Quem me livrará do corpo desta morte?
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“Um cristão verdadeiro é dez vezes mais convicto das maldades de seu coração e de sua corrupção do que o cristão hipócrita.
Mesmo manchados pelo pecado e morte, seres humanos são criados na imagem de Deus e formados no ventre materno com seu soberano cuidado. Mas nos esbarramos com a cruel realidade da nossa fraqueza e fracasso. Não conseguimos ser como Deus no seu atributo mais marcante – a santidade. Pecamos. Somos rebeldes. Falhamos. Fazemos o que sabemos que não devemos. Negligenciamos as questões mais importantes da vontade de Deus e questionamos o trivial. Com as nossas palavras, machucamos e magoamos as pessoas que amamos. Quem pode nos libertar dessas realidades amargas e limitadores que temos? O exemplo da ação do velho homem na Bíblia: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.14-24). "No capítulo 7 da epístola aos Romanos, encontramos o grito desesperado de um homem que não conseguia viver à altura dos princípios que conhecia. Por vezes sentia como que se dentro dele existissem duas pessoas que lutavam entre si para assumir o controle de sua vida. Em repetidas ocasiões ele pensou que talvez não estivesse convertido. Vem então a pergunta: Por que depois da conversão temos a impressão de que a luta espiritual aumenta? Por que pessoas convertidas sentem vontade de praticar o mal? É possível harmonizar o que sabemos que devemos fazer com aquilo que realmente desejamos praticar? Com o passar dos anos, com o amadurecimento espiritual vamos, dia após dia, ganhando experiência nesta luta e tornando-nos mais sábios graças à atuação de Deus em nossas vidas. Também vamos conhecendo as artimanhas de Satanás e aprendendo, com Cristo, a resistir e a lutar contra elas. De modo nenhum podemos ser negligentes para com o perigo letal que Satanás representa. Sua astúcia e sua sabedoria corrompida remontam a milhares de anos e o inimigo conhece e sabe bem explorar as nossas fraquezas e defeitos. Por esta razão se não lutarmos em conformidade com o que nos ensinam as Escrituras estaremos em grande perigo. Graças a Deus, pois por tudo o que temos em Cristo somos mais que vitoriosos. Deus é fiel em guardar-nos e em proteger-nos. Ele está ao nosso lado nesta guerra. Sempre! Mas, há outro inimigo, sutil, sagaz e persistente, o qual não nos dará descanso, e temos de reconhecê-lo e lutar firmemente contra ele: O velho homem, a velha criatura, a carne. Veja o drama de Paulo descrito na carta que escreveu aos Romanos: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.15-24) O Apóstolo Paulo, no texto de Rm 7:24-25 nos leva a entender a batalha em nosso corpo (carne, morte) e nosso espírito (Vida). Nos levando a meditar no referido “Corpo de Morte”, punição do império romano onde o corpo da vítima ficava amarrado ao corpo de seu assassino, costa com costa, e entrando em decomposição o corpo da vítima contaminava o assassino que em pouco tempo morria. Paulo, usando a imagem dessa execução quer nos alertar, pois apesar de sermos renascidos em Cristo, o velho homem que está morto, poderá nos contaminar. “A lei da mente é a lei de Deus, revelação que Deus faz de Sua vontade. Sob a convicção do Espírito Santo, Paulo consentia com essa lei. Sua mente decidia guardá-la, mas, quando tentava, ele não podia, porque seu corpo queria pecar. Quem nunca sentiu essa mesma luta? Em sua mente você sabe o que quer fazer, mas sua carne clama por outra coisa qualquer.” “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Rm. 7:24-25). “Alguns têm indagado por que, depois de alcançar o clímax glorioso na expressão ‘Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor’, Paulo se referiu uma vez mais às lutas de que aparentemente tinha sido liberto. Alguns entendem a expressão de ação de graças como uma exclamação entre parênteses. Acreditam que essa exclamação segue naturalmente o grito: ‘Quem me livrará?’ Acreditam que, antes de continuar com a discussão ampliada da libertação gloriosa (Romanos 8), Paulo resume o que disse nos versos anteriores e confessa uma vez mais o conflito contra as forças do pecado.” A teologia de Paulo, reflete o realismo da revelação ensinada pelo Espírito de Cristo. Entregues a nós mesmos, às nossas próprias limitações humanas, nossas vivências do corpo e da alma são “miseráveis” – elas não conseguem realizar vida abundante, da comunhão com Deus. Ao dizer isto, Paulo anuncia, triunfantemente, o papel realizador de Cristo, que venceu por nós nossas enfermidades genéticas do pecado. “Aceitar” a Cristo, então, é uma decisão de realismo espiritual. A história dos cristãos, através dos séculos, é o testemunho de que os humanos, mesmo os mais miseráveis, encontram em Cristo a realização de sua vitória espiritual. O velho homem é um inimigo muito mais poderoso do que o próprio “inimigo” satanás. O velho homem é terrível! Sem necessidade de “possuir” ou “tomar” o cristão, por já habitar dentro de cada um de nós, ele anda conosco, dorme conosco, come conosco, trabalha conosco, fala através de nossas bocas e vê através de nossos olhos. Aproveitando-se desta proximidade, ele a todos rouba tudo! Rouba-nos a alegria, rouba-nos a paz, tenta impedir nossa comunhão plena com o Senhor, sendo muito mais inclinado para os efêmeros prazeres deste mundo. O velho homem tenta, a todo custo, encher de pesar e de amargura o coração do novo homem. Luta para tornar-nos emocionalmente imprestáveis, batalha contra a auto-estima e o amor próprio do crente, em sua ânsia por tomar novamente o controle de nossas vidas, fragiliza nosso espiritualidade, tentando impedir-nos de desfrutar de todas as maravilhosas bênçãos que Nosso Senhor nos reservou. Através da ação do miserável velho homem, o cristão se torna insípido, deixando de ser “sal da terra”. Quando acossado por esse inimigo impiedoso, o crente não pode mais ser “luz do mundo” não se enxergando mais nele o brilho e a formosura de Cristo. O velho homem ainda guarda em si o ranço do pecado que milita para afastar o novo homem de Deus e da sua salvação. Pobre e miserável do homem que não atenta para este perigo. Quando esquecido, o velho homem volta a trazer à tona a intolerância, a falta de amor, o temperamento ríspido, a dureza das palavras e a moleza do caráter. Esta ação silenciosa do velho homem faz com que o cristão se veja na triste situação em que o Apóstolo Paulo flagrou os coríntios, quando os advertiu: “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?” (1Co 3.1-3). O próprio Jesus, nos ensina “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41) Em Rm 8.1 “PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Paulo nos dá a condição de não haver condenação, ESTAR EM CRISTO e ANDAR SEGUNDO O ESPÍRITO. Uma das chaves nos dada pelo Senhor Jesus, para andarmos segundo o Espírito é a ORAÇÃO EM LINGUAS. Paulo vivia em constantes batalhas espirituais, perseguições e tinha suas próprias lutas na mente (alma) e carne (corpo). E foi usado tremendamente pelo Senhor Jesus, para nos escrever, nos edificar. Paulo descobriu a chave para andar segundo o Espírito. Em primeiro lugar devemos deixar que Aquele que nos conhece de fato, possa orar por nós. 4.2 )POIS QUEM FALA EM OUTRA LÍNGUA NÃO FALA A HOMENS, SENÃO A DEUS, VISTO QUE NINGUÉM O ENTENDE, E EM ESPÍRITO FALA MISTÉRIOS. (I Co14.14) PORQUE, SE EU ORAR EM OUTRA LINGUA, O MEU ESPÍRITO ORA DE FATO, MAS A MINHA MENTE FICA INFRUTÍFERA. Paulo nos ensinou uma das chaves para andar segundo o ESPÍRITO, ele declara:I Co14.18 DOU GRAÇAS A DEUS, PORQUE FALO EM OUTRAS LINGUAS MAIS DO QUE TODOS VÓS. Existem também outras chaves espirituais para nos ajudar a seguir nossa carreira, e estarmos em CRISTO, andando segundo o ESPÍRITO, e assim não permitir que o homem morto venha nos contaminar. A. JEJUM B. A ORAÇÃO EM LINGUAS C. A ADORAÇÃO - Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (At 20.24) Veja esta oração que cada um de nós cristãos devemos constantemente fazer a Deus em forma de poesia: O que quero não faço, o que não quero isso faço, É luta que eu travo dentro de mim. Quem me livrará o corpo dessa morte? Quero um exemplo ser dessa verdade que pregamos Dessa aventura que é andar com Deus Esse amor sublime esse poder divino Ao alcance da mais humilde prece Mas apesar de tudo não julgo ter alcançado Essa graça tão almejada infeliz homem que sou Quero fazer bom pai tua vontade em minha vida Sem hesitar cumprir o teu querer O teu poder existe, sei que não tem limite Sei que está ao meu alcance agora mesmo É só pedir confiando sempre acreditando Que a batalha será vencida E vitória então haverá no senhor Vitória haverá no senhor Depois de o Apóstolo relutar e até ficar desesperado com o drama vivido, agora ele num gesto de alívio pode declamar no próximo capítulo da epístola aos Romanos: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito " (Rm 8.1) . Uma maravilhosa paz sucede os tormentos do capítulo 7. Como culpado, aprendi que não há mais condenação para mim: estou em Cristo Jesus, o lugar da perfeita segurança. Como desventurado homem (cap. 7.12), sem forças para fazer o bem, descobri um poder chamado “a lei do Espírito da vida”, que me liberta de uma vez por todas da “lei do pecado e da morte”, ou seja, de seu domínio. Tais são as duas grandes verdades que eu compreendi pela fé. O mais hábil escultor, ainda que disponha das melhores ferramentas, é incapaz de esculpir alguma coisa em madeira bichada. Deus, figuradamente, é o hábil escultor, e a lei é a boa ferramenta (cap. 7:12). Mas a lei, por melhor que seja, é ineficaz e fraca para trabalhar numa “carne” rebelde, corrompida e roída pelo verme do pecado (vv. 3 e 7). Nós estávamos “na carne” (v. 9), forçados a agir segundo a sua vontade. Mas, da conversão em diante, estamos em Cristo Jesus, andando “segundo o Espírito” (v. 4). É bem verdade que, embora não estejamos mais “na carne”, a carne está em nós. Mas, depois que cremos, o próprio Espírito de Deus vem habitar em nós como o verdadeiro Dono da casa. A carne – o “velho homem” -, o antigo proprietário, está presente agora apenas como um indesejável locatário, confinado em um quarto. Ela já não tem nenhum direito… mas eu tenho de vigiar e não abrir a porta para ele. Há um modo duplo de se estar em Cristo. Legalmente ou união com Ele perante a lei. A lei de Deus não pode mais nos condenar, pois somos um com Ele. Não há condenação para aqueles que estão em Cristo. Vitalmente ou uma questão de experiência. Isto significa que através do arrependimento e fé eu, como pecador, coloco minha confiança em Cristo como Salvador e Senhor. E fazendo isto posso ficar seguro de que estou n?Ele e n?Ele não há condenação. Em Cristo estamos mortos para o pecado e para a lei no sentido legal, e vivos para Deus, isto é; somos aceitos e justificados por Deus. Em Cristo temos o que não podíamos ter sob a lei moral. Em Cristo somos justificados, mas"pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele", Rm 3.20. "Porquanto o que era impossível à lei", Romanos 8:3, Jesus Cristo fez por nós. O que a lei não podia fazer? Ela não pode justificar o pecador. Não é função da lei justificar ninguém, a não ser o inocente e sem pecado. E já que não existe pessoa que não peque, a lei não pode justificar ninguém. Mas Paulo tem cuidado de não criticar a lei. Ela justificaria quem a cumprisse. Ela não é culpada por não justificar. É fraca para salvar por causa da fraqueza da carne humana; por causa da corrupção ou pecaminosidade da natureza humana. A lei é fraca para salvar porque a carne é fraca demais para cumpri-la. "Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne", Romanos 8:3. Por causa dos nossos pecados, não os de Cristo, Deus condenou o pecado na carne; isto é, na carne de Cristo. Note a expressão "em semelhança da carne do pecado". Não é na semelhança da carne, mas na carne. Jesus Cristo não era um fantasma. Ele era de carne. Deus encarnado. Não numa carne pecaminosa, mas em semelhança de carne pecaminosa. Em Cristo, o pecado foi condenado na carne, para que aqueles que estão na carne pecaminosa possam ser justificados ou ter uma posição certa diante de Deus. Paulo apoia este grande fato de "nenhuma condenação" com três outros: "Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós". Romanos 8:34. Estes três fatos são: a Morte de Cristo, a Ressurreição de Cristo e a Intercessão de Cristo. Cristo morreu pelos pecados e quem estiver disposto a se declarar culpado e confiar em Cristo Jesus como Salvador, pode ter certeza de que Cristo morreu por ele. A morte de Cristo por nós significa que Ele foi condenado por nós; que Deus castigou Cristo por causa dos nossos pecados. Condenar o crente seria o mesmo que dizer que Cristo não foi suficiente para justificar o pecador. Seria o mesmo que condenar dois pelos pecados de um. Cristo que morreu por nós e nós também. Se Cristo foi condenado por meus pecados, então não sou condenado por eles. "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas"?( Rm 8.32). Não posso ser salvo por cumprir a lei, porque na carne pecaminosa não posso cumpri-la."Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser"(V.7). Sob a lei, seria condenado, mas em Cristo "nenhuma condenação há". "Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus Cristo nosso Senhor; o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação".( Rm 4.24-25). A ressurreição de Cristo é o recibo de Deus para nós de que o que Cristo fez em Sua morte foi suficiente para nossa salvação. Se Cristo não tivesse satisfeito a justiça, Ele ainda estaria no túmulo. Mas por estar vivo, Jesus é nossa garantia de que nossos pecados foram condenados n?Ele e que não há mais condenação para nós. Não há condenação para o crente porque está confiando no fato que Cristo vive para interceder por nós. "De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles"( Hb 7.22, 25). Cristo, como Sumo Sacerdote, só ora pelos Seus. "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E não rogo somente por estes, mas também, por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim. Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo". João 17:9, 20, 24. No Velho Testamento o sumo sacerdote só agia pelos filhos de Israel, o povo de Deus. É um erro pensar que Jesus Cristo é Sumo Sacerdote para todo mundo. No cumprimento do que tipificou no Velho Testamento, Ele está diante de Deus só por causa do bem-estar daqueles que Lhe foram dados pelo Pai. Ninguém pode achar nenhum conforto de que foi dado a Cristo pelo Pai, a não ser aqueles que confiam em Cristo. Nenhuma condenação, diz o sangue de Cristo! Nenhuma condenação, diz o túmulo poderoso de Cristo! Nenhuma condenação, diz o céu aberto onde Cristo está sentado à destra de Deus, intercedendo por nós. Que povo feliz devemos ser. Nosso passado foi resolvido. Nosso presente está seguro, como só Deus o pode fazer. Nosso futuro está garantido e quando Ele voltar seremos semelhantes a Ele. Devemos ser um povo agradecido. Não há bondade nenhuma em nós que possa merecer ou causar tal perdão. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo o seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor “(Rm 8.31-39). Derepente, você esteja aflito, angustiado, com medo, mas mesmo assim você confia em Deus e sabe que Ele pode te ajudar de alguma forma! E pode mesmo. Esse versículo nos chama atenção para algo formidável e esperançoso, se Deus é por nós quem será contra nós? Se o Deus TODO PODEROSO o único está com você quem poderá te abalar, te desestruturar? Um ventinho? Uma tempestade? Nada poderá nos afetar! Mas algumas vezes ventos fortes vêm nos deixar trêmulos ou quem sabe amedrontados, mas quando estiver assim, lembre-se que Deus é maior do que tudo que foi feito e existe. Ele é maior e pode todas as coisas. Ele não poupou o Próprio Filho, Jesus, por amor de nós! Como não nos atenderá em tempos difíceis e de angústias. Creia em Deus e busque- O enquanto se pode achar! Que Deus nos ajude a transpor os obstáculos que este mundo coloca na nossa frente, porém, o maior deles pode estar bem perto ou dentro de cada um de nós; ao vencê-lo por certo que venceremos todos os demais com a ajuda e o poder do Senhor. Amem! |
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Quem me livrará do corpo desta morte?
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