A ordenança da Ceia do Senhor
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(Mt 26:26-29; 1 Cor 11:1-34).
Cremos que a Ceia do Senhor é uma ordenança da igreja, na qual os membros de uma igreja, pelo uso sagrado do pão partido e do fruto da videira estão juntos para comemorar o amor morrer e do sangue derramado, com todas as os benefícios da mesma; procedeu sempre por solene auto-exame. No Antigo Testamento os judeus tinham que foi chamado de "festas da Páscoa." Eles foram para mantê-lo como um memorial de sua libertação para fora da escravidão egípcia. Assim também Cristo, na noite antes da crucificação com a "Páscoa" e depois demitir Judas, o traidor, tomou o pão, partiu-o, abençoou-o, em seguida, o cálice, instituindo assim a "Ceia do Senhor." I. O que é a Ceia do Senhor? Há três teorias a respeito da Ceia do Senhor: 1. A teoria romana católica da transubstanciação - A eucaristia é um dos sete sacramentos da Igreja Católica. Segundo o dogma católico, Jesus Cristo se acha presente sob as aparências do pão e do vinho, com seu corpo, sangue, alma e divindade, isto é o que geralmente se entende por “Transubstanciação”. A doutrina da Transubstanciação não tem respaldo bíblico. Nem todos os representantes da Igreja Católica concordaram com esta doutrina, entre eles podemos citar o papa Gelásio I e Gelásio II, São Clemente, Agostinho... A tradição da Igreja Católica além de tropeçar nas metáforas e figuras da Bíblia na questão da eucaristia, que por si mesma, já é uma aberração teológica, consegue embutir nela mais algumas heresias, quais sejam: ministração de apenas um só dos elementos aos fiéis (hóstia); essa mesma doutrina diz preservar dos pecados o comungante e também tem o poder de ajudar os mortos e...pasmem....ELA, A HÓSTIA, PODE SER ADORADA!!! Tais Heresias não têm o mínimo fundamento bíblico, entretanto, é de vital importância dentro da dogmática do catolicismo romano e por isso ainda está de pé. É preciso salientar ainda que a confecção da hóstia teve sua origem no paganismo, onde, de modo vergonhoso, foi plagiada e entrou para o bojo doutrinário da igreja romana. É interessante observar que a hóstia veio substituir o pão da ceia somente no ano de 1200. É algo impar, toda especial fabricada com trigo, sempre redonda, e quando na época da festa de Corpus Christi, o “Santíssimo Sacramento” é levado às ruas em procissão dentro de uma patena de ouro representando um sol. Nisto se pode constatar uma flagrante analogia com as religiões pagãs da antiguidade. Conta-se que a deusa Ceres era adorada como a “descobridora do trigo”, era representada com uma espiga de trigo nas mãos que correspondia à deusa Mãe e seu filho. O filho de Ceres que se encarnara no trigo era o deus Sol. Compare com a doutrina católica que transformara Jesus num pedaço de pão de trigo no formato arredondado do sol cujo ostensório também tem um desenho com raios solares. PORQUE SÓ A HÓSTIA? O estudante de história eclesiástica sabe perfeitamente que nenhuma doutrina católica advinda da chamada “Tradição Oral”, pode ser substanciada, quer na história dos primeiros séculos da igreja; quer na Bíblia! Nesta última, muito menos... Os apóstolos seguiram o costume bíblico de ministrar a ceia sob os dois emblemas: pão e vinho. A igreja pós-apostólica também seguiu o mesmo exemplo como vemos analisando as obras patrística dos primeiros séculos. Os católicos precisam rodear e florear suas explicações para explicar o fato de o sacerdote dar apenas um dos emblemas (pão) ao fiel, o que é uma clara desobediência ao mandamento do mestre. Jesus foi taxativo ao dizer “bebei dele TODOS”, esta ordem de fato não se pode cumprir na Igreja Católica. Por mais sofismas que inventem, a verdade continua inalterável, Jesus ou os apóstolos nunca mudaram o mandamento. Portanto, Jesus instituiu as duas espécies (Mt 26:26-28), e os apóstolos seguiram I Co 11:23-28. Isto só veio a ser mudado nos concílios de Constança e posteriormente reafirmado no de Trento. No entanto, voltamos a reafirmar que a ordem de Cristo foi mais que explícita: “Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.”( Jo 6: 53-56) Este trecho das escrituras levou dois clérigos da igreja católica, Jacobel de Mysa e João de Leida (séc. XIV), a voltar ao princípio das duas espécies e logo se empenharam em espalhar isto na cidade de Praga e não demorou logo e toda a Boêmia se declarou a favor. Mais tarde João Huss, foi para a fogueira papal por defender essa doutrina bíblica. Ora, Jesus não fora foi explícito ao dizer que quem não bebe o seu sangue não tem parte com ele e não tem a vida eterna? Isto não serviria como uma grande advertência aos católicos ? Não estariam correndo o risco de não terem parte na vida eterna ? Porque na prática não bebem do sangue como disse Jesus! Se as duas espécies fossem coisa de somenos importância, de certo Jesus teria instituído uma espécie apenas: somente o pão! É certo que as escrituras nunca fazem qualquer menção de que Cristo esteja com seu sangue embutido no pão. A linguagem usada é por demais contundente: comer e beber, pão e vinho, carne e sangue. A igreja romana tem alterado o mandamento original recusando-se a seguir o exemplo de Jesus e dos apóstolos e abandonado a prática de toda a igreja primitiva; prova disso, é a Igreja Ortodoxa, tão antiga quanto a romana, mesmo assim ainda preserva o costume bíblico de ministrar o pão e o vinho aos fiéis. Por outro lado, as igrejas evangélicas têm seguido a mesma prática instituída por Cristo sem alterações e por isso pode usufruir as bênçãos advindas dessas duas espécies, coisa que não se dá na igreja católica. ( Hb. 9:24-28) Ceia do Senhor: A. A carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus (1 Cor. 15:50). B. Adam tinha o Reino até a queda. Ele tinha o Reino dos Céus (domínio) e do Reino de Deus - (imagem de Deus). C. Jesus Cristo veio para restaurar a nós o que Adão perdeu para nós - Ele é chamado o segundo Adão (1 Cor 15,45).. D. Sabemos que o sangue era essencial para a salvação (1 Jo. 1:7). E. sangue de Jesus nunca é mencionado em seu estado ressuscitado (Lc 24:39) o sangue havia sido aplicado ao Propiciatório. F. Adão tinha sangue em seu primeiro estado? Será que você tem em seu corpo ressuscitado? "A vida da carne está no sangue". Nota: Adão sangue deixa de fora (Gn 2:23) - sem sangue em (Ef 5:30). G. Quando Adão comeu a sua alma presa ao seu pó (Sl 119:25) Ele perdeu a imagem de seu criador. A partir de então os homens assumiram a imagem de Adão (Gn 5:3). H. A partir desses fatos reunidos faz sentido que qualquer que seja a árvore foi, deve ter algo a ver com o sangue! - Árvore Só na Bíblia que Sangue Fotos! A videira (Nm 6.4;. Ez 15:2,6). I. Dois tipos de vinho na Bíblia. Note que Jesus disse que "fruto da videira" (Mateus 26:26-30) O vinho novo é retratado em (Gn 40:10,11;. Is 65:8). Vinho novo é puro sangue (Dt. 29:5-6; 32:14). J. Jesus vinho associado com a sua hora - o que era o sangue (Jo 2:3,4; 7:30; 12:27). K. Como podemos participar de Cristo (1 Co 10:16,17;. 12:13). Para repetir isso é blasfemar contra o sangue derramado uma vez (Hb 10:11-14,29). Deus nos deu a Ceia do Senhor (1 Co 11:19-30). 2. A teoria da consubstanciação - Esta teoria é defendida por todos os que crêem mais que a observância da Ceia do Senhor tem absolutamente nada a ver com a salvação. por esta teoria o corpo e o sangue de Cristo é suposto que se unem com os emblemas. A maioria dos que acreditam que esta chamada a Ceia do Senhor é um "sacramento". É a idéia Luterana. É uma teoria sacramentalista desconhecida no NT. 3) A Teoria de que é um MEIO DE GRAÇA. Idéias anglicanas e Calvinistas. Não tem apoio no NT. 4) A Teoria Bíblica. A que cremos! É um memorial do sacrifício de Jesus na Cruz. Ela é típica, simbólica, metafórica, memorial. A Bíblia ensina - Que é um memorial símbolo, ou comemoração do sofrimento, sacrifício e morte expiatória. O quebrado imagens pão seu corpo quebrado e ferido, que foi entregue para nós e para o cálice é a nova aliança em seu sangue que foi derramado por nós (1 Co 11:24-25;. Lc 22:19-20).. II. Onde deve ser tomada a Ceia do Senhor? "Quando nos reunimos na igreja" (1 Co 11.18). Isso não significa, necessariamente, o prédio da igreja, mas faz definitivamente significa um corpo de pessoas reunidas em um só lugar. É evidente que é uma ordenança da igreja. Todas as referências feitas à mesa do Senhor, é sempre e somente para os crentes batizados na capacidade da Igreja (At 2:41-42; Lc 22:29-30;.. 1 Co 11:18,20,23). III. Quem deve participar da Ceia do Senhor? Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. ( 1 Co 11:28) 1. Recebi Jesus como Salvador e Senhor? - Cristo deu a ceia aos seus discípulos, para aqueles que foram salvos, para aqueles que o amavam; não ao mundo, aos homens perdidos, Seus inimigos (Jo 1:12; Rom 8:9).. Nenhuma pessoa pode não salvos possível observar a ceia, biblicamente. 2. Tenho sido sepultados com Cristo no batismo? (At 8:12) - A ordem Bíblia deixa claro que o batismo vem antes da Ceia do Senhor, assim como o arrependimento e a fé procedem a batismo (Rm 6:4; Cl. 2:12;. Gal 3:26-27). 3. Estou na unidade e na comunhão com o corpo da igreja? (1 Co 11:18.) - Se essas escrituras significa nada, eles querem dizer que o corpo das pessoas deve estar em unidade na fé e prática. É por isso que eu não acredito que todas as denominações, independentemente do que eles acreditam, pode biblicamente ficar juntos e observar esta ordenança. 4. Não venho com o motivo certo? (1 Co 11:29.) - Será que aproveitam plenamente os custos grandeza, e as perspectivas de todas as redenções através de Cristo? Vamos meditar sobre nossas mentes o sacrifício, compaixão e amor de Deus através de Cristo. Quando devemos observar a Ceia do Senhor? Jesus mostrou aos seus discípulos como participar deste memorial, mas não especificou quando. Aprendemos quando os primeiros cristãos observaram a ceia pelo exemplo dos discípulos em Trôade: "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão. . ." (At 20:7). Quando seguimos este exemplo e participamos da Ceia do Senhor todos os domingos, relembramos freqüentemente o sacrifício que Jesus fez por causa de nossos pecados. Quando meditamos sobre o Salvador sofredor no domingo, é mais fácil resistir a tentações durante o resto da semana. Quando entendemos o alto preço que Jesus pagou por nossos pecados, esforçamo-nos para evitar qualquer coisa que possa magoá-lo e tornar vão seu sacrifício ( Hb 10:24-31). Onde devemos participar da Ceia? A Ceia do Senhor é um ato de comunhão entre cada cristão e o Senhor, e é também um ato de comunhão entre cristãos. Em At 20:7, os discípulos se reuniam para partir o pão. 1 Co 11:20-22 distingue entre a Ceia do Senhor, que era o propósito de sua reunião como uma congregação, e as refeições comuns, que eram tomadas nas casas de cristãos. Não encontramos nenhuma autoridade na Bíblia para participar da Ceia do Senhor a sós ou fora da assembléia da igreja. Quem tem o direito de tomar a Ceia do Senhor? A Ceia do Senhor é um ato espiritual partilhado pelo Senhor com aqueles que estão em fraternidade com ele. Jesus não ofereceu o pão e o cálice a todos, mas aos seus discípulos (Mt26:26). Aqueles que estão servindo ao Diabo não têm o direito de partilhar desta refeição com o Senhor (1 Co 10:16-22). João conta-nos que somos aptos a participar com Deus na comunhão espiritual somente se andarmos na luz do seu caminho: "Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado “ (1 Jo 1:5-7). Somente aqueles que já foram batizados para a remissão dos pecados para entrar no corpo de Cristo devem participar da Ceia do Senhor (At 2:38; Gl 3:26-28). O que significa participar "indignamente"? Cada um que participa da Ceia do Senhor deverá examinar-se para estar certo de que está participando de maneira correta, discernindo o verdadeiro significado do memorial. "Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim, coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si" (1 Co 11:27-29). A palavra "indignamente" é freqüentemente mal entendida. Ela não descreve a dignidade da pessoa (ninguém é verdadeiramente digno de comunhão com Cristo). Esta palavra descreve o modo de participar. A pessoa que não leva a sério esta comemoração está brincando com o sacrifício de Cristo e está se condenando por não discernir o corpo de Cristo. Por esta razão, devemos ser muito cuidadosos cada vez que participarmos da Ceia do Senhor. É imperativo que esqueçamos as preocupações mundanas e prestemos atenção exclusivamente à morte de Cristo. Se tratarmos a Ceia do Senhor como um mero ritual, ou se a tomarmos levianamente e deixarmos de meditar no seu significado, condenamo-nos diante de Deus. A Ceia do Senhor: Passado, Presente e Futuro Os discípulos de Cristo são privilegiados ao participarem com ele todas as semanas da Ceia do Senhor. Deste modo, ligamos o passado, o presente e o futuro. Passado: Olhamos para trás, para o sacrifício que Jesus fez na cruz. Entendemos isto como sendo o fundamento e o centro de nossa salvação. Presente: Quando meditamos no terrível preço que Jesus pagou para nos redimir de nosso pecado, nossa decisão de resistir à tentação é fortalecida. Futuro: Entendemos que a morte de Jesus é a base de nossa esperança, e assim proclamamos nossa fé nele quando olhamos em frente para a volta do Senhor e para a nossa salvação eterna. Não podemos esquecer nunca o dia negro no Calvário em que Jesus deu sua vida para salvar a nossa. Eu Deus nos ajude e nos guarde em nome de Jesus, amém! |
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
A ordenança da Ceia do Senhor
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