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A IGREJA CRISTÃ E A SECULARIZAÇÃO
Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião. Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus; parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa gente! (2Tm 3:1-5 NTLH)
Introdução: A humanidade experimentou diferentes momentos ao longo da sua história, com características bastante específicas que contribuíram para distinguir de forma clara uma época da outra. A Era Moderna, por exemplo, teve como marca o avanço do conhecimento humano, o advento da industrialização, a predominância da luta ideológica, a expansão da fé cristã ao redor do mundo, a ploriferação das seitas e a aceitação das religiões orientais pelo ocidente. Já os tempos Pós Modernos, nos quais estamos vivendo, são assinalados pelo progresso, mas sobre tudo pelos conflitos e contradições oriundas da Era Moderna, e possuem, por isso mesmo, características bastante peculiares. Assim, a Igreja vê diante de um grandíssimo desafio, o desafio da secularização, prática esta que tende esvaziar a religião formal. Na Pós modernidade, a religião deixou a dimensão pública e passou a restringir à esfera privada. Numa tentativa de se libertar da cultura religiosa com padrões morais absolutos, o indivíduo pós moderno criou uma religiosidade interiorizada, subjetiva e sem culpa. As pessoas optam por suas “preferências” religiosas sem a importunação das opiniões contrárias. Os critérios que orientam essas escolhas são todos íntimos e subjetivos, isto é, individual e pessoal, não passam pelo crivo das Escrituras. Semelhantemente, também não tentam impor sua nova fé a ninguém. Na Igreja, o que antes era convicção, hoje éopção. Os mandamentos divinos passaram a ser “sugestões divinas”. A Igreja passou a ser orientada por aquilo que “dá certo” e não por aquilo que “é certo”. O pragmatismo (Doutrina segundo a qual as idéias são instrumentos de ação que só valem se produzirem efeitos práticos) e o “novo poder” da Igreja: a política, a economia e a tecnologia, esvaziou o significado da oração e seu espaço na Igreja. Passamos a confiar mais em nossos recursos e menos em Deus. as ferramentas ideológicas e tecnológicas tornaram-se mais eficientes que a comunidade e a comunhão. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. (2Co 11:3 RC). Para o pragmático, tudo que resulta em satisfação imediata é verdade. Mas para o crente a verdade é a expressão absoluta e universal da vontade divina conforme encontrada na Bíblia. Os israelitas, por exemplo, foram pragmáticos quando tentaram conduzir a arca do Senhor num carro de bois, ao invés de conduzi-la sobre os ombros dos levitas, conforme determinava a lei (Nm 4.15; Js 3.3; 1Cr 15.2,15). O resultado foi uma severa punição (2Sm 6.6-9). O avanço da secularização e do pós-modernismo sobre a Igreja no mundo contemporâneo se manifesta em forma de apelo, fascínio, mistura, prazer e imitação resultando na perda dos valores e de virtudes cristãs causando enfraquecimento e estagnação da Igreja. Neste estado a Igreja acaba se tornando uma mera organização eclesiástica, sem vida e sem poder do Espírito Santo. Os fundamentos da fé se abalam e por fim desabam. Isso requer uma posição não só de alerta e de prevenção, mas de permanente confrontação, mediante afirmação coerente de princípios bíblicos. Tal postura é necessária para evitar que os efeitos nocivos deste estilo de vida, abalem a fé dos salvos e levem a perda da visão e da vida espiritual. “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho que o Espírito Santo entregou aos seus cuidados, como pastores da Igreja de Deus, que ele comprou por meio do sangue do seu próprio Filho.” (At 20:28 NTLH)
DEFINIÇÃO: A secularização da Igreja é o modo como a Igreja vive, age e acomoda-se aos padrões do mundo. A palavra vem do latim “saeculus” (século), e constrata o agora com a era vindoura. A secularização, portanto é a filosofia de vida que prioriza o agora em detrimento do que é eterno. É o movimento crescente de anulação sagrado, destinado a glória de Deus, substituindo-o pelo secular, e pelo que é mais interessante agora. A secularização é um processo de modernização, transformando aquilo que é urgente, que é a busca a Deus, em coisa sem importância. O que importa, na secularização é curtir a vida e se divertir. Ela nos faz contentar com as alternativas da era presente, sem nos importar com as promessas de satisfação e gozo futuros. “Em vez disso, vocês se divertiram e festejaram, mataram touros e ovelhas, comeram e beberam vinho à vontade. Vocês diziam: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos.”” (Is 22:13 NTLH). A secularização torce ardilosamente a verdade de Deus e busca tornar a Igreja uma instituição corrompida e secularizada, adotando os costumes e modos de viver do mundo em todas as suas esferas: na família, no emprego, na escola, no lazer e em muitíssimas outras atividades e empreendimentos da massa humana.
CONCEITO: O termo “secularismo” origina-se de uma palavra que significa: profano, mundano, humanista, deste século. Secular é oposto ao sagrado, religiosos, espiritual. Sob ótica cristã, é a corrupção doutrinária que ignora os princípios espirituais para a Igreja, tornando o sagrado fútil e comum.
I. PROPOSTAS DO SECULARISMO.
“Evite os falatórios contrários aos ensinamentos cristãos, pois eles fazem com que as pessoas se afastem de Deus.” (2Tm 2:16 NTLH). O secularismo tem como proposta a rejeição de toda a forma de fé e devoção religiosa, admitindo como lema de vida apenas os fatos e influências derivados da vida presente. Ela nega, por conseguinte, a influência das forças espirituais nas atividades humanas e reduz as circunstâncias do dia-a-dia exclusivamente ao esforço humano, excluindo, sob qualquer hipótese, a interferência divina. Para o secularismo, segundo a definição do Dicionário Teológico da CPAD, “o homem, e somente o homem, é a medida de todas as coisas”. O Apóstolo Paulo descreve, no texto, com linguagem precisa o comportamento que caracteriza os adeptos do secularismo. A identificação que abre a longa lista sintetiza de modo adequado os que se enquadram.
· Amantes de si mesmo. Considerando-se centro do Universo e ignorando a Deus como agente da história, os secularistas adotam a filosofia existencialista em que o homem é o “arquiteto da vida, o construtor do seu próprio destino”, vivem ao sabor do que melhor lhes convém no momento, desde que sejam beneficiados. Porque os que fazem essas coisas não estão servindo a Cristo, o nosso Senhor, mas a si mesmos. Por meio de conversa macia e com bajulação, eles enganam o coração das pessoas simples. (Rm 16:18 NTLH) Esse amor nega as verdadeiras dimensões do cristianismo onde o maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Mt 22.35-39.
· Avarentos. Em razão da filosofia pós modernista, os secularistas adotam um estilo de vida materialista que se caracteriza na manifestação de amor e culto ao dinheiro. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; (Cl 3:5 RA). Utilizam-se de fábulas engenhosas para auferir lucros e enganar a Igreja de Deus. Em sua ambição pelo dinheiro, esses falsos mestres vão explorar vocês, contando histórias inventadas. Mas faz muito tempo que o Juiz está alerta, e o Destruidor deles está bem acordado (2Pe 2:3 NTLH). Assumem uma aparência de piedade, mesmo que, interiormente, neguem sua eficácia. Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. (2Tm 3:5 RA).
Presunçosos. Presunção é a opinião exagerada de si mesmo, das próprias qualidades e valor, e que faz com que o indivíduo se julgue merecedor da atenção e admiração dos demais. Em suma, presunção é o mesmo que vaidade. “falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?”(Dn 4:30 RC). Os secularistas em geral são presunçosos e consideram-se acima de tudo e de todos. São ingratos a Deus, pois ao prosperar, viram as costa e passam a agir como se Deus não existisse. Amam mais a vida presente do que os bens eternos. O povo escolhido ficou rico, mas se revoltou contra Deus. Enriqueceu, progrediu, ficou satisfeito, mas abandonou a Deus, o seu Criador, e rejeitou o seu protetor e Salvador. (Dt 32:15 NTLH).
Presunçosos. Presunção é a opinião exagerada de si mesmo, das próprias qualidades e valor, e que faz com que o indivíduo se julgue merecedor da atenção e admiração dos demais. Em suma, presunção é o mesmo que vaidade. “falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?”(Dn 4:30 RC). Os secularistas em geral são presunçosos e consideram-se acima de tudo e de todos. São ingratos a Deus, pois ao prosperar, viram as costa e passam a agir como se Deus não existisse. Amam mais a vida presente do que os bens eternos. O povo escolhido ficou rico, mas se revoltou contra Deus. Enriqueceu, progrediu, ficou satisfeito, mas abandonou a Deus, o seu Criador, e rejeitou o seu protetor e Salvador. (Dt 32:15 NTLH).
· Soberba. Os pós modernistas mostram-se pessoas orgulhosa e arrogantes em excesso. Sua arrogância esconde-se na hipocrisia e gostam de ser “glorificados” pelos homens. Hipocrisia é impostura, fingimento, falsa devoção. Aparentam ser uma coisa mais no fundo são outra completamente diferente. Pois eu sei que, depois que eu for, aparecerão lobos ferozes no meio de vocês e eles não terão pena do rebanho. E chegará o tempo em que alguns de vocês contarão mentiras, procurando levar os irmãos para o seu lado. (At 20:29-30 NTLH)
II. AS CONSEQUÊNCIAS E AS CAUSA DO SECULARISMO.
“Mas você, homem de Deus, fuja de tudo isso. Viva uma vida correta, de dedicação a Deus, de fé, de amor, de perseverança e de respeito pelos outros.” (1 Tm 6:11 NTLH)
1. A primeira conseqüência do secularização para a Igreja é a perda da identidade cristã. É a banalização do sagrado e o uso com outros propósitos que não sejam agradar a Deus. Seguindo esta linha os secularistas não se furtam em usar uma linguagem astuciosa e ecumênica, buscando defender a multiplicidade religiosa, que nada mais é do que a repetição da velha idéia de que “todos os caminhos levam a Deus”. Neste emaranhado, a identidade cristocêncetrica é prejudicada. “... Foi em Antioquia que, pela primeira vez, os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos.” (At 11:26 NTLH). Surge então a ilusão de que para Deusa não importa o “como” e sim o “porque”. Os cristão pós modernistas não estão preocupados em ser luz ou sal para mundo, o que para eles mais importa é ser aceitos assim como eles são, sem mudanças, conversões e sem maiores exigências. Assim para os gays, uma igreja gay, para os surfistas, uma igreja de surfistas e o profano vai tomando o lugar do sagrado. Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam. Mt 5:13 NTLH
2. Em segundo lugar, e não menos perigoso, vem à valorização da forma em detrimento ao conteúdo. As igrejas acabam sendo influenciadas em seus aspectos organizacional e litúrgico. Há desprezo pelos valores espirituais e uma excessiva exaltação ao humano. Alegando “atividade cultural e folclórica” os templos evangélicos são invadidos por elementos estranhos ao culto a Deus. Rodas de capoeira, blocos carnavalescos, trenzinhos e outras atitudes estranhas ao culto começam a preencher o espaço destina a pregação e a Palavra vai sendo deixada para segundo plano. Os visitantes nem sabem se estão na igreja ou em um clube. 1Pe 1.14 - Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;É a secularização dos cultos para agradar os que rejeitam os preceitos normativos de vida, revelados pelas Escrituras. Em desculpa logo eles gritam! Os tempos mudaram, e a Igreja precisa se moldar aos novos tempos! Não foi bem isso que Paulo afirmou: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.” (Rm 12:2 NTLH)
3. A terceira lastimável conseqüência é a Inexistência de compromissos bíblicos. Enquanto a Reforma Protestante recolocou a Bíblia no seu lugar de autoridade e honra, o secularismo faz da palavra um mero acessório. A melhor pregação, hoje, em certos auditórios (o termo igreja vem sendo evitado pelos secularistas), não é expositiva, que prima pela exegese no desenvolvimento da mensagem da parte do Senhor. O que mais se ouve são frases de efeito, mas sem conteúdo para a alma. Podem causar até emoção, no entanto não falam a razão e ao entendimento do ouvinte. A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8 RA) A Bíblia, mediante a secularização, se torna um livro irrelevante, não lido, não praticado e alvo de descrédito. E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo. (Atos 5:42 RA). Os falsos ensinos e o relativismo da Pós Modernidade ensejam um ambiente extremamente propício para o avanço da Teologia Liberal com suas muitas ramificações e tendências. A Bíblia passa a se vista meramente como um livro mitológico não tendo por isso reconhecimento de nenhuma prova de que seja a revelação de Deus a humanidade, conseqüentemente não a reconhecem como inspirada e colocam-na ao mesmo nível de qualquer outro livro religioso. Não admitem a fé cristã, segundo o Evangelho, como único meio de acesso ao Pai mediante a obra vicária de Cristo na Cruz do Calvário. “Quando a verdadeira mensagem, a boa notícia do evangelho, chegou a vocês pela primeira vez, vocês ouviram falar a respeito da esperança que o evangelho oferece. Por isso, a fé e o amor que vocês têm são baseados naquilo que esperam e que está guardado para vocês no céu.” (Cl 1:5 NTLH). As narrativas bíblicas, inclusive a da Criação de todas as coisas, são consideradas mitos, fábulas ou apenas contendo alguma verdade moral e não fatos literais, verídicos, insuspeitos e históricos. “em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;” (Ef 1:13 RC).
III. AS CAUSAS DA SECULARIZAÇÃO E O COMBATE A ELAS.
Quais são as causas da secularização na Igreja? Sem falar da causa primária que é a introdução do pecado no mundo, o secularismo pode ter as seguintes causas:
· Uma educação nem sempre sadia ministrada nas escolas, em casa e até mesmo nas igrejas. Exemplo disto é a prevalência da teoria evolucionista em detrimento ao criacionismo. Ainda que ela não tenha nenhum respaldo científico comprobatório. Timóteo guarde bem aquilo que foi entregue aos seus cuidados. Evite os falatórios que ofendem a Deus e as discussões tolas a respeito daquilo que alguns, de modo errado, chamam de “conhecimento (1Tm 6:20 NTLH). A predominância do secularismo em todos os lugares da sociedade e na igreja coloca seus tentáculos principalmente através da perversão dos ensinos bíblicos, procurando conceituá-los a nível filosófico sem valor algum para a fé. 1Tm 6.20 O Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e ás oposições da falsamente chamada ciência. A opulência das riquezas, que aparentam oferecer tudo quanto o ser humano precisa sem necessidade de lançar mão dos recursos divinos. “também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”. 2Pe 2:3 RA. Uma entrega obstinada ao hedonismo – o prazer por prazer – onde até o ato de se alimentar reveste-se de uma liturgia deificada As sementes que caíram no meio dos espinhos são as pessoas que ouvem a mensagem. Porém as preocupações, as riquezas e os prazeres desta vida aumentam e sufocam essas pessoas. Por isso os frutos que elas produzem nunca amadurecem. (Lc 8:14 NTLH) Originam-se no mau uso dos meios de comunicação que endeusam o homem e educam a criança para considerar-se senhor absoluto de sua vida. Eles vão para a destruição no inferno porque o deus deles são os desejos do corpo. Eles têm orgulho daquilo que devia ser uma vergonha para eles e pensam somente nas coisas que são deste mundo. (Fp 3:19 NTLH). A apostasia, que afasta o crente de Deus e o leva a nutrir a sua alma nos pecados mencionados em 2Tm 3.1-5. De acordo com a Bíblia, a apostasia é um dos maiores sinais concernentes a volta de Jesus (Lc 18.8; 1Jo 2.18; 2Ts 2.7). Para termos um idéia notemos o alcance do ensino de um determinado líder Pós Moderno: “nunca jamais, em tempo algum, vá ao Senhor dizendo: Se for da Tua vontade... não permita que essas palavras destruidoras da fé saiam da sua boca. Deus precisa receber autorização para trabalhar neste reino terrestre do homem... sim, você está no controle das coisas!”
IV. COMO ESCAPAR DO SECULARISMO E DA PÓS MODERNIDADE.
É por isso que sofro essas coisas. Mas eu ainda tenho muita confiança, pois sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar, até aquele dia, aquilo que ele me confiou. 2Tm 1:12
A melhor forma de não sermos presos pelas correntes do pós modernismo é aprofundarmos nossas convicções cristãs, criando raízes. Aqueles que se mantém na superficialidade resvalam e acabam caindo. O vento tempestuoso não encontram nenhuma dificuldade para derrubar arvores sem raiz. Daí a gradação negativa no Salmo primeiro, na advertência contra “ouvir os conselhos dos ímpios, deter-se no caminho dos pecadores e o assentar-se na roda dos escarnecedores. Essa linguagem é utilizada pelo salmista com intuito de descrever a diferença entre os ímpios e os justos. Não se trata aqui, da convivência profissional e respeitosa entre as pessoas, mas de participar deliberadamente de suas práticas mundanas e valorizar a sua vida pecaminosa. A vida cristã profunda resulta em grandes riquezas espirituais e também em segurança contra doutrinas estranhas e vãs filosofias do pós modernismo. ...E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de Cristo. Então não seremos mais como crianças, arrastados pelas ondas e empurrados por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas. Essas pessoas inventam mentiras e, por meio delas, levam outros para caminhos errados. Ef 4:13, 14 NTLH.Uma vez aprofundados nas convicções cristãs, o segundo passo e adquirir com auxílio bíblico e do Espírito Santo, desenvolver capacidade de discernimento do falso ensino. Esta é uma necessidade vital porquanto muitas vezes o erro vem transvestido não só de religiosidade, mas aparenta ser também uma verdade bíblica. “Mas quem não tem o Espírito de Deus não pode receber os dons que vêm do Espírito e, de fato, nem mesmo pode entendê-los. Essas verdades são loucura para essa pessoa porque o sentido delas só pode ser entendido de modo espiritual. A pessoa que tem o Espírito Santo pode julgar o valor de todas as coisas, porém ela mesma não pode ser julgada por ninguém. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem pode conhecer a mente do Senhor? Quem é capaz de lhe dar conselhos?”Mas nós pensamos como Cristo pensa.” (1Co 2:14-16 NTLH). Vale apenas lembrar que o diabo na tentação de Jesus, usou de meias verdades, lançando mão da Palavra de Deus. a diferença é que para o Senhor, as Escrituras não eram mera fonte de pesquisas, mas seu pão de cada dia. (Mt 4.1-11).
Por fim, uma vez com convicções arraigadas e capacidade de discernimento, nos resta aindadesenvolver uma visão apologética na defesa biblicamente fundamentada e racional da fé cristã.Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm.(1Pe 3:15 NTLH). Isto implica, em primeiro lugar o conhecimento da Palavra de Deus. não podemos falar de algo que não conhecemos ou entendemos. Será o conhecimento da Palavra que produzirá a fé que nos capacitará combater de forma articulada as heresias. Como apologistas da fé cristã, termos de possuir como meta a preservação da ortodoxia bíblica ante os falsos ensinos da pós modernidade. (ortodoxo: Conforme com a doutrina religiosa tida como verdadeira)
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