, produz as qualidades por Si mesmo naqueles que Ele escolhe.

O homem pode dar os seus bens e o seu próprio nome a quem ele adota, mas ele não pode mudar a descendência de quem ele adota, nem transformá-lo na sua própria imagem; porém Deus, faz com que os que Ele adota não só participam do Seu nome e das Suas bênçãos celestiais, mas da Sua própria natureza, mudando e transformando-os à Sua própria imagem.

Entendemos como a adoção é graciosa e gloriosa. Tanto mais que estudamos o assunto da salvação, percebemos melhor o grande amor que tem nos concedido o Pai que fôssemos chamados filhos de Deus (I Jo 3:1).

Os que têm tais bênçãos, tanto pelo conhecimento delas quanto pela operação da nova natureza, estarão incentivados a serem puros como Aquele que os chamou a tais bênçãos é puro (I Jo. 3:3, qualquer um que nele tem esta esperança purifica si a si mesmo, como também ele é puro).

As bênçãos dadas pela adoção vão muito além de um dever sem motivação, de uma religião com cerimônias, tradições, filosofias ou emoções forçadas.

Essas qualidades não têm nenhuma posição abençoada para com Deus, pois dependem das ações e intenções do homem e nem um pouco da obra graciosa de Cristo. Se você se acha somente uma pessoa religiosa o aviso é: deixe as suas obras de justiça que visa ganhar a graça e a misericórdia de Deus. Lança-se aos pés de Deus clamando a Ele pela Sua salvação que vem somente por Cristo.

Que Deus nos ajude a manter a filiação por meio da adoção, pois só assim poderemos ganhar os céus por herança, amém!