A Adoção de filhos
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12 De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
13 Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. 14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. 16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Rm 8.12-17) A. Adoção é: Outorgar a posição (direitos, privilégios, honras, ...) de filho de Deus; outorgar filiação (pôr na posição de Filho de Deus; adotar para dentro da família de Deus os homens que já foram feitos filhos de Deus). - "Huiothesia" ("filho" + "posicionamento como") ocorre 5 vezes no NT: . 1 vez a adoção dos Israelitas (bênçãos basicamente materiais) Rm 9:4; . 1 vez a adoção do crente a ser completada somente na redenção (glorificação) do seu corpo no Arrebatamento Rm 8:23; . 3 vezes como fato na presente vida do crente Rom 8:15; Gl 4:4-6; Ef 1:5 (fomos preordenados para adoção como filhos). - A ordem lógica (não cronológica, pois são simultâneas) é: Regeneração -> Adoção. - Regeneração dá a natureza de filho de Deus, adoção dá a posição. "Regeneração tem a ver com nossa mudança de natureza; justificação, com nossa mudança de situação [ante a lei]; santificação, com nossa mudança de caráter; adoção, com mudança em nossa posição [mudando de ser rejeitado, como inimigo, para ser amado, como filho]" (Evans). "Na regeneração recebemos uma nova vida; na justificação, uma nova situação [ante a lei]; na adoção, uma nova posição [ou família]" (Thiessen). 14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. 16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Rm 8:14-16) E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e Co-herdeiros de Cristo: (Rm 8:17) ... gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. (Rm 8:23) Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas; (Rm 9:4) 3 Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo. 4 Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 5 Para redimir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. 6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. 7 Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo. (Gl 4:3-7) E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, (Ef 1:5) b. Como a adoção por Deus se compara com a adoção terrestre (1) Em ambas, é o pai que toma todas as iniciativas e ações que a provêem. (Jo 3:16; Is 1:18 (2) Ambas provêem uma herança a quem nada tinha nem nada merecia Rm 8:17 ; 1Pe 1:1-9. (3) Ambas provêem um nome novo Ap 2:17; Jo 1:42 (Simão -> Cefas). Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3:16) ... 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós ... (1 Pe 1:1-9) ... Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. (Ap 2.17) c. Como a adoção por Deus excede a terrestre (1) O homem nunca adota seu próprio filho, mas Deus só adota quem já foi feito Seu filho. Jo 1:12 + (Rm 8:15-16; 8.23). (2) O homem sem filhos só se satisfaz ao adotar um, mas Deus tinha um Filho amado (Mt 17:5 ( Mt 3.17). (3) O homem usualmente adota quem tem as melhores características, Deus só adota miseráveis pecadores, os que se vêm como os piores de todos (1Tm 1:15; Rm 3:10-18). (4) O homem nunca pode dar sua natureza a quem adotar, Deus sempre a dá, dá mesmo a mente de Cristo 1 Co 2:16. (5) O homem às vezes pode anular a adoção que fez Deus nunca o faz, Seus adotados estão absolutamente seguros. (Nm 23.19; Rm 11.29; 2 Tm 2.13) Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (Jo 1.12) ... Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. (Mt 17:5) ... Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. (1 Tm 1:15) 10 . Não há um justo, nem um sequer. 11 Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. ... (Rm 3:10-18) ... Mas nós temos a mente de Cristo. (1 Co 2:16) Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? (Nm 23:19) Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento. (Rm 11:29) Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. (2 Tm 2:13) d. O adotado, perante a Trindade a. Intimidade para com o Pai. "Aba, Pai" (Rm 8:15 ). Este é um nome muito carinhoso, pessoal, íntimo, usado somente pelo filho comungando com o Pai. Somente Jesus tinha usado este nome antes (Mc 14.36 ( Mt 26.42). E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres. (Mc 14:36) b. Iluminação pelo Espírito. Ele tanto nos guia (muito acima: Rom 8:14) como nos encoraja (muito acima: Rm 8:16). Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. (Rm 8:14) O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Rm 8:16) c. Co-herdeiro com o Filho "...somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e Co-herdeiros de Cristo ..." (Rm 8:17 ; Hb 2:11). Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, (Hb 2:11) e. Três tempos da adoção - No conselho de Deus, a adoção foi determinada na eternidade passada. Muito acima: Ef 1:5; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, (Ef 1:5) - Na experiência pessoal, a adoção se tornou realidade para o crente no momento em que recebeu Cristo (Gl 3:26; 4:1-7 ) Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. (Gl 3:26) - O completamento da adoção será a glorificação dos corpos dos crentes (Quando? Os da atual dispensação, das igrejas locais: no Arrebatamento (Rm 8:23 ; Fp 3:20-21) 20 Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21 Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. (Fp 3:20-21) f. Resultados da adoção - Libertação da escravidão da lei. Rm 8:15; Gl 4:3-5); Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. (Rm 8:15) - Recebimento do penhor da herança (o penhor é o próprio Espírito Santo!) Gl 4:6-7 (muito acima); Ler depois: Ef 1:11-14. Este penhor é o primeiro pagamento (da mesma qualidade e garantidor) da total herança que receberemos no Arrebatamento; ... 13 Em quem também vós estais depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. 14 O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória. (Ef 1:11-14) - Testemunho do Espírito, segurança. ( Rm 8:15-16; Gl 4:6; E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. (Gl 4:6) - Comunhão com o Pai (ao filho que estiver apreciando as sublimes dádivas acima). Comunhão envolve: . Espírito filial em relação ao Pai. Muito acima: Rm 8:15; Gl 4:6; . Andar no Espírito. Muito acima: Rm 8:14; Gl 5:18; . Crescente conformidade à imagem do Filho de Deus Rm 8:29; Os significados da adoção. Existem duas maneiras de entender a palavra “adoção”. Uma é do ponto de vista do mundo natural, ou seja, alguém que de uma família é desejado e colocado legalmente numa outra. Um exemplo disso é Moisés quando a filha de Faraó o adotou (Êx. 2:10; Hb 11:24). Por nós estarmos uma vez nos laços do diabo (2 Tm 2:26) e por natureza filhos da ira (Ef 2:3) em qual situação éramos estrangeiros e sem Deus do mundo (Ef 2:12), pode ser dito que somos, pela obra de Cristo na cruz, e a operação do Espírito Santo em nossos corações com o fruto da fé, tirados de uma família e feitos filhos de Deus legalmente com todas as bênçãos de Cristo (Rm 8:16,17). Outra maneira de entender a adoção é pelo ponto de vista da lei Romana, ou seja, o filho nascido numa família Romana, numa certa idade, seria legal e formalmente adotado diante da lei. Essa cerimônia faz que o filho seja colocado na posição de um filho legítimo e, assim, tendo todos os privilégios de filho. A participação do filho não o trouxe como integrante da família (pois ele já estava na família), mas o reconheceu como filho diante da lei Romana. Um exemplo disso entendemos pelo escrito de Paulo em Gl 4:1-7. Por nós sermos tornados pela regeneração “filhos de Deus” agora, pela adoção, tornamos legal e formalmente um filho com todas as bênçãos do Pai. A adoção é diferente do que a justificação. Muitos acham que a adoção é a mesma coisa da justificação. Existem várias razões que enfatizamos que a adoção é distinta da justificação mesmo que sejam inter-relacionados. • Existem duas palavras distintas na Palavra de Deus: justificação e a adoção. Se essas duas palavras fossem iguais no significado seriam listadas nos dicionários como sinônimos. • As duas doutrinas, justificação e adoção, falam de mudança de relacionamentos com Deus, mas, os relacionamentos não são iguais. Na justificação, Deus, como rei e juiz, torna de olhar ao pecador como um cidadão e de um justo. É um relacionamento judicial baseada na justiça de Cristo. Na adoção, Deus, como pai, torna de olhar ao salvo como filho. É um relacionamento familiar baseada no amor (I Jo 3:1). • A justificação é do Pai somente na qualidade de rei e juiz. A adoção é tanto do Pai quanto do Filho (Jo 1:12). • Pela justificação tornarmos de ter paz com Deus (Rm. 5:1; 8:1,2). Pela adoção tornarmos a ter um relacionamento de amor com Deus (Rm 8:15). • Pela justificação a pena e o poder do pecado são eliminados. Pela adoção a presença do pecado na vida do cristão é tratada com a correção paternal (Hb 12:5-11). A origem da adoção não vem do homem, mas de Deus. O homem não convertido e justificado não tem direito diante de Deus para ser adotado. O homem não pode pensar que ele tem direito natural diante de Deus por ser criado superior de toda a criação natural. Se o homem tivesse direito por ser originalmente criado à imagem de Deus, todo e qualquer homem teria direito à adoção. O homem regenerado e feito vivo espiritualmente também não tem direito diante de Deus de ser adotado. O homem regenerado e convertido não é mais condenado, mas, mesmo assim, não tem direito ao amor de Deus. O amor de Deus pelo cristão não é por merecimento nenhum. Por isso a adoção não é um direito do homem espiritual. A origem da adoção é um dom de amor de Deus àqueles que têm a união com Cristo, o Unigênito filho. A verdade é que a adoção vem, não de qualquer direito de homem algum, mas pelo “beneplácito de Sua vontade”, a vontade de Deus (Ef 1:5). A adoção é merecida somente pela obra de Cristo e dada em amor a todos que venham a Cristo pela fé (Jo 1:12). A adoção é herdada no começo da carreira cristã quando ainda não há mérito nenhum pelas obras da obediência do cristão (I Co 1.26-29). A natureza da adoção é revelada em que ela é uma escolha de Deus a aceitar os que eram estrangeiros e peregrinos “como concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Ef 2:19). A adoção faz com que o cristão participe da natureza santa divina, pela união com Seu Próprio Filho (Jo 17:21-23; 2Pe. 1:4) “participantes da natureza divina”). O tempo da adoção é de eternidade a eternidade: A adoção é eterna na sua conceição (Ef 1: 4,5, “antes da fundação do mundo .. E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo”). A adoção começa literalmente no ato da salvação (Jo 1:12; Gl. 3:26, “todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”). A adoção é futuramente eterna, pois ela passa pela morte e a transformação do corpo, pela eternidade (Rm 8:23, “e esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (2Co. 5:10; I Jo 3.1-3) “agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser”). É entendida que a adoção é eterna, pois ela não depende da obra de nenhuma criatura mas completamente da obra santa do Criador (I Co 1:30; Rm. 9:11; 11:5,6). As bênçãos da adoção são inúmeras e gloriosas. Por sermos adotados na família de Deus temos: o nome da família (I Jo. 3:1, “chamados filhos de Deus”; Ef 3:14,15); a identidade da família (Rm 8:29, “a imagem de seu Filho”); o amor da família (Jo13:35, “nisto todos conheceram que sois meus discípulos, se amardes uns aos outros”; I Jo.3:14); o espírito da família (Rm 8:15, “recebestes o Espírito de adoção de filhos”; Gl 4:6), e, a responsabilidade da família (Jo 14:23, 24, “Se alguém Me ama, guardará a Minha palavra”; Jo 15:8). Outras bênçãos ainda poderiam ser listadas, quais são: 1. A confraternidade íntima com Cristo e Deus (Gl 4:7, “já não és mais servo, mas filho”; Jo 15:15). Essa relação íntima é percebida pelos termos com qual o filho adotivo chama Deus de Pai: “Aba Pai”. Cristo chamou Seu Pai pelo mesmo título (Mc 14:36) e o filho adotivo situa-se na mesma posição do Unigênito Filho de Deus para com o Pai, e assim também O chama pelo mesmo título amoroso (Rm. 8:15; Gl 4:6). 2. A presença verdadeira e segura do Espírito Santo ( Rm 8. 15,16). Não quer dizer que somente recebemos uma adoção espiritual mas ensina que recebemos o próprio “Espírito de adoção” que indica uma nova natureza espiritual e possessão do próprio Espírito Santo 2. A orientação do Espírito Santo (Rm 8:4, 14; Gl 5.16). O mesmo Espírito que nos convenceu do pecado, e da justiça e do juízo (Jo.16:8) é o mesmo que continua conosco assegurando-nos na fé, pois temos muita oposição interna e externa dessa confiança de sermos filhos de Deus. 3. Uma consciência real da posição nossa com Deus (Rm 8:15, “Aba Pai”; Gl 4:6). A expressão, “Aba Pai”, é uma expressão reservada, entre os judeus, para ser usada somente por pessoas livres. Nenhum escravo poderia chamar o seu senhor, “Aba”, ou a sua senhora, “Imma”. O uso dessa expressão por Paulo relata o privilégio livre e familiar que temos para com Deus pela adoção (Haldane, p. 358). A consciência dessa posição real desfruta um acesso aberto para com o Pai (Ef 3:12, “temos ousadia e acesso com confiança”; Hb. 10:19-23). 4. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8:17; I Pe 1:3-5, “herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós”; Ap 21:7, “herdará todas as coisas”; I Co 3:21-23, “tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus”). 6. As bênçãos indizíveis da glória futura (I Jo 3:2, “ainda não é manifestado o que havemos de ser .. Seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”). 7. A correção paternal (Hb 12:5-11) e cuidado constante e amoroso (Mt 6:32, “vosso Pai celestial bem sabe que necessitais todas estas coisas” ( Lc 12:27-33; Jo 17:22,23) “E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que seja um, como nós somos um .. E que os tens amado a eles como Me tens amado a Mim”(Jo 16:27). Seria bom diferenciar a adoção dos homens e a adoção de Deus. O homem escolhe um filho adotivo e pensa nas suas qualidades reais ou supostas que podem ser agradáveis e meritórias, porém Deus, na adoção do seu povo, produz as qualidades por Si mesmo naqueles que Ele escolhe. O homem pode dar os seus bens e o seu próprio nome a quem ele adota, mas ele não pode mudar a descendência de quem ele adota, nem transformá-lo na sua própria imagem; porém Deus, faz com que os que Ele adota não só participam do Seu nome e das Suas bênçãos celestiais, mas da Sua própria natureza, mudando e transformando-os à Sua própria imagem. Entendemos como a adoção é graciosa e gloriosa. Tanto mais que estudamos o assunto da salvação, percebemos melhor o grande amor que tem nos concedido o Pai que fôssemos chamados filhos de Deus (I Jo 3:1). Os que têm tais bênçãos, tanto pelo conhecimento delas quanto pela operação da nova natureza, estarão incentivados a serem puros como Aquele que os chamou a tais bênçãos é puro (I Jo. 3:3, qualquer um que nele tem esta esperança purifica si a si mesmo, como também ele é puro). As bênçãos dadas pela adoção vão muito além de um dever sem motivação, de uma religião com cerimônias, tradições, filosofias ou emoções forçadas. Essas qualidades não têm nenhuma posição abençoada para com Deus, pois dependem das ações e intenções do homem e nem um pouco da obra graciosa de Cristo. Se você se acha somente uma pessoa religiosa o aviso é: deixe as suas obras de justiça que visa ganhar a graça e a misericórdia de Deus. Lança-se aos pés de Deus clamando a Ele pela Sua salvação que vem somente por Cristo. Que Deus nos ajude a manter a filiação por meio da adoção, pois só assim poderemos ganhar os céus por herança, amém! |
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
A Adoção de filhos
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