segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A VERDADE SOBRE O NATAL

A VERDADE SOBRE O NATAL 
 

Quando acustumamos com algo, com uma rotina, é comum realizarmos tarefas e atividades sem questionarmos sobre sua origem ou razão de ser. Isso se dá porque nossa mente cria filtros que nos impedem de perceber certos detalhes, simplesmente porque já estamos acostumados àquilo.

Isso podemos ver em relação às comemorações do Natal. Crescemos acostumados com as festas natalinas que sequer questionamos se o natal tem realmente origem na Bíblia, ou mesmo no Cristianismo. Então, a título de introdução, colocamos algumas questões básicas que esperamos responder no presente estudo: Jesus nasceu mesmo em 25 de Dezembro? Os primeiros apóstolos celebravam o aniversário de Jesus? E a árvore de natal, tem alguma coisa a ver com o natal? O que motivou o início da troca de presentes por ocasião do natal?

A maioria das pessoas supõe muitas coisas sobre o natal que não são verdadeiras. Vale à pena então um estudo detalhado a fim de esclarecer esses pontos obscuros, e identificar aquilo que na realidade foi introduzido no Cristianismo pelo paganismo.

COMO SE ORIGINARAM AS COMEMORAÇÕES NATALINAS

Uma das coisas a se observar no Novo Testamento é que nem os apóstolos, nem a Igreja primitiva, e nem o próprio Jesus deram qualquer ênfase ao seu nascimento. Na verdade, não vemos esse tipo de comemoração em qualquer lugar das escrituras, exceto no caso de pagãos, como os Faraós e Herodes, pessoas sem compromisso com Deus, ou seja, pagãos.

A comemoração do nascimento de Jesus foi introduzida no Século IV a partir de Constantino e estabelecida oficialmente na Igreja a partir do Século V. Isso porque, o costume não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte. Veja a Enciclopédia Americana, Edição 1944 (“O Natal, de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do Cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte - a Comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da sua morte”).
A mesma afirmativa encontramos na Enciclopédia Britânica, edição de 1946, que afirma ainda que “o Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo”.
A Enciclopédia Católica, em sua edição de 1911, afirma que “a festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados ao início do ano se concentram na festa do Natal”.

Vale aqui ressaltar então, que pelo menos nos primeiros 300 anos a Igreja não celebrou o Natal. Isso é mais da metade da idade do Brasil. É quase uma vez e meia o tempo em que o Brasil se tornou independente de Portugal. Em todo esse tempo os cristãos não viram qualquer necessidade nem ensino que os levasse à celebração do Natal.

JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Esdras 10 nos mostra que, por ocasião do mês nono (para nós, Novembro – para eles, Chisleu), todo o povo se congregou para confessar seus pecados e buscar o perdão e o favor divino (v.10-13). Era tempo de “grades chuvas” e por isso os homens tremiam muito. Cantares 2:11, fala que esse mesmo tempo era de muito frio.

Isso nos mostra (e o conhecimento do clima de Israel ainda hoje) que a partir de meados de Outubro, até o início do ano seguinte, é tempo de chuvas e de muito frio, sendo que em alguns lugares chega a gear devido às baixas temperaturas.

Lucas 2:8 nos afirma que quando Jesus nasceu, “havia naquela mesma região, pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho”.
Ora, isso jamais poderia ter acontecido em Dezembro. Nem mesmo após 15 de Outubro.

“Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume dos judeus daqueles dias levarem ovelhas aos campos e desertos, e recolhe-las ao começo das primeiras chuvas”. Isso é afirmado por Adam Clarke no vol5 de seu Comentary, edição de New York. Afirma ainda que “os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite, durante todo o tempo que permaneciam fora...”.

As primeiras chuvas começavam nos meses de outubro ou novembro (do nosso calendário). Vimos que as ovelhas estavam nos campos, e como os pastores, portanto, ainda não haviam recolhido seus rebanhos, é de concluir que outubro (do nosso calendário) ainda sequer havia começado.

A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

A Enciclopédia de Conhecimentos Religiosos, de Schaff-herzog, explica que “não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade natalina dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a saturnália (17 a 24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”... as festividades pagãs, saturnália e brunária, estavam ademais, profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã...”

É interessante observar, no entanto, que pregadores cristãos, tanto do oriente quanto do ocidente, protestavam contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, ao mesmo tempo em que os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como cristã uma festividade pagã.

O fundo histórico disso tudo é a época da suposta conversão de Constantino. Até ali a Igreja Cristã tinha sido perseguida utilizando-se os meios mais atrozes na busca de acabar com o cristianismo. Mas como mostra Justo Gonzalez, na coleção “Uma História Ilustrada do Cristianismo”, quanto mais era perseguida, mais a Igreja crescia, e o martírio dos cristãos era uma mensagem poderosa, quando muitos iam para a morte cantando e louvando o Senhor por serem achados dignos de morrer pelo Ser Nome.

Nesse contexto, Constantino assume o Império Romano e começa uma aproximação sutil e até hoje suspeita. Os resultados da “conversão” do imperador foram e são até hoje tão malignos que leva-nos a supor muito mais em um plano muito bem arquitetado por satanás a fim de minar as bases do plano de Deus de alcançar o mundo com a mensagem de Cristo.

Assim, quando Constantino assumiu, declarou todo o império cristão, abriu as portas para a entrada e permanência das heresias, algumas das quais vemos até hoje. A partir daí, todos os que simplesmente nasciam dentro dos limites do império se tornavam automaticamente cristãos. Já não era mais necessário fé, novo nascimento, vida de santidade.

Devemos nos lembrar que o mundo de então era profundamente paganizado. E quando Constantino fez sua declaração de fé cristã, colocou o cristianismo em pé de igualdade com o paganismo. E os pagãos que por decreto haviam se tornado cristãos continuavam com seus costumes pagãos. E 25 de dezembro continuou a ser a maior das festividades idólatras, pois celebrava o “deus sol”.

Através de pesquisas descobrimos que através do maniqueísmo pagão, se identificava o Filho de Deus como o Sol físico. Assim, com a conversão em massa ao cristianismo, via decreto do imperador, o pretexto necessário apareceu, e a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol) passou a ser considerada também dia do nascimento do Filho de Deus.

A mesma Enciclopédia Americana já citada também afirma que “em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V, a Igreja oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao deus-Sol...”

A Enciclopédia Britânica afirma que “a partir de 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia da festividade, de 06 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta.. ou nascimento do Sol Invicto... Os sírios e os armênios, que se prenderam a data de 06 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do Sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto”.

A HISTÓRIA MALIGNA DO NATAL

A origem maligna da celebração do 25 de dezembro teve origem na antiga Babilônia, de Ninrode, de época imediatamente posterior ao dilúvio.

Gênesis 10:8-12 nos fala deste personagem, que também é citado na história e tradições dos povos mais antigos. Sendo filho de Cuxe, neto de Cão e bisneto de Noé, Ninrode foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – o sistema de competição organizado – de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Lê organizou o primeiro reino deste mundo. E o significado de seu nome bem descreve o que criou – Ninrode deriva de Marad, que significa “ele se rebelou, rebelde”.

Sabe-se bastante, através de muitos escritos antigos que falam a respeito deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.

Consta que Ninrod era tão perverso que se casou com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois da sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrod como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrod para uma nova vida.
Todo ano, no dia do seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrod visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia do aniversário de Ninrod era 25 de dezembro.

Conforme a lenda foi tomando vulto, Semíramis foi ganhando força de um verdadeiro endeusamento, o que levou-a a ser chamada de “Rainha dos Céus” dos babilônicos. Daí vemos mais uma das formas de manifestação maligna de satanás, com as quais tem iludido as nações. Se em Babilônia era Semíramis, em Éfeso era Diana, no Egito era Isis, e no Brasil sabemos quem é.

Já Ninrod passou a ser adorado como um verdadeiro messias, “Filho de Baal” o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrod redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. Essa adoração da “Virgem e o Menino” espalhou-se pelo mundo afora. Portanto, nos séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano eram legalisticamente introduzidos no Cristianismo, levaram consigo as antigas crenças e costumes sob o manto de nomes cristãos. Assim popularizou-se também a idéia da “Virgem e o Menino” especialmente durante a época do natal.

OUTROS COSTUMES PAGÃOS ABSORVIDOS PELO CRISTIANISMO

Papai Noel
Já vimos que a figura do “Papai Noel” como sendo aquele que vem sorrateiramente à noite trazer presentes na celebração do aniversário, nada mais é do que uma ilustração sentimentalizada de Ninrode, o filho prematuramente morto de Semíramis, que voltava sempre por ocasião da celebração de seu aniversário – 25 de Dezembro – para ali deixar presentes ao pé do pinheirinho.

A Enciclopédia Britânica, vol 19, 11a. Edição inglesa, informa que: o nome “Papai Noel” é, ainda, uma corruptela do nome “São Nicolau” um bispo romano que viveu no Século V, e atesta que “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 06 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida às escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido...” diz se ter originado o costume de dar presentes às escondidas no dia de São Nicolau (06 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia 25 de dezembro.

Diante do exposto, vemos que a estória de São Nicolau na verdade é uma forma de dar sentido cristão a um costume totalmente pagão.

Árvore de Natal
Como abordado anteriormente, a questão do uso da árvore de natal tem suas raízes no paganismo babilônico. E ainda alguns alegam que nada tem de mal possuir e armar em casa uma árvore de natal. No entanto, precisamos estar atentos para o fato de que as idéias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Entre os druidas, por exemplo, o carvalho era sagrado; entre os egípcios as palmeiras; em Roma, era o abeto. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal a todos os que se aproximavam de seu abeto sagrado.

Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não adoram árvores. Contudo, vemos claramente que adquiriram a idéia gentílica por ignorância. No entanto, mudam-se os nomes, vestem-se novas roupagens, mas o paganismo continua a ser o mesmo. É a velha história, chame uma lebre de leão, mas ela não deixará de ser uma lebre. Veja o que diz Jeremias 10:2-4.

Troca de Presentes no Natal
Normalmente o clímax da celebração do Natal é o momento em que as pessoas podem se cumprimentar e trocar presentes entre si. Mas observar o que a história diz, revela as origens nada bíblicas de tal costume.

Na Biblioteca Sacra, volume 12, encontramos que “a troca de presentes entre amigos é característica tanto do natal quanto da saturnália” e possivelmente foi adotada pelos cristãos.

Leia Mateus 2:1-11. Mesmo o argumento comum de que a troca de presentes tem a ver com a ação dos magos que levaram presentes a Jesus, cai por terra diante de uma análise mesmo superficial do texto.

Os magos, ao chegarem junto a Jesus lhe ofertaram ouro, incenso e mirra. Primeiramente eles haviam procurado por Jesus, tinham inquirido sobre onde ele teria nascido. Agora observe o texto e veja: (1). as dádivas foram oferecidas a Cristo – em momento algum eles trocaram presentes entre si; (2). Inquiriram pelo menino Jesus, nascido Rei dos Judeus – não estavam levando presentes pelo nascimento de Jesus, pois chegaram muitos dias depois, mas na verdade estavam fazendo algo que era costume (e ainda continua hoje) ou seja, não podiam ir à presença de um rei sem levar presentes significativos.

Adam Clarke, em seu Commentary, ao volume 5, afirma que “os povos do oriente nunca chegam na presença de reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos”. O costume é freqüentemente encontrado no Velho Testamento e ainda hoje está em vigor. Assim sendo, os magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de permutas de ofertas. Na verdade, agiam de acordo com antigo costume oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Um exemplo disso foi a rainha de Sabá que levou presentes a Salomão.

Alguns textos de alerta sobre a absorção de costumes pagãos levam-nos a repensar nossos atos. Veja por exemplo Deuteronômio 12:1-2, 30-32.
Hoje, alem desta raiz pagã, há ainda a forte influência econômica. Natal é a época de muita propaganda e marketing para venda. É um tempo em que o deus mamom domina e leva, inclusive muitos cristãos a desonrarem seu compromisso com a obra de Cristo. Ficam tão preocupados em seguir o costume pagão, são tão enredados pelos desejos gerados por mamom de ter, ter e ter mais, que ao invés de investirem no Reino de Deus, investem em si mesmos com presentes e supérfluos, não raramente criando dívidas e compromissos que ocuparão sua mente nos próximos meses. Daí pra frente, é “esperar equilibrar as finanças para, se possível, voltar a investir no Reino de Deus”.

Lembre-se sempre que quando satanás estabelece seus pactos das trevas, sempre busca formas disfarçadas de renovar essas alianças. É assim com as procissões, com os rituais de despachos nas encruzilhadas, e inclusive com a participação de crentes em celebrações ao deus-Sol no 25 de dezembro, com todas as suas nuances e implicações - incluindo aqui a troca de presentes.

Vale à pena aqui ler Apocalipse 18. Fala da Babilônia de Ninrod que ainda hoje domina o mundo e tem se infiltrado nas Igrejas cristãs de forma sutil.

QUANDO ENTÃO JESUS NASCEU ?
Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º. mês (Etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44; Ne 8:13-18).

No Evangelho de João capítulo 1 , vers. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou; isto é, a Festa dos Tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14) que significa “Deus Conosco”. Em Cristo não se cumpriu somente a Festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)

O oitavo turno pertencia a Abias ( I Cr 24:10 )
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi - Ex12:1-2 ; Dt 16:1 ; Ex 13:4 )
Temos então a seguinte correspondência :
No. Nome Mês Turnos Referência

1 Abíbi (Nisã) Março 1 e 2 Ex 13:4; Et 3:7
2 Zive Abril 3 e 4 I Re 6:1
3 Sivã Maio 5 e 6 Et 8:9
4 Tamuz Junho 7 e 8 Jr 39:2; Zc 8:19
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33:38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6:15
7 Etenim (Tisri) Setembro 13 e 14 I Re 8:2
8 Bul Outubro 15 e 16 I Re 6:38
9 Chisleu Novembro 17 e 18 Ed 10:9; Zc 7:1
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Et 2:16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1;7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Et 3:7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista ( Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.

Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!

Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.

CONCLUSÃO

Todo esse estudo nos ajuda a ver como, de forma sutil, o paganismo foi sendo infiltrado dentro dos costumes cristãos, de forma que hoje nós, em ignorância, estejamos ajudando a renovar pactos e alianças das trevas.

É tempo de revermos nossos costumes, quebrarmos paradigmas, reavaliarmos nossos valores, com a disposição de vermos restaurados os princípios puros do Cristianismo deixado por Jesus.

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