segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Igreja e Política

Igreja e Política
 
Igreja e Política
Uma aliança para Morte 
“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.”  João 15:18-19 
            Política: “Arte de centralizar, comandar e gerenciar as massas, fazendo uso de vários recursos para fazer e criar o seu domínio sobre o destino das nações ou países (manipulação com uso metodologias própria).”  (Por Dicionário Formal);
O termo político é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à polis, ou cidade-Estado. “Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade coletividade e outras definições referentes a vida urbana.” (Wikipédia) 
               Igreja: Igreja (do grego εκκλησία [ekklesia] e latim ecclesia) é uma instituição religiosa cristã separada do Estado. Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para fora e klesia que significa chamados. (Wikipédia) 
            Hoje em dia muitos pastores dão espaços para políticos quando ele não são políticos também, e o assunto “Igreja e Política” é um tanto que polêmico. Temos aprendido que a Bíblia é o livro de FÉ e LEI para um CRISTÃO, e tudo que envolve o nome do Senhor Jesus, Igreja, Fé, etc. têm que estar nas escrituras, para sabermos se esta ou não, devemos examinar/meditar nela assim como faziam os crentes de Beréia (Atos 17: 10-11).
Então vamos lá:
Com as definições de Política e Igreja entendemos que a Política é o mundo, o ESTADO, e Igreja é: Chamados para fora, mas para fora de que? “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.” João 17:14-16.
Com isso entendemos que a política e a Igreja não podem andar juntos, pois vimos que a Política tem suas próprias leis (Constituição), e algumas dessas leis ferem a Palavra do Senhor, ou seja, se Deus tem suas próprias Leis (Isaias 33:22 e Tiago 4:12) não existe necessidade alguma de ter outras leis.
E sabe o que é interessante? Qual é a época que os políticos (a maioria) aparecem na Igreja? COINCIDENTEMENTE é nas eleições, e eles não sentam no banco da Igreja para aprender, os pastores comentem um erro ENORME (Oséias 4:6 e Mateus 22:29) colocando-os no púlpito, diga-me irmão, o púlpito é pra que? Pedir votos ou pregar a Palavra (VERDADEIRA) de Deus? Pois um político não sabe absolutamente nada de Bíblia, se sabe é o que aprendeu de teologia ou uma verdade transformada em mentira para seu beneficio próprio (II Pedro 2:2). 
Sempre tem aqueles argumentos não é? Vamos a eles: 
1º argumento
“E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas?
Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?
Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.”  Mateus 17:24-27 
“Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?
Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.
E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição?
Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.”  Mateus 22:17-21 
Algumas pessoas usam esses textos para argumentar que Jesus tinha aliança com o Estado (César). Vamos analisar: o que seria o tributo? Os impostos que pagamos. Para que serve os impostos? Para nosso bem, para que tenha iluminação em nossas ruas, uma rua limpa, transportes, escolas (mesmo muitas vezes não funcionando como deve), mesmo sendo absurdos, nós pagamos e isso partiu do próprio Jesus como vemos no texto acima.
A questão que os fariseus interrogaram Jesus era sobre TRIBUTO e não sobre POLITICA + IGREJA. O contexto é TRIBUTO, pagamento de imposto. Quando Jesus disse: Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, Ele quis dizer que temos que pagar o tributo, trabalhar etc. (dar a Cesar o que é de Cesar) e examinar a Palavra, orar e fazer a obra do Senhor (Dar a Deus o que é de Deus). 
2º argumento
 “E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou.
Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele.
Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo.” 2 Reis 4:11-13
            Pastores usam esse texto e argumentam o seguinte: Eliseu se SUBMETEU ao estado (rei e chefe do exercito) para pedir algum beneficio a sunamita, ou seja, o estado tem influencia. 
            Não, não e NÃO! Eliseu manda Geazi perguntar se ela precisa de alguma coisa, se fosse material ele ia falar pro rei dar, ou seja, Eliseu ia ORDENAR que o rei a ajudasse. Entendemos que Eliseu tinha AUTORIDADE sobre o rei e o comandante do exercito. Nos seguintes versos de II Reis 4 vemos que ela tem falta de um filho, pois era estéril, agora eu pergunto: o rei podia dar um filho a ela, o capitão do exercito podia dar um filho a ela? Acho que não, quem tem poder e autoridade sobre TUDO E TODOS é DEUS. 
3º argumento 
“Quando entrares na terra que te dá o SENHOR teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim;
Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher o SENHOR teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti; não poderás pôr homem estranho sobre ti, que não seja de teus irmãos.”  Deuteronômio 17:14-15
           Esse texto eles usam para falar que um “crente” deve ser político. Eu digo que NÃO. Primeiro ponto, o contexto é para a Nação de ISRAEL, eles tinham a PALAVRA DO SENHOR como LEI, nossa nação tem? Não, uns até a desprezam. Segundo ponto: diz que o rei deve ser escolhido pelo SENHOR, assim foi com Saul, Davi, Salomão etc. O Senhor escolheu alguém pra estar lá na política? Se escolheu, não estou sabendo. 
A Igreja é um povo diferente, nada haver com o Estado, vejamos:
I João 2:15; Romanos 12:2; João 17:14-16; Tiago 4:4, dentre outros. 
Estado, política tem um conceito. Igreja, Jesus Cristo têm seus conceitos e leis. Não podem andar juntos com ideologias e leis diferentes, devemos andar na contra mão do mundo – Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” – Amós 3:3
Uma igreja, pastor ou seja la o que for que aceite a união da Igreja com Política está em maldição e a Igreja jamais será abençoada, pois vimos que o Senhor faz a divisão.
Que o Senhor te abençoe, examine esse estudo e veja se bate ou não com a Palavra do Senhor.
Fiquem na Paz
 

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