Graça: seus vários aspectos
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A palavra significa literalmente: Favor imerecido. A palavra grega cháris, graça, graciosidade, amabilidade, favor, graças, gratidão. A graça envolve termos como: perdão, salvação (em seu aspecto inicial, progressivo e final), a regeneração, arrependimento, amor, longanimidade e a misericórdia de Deus. Deus é o Pai de toda graça (1Pe 5.10; 1Co 1.4; 2Co 4.15).
O V.T. ensina que o novo coração é o dom da graça divina (Jr 31.31-34). A palavra cháris, nas Epístolas de Paulo é usada cerca de 100 vezes, das 155 no N.T. O apóstolo Paulo chama de charisma (grego) o revestimento pessoal com graça. Em Rm 12 e 1Co 12, o apóstolo desenvolve o significado deste revestimento espiritual especial para a vida da comunidade. Em Hb 4.16, notamos três conceitos da palavra graça: 1) nós nos dirigimos ao trono da graça, o lugar de onde Deus governa o universo e de onde emana essa qualidade divina que nos é concedida; 2) podemos nos aproximar com ousadia ao trono da graça para pedirmos misericórdia e bênçãos na hora da necessidade; 3) a graça de Deus atende às nossas necessidade, e isso não pelos nossos méritos ou insistência nossa ou qualquer outra coisa. Diversos aspectos da verdade segundo Paulo: a graça de Deus é manifestada (Tt 2.11; Rm 5.15,17; 2Co 8.9); esta graça fora manifestada através da salvação que Deus nos providenciou (Rm 3.24; 5.20; Ef 2.5-8); a graça é o princípio operante de Deus em relação a Seus filhos (Gl 5.4); a graça supre as necessidades diárias do filho de Deus (Hb 4.16; Fp 4.19); vem a o estado que nos encontramos pela graça de Deus (Rm 6.14; 5.2). [idéia baseada no livro de J. Dwight Pentecost, A Sã Doutrina, Editora Mundo Cristão] A graça pode indicar as bênçãos e os benefícios especificamente adquiridos por Jesus Cristo (Rm 5.15,17; 1Co 16.23). Paulo usa desta palavra como uma fórmula epistolar, um maneira de desejar o bem-estar espiritual, ocorre sempre no início e no fim das mesmas. Pode indicar galardão ou então recompensa (Mt 5.46, Mc 6.32-34). A graça está em contraste com a lei. Sob a lei, Deus exige justiça do homem, sobre a graça, Deus concede justiça ao homem (Rm 3.21-24; 8.3,4; Gl 2.16; Fp 3.9). em sua plenitude, a graça começou com o ministério de Cristo envolvendo sua morte e ressurreição, pois Cristo veio para morrer pelos pecadores (Jo 1.17; Mt 11.28-30; 16.21; 20.28; Rm 3.24-26; 4.24,25). Havia graça antes de Cristo vir, conforme a provisão do sacrifício para os pecadores (Ex 20.24-26; Lv 5.17,18; 17.11). A diferença entre a dispensação anterior e a atual, é que hoje a graça reina (Rm 5.21), pois o único Ser que tem o direito de julgar os pecadores (Jo 5.22) está agora assentado no trono da graça (Hb 4.14-16), não imputando ao mundo as suas transgressões (2Co 5.19). A graça eficaz quem produz é o próprio Deus, representa a aceitação da graça para salvação. A morte de Cristo é suficiente para todos, mas eficaz somente para os que se apropriam dela. A graça irresistível se diz a que o eleito não pode resistir a graça de Deus. Graça comum é a que é recebida por toda a humanidade |
terça-feira, 5 de abril de 2016
Graça: seus vários aspectos
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