segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

FILHOS AMADOS DE DEUS/PAI

FILHOS AMADOS DE DEUS/PAI 


Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. Romanos 8:15.

Quando nascemos de novo pela nossa inclusão em Cristo, nós não recebemos um espírito de escravidão para vivermos outra vez atemorizados. O desejo de nosso Pai celestial é que não tenhamos mais medo da morte, do diabo e do pecado, porque tudo isso Ele venceu por nós na cruz. É por causa de nossa relação com o Pai celestial é que nós somos livres de todo e qualquer tipo de medo. Sabe qual é o remédio e a cura de Deus para o medo? Pai! Ou nós temos o Pai ou nós temos o medo. Quanto mais nós entramos na experiência da paternidade de Deus e nos aprofundamos nessa relação de amor com o Pai, mais teremos nossas necessidades relacionais supridas. Assim são também com os filhinhos, pois para eles ver a face do pai é tudo. A face do pai vai trazer toda segurança, todo prazer, toda satisfação, todo conforto, todo aconchego. Morremos com Cristo, mas também ressuscitamos com Ele. Somos filhos de Deus em Cristo, por isso o nosso Pai nos protege de todo mal. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma. Salmos 121:5, 7.
Infelizmente para muitos a palavra pai tem um significado de omissão, abandono e deserção, isso porque quando ainda crianças, foram abandonadas por aquele que deveria ser a cabeça do lar. A maioria das crianças que foram deixadas pelos seus pais, só será restaurada quando ganharem uma experiência de regeneração. Todo renascido tem esse Espírito de adoção, portanto não somos mais órfãos. Deus é o nosso Pai e somos os seus filhos. Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. 1 João 3:1.
Nós não somos mestres, profetas, crentes, católicos, religiosos, mas somos filhos de Deus. Chamá-lo “Abba” é penetrar na mesma relação íntima, destemida, confiante e fortalecedora que Jesus teve com Deus. Essa relação é no campo do Espírito, e esse Espírito nos é dado por Jesus e nos permite clamar: “Abba Pai”. O nosso Deus é também o nosso Pai. Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó SENHOR, és nosso Pai; nosso Redentor é o teu nome desde a antiguidade. Isaías 63:16.
Quando nós olhamos para a família cristã, nós podemos ver ali como uma miniatura da Trindade santa. Pai, filhos e uma comunhão linda de amor no Espírito. A Trindade é uma comunidade.  Cada um de nós tem um nome que nos identifica como indivíduos, agora pai não é nome, mas reflete uma função. Nenhum de nós tem nome de pai, nós temos nosso próprio nome individual. Então, quando o nosso Deus foi identificado no Novo Testamento, esse termo “pai” é aplicado a Ele, e é tão precioso. Porque isso mostra qual é a Sua função, qual é seu encargo, o desejo do Pai, porque Ele tem um Filho, Seu amado Filho, e Ele deseja ter uma família de muitos filhos parecidos com Jesus Cristo. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Romanos 8:29.
O objetivo do Pai é que esses Seus filhos no Seu Filho, possam gozar dessa comunhão eterna que o próprio Filho sempre teve com o Seu Pai. Deus quer se relacionar conosco porque Ele nos ama. Ele sabe de todas as coisas erradas que fazemos antes mesmo que as façamos, mas, mesmo assim, Ele quis nos salvar de nossos pecados para que Ele pudesse ter um relacionamento conosco. Esse é um amor maravilhoso! Quando nosso relacionamento com Deus é livre, o resultado é um rio de vida fluindo de nosso mais profundo ser. Isso abençoa não somente a nós, como a todos ao nosso redor. Esse rio da vida é o que faz com que as pessoas olhem para nós desejando o que temos, mesmo que não tenhamos dito nenhuma palavra sobre nossa fé. Por isso a comunhão com Deus é fundamental. O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 1 João 1:3.
Que coisa tremenda é desfrutar dessa comunhão com o Deus e Pai, pois é aqui que tudo começa. O que vemos aqui não é técnica, mas fato. É a busca de realidade, realidade da paternidade de Deus, realidade da Pessoa e obra do Senhor Jesus, realidade do encabeçamento de Cristo sobre as nossas vidas quando nos reunimos. Se nós não buscarmos isso como realidade espiritual, nós nunca vamos alcançar nada. Nós teremos o conceito na mente: Deus é nosso Pai, Cristo nos redimiu, Ele é o cabeça da igreja, mas tudo isso será apenas uma realidade confessional e nada mais. Precisamos de uma realidade experimental. E essa realidade começa quando amamos o Senhor. Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. João 14:23.
No evangelho de João são mencionados muitos pares de palavras. Essa palavra “morada” é mencionada apenas duas vezes. A primeira aparece em “João 14:2” (moradas), a segunda é também em João 14:23; que já lemos. Quando estudamos esses dois textos, podemos verificar que aquelas moradas se referem em nossa habitação em Cristo. Porque a Casa do Pai não é aquela que vamos ter lá na nova Jerusalém. A Casa do Pai segundo as Escrituras é o próprio Senhor Jesus. Por isso Ele disse que iria preparar lugar. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. João 14:2.
O que Jesus está dizendo é: Hoje sou um Salvador ao lado de vocês, mas quando Eu for e vos preparar lugar, serei o Salvador e Senhor dentro de vocês. Vocês estarão em mim, e Eu e meu Pai estaremos dentro de vocês. Aqui Ele usa morada duas vezes. Na Casa do meu Pai (Ele mesmo) há muitas moradas, que significa nós em Cristo que é a Casa do Pai. Agora quando Ele usa morada novamente ele diz que Eu e o Pai viremos para Ele e faremos nele morada. Agora a morada somos nós. Essas duas revelações governam todo o Novo Testamento, ou seja, nós em Cristo (casa do Pai) e Cristo em nós, porque somos moradas Dele no Espírito. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? 1 Coríntios 6:19.
Como isso é profundo e confortante para o nosso coração. Os pensamentos do Senhor para nós são pensamentos bons e de paz. Nós não estamos em Sua mente somente por poucos minutos. Nós estávamos em sua mente antes da fundação do mundo. Seus pensamentos para nós não podem ser numerados e ninguém pode nos separar de Seu amor. Nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8:39.
Queridos quando nascemos de novo somos feitos filhos amados de Deus Pai. Confia no Senhor com todo o seu coração e deixa que Ele te direcione. Ele não prometeu que as tempestades nunca virão. Contudo, Ele sabe como acalmá-las. Na grande tempestade que bate sobre a nossa vida, basta da parte Dele um suficiente “Aquieta-te”. Ele sabe não somente trazer a calmaria, mas também usar a tribulação para nosso benefício. Sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo espírito santo que nos foi dado. Romanos 5:3-5.  Amém.

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