A Vida Cristã, O Mundo e a Politica
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1Jo 3.7-14
Intr. João agora em diante resolve mostrar a antítese existente na vida humana, pois se por um lado o viver para Cristo consiste em se ter uma vida totalmente diferente da vida mundana, o viver para o diabo constitui essa antítese ou paradoxo existente entre o santo e o profano. Não se pode servir a dois senhores; não é lícito viver em metades, não é admissível que participemos da mesa posta para os santos e da mesa posta para os profanos. João aproveita para falar sobre as diferenças existentes entre a vida cristã e a vida mundana, seja: na igreja, na família, na sociedade ou na Política. 1 Quem pratica o Pecado é do diabo: João não está especificando, discriminando alguém ou algum grupo de pessoas, ele afirma de forma categórica que qualquer pessoa que pratica o pecado é do diabo: a) O fato de o diabo viver pecado sempre e desde o principio, o faz amante do pecado, e todo o que resolve viver na mesma prática torna-se, portanto, afiliado dele, filho por assim dizer; simpatizante das suas práticas. b) Não há privilégios para ninguém: quem pratica, diz João...(grande ou pequeno, sábio ou não, formado ou não, qualquer que vive pecando). c) João falou sobre alguém que é desde o principio: assim como o diabo peca desde o principio, Deus o combate desde o principio. 2 As Obras do diabo: João de forma implícita faz menção das obras próprias do diabo: a) O medo e a dor b) Transgressão e opressão c) Injustiça e a mentira d) A vaidade e o ódio e) A inveja e a maledicência (difamar os outros, ter prazer em relatar da vida de outro) f) E coisas semelhantes 3 Cristo Veio Desfazer as Obras do diabo: Por meio da sua obra vicária no calvário, Jesus Cristo na vida daquele que o aceitou de inteiro coração, desfaz a cada dia as obras que outrora eram peculiares a nós, e que as fazíamos por não conhecer aquele que é o redentor para todo o sempre. a) A graça de Deus em Cristo Jesus nos revela a maneira certa de vivermos – Tt 2.11... b) Jesus veio para tirar os pecados que nos antepassados estavam encobertos... Rm 3.10-24 c) A finalidade das obras do diabo é causar o mal nas pessoas – Cristo, contudo, veio que tenham vida e a tenha em abundância. d) Desfazer as obras do diabo é portanto, causar no homem um efeito oposto que é o bem, a vida, a paz, a alegria e a felicidade... 4 Todo aquele que permanece nele não peca: Não pode pecar porque é nascido de Deus. Tais declarações não devem ser atenuadas, ou seja, menorizadas. Existe uma incompatibilidade entre o pecado e a profissão cristã, e nunca devemos ser complacentes com ele, mesmo que se trate de pecado ocasional. João mostra-nos duas situações pertinentes: a) Todo aquele que vive em Deus, não vive na prática do pecado b) Todo aquele que vive na prática do pecado, não o viu, nem o conheceu, pois o tivesse visto ou o conhecido, seria diferente. c) A vida do novo crente é uma vida de constante separação do mal, enquanto a vida do pecador habitual, é uma constante de separação das coisas que são de Deus. d) Não é a lei que obriga o verdadeiro crente seguir a cristo, mas o amor, que age como lei maior e nos constrange a deixarmos o mundo e as coisas que mundo há para assim, seguirmos a Jesus, pois permanece em nós a semente de Deus, a sua palavra. 5 Como Conhecer a filiação a Deus? As últimas palavras do vers. 10 sugerem uma conexão íntima entre a justiça e o amor fraternal; isto é reforçado na seção que segue, onde todo o dever cristão está resumido na obrigação do exercício do amor. a) A pratica da justiça implica na semelhança do Criador, assim, aquele que é filho de Deus tem como regra de vida a prática da justiça pois essa faz parte da sua vida, pois como filho amado, aprendeu com o seu Pai, Ef 5.1 b) Praticar a justiça é um ato reivindicativo de quem é de fato de Deus, por isso, todo o que é nascido de Deus é justo, como ele também é justo. c) O contraste com a pratica da política partidária e secular é realçada aqui porque, como o mundo jaz no maligno, embora a política seja neutra em sim, as forças que a influenciam faz assim a grande diferença neste contexto. d) É preciso que homens realmente de Deus, constante na fé, que não se vendam para a corrupção, que se oponham a ação do mal, que amem a Deus e não sejam covardes para se venderem por interesses pessoais, que não façam negociatas, que sejam íntegros para com Deus para que a política tenha desenvolvido o seu papel principio que é proporcionar um governo igualitário, justo, fiel, bom, misericordioso, amoroso, piedoso e acima de tudo, honesto. |
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
A Vida Cristã, O Mundo e a Politica
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