O CHAMADO DE DEUS PARA O SERVIÇO
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Mt. 20:1-16 1) Introdução A história contada por Jesus nos versos acima tem como finalidade nos mostrar que a recompensa de Deus não depende apenas do que a pessoa faz, mas do fato que Deus é bom. Esta parábola fala de um pai de família que sai em busca de trabalhadores para a sua vinha. Ele vai chama estes trabalhadores e os convida a vir para a sua vinha, prometendo lhes dar o que for justo V.3. Nesta parábola, Jesus usa uma linguagem simples para nos revelar que o Senhor tem serviço para todos nós em sua vinha. Esta vinha ilustra o seu reino. E em seu reino há lugar para que todos possam servir. Estamos vivendo num tempo onde o Senhor da Seara, chama o seu povo para servir. Há muito serviço a ser feito, pois Jesus breve vem para buscar a sua Igreja. No fim do dia, o dono da vinha chama seus trabalhadores começando pelos últimos, e acerta os seus salários. Os trabalhadores ficam surpreendidos com o fato de que todos os trabalhadores recebem o mesmo salario, pois o dono da vinha não faz distinção entre aqueles que trabalharam mais ou menos. Esta parábola nos revela algumas verdades importantes acerca de Deus: 1) Ele é o Deus que chama Esta parábola nos mostra isso. O pai de família chama trabalhadores quando ainda é madrugada, mais tarde na hora terça, na hora sexta, nona e no fim dia, na hora undécima. Isto nos mostra que em todas as épocas Deus tem chamado o seu povo para o serviço em seu reino. •Ele chamou Nóe, para pregar uma mensagem de juízo a geração de seu tempo. •Ele chamou Abraão e o fez ir para um lugar que ainda era desconhecido. •Ele chamou José do Egito, fazendo daquele escravo um príncipe numa terra estranha. •Ele chamou Moises, para libertar o povo de Israel. •Ele convocou Josué e fez dele um grande conquistador. •Ele chamou Gideão, e lhe deu a vitória com apenas 300 homens. •Ele chamou sansão lhe proporcionando uma força incomum. •Ele chamou Samuel fazendo dele um dos maiores profetas que a história já conheceu. Vemos nesta parábola que o dono da vinha chama trabalhadores na hora undécima, quando o fim do dia se aproxima. Podemos dizer que nós somos os trabalhadores da hora undécima, pois o “fim do dia se aproxima”: Jesus Cristo, breve vem!. Há um hino que tem a seguinte letra: O Senhor da ceifa está chamando: ”Quem quer ir por Mim a procurar Almas que no mundo, vão chorando; Sem da salvação participar?” Fala Deus! Fala Deus! Toca-me com brasa do altar; Fala Deus! Fala Deus! Sim, alegre, atendo ao Teu mandar.” O Senhor nos pergunta: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” É tempo de fazermos sacrifícios para atendermos ao chamado do Senhor, e mais tarde haveremos de receber o justo galardão. 2) Ele é o Deus da provisão. Nesta parábola, vemos que Ele faz a provisão dos trabalhadores e da vinha onde os trabalhadores possam atuar. Ele é o Deus da provisão! Vemos a provisão de Deus em todas as páginas da Bíblia. No deserto, Deus fazia o Maná cair do céu todos os dias. E o seu povo não perecia. O maná sempre chegará na hora certa. Deus fez a provisão de uma arca para Noé não ser destruído pelo dilúvio. Deus fez a provisão para que seu povo andasse em terra seca através do mar que milagrosamente foi aberto pelo Senhor em resposta a oração de Moisés. Deus fez a provisão de livramento para Daniel que estava diante de leões ferozes e famintos para lhe devorar. Deus tem feito provisão para o louvor desta Igreja. Há pouco tempo atrás os irmãos oravam pelo ministério de Louvor e hoje temos 07 grupos que atuam na área do louvor em nossa igreja. Pretendemos até fazer dois momentos de louvor, a cada semana, para que cada grupo possa ser usado no ministério da adoração. O nosso Deus, é o Deus da provisão! Ouvi falar da história de uma senhora que estava passando por momentos muito difíceis, ao ouvir um programa de rádio evangélico ligou para lá. E ali através daquela oportunidade, ela resolveu fazer o seu apelo e disse: – "Eu estou passando por uma grande prova: o desemprego bateu em minha porta, tenho filhos pequenos, meu esposo está fazendo apenas alguns serviços extras, porém a renda não é suficiente. Se algum irmão puder me ajudar com algum alimento eu ficaria muito grata. Aquilo que DEUS tocar em seu coração eu agradeço e será de grande ajuda". E ali ela aproveitou e falou seu endereço… Porém, no momento deste apelo, um bruxo estava ouvindo a programação e disse: – "É hoje que eu acabo com esta raça de crentes, ah é hoje…" Então o bruxo se dirigiu para o mercado e fez aquela compra… e tudo ele comprou e ainda comprou tudo em dobro. Chegou a casa e disse para duas pessoas que trabalham para ele e dissse: – "Vocês vão até a casa desta senhora e vão entregar esta compra e quando ela perguntar quem mandou, vocês vão dizer à ela que foi o diabo. O diabo quem está enviando esta compra". E assim seguiram aqueles dois homens rumo a casa da senhora. Bateram palmas e ela, com toda a sua humildade, atendeu e eles disseram: – "Viemos trazer esta compra para a Senhora!" E ela disse: – "Entrem, por favor vão colocando aqui…" Descarregaram tudo e a senhora disse: – "Que Deus abençoe, muito obrigado, muito obrigado mesmo…" E aqueles dois homens pararam, olharam um para o outro e sussurraram: – "Ela não vai perguntar quem mandou a compra?" E o outro respondeu: – "Não sei… estranho né?" Então aquele homem com todo o seu atrevimento perguntou… – "Hei, você não vai perguntar quem mandou esta compra não?" E a senhora com toda sabedoria respondeu: – "Eu não! Quando o meu Deus manda até o Diabo obedece!". 3) Ele é o Deus da recompensa Nesta parábola, vemos que cada trabalhador recebe a justa retribuição por seu salário. Quando servimos a Deus em obediência e fidelidade haveremos de ser recompensados. E isto que aprendemos na parábola dos talentos. O Senhor diz aos servos fieis: “foste fiel no pouco e sobre o muito te colocarei”. Davi em seu cântico de gratidão ao Senhor no livro de 2 Sm. 22:25 diz: “O Senhor me retribuiu segundo a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos”. Nesta caminhada com Cristo passamos por lutas, mas devemos lembrar da recomendação que nos faz Hebreus 10:35: “Portanto, não lanceis fora a vossa confiança, que tem uma grande recompensa.” Ilustração. Ouvi falar da história de um rei que colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Escondeu-se para ver se alguém á tiraria. Alguns mercadores ricos passaram e simplesmente deram a volta. Alguns até esbravejaram dizendo que o rei não mantinha as estradas limpas. Passa um camponês, se aproxima rocha, põe de lado a sua carga. Após muita força, conseguiu mover a pedra. Embaixo da pedra, ele notou que havia uma bolsa cheia de moedas e havia uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. AO INVÉS DE RECLAMAR DAS DIFICULDADES, VOCE DEVE PEDIR AJUDA A DEUS E VENCE-LA, POIS EM CADA PROVA VENCIDA, MAIS PERTO DE DEUS VOCE CHEGA E DA SUA RECOMPENSA. 4) Ele é o Deus que não faz acepção de pessoas Na hora de pagar os trabalhadores o dono da vinha resolve dar o mesmo salário para todos, não levando em conta quem trabalhou mais ou menos. No verso 14 Ele diz aos trabalhadores: “..Toma o que é teu, e retira-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti”. Ao contar esta parábola Jesus tem como finalidade nos mostrar que a recompensa de Deus não depende apenas do que a pessoa faz, mas do fato que Deus é bom e que em sua graça Ele salva e resgata o homem, não por causa daquilo que o homem faz, mas por causa de seu misericordioso amor. 5) E por fim, Ele é o Deus que é soberano Ele é o dono da vinha, dos trabalhadores, dos recursos. E ele quem declara aos trabalhadores no verso 15: “Não tenho o direito de fazer o que quiser com o que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?” Ele esta nos dizendo que é Senhor soberano de nós que somos os trabalhadores e de sua vinha. Como soberano, Ele tem governo absoluto. Ele tem poder absoluto sobre todas as coisas. E tudo pertence a Ele. Ele nos faz questão de recomendar em Dt. 4:39: “Portanto, reconhece hoje, e medita em teu coração, que só o Senhor é Deus em cima no céu, e embaixo na terra; nenhum outro há”. Langston, no seu Esboço de Teologia Sistemática, nos tenta proporcionar uma visão da soberania de Deus, dizendo que Deus vê o mundo como um grande transatlântico, cruzando os imensos mares. Durante a viagem, todas as pessoas são livres para agir e fazer suas próprias escolhas, mas o transatlântico é conduzido para um destino certo. Assim, Deus guia o mundo para atender os seus propósitos, apesar da inteira liberdade que Ele nos dá de escolher fazer o bem ou o mal. Precisamos reconhecer sua soberania em nossos corações. É isto que Jesus nos ensina na oração do Pai nosso: “Venha sobre nós o teu reino…”. Quando reconhecemos sua soberania, deixamos de ser pessoas ansiosas e passamos a descansar nas promessas do Senhor, sabendo que elas se cumprirão, porque Ele esta no controle de tudo. Pedro nos recomenda: “Lançamos sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós". I Pedro 5: 7. Lance, neste exato momento, todas as inquietações de seu coração, porque esta aqui em nosso meio aquele que é soberano, aquele que tem governo e controle absoluto de todas as coisas. 7) Conclusão Que Deus nos abençoe, e que nunca esqueçamos que o Deus que chama, que faz a provisão, que dá a recompensa, que não faz acepção de pessoas, e é soberano, esta morando dentro de nossos corações. Vivamos então para agradá-lo. |
sexta-feira, 25 de março de 2016
O CHAMADO DE DEUS PARA O SERVIÇO
Maçonaria - Saiba a Verdade
Maçonaria - Saiba a Verdade
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A Maçonaria tem sido um dos maiores alvos da curiosidade de várias pessoas há tempos. É considerada a maior fraternidade secreta do mundo. A sua influência no mundo (comunidades, nações e organizações internacionais) tem sido alarmante e de significativa envergadura. Calcula-se que haja em torno de 6 milhões de membros no mundo e cerca de 150 mil no Brasil, é o maior número de maçons na América Latina, sendo em maior número que na Itália, Espanha, Portugal. Ao que dizem, a influência da maçonaria no Brasil é cada vez maior, bem o contrário do que ocorre em outras partes do mundo.
Sendo uma sociedade fechada, ela se autodefine como segmento filantrópico, filosófico, educativo progressista. O interesse pelo que está oculto têm atraído muitos a ela como insetos em plantas carnívoras. “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento”. (Os 4.6) I. ORIGEM E FUNDADORES Muito se fala sobre a origem da maçonaria. Alguns consideram a Tubalcaim como o primeiro maçom (este foi o pai dos que trabalham com cobre e ferro, Gn 4.22). Depois segue a Ninrode, fundador de Babilônia (Gn 10.8,9; 11.1-9). Um dos mais venerados é Hiram Abif, que ajudou na construção do templo de Salomão e do qual a Bíblia diz ser ele um especialista em bronze, mas aos olhos da maçonaria ele é considerado como sendo um arquiteto. Ele é tido como Mestre (3o grau maçom) e seus ajudantes como Companheiros (2o grau), sendo que estes o assassinaram em busca do Segredo da Palavra. Há uma conturbada história de uma suposta ressurreição e diz-se que os segredos do Mestre são guardados até o seu descobrimento na Idade Média. A maioria dos eruditos, no entanto, afirmam que sua origem deve-se aos itinerantes artífices da pedra,os quais foram libertos da servidão de seus mestres a partir dos séculos XIII e XIV. Uma outra crença, uma das mais difundidas diz que teve início em 24 de junho de 1717, em Londres, Inglaterra. Sendo os seus fundadores, dois pastores: James Anderson (anglicano) e Jean Theophile Desaguilliers (huguenote). Esse acontecimento se deu mediante a união de quatro lojas, formando a Grande Loja, da qual todas as demais lojas restantes do mundo devem sua origem. Os maçons (pedreiro em francês) deixaram de se restringirem a apenas artesãos e colocaram uma abertura a outros também. Com isso, seu crescimento deu-se de forma extraordinariamente rápida. Sendo que na França, Itália, Espanha, Portugal, Prússia e em vários outros países, a maçonaria se tornou o centro de intelectuais e aristocratas, bem como de religiosos e de políticos da alta sociedade (às vezes permitido, às vezes de forma clandestina). Vindo a se tornar uma das influências mais poderosas e intocáveis dos séculos XVIII e XIX, sendo que por sua força gerou inúmeras mudanças políticas no mundo. Mas mesmo tendo pessoas ilustres assim, não os livra de terem muita coisa herdada do paganismo e religiões ocultistas medievais. No Congresso Maçônico Internacional realizado em 1899 foi afirmado que a fraternidade assumira o lugar central de todos os movimentos revolucionários do mundo no século XIX. É tido pelos historiadores que a maçonaria fornecia as estruturas clandestinas para planejar e financiar as lutas revolucionárias para a independência. Os movimentos da Inconfidência Mineira, Carioca e Baiana vêm de cunho maçônico. Líderes de grande destaque foram maçons: D. Pedro I (Grão-Mestre) e conforme um historiador do 33o, “tanto a libertação do Brasil do domínio português quanto a passagem da Monarquia para a República ‘foram movimentos idealizados, preparados e tornados realidade’ pelas lojas da maçonaria”.[1] Outros líderes: José Bonifácio, Frei Caneca, Aleijadinho, Tiradentes, Castro Alves, Rui Barbosa, José Garibaldi, Marechal Deodoro da Fonseca, Marechal Floriano, Duque de Caxias, Campos Sales, Padre Diogo Feijó. Entre autoridades internacionais estão: George Washington, Voltaire, Goethe, Lessing, Beethoven, Haydn, Mozart, Frederico, o Grande, Napoleão Bonaparte. II. QUESTÕES BÁSICAS São geralmente conhecidos com o nome de Loja Maçônica. Aproximadamente 4 milhões somente nos Estados Unidos e 2 milhões no restante do mundo. Sua meta é a conversão do mundo aos ideais maçônicos. Tem como teologia o politeísmo, o sincretismo e o monismo. Sua prática é a de ritual secreto, busca espiritual particular. Seus antecedentes históricos são os chamados de mistérios pagãos antigos, sindicatos comerciais medievais e práticas ocultas, como: cabala, numerologia, astrologia, mitologia. A esfera de influência alcançada: Igreja, educação, comércio, política, entidades filantrópicas. A sua dinâmica oculta: misticismo da Nova Era, potencial para desenvolver estados alterados de consciência ou espiritismo. Tem como fonte de autoridade: Ritual (ou doutrina) maçônico (a); Grandes Lojas: Líderes maçônicos de destaques. Não tem um líder geral, uma voz oficial, praticam a liberdade de pensamento e expressão. A atitude para com as demais religiões é a de condescendência. É uma religião ecumênica, aceitando pessoas de todas as crenças. Muito embora que declaradamente a Franco Maçonaria não assuma ser uma religião, ela é dotada de uma visão politeísta, é sincretista e monista.Tem como base a Loja Azul, que podemos chamar de a "capa do livro". É dividida em três hierarquias: 1) Aprendiz, 2) Companheiro e 3) Mestre, sendo que estes são rasos conhecedores da verdadeira doutrina. Saindo da loja, passamos a divisão em dois ritos: o de Iorque e Escocês. O grau mais elevado é o 33º, que no Brasil é chamado Grande Inspetor Geral. Possuem como estratégia de crescimento uma arma poderosa. “A Maçonaria tem em mãos um grande trunfo para crescimento numérico: os segredos. A maioria dos adeptos adentram a Maçonaria por curiosidade. A promessa de revelação de grandes segredos atraem muitos como açúcar atrai formiga.Quando alguém detém mais conhecimento que outros, tem sobre este, certo poder. Não é por menos que a maioria dos maçons são homens de destaque social, o que constitui também um atrativo. A coisa toda funciona como uma teia de aranha, onde as moscas cada vez mais se prendem. (grito deles). Para que haja um alcance maior na sociedade criou-se segmentos entre as mulheres, moços e moças. São eles: Estrela do Oriente - mulheres parentes de maçons. Demolay - para rapazes. Filhos de Jó - para moças”.[2] A liturgia (ritual) maçônica diz ser a vestimenta de sua doutrina. Ele não é fácil de se definir, pois varia de jurisdição e rito. Passando por uma evolução constante, não se prendeu mas a um, mas a muitos rituais. As reuniões, ou capítulos, constituem-se em uma abertura com cânticos. Declara-se então postos e funções dos oficiais, os quais são honrosamente apresentados. São lidas as minutas, membros doentes são mencionados e se há algum a ser iniciado, assim se faz. Isso leva em média duas horas, sendo seguida de uma hora social. Estes rituais tem um claro intuito de aliciar mais membros. O que passar disso é secundário. A iniciação na maçonaria somente se dá por meio de indicação por um maçom, no mínimo. Não é aceito se a pessoa quiser por si mesma se apresentar voluntariamente. Após ser indicado, o candidato deverá apresentar uma série de documentos, dentre eles, as certidões negativas de cartórios de protestos e de distribuidores judiciais. Feita a proposta, se a Loja escolhida quiser levar o processo adiante, o candidato será indicado por três maçons, nesse processo evidentemente já se saberá se ele possui as qualidades necessárias para se tornar um bom maçom, ou, segundo o jargão maçônico, se ele é “um homem livre e de bons costumes”. As doutrinas são chamadas Landmarks (antigas leis que regem a maçonaria universal), e de forma geral resumem-se a três pontos: Paternidade universal de Deus, Fraternidade Universal dos Homens e a crença na Imortalidade da alma. Apoio Maçônico à Igreja. Nota-se que no início da obra evangélica no Brasil, a maçonaria apoiou mediante sua força política econômica, a implantação de alguns grupos protestantes, como os batistas e os presbiterianos em nosso país. Esse apoio ajudou os pioneiros protestantes a conquistarem um espaço numa cultura predominantemente romanista. Agora, isto não quer dizer que sem o apoio deles as igrejas protestantes não teriam tido sucesso, pois Deus poderia ter usado outros meios como seus instrumentos. A Bíblia está repleta de exemplos de como Deus utilizou pessoas incrédulas para o cumprimento de seus propósitos em relação ao seu povo. (Is 45.1-4; Jr 25.9; 27.6-8). Ideologia Maçônica: Deus: Unitário, deísta, panteísta. Nome de Deus: O Grande Arquiteto do Universo; Jabulon. Cristo: Homem sumamente bom. Homem: Interior divino. Pecado: Falta de caráter ignorância da realidade espiritual. Salvação: Pelas boas obras, caráter. Bíblia: Símbolo da verdade divina. Vida após a morte: Universalista. Temas-chave: Paternidade universal de Deus – fraternidade universal do homem; imortalidade da alma; busca religiosa da iluminação espiritual. III. ENSINOS E REFUTAÇÃO BÍBLICA 1) Bíblia A Bíblia uma das três grandes luzes (o esquadro e o compasso, são as demais). É dito como símbolo da vontade de Deus e é colocada apenas como objeto de decoração na loja. É colocada lado a lado com livros pagãos, como: Alcorão, Vedas, Livro de Mórmon. O maçom usa a Cabala (uma interpretação oculta que os rabinos davam à Bíblia) para interpretar a Bíblia e ele a reinterpreta para significar o que ele deseja. Tira-se o nome de Jesus Cristo da Bíblia quando a citam. Citando um escritor maçom: “A Maçonaria não tem nada que ver com a Bíblia; não está baseada na Bíblia, pois, se estivesse, não seria Maçonaria, seria alguma outra coisa”. [The Digest of Masonic Law, pg 207-209][3] REFUTAÇÃO BÍBLICA: A Bíblia é inspirada por Deus e a única fonte para o cristão, somente nela encontramos o caminho para o Senhor Jesus Cristo e a salvação (2Tm 3.16,17; 1Ts 2.13; 2Pe 1.19-21; 2Co 11.3; Pv 30.4,5). 2) Deus Crêem na paternidade universal de Deus, portanto, Deus é o Pai de toda humanidade, independente de crença religiosa, sendo que Deus não se revela de forma específica, mas tão somente através da natureza e da consciência do homem. Ele é inatingível, incognitível e distante. Tendo pouco a se dizer sobre Ele, pouco também haverá para se discordar a seu respeito. Não importa em que você crê, pois em nada alterará sua posição para com o Pai. Afirmam que está aberto um leque de escolhas onde você pode chegar-se a Ele através de Buda, Maomé, etc. Chamam a Deus de G.A.D.U. (Grande Arquiteto do Universo). Esta definição engloba todos os conceitos de Deus sustentados por todas as religiões. Por causa disso pode-se chamar a Deus da maneira como quiser: Deus, Grande Arquiteto do Universo, Grande Artífice, Grande Mestre da Grande Loja Celestial, Jeová, Alá, Buda, Brahma, Vishnu, Shiva, etc. Tem como nome segredo para Deus o de Jabulon, Jeovah, e juntamente com Bel ou Ball e Om formam a “Trindade Maçônica”. Veja: Ja (Jeová) – Bul (Baal Peor, o deus cananita) – Om (o deus sol dos egípcios ou Osíris). Ensinam o panteísmo, Deus é tudo e tudo é deus. Para a maçonaria Deus não é o Criador da natureza, mas a própria natureza é Deus. Seus adeptos podem praticar o politeísmo. Ensinam que o homem que é maçom é Deus. “No Livro ‘Grau de Aprendiz e seus Mistérios’ pg.16, consta: ‘O Maçom, o Super-homem’, pode dizer: No princípio era Eu, Eu era com Deus, e EU SOU DEUS”.[4] REFUTAÇÃO BÍBLICA: O homem é uma criatura de Deus (Jo 1.12; Rm 8.15,15; Mc 16.15). Deus Se revela ao homem (Rm 1.19,20; Sl 19.1; Jo 1; Hb 1.2; Rm 2.15; Pv 20.27; Rm 15.4; 2Tm 3.16; Ex 3.14; Jo 2.3; Is 40.18; Ex 20.4; Is 42.8; 44.6; Sl 115.3,4; Jo 14.6). Deus é reconhecido em uma Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, não três deuses, mas um Deus em Três Pessoas distintas (Mt 3.16,17; 1Co 12.4-6; 2Co 13.14; Jd 20.21; Jo 10.30; 8.58; 1.1; At 5.3,4; 1Jo 5.20). 3) Jesus Cristo Trata-se apenas de um fundador de religião, da mesma forma como Krishna, Maomé, Pitágoras, etc. Dizem que Ele pregou a mensagem da verdade única: todos somos filhos de Deus e Deus é o Pai de todos. Seu nome é eliminado nas orações (é proibido orar em Seu Nome) e leituras das Escrituras na loja, sendo que a discussão sobre Cristo é proibida na Loja. O que ofende os judeus é a declaração do cristianismo que Jesus Cristo é Deus, portanto, a maçonaria espertamente omite o Seu nome. Quando usam datas em seus documentos, eles mudam o calendário, aliás não usam o nosso calendário aceito em todo o mundo, usam um sistema de referência que evita qualquer referência a Jesus: “Os maçons, ao fixar data nos seus documentos oficiais nunca fazem uso da época comum ou da era vulgar, mas têm uma que lhes é peculiar”.[5] Para os maçons, Cristo é considerado apenas “um grande mestre de moralidade”. Não se pode mencionar os ensinos de Cristo sobre a vida futura. Para os maçons, Jesus Cristo dos 12 aos 30 anos, permaneceu longos desses anos com os monges do Tibet sendo ali conhecido com o nome de Profeta Issa. O cristão para se tornar membro da maçonaria tem que desobedecer a Cristo, ele tem que fazer juramentos de nunca revelar e ocultar os segredos da maçonaria. Há os seguintes juramentos, das diversas ordens: Juramento do Rito Escocês; Juramento do Rito Adoniramita e Juramento do Rito Francês. Ele deve obedecer ao Mestre e não a Cristo. O rito de iniciação exige indiretamente que o cristão renegue a sua fé em Jesus Cristo. REFUTAÇÃO BÍBLICA: Jesus é o verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Jo 1.1;14; Is 7.14; Mt 1.21-23; 1Jo 5.20; At 4.12; Jo 10.30-33). Devemos orar em Seu nome (Jo 14.13,14; 1Tm 2.5; Jo 14.6). Quem se envergonhar de Cristo será envergonhado (Mt 28.19; Mc 16.15; Mt 10.32,33; 1Jo 4.3). A Bíblia não menciona nada da vida de Cristo (12-30 anos), senão apenas que era carpinteiro e conhecido por todos cada assim (Mc 6.3). Juramentos praticados pela maçonaria é condenado na Bíblia (Mt 5.34,35; Tg 5.12). devemos tomar muito cuidado quanto pronunciamos qualquer palavra, especialmente se for dirigida a Deus (Ec 5). Deus exige e requer do cristão obediência irrestrita e exclusiva a Cristo (Jo 14.15; 1Jo 2.3; At 5.29). 4) Salvação Para a maçonaria a salvação é obtida por meio das obras. Ensinam que o caminho para a salvação não é por meio de Jesus Cristo. Esse caminho de obras é representado por uma escada, que representa em seus três primeiros degraus: a fé, a esperança e a caridade, mostrando um meio de se avançar da terra ao céu, da morte para a vida, do mortal para o imortal. Para eles, o pé do iniciante é colocado no andar térreo da loja maçônica, a qual é o tipo do mundo e seu cume a loja, a qual é símbolo do céu. É caracterizada pela ausência total de conceitos como pecado e arrependimento. O homem é visto apenas como imperfeito e não-iluminado. O homem por si mesmo desenvolve o seu próprio conceito de Deus, chegando assim a salvação. “A maçonaria promulga a idéia de que, através dos seus próprios esforços, o homem é aperfeiçoado e torna-se aceito perante o G.A.D.U. A regeneração, ou conversão, é essencialmente um processo da alma humana”.[6] O homem maçom, desse modo, atinge a Loja Celestial. Tem o conceito de que somente a maçonaria é capaz de redimir a humanidade. Segundo eles, a salvação pela fé e pela redenção não era ensinada por Jesus Cristo e seguir este ensino que dizem ser recente é um crime. Portanto, a salvação se alcança sem Jesus. Crêem na imortalidade da alma. Concluindo que Deus é o Pai de todos, e que assim somos todos irmãos, nada resta senão a salvação de toda a humanidade, rumo ao Oriente Eterno. REFUTAÇÃO BÍBLICA: A salvação não é por meio de obras. A fé, a esperança e a caridade da maçonaria não estão baseadas em Cristo e sim nas obras humanas, as quais não podem nos purificar (Ef 2.8,9; Tt 3.5). A salvação é por meio do novo nascimento (Jo 3.1-16), em nome de Cristo (Jo 14.6; Rm 10.9,10), um ato da graça de Deus (Rm 11.6). O homem é pecador e precisa se arrepender de seus pecados (Rm 3.23,24) 5) Fraternidade Universal Acreditando na paternidade de Deus, torna-se conseqüente a crença de que todos os homens são irmãos espirituais. Demonstram aqui a natureza humanista de seus ensinos. O homem é considerado um ser divino, que através de seus próprios conhecimentos pode vir a chegar a ser Deus. Portanto, é incentivada a fé no próprio homem, fazendo dele ou o elevando ao nível de Deus e tornando-o passível de adoração. REFUTAÇÃO BÍBLICA: Somos criaturas de Deus e feitos filhos de Deus somente quando aceitamos a Cristo como Senhor de nossas vidas (Jo 1.12; Mc 16.15; Rm 8.15). A idéia de ser Deus é originária do diabo (Gn 3; Is 14.12-17; Ez 28.11-19). Os anjos e os apóstolos recusaram adoração (Ap 22.9; At 10.25,26; 14.11-15). A fé depositada em si mesmo, traz ao homem apenas destruição (Is 2.22; Jr 17.5,6). 6) A Grande Ceia Mística É realizada na quinta-feira da semana santa. Os seus participantes são apenas aqueles “irmãos” que estiverem os graus de 18 a 33 da fraternidade. A mesa é em forma de cruz, estando em cima dela rosas vermelhas, deste lugar o Mestre dirige a ceia maçônica, com o pão e o vinho. Na ceia proferem os dizeres: “Comei e daí de comer a quem tem fome... Bebei e daí de beber a quem tem sede”. Após ele apaga todas as velas de um candelabro, com exceção de uma. Feito isso, anuncia a morte do “Sapientíssimo e perfeito Mestre”, dizendo: “Ele está morto! Lamentai, pranteai e chorai, pois ele se foi”. Durante todo esse rito, anunciam a morte de Jesus Cristo e sequer dizem o Seu nome. REFUTAÇÃO BÍBLICA: A ceia instituída por Cristo é em memória e até que Ele volte, não é um sacrifício e não é secreta (Mt 26.26-28; 1Co 11.23-26). 7) Ocultismo Muitos dos grandes membros da maçonaria estão ou foram envolvidos com o ocultismo. Fato esse que escondem com firmeza. Veja o que é recomendado ao maçom: “Adoramos a um deus, mas é um deus adorado sem supertição. ‘A vós, Soberanos Grande Inspetores Gerais’ [maçons de Grau 33], dizemos isto... para que repitais aos irmãos dos Graus 32, 31 e 30... A religião maçônica deve ser, por todos os iniciados nos graus mais elevados, mantida na pureza da doutrina luciferiana... Sim, Lúficer é Deus, e infelizmente, Adonai [Deus da Bíblia Sagrada] também é Deus... a doutrina do satanismo é uma heresia; e a religião pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, que é igual a Adonai; mas Lúcifer, Deus da Luz, Deus do Bem, está lutando em favor da humanidade contra Adonai, o Deus das Trevas e do Mal”. [Lady Queenborough, Occult Theocracy, pg 220-221, citando uma carta de Albert Pike, aos Supremos Conselhos Mundiais, em 14/7/1889].[7] Para a maçonaria Lúcifer é o “portador da luz” e o maçom não deve duvidar disto. É bom salientar aqui, que cerca de 95% dos maçônicos não sabem desta verdade. No entanto, acreditam cegamente em seus superiores. Esses são segredos ocultos revelados apenas aos que se encontram no 30o acima. REFUTAÇÃO BÍBLICA: O ocultismo é claramente condenado na Bíblia e a prática de consultar tais crenças também é condenado (1Sm 15.23; Mq 5.12; Ap 9.21; Ex 22.18; Dt 18.9-14). Jesus Cristo é a verdadeira e a única luz (Jo 1.4-9; 8.12). Lúcifer é um anjo criado por Deus e inferior a Deus (Ez 28.11-19; Is 14.12-17; Ap 20.10). IV. UMA RELIGIÃO IDOLÁTRICA, SINCRETISTA E PAGÃ A seguir um texto na íntegra da internet:[8] Assim diz Jorge Buarque Lira, pastor Presbiteriano, maçom, sobre o patrono da maçonaria: “o santo que a Maçonaria adotou como patrono... é São João Esmoler, filho do rei de Chipre... digno... por suas virtudes...”. Também, conhecido por São João de Jerusalém. Todas as cerimônias são iniciadas no nome de um “santo” qualquer. Ferindo o mandamento de Ex. 20.3, ‘Não terás outros deuses diante de mim’. Princípio Bíblico: toda adoração e confissão a qualquer deus além do Deus triúno é idolatria. (1Jo 5.20-21; 1Co 6.9-10). A Enciclopédia Maçônica diz: “O germe e núcleo de toda a maçonaria está em ser funda nos três graus primitivos” (Pg. 753). Aqui cito o livro: “O Que É A Maçonaria” de Curtis Masil. É um livro que tenho em minha biblioteca pessoal, cujas citações são diretamente dele. Os 33 graus da maçonaria (segundo o Rito Escocês, o mesmo que domina a maçonaria inglesa, francesa e latino-americana, aonde está incluída a brasileira): 1) Aprendiz 2) Companheiro 3) Mestre 4) Mestre Secreto 5) Mestre Perfeito 6) Secretário Íntimo 7) Intendente Dos Edifícios 8) Mestre Em Israel 9) Eleito Dos Nove 10) Ilustre Eleito Dos Quinze 11) Sublime Cavalheiro Eleito 12) Grão Mestre Arquiteto 13) Real Arco 14) Grande Eleito 15) Cavaleiro Do Oriente 16) Grande Conselheiro (Príncipe De Jerusalém) 17) Cavalheiro Do Oriente E Do Ocidente 18) Soberano Príncipe Rosa-Cruz 19) Grande Pontífice 20) Venerável Grão Mestre 21) Cavaleiro Prussiano Ou Noaquita 22) Cavaleiro Real Machado, Ou Príncipe Do Líbano 23) Chefe Do Tabernáculo 24) Príncipe Do Tabernáculo 25) Cavaleiro Da Serpente De Bronze 26) Escocês Trinitário Ou Príncipe De Mercy 27) Grande Comendador Do Templo 28) Cavaleiro Do Sol Ou Sublime Eleito Da Verdade 29) Grande Escocês De Santo André Da Escócia, Ou Grão Mestre Da Luz 30) Grande Inquisitor, Cavaleiro Kadosh, Ou Cavaleiro Da Águia Branca E Negra 31) Grande Juiz Comendador Ou Inspetor Comendador 32) Sublime Príncipe Do Real Segredo 33) Soberano Grande Inspetor-Geral. Nos três primeiros graus, nos quais a Enciclopédia Maçônica esta fundada a própria Maçonaria, tendo neles o seu germe e núcleo, exclui totalmente a pessoa de Cristo. O Ritual de iniciação na Maçonaria: Entra-se para uma dessas lojas mediante um rito de iniciação, loja essa que possui, no mínimo, sete membros: o venerável mestre, dois vigilantes, o orador, o secretário, o companheiro e o aprendiz. O noviço, para torna-se aprendiz, tem de submeter-se a certas provas e meditações, além de responder a certas perguntas e redigir um testamento. Depois, de olhos vendados, é admitido no templo; presta juramento, recebe o avental e um par de luvas. Um ano depois, pode aspirar a ser eleito companheiro, depois o de mestre, assim em diante”. (livro: ‘O Que É A Maçonaria’ Pg. 21). Toda reunião da Maçonaria começa e termina com oração, só que nenhuma oração pode ser feita em nome de Jesus Cristo, e até as leituras bíblicas são feitas sem mencionar o nome de Cristo, para não melindrar membros de outras religiões não cristãs. O nome de Cristo é tirado não só dos três primeiros degraus, como só é permitido a Cristãos se reunirem para falar de Cristo em lugar reservado, no mesmo pé de igualdade com os budistas, maometanos, espíritas, e isto após ter passado pelos 3 primeiros degraus. Isto vai de encontro a preeminência devida só a Cristo (Cl.1.18). _______________________ Notas de Rodapé 1) HORRELL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã: Fraternidade beneficente ou religião pagã? Uma análise a partir do contexto brasileiro. 2 ed. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1996, p.37. 2) INTERNET: http://www.inimigomeu.hpg.ig.com.br/mason.htm#carta 3) INTERNET: www. solascriptura-tt.org/index.htm 4) UNRUH, Peter. Um Aviso para os Justos: Perigo. São Paulo, Diadema: Apostila do Autor, p.5. 5) HORRELL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã: Fraternidade beneficente ou religião pagã? Uma análise a partir do contexto brasileiro. 2 ed. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1996, p.80. 6) HORRELL, j. Scott. Idem, p.93. 7) INTERNET: www.solascriptura-tt.org/Seitas/index.htm 8) INTERNET: IDEM. |
“IGREJA DAS CINCO VIRGENS LOUCAS”
“IGREJA DAS CINCO VIRGENS LOUCAS”
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TEXTO
Mateus - 25
01. Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
02. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
03. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
04. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
05. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
06. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
07. Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
08. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
09. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: SENHOR, Senhor, abre-nos.
12. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
13. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
ü INTRODUÇÃO
Ø ANALISANDO OS EVANGELHOS.
Analisando os quatro evangelhos vemos que Jesus se apresenta de quatro maneiras diferentes, pois bem sabemos que o profeta Ezequiel viu Os quatro seres Viventes, e o ministério de Jesus é quadrangular, e assim sendo vejamos:
O evangelista Mateus apresenta Jesus como REI, e que na visão do profeta era o rosto de águia. Assim Jesus Cristo voltará para buscar a sua igreja, simbolizado pela coroa real.
O evangelho de Marcos apresenta Jesus como SERVO e CURADOR, e na visão do profeta apresenta-se como o rosto de boi. Assim Jesus Cristo cura, simbolizado pelo cálice.
O evangelho de João apresenta Jesus com O BATIZADOR, àquele que veio para trazer o Espírito Santo, e que na visão do profeta era o leão. Jesus Cristo batiza com o Espírito Santo, simbolizado pela pomba.
O evangelho de Lucas apresente Jesus como FILHO DO HOMEM, ou seja, o filho de Deus, que na visão do profeta era o rosto de homem. Jesus Cristo Salvador, simbolizado pela imagem da cruz.
Então verdadeiramente faço minhas as palavras de Aime Semple Mcpherson (fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular) quando pregava sobre a visão do profeta Ezequiel: “Verdadeiramente este não é outro senão o Evangelho Quadrangular!”
Então como Rei, no evangelho de Mateus, Jesus tem sua genealogia apresentada desde Abraão (Mt,1:1), e como Rei verdadeiro podemos ver que no evangelho de Mateus as palavras de Jesus são diferentes, pois Ele fala como Rei e se mostra ser mesmo um Rei e como Rei Ele é o Juiz que penaliza o servo infiel; como Rei ele alimenta o povo multiplicando pão e peixe; como Rei Ele é deixa as noventa e nove ovelhas e vai buscar a única que se havia perdido; como Rei Ele entra de forma triunfal em Jerusalém; e como Rei ele fala das bodas do casamento entre o noivo e a noiva incluindo dez virgens das quais iremos falar nesta mensagem.
Mas é notório que a mensagem de Jesus tem uma mudança drástica tão logo ele faz a entrada triunfal em Jerusalém, pois a partir do capítulo
Ø AS DEZ VIRGENS DO CORTEJO DO NOIVO.
Jesus usa um contexto conhecido pelos judeus ao falar das dez virgens que esperavam o noivo, pois é sabido que dentro dos costumes judaicos o casamento começaria na casa da noiva quando o noivo chegasse. Assim era deixado um cortejo a espera do noivo que posteriormente o seguiram também quando este levasse a noiva para sua casa para outras festividades, e para um casamento realizado a noite era necessárias lâmpadas. Então o que Jesus está falando nada mais é do que algo conhecido para os judeus.
Mas Jesus compara este momento com o reino dos céus, porém dentre as dez virgens do cortejo cinco eram néscias ou loucas, pois sabendo que já se escurecia elas não se preocuparam em ter azeite em reserva e cinco eram prudentes, mas dessas falaremos em outra mensagem.
TRÊS TIPOS DE AZEITE.
O AZEITE PARA COMIDA, que nos foi mostrado na passagem de Elias com a viúva de Sarepta, que representa a palavra de Deus que nos alimenta.
O AZEITE DA UNÇÃO, usado por Moisés ao ungir seu irmão Arão como sumo sacerdote, que representa a unção do Espírito.
O AZEITE DA LÂMPADA, que é mostrado nesta mensagem que representa a presença do Espírito Santo na vida de cada pessoa.
Assim todas as vezes que na bíblia aparece a palavra azeite ela está se referindo ao Espírito Santo que nos trás a palavra que vivifica, o Espírito Santo que nos unge com uma capacidade sobrenatural, e do Espírito Santo que é a luz que nos conduz até o salvador Jesus de Nazaré.
Mas das dez virgens cinco tinham azeite de sobra para uma eventual demora do noivo. E não atrasando o noivo, mas sim demorando o noivo, pois o Senhor não se atrasa Ele sempre chega na hora certa ainda que pareça demorado Ele vai agir em nossas vidas. Mas ao demorar o noivo todas as dez dormiram o que parece ser uma atitude normal, que às vezes nós nos peguemos em descanso, mas nunca sem azeite. Então a meia noite ouviu-se um grito, um brado uma voz alta, mas compreensível que dizia: “Eis o noivo! Saí ao seu encontro!
Elas levantaram depressa. As prudentes tranqüilas, pois tinha azeite de sobra, mas a loucas preocupadas, desesperadas, pois não tinham mais azeite. O interessante é que o grito se deu a meia-noite, eu te pergunto, Por que a meia noite? Claro que por ser a hora peculiar de Deus, pois veja:
· A meia noite Jacó começa a lutar com o anjo no Val de Jaboque;
· A meia noite o anjo da morte passa pelo Egito e mata os primogênitos;
· A meia noite a nação de Israel é liberta do Egito;
· A meia noite Sanção arranca os portões de Gaza de três toneladas;
A meia noite Pedro é retirado da prisão por um anjo quando a igreja orava;
· A meia noite Paulo e Silas provocam um terremoto na prisão;
· A meia noite em ponto nasce o filho de Deus que iria salvar o homem do inferno.
A meia-noite as dez virgens do cortejo do noivo foram acordadas para se encontrarem com o noivo, mas somente cinco entraram para as bodas, ou festa, junto com o noivo e outras cinco ficaram na escuridão das trevas. Aqui vejo que Jesus quer mostrar que 50% da igreja estão sem azeite e podem ficar na escuridão das trevas quando o Noivo amado vier. Pois é certo que no contexto não notamos a presença da noiva, mas somente das dez virgens, e assim eu aprendo que Jesus está se referindo a Igreja contemporânea, aquela que vai estar no arrebatamento, pois já existe uma igreja que foi levada pela morte e aguarda a ressurreição para encontrar-se com o noivo.
Outra verdade nesta parábola é que não haverá uma segunda chance para os que não têm azeite, e não adianta pensar que a misericórdia de Deus vai lhe ajudar, pois Ele mesmo já está te avisando través desta palavra. Veja que as cinco virgens loucas até tentaram ir e buscar mais azeite, e embora a bíblia não relate se elas conseguiram mais azeite, mas diz apenas que voltaram, elas não entraram. Com certeza elas não acharam mais azeite, pois não se fazia comércio durante a noite naqueles dias.
Ø A IGREJA NÉSCIAS DOS DIAS DE HOJE.
Infelizmente temos visto que o mundo está entrando em muitas igrejas, pois a palavra que transforma já não é mais ministrada nos púlpitos de muitas igrejas. Vemos festas tais como “arraiá”, “arena”, “noite jovem”, “enterega de doces e balas no 12 de Outubro”, como se a igreja precisasse das datas mundanas para fazer festa e era só ler a bíblia encontraríamos as festas que o Senhor nos deixou e que deveríamos fazer, vivemos um tempo de igrejas néscias que estão contaminadas pelo mundo de idolatrias.
A Igreja contemporânera prioriza coisas que o Senhor dos senhores nunca priorizou. A mensagem da igreja néscia é voltada para uma alegria mundana; para uma prosperidade financeira; uma cura física aparente. E o noivo está nos dizendo que prosperidade e cura física são apenas uma consequencia da verdadeira adoração ao Eterno Senhor Deus dos céus.
Entramos nas igrejas e já não vemos mais pessoas sendo batizadas com o Espírito Santo, pois a buscas dos líderes é pelo crescimento, que vão enriquecer seus bolsos, e em nada se preocupam com o azeite de suas ovelhas, e elas estão no escuro desta vida espiritual.
Lembre-se, Deus não se deixa enganar (Gl, 6:7) então o azeite só se tem no templo na casa do azeite, e hoje vemos que a igreja não é mais priorisada, mas levam as pessoas a se juntarem e outros lugares em busca de um domingo lotado, e assim as ovelhas adquirem um pouquinho de azeite no domingo e vão para suas casas e depois irão mendigar azeite pelo o decorrer da semana, mas os pastores estão felizes, pois no culto de domingo a igreja estava cheia, mas cheia de pessoas sem azeite.
É incrivel vermos pastores se degradiando na redes de TV e em redes sociais, um tentando denegrir o outro, ministérios renomados tentando manchar outros ministérios. Isso nada mais é que a pura demonstração de que seus azeites já acabaram e querem o azeite dos outros. Eles deveriam ser irmãos, deveriam estar no mesmo time, no mesmo barco, na mesma visão, mas agora fazem parte das Igrejas Nécias, loucas, imprudentes.
ü AS CINCO VIRGENS LOUCAS.
Deus não mudou e nunca mudará, pois seus preceitos e suas leis já nos foram dadas e precisamos obedecê-las ou então sofreremos as conseqüências de nossos atos, assim como foi com o profeta Jonas, que tentou fugir de diante da palavra do Eterno e pagou um alto preço por isso.
Mas estas cinco virgens loucas nos mostram mais, elas nos revelam as igrejas que ficarão para fora da festa do casamento. Então vejamos mais do que estas virgens representam como perigo para nossas vidas, pois é visivelmente notório que as cinco loucas estavam juntas num mesmo propósito, assim como as cinco virgens prudentes e isso muito me chamou a atenção. Vamos conhecê-las.
v A PRIMEIRA VIRGEM LOUCA.
Esta representa à Igreja insubordinada, que não tem a mínima vontade de seguir a palavra, as leis do Eterno. Assim vejamos o que realmente significa a insubordinação: “É o rompimento deliberado dos laços da hierarquia entre o subordinado e o superior, através da recusa irrevogável de cumprir uma ordem lógica, direta e pessoal, clara e que não permita interpretação.” Então se Deus disse que o julgo desigual é proibido; se ouvir o conselho do ímpio é proibido; se assentar na roda dos escarnecedores é proibido; é certo que não competem a nós tentar interpretarmos a lógica da vontade de Deus.
A igreja insubordinada está fazendo aquilo que Deus disse que não é para fazer, está ensinando aquilo que o Eterno disse que não é para ser ensinado; está buscando coisas que o Senhor disse que não se buscasse. Isso é insubordinação contra o Eterno.
v A SEGUNDA VIRGEM LOUCA.
Esta representa a Igreja desobediente, que deliberadamente só faz o que quer, pois temos uma definição para desobediência também: “Desobediência é a ação deliberada de não se fazer o que se pede e nem o que tem o dever de se fazer”. A desobediência trás represália, e isso ninguém diz para aqueles que estão sem azeite. Deus não tem prazer em pessoas desobediente e é muito constrangedor estar ao lado de pessoas que não nos dá prazer. Não é mesmo?
A igreja desobediente está fora do alcance dos milagres da mão de Deus, pois ela contraria o desejo do coração do Eterno e se lermos o escrito em Isaías 59:1,2, saberíamos entender e reconhecer uma igreja desobediente.
v A TERCEIRA VIRGEM LOUCA.
Esta representa a Igreja Incrédula, que por várias vezes é citada por Jesus. Veja que quando Jesus se aproxima da casa de Jairo, alguém sai e lhe diz que a menina já estava morta, tentando tirar de Jairo aquilo que Jesus havia dado, mas Jesus logo o adverte: “Não temas, crê somente!” Pois a incredulidade impede a ação do braço de Deus. Mas o que realmente é incredulidade? “É a Falta de fé; qualidade daquele que duvida; repugnância em acreditar.”
Uma legião de incrédulos está dentro das igrejas e já não são mais identificados pelos pastores, pois talvez seja mais fácil dominar uma igreja incrédula que está acostumada com muita festa e pouca palavra do que uma igreja cheia de fé, que valoriza a palavra ministrada com muita unção e sabe reconhecer um verdadeiro homem ou mulher de Deus quando sobe no altar para ministrar. Talvez seja mais fácil ministrar em um altar incrédulo do que em um altar onde há verdadeiramente a presença do azeite.
v A QUARTA VIRGEM LOUCA.
Esta é a Igreja Infiel, que quando está na casa do Eterno se porta de uma maneira aparentemente correta, mas longe da casa do Senhor nada mais é do que uma pessoa sem compromisso, mas vejamos a definição mais aproximada para o que seja infidelidade: “É uma ruptura do compromisso; é a violação da confiança; traição a outra parte.”
Quantos eu mesmo já vi em atitudes de traição ao compromisso firmado com o Senhor. Quantos pastores já caíram em adultério na vida pessoal, e isso nada mais é do que a infidelidade para com Deus. Quantos estão carregando a bíblia e se professando serem evangélicos quando na verdade nada mais são do que pessoas infiéis, e estes certamente não herdarão a vida eterna, mas antes serão jogados no lugar onde há choro e ranger de dentes.
Onde estão os pregadores que pregam o que Deus mandou falar? Pois eu tenho uma máxima para comigo mesmo: “Pior do que não falar o que Deus manda, é certamente falar o que Deus não mandou – Pr. Alexandre Augusto”.
v A QUINTA VIRGEM LOUCA.
Esta é a Igreja Adúltera, pois infiel você pode ser com um amigo, com um colega, ou mesmo no trabalho, mas adultério está ligado a corrupção ao compromisso conjugal, ou seja, a quebra de um juramento de fidelidade, também podemos dizer que é a traição voluntária à pessoa que jurou amor, é a contaminação do corpo. Adultério é nada mais nada menos que: “Qualidade de quem corrompeu o compromisso de aliança; é literalmente a ruptura da aliança; violação das regras e limites concordados em um relacionamento.”
Aqui vejo a igreja que deixou o mundo entrar no meio de seu relacionamento com o Senhor Jesus, uma igreja que quebrou o pacto de uma aliança de amor eterno, fazendo com o que a palavra do Eterno se invalidasse. Vemos hoje pastores se rebelando em seus ministérios e ao saírem de suas igrejas fundam novos ministérios que crescem na rebeldia. Igrejas que adoram o dinheiro adoram a tudo menos o prazer de adorar ao Eterno.
ü A IGREJA VERDADEIRA.
Mas ainda existe uma igreja que ainda tem o azeite verdadeiro, que está a espera da chegada do noivo para junto dele entrar para as bodas do casamento. Uma Igreja que não se contamina com as coisas desse mundo, que não se deixa ser envolvida por coisas terrenas e passageiras. Uma igreja que não prioriza a prosperidade e a cura, mas sabe que isso tudo é apenas conseqüência da adoração a Deus. Ainda existe pastores que ainda pregam o que Deus manda.
Os olhos do Senhor estão atentos a tudo, e Ele não se deixar ser enganado ou iludido por uma igreja sem azeite.
ü CONCLUSÃO.
Precisamos avaliar nossas lâmpadas e nossas botijas para vermos se realmente existe azeite em nossas vidas para a chegada do noivo. Precisamos de uma conversão original que nos leve a realizar os desejos do coração do grande e maravilhoso Eterno Deus de Israel. Precisamos do azeite para que quando o anticristo vier ele não nos engane, pois escrito está que a muitos ele enganará.
Principalmente aos pastores que darão conta das almas que o Senhor lhes confiou. E a vocês amados pastores, busquem o azeite que alegra o coração de Deus. Se esta mensagem não mudar sua vida, então reveja sua conversão para com os desígnios de Deus. Levem esta palavra a tantos quantos puder, eu lhes peço em o nome de Jesus.
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As setenta semanas de Daniel
As setenta semanas de Daniel
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Entre todas as profecias, da Bíblia, as Setenta Semanas de Daniel merecem destaque especial. Nelas contém um enigma relacionado ao passado, ao presente e ao futuro. Sem ela era impossível desvendar a Escatologia Bíblica.
A compreensão destas semanas é indispensável para quem pretende entender a Escatologia Bíblica. Daniel 9 v 24 – 27: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e profecia, e ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que estar determinado será derramado sobre o assolador.” 1.1. UMA DAS CAUSAS MAIS IMPORTANTES DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL Um dos mais rigorosos mandamentos da lei era a guarda do ano Sabático (Levt 25 v 1 – 7). Este mandamento implica em que os filhos de Israel teriam que trabalhar seis anos consecutivos, e não trabalhar no sétimo. Durante os doze meses do sétimo ano eles não poderiam trabalhar lavrando a terra. Mas teriam descansá-la por um ano completo. Mas os hebreus desprezaram este mandamento muito cedo. Desde a sua monarquia até a sua dispersão, a qual deu um período 490 anos, eles não guardaram este importante mandamento. E trabalharam lavrando a terra todos os anos. Se Deus fosse homem, Ele iria fazer a conta: “Mas quantos anos sabáticos os hebreus me deve mesmo?! Eles trabalharam 490 anos consecutivos. E 490 divididos por 7 são igual 70. Haá eles deve-me 70 anos!” Mas, como Deus, é Deus, Ele já tachou: ao trabalhar 490 anos eles trabalharam durante os meus 70 anos sabáticos! Deus como é justo. E para descansar a terra Deus apreendeu os judeus por 70 anos na Babilônia (2º Cron 36 v 21; Jer 25 v 11, 12; 29 v 10). 1.2. A INTERCESSÃO DE DANIEL O profeta Daniel lendo e estudando o Livro do profeta Jeremias (Dan 9 v 2), entendeu que os judeus iriam ficar escravizados na Babilônia por setenta anos. E estava vencendo os setenta anos, e nada estava acontecendo para que eles pudessem ser livres daquela terrível escravidão. Então o profeta começou a orar e a jejuar para que Deus viesse a libertar o seu povo. E Daniel quis saber também como seria o futuro da sua nação (Dan 9 v 3 – 19). E a sua interseção durou vinte e um dias. E por três semanas Daniel orou e jejuou (Dan 10 v 2 – 21). No mesmo momento que Daniel que começou a orar, Deus lhe deu a resposta. Mas um demônio detém o anjo que traria a, respectiva, resposta. Mas ele continuou a orar r a jejuar, então o Senhor envia outro anjo forte para ajudá-lo. Em fim a sua resposta chega até as suas mãos (Dan 10 v 11 – 14). O anjo que Deus enviara é o anjo Gabriel. E com respeito à escravidão, já estava se findado. Mas, além dos 70 anos da escravidão, Deus tinha mais sete semanas para os judeus (7 x 7 = 490). Que são igual 490 anos. 3. O OBJETIVO DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL Na escravidão Babilônica, Deus acerta com os judeus os Setenta anos Sabáticos, para descansar a terra. Mais ainda faltavam os 490 anos que eles viveram irregular com o Todo Poderoso. Portanto, ainda lhes faltavam 490 anos, para que o Senhor viesse a cumprir com as maiores bênçãos para os salvos. Semanas do hebraico que dizer, tão somente, sete. E não obviamente, sete dias (Gên 29 v 27; Levt 24 v 8). E quanto a estas semanas são também de anos: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e profecia, e ungir o Santo dos santos” (Dan 9 v 24). E o objetivo destas semanas é que no final delas seis (6) fatores importantes irão acontecer: a) Para extinguir a transgressão, b) E dar fim aos pecados, c) E expiar a iniquidade, d) E trazer a justiça eterna, e) E selar a visão e profecia, f) E ungir o Santo dos santos. Somente no Milênio pode dar inicio ao cumprimento destas imensuráveis bençãos. 1.4. DIVISÕES DAS 70 SEMANAS, OU DOS 490 ANOS As setenta semanas de Daniel são divididas em três etapas. A saber: “Sete Semanas, Sessenta e duas Semanas e uma Semana”. 1.4.1. Sete Semanas: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas” (Dan 9 v 25). Sete semanas são iguais: 7 x 7 = 49. Esta parte refere-se a um período de 49 anos que iniciou em 14 de março 445 a.C. com a “saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Neem 2 v 4 – 9); e estendeu até a inauguração da edificação de Jerusalém. 1.4.2. Sessenta e duas Semanas: “E sessenta e duas semanas”. Sessenta e duas semanas são iguais: 62 x 7 = 434. E fala a respeito do período que iniciou na com inauguração de Jerusalém e se estendeu até por volta do ano 30 – 33 d.C. na época do batismo de Jesus, que aproximadamente, 434 anos. 1.4.3. Sete semanas e sessenta e duas semanas: “Sete semanas” são iguais: 7 x 7 = 49. Um período de 49 anos. Mais “sessenta e duas semanas” são iguais 62 x 7 = 434. É um período que duraram 434 anos. Unindo os dois períodos, usando a linguagem “anos”, temos: 49 anos, mais 434 anos que é igual a 483 anos (49 + 434 = 483). Justamente nesta época os judeus não receberam a Jesus, mas mandou crucificá-lo (João 1 11, 12); faltando 7 anos para os 490 anos. Usando o linguajar “Semanas”, temos: 7 semanas, mais 62 semanas, que são iguais a 69 semanas (7 + 62 = 69); mas nesta época “Cristo veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1 v 11, 12). Então o Senhor fora aos gentios, e eles o recebeu, com isso nasceu à igreja, faltando uma semana para as 70 semanas. 1.4.4. Uma Semana: ”E ele firmará um concerto com muitos por uma semana” [Dan 9 v 27 (a)]. Eis aqui a semana, ou os sete anos que faltavam. Esta semana é dividida em dois períodos. Como os judeus quebraram a Aliança com o Salvador, Ele fez uma Aliança com Igreja. Assim o Deus parou de tratar com os judeus faltando esta semana, ou sete anos. Então, quando Cristo Arrebatar a sua igreja, ou melhor, quando não haver mais a igreja na terra, Deus volta a tratar com os judeus. Como só falta esta semana para eles, portanto, após a tirada a igreja da terra inicia esta semana, a Septuagésima Semana de Daniel, a qual se trata da Grade Tribulação. Semana que é dividida em duas partes, ou dois períodos (Dan 9 v 27). O primeiro período se chama “O Tempo da Falsa Paz”, que durarão acerca de três anos e meio. E o segundo período é denominado: “O Tempo da Grande Tribulação, ou Aflição”, que também durarão aproximadamente três anos e meio. O termo "semana", referindo-se a um período de sete anos, era comum entre os judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo durante seis anos, permitindo que o mesmo descansasse no sétimo ano. Esse período de sete anos ficou conhecido como "semana de anos". Portanto, setenta semanas são 490 anos. Nas profecias do livro de Daniel, esses 490 anos se subdividem em tres partes: sete semanas de anos (49 anos), sessenta e duas semanas de anos (434 anos) e uma semana de anos (7 anos). O ponto de partida para o cálculo das setenta semanas é o decreto emitido pelo rei medo-persa Artaxerxes em 14 de março de 445 AC, autorizando a reconstrução de Jerusalém. Neste ponto, convém deter-nos para argumentar porque cremos que as semanas devem ser contadas a partir de 445 AC. No ano 538 AC, o rei Ciro, após conquistar a Babilônia, expede um decreto a favor do povo de Israel. Esse decreto de Ciro é destinado ao retorno dos judeus à terra natal para reconstruir o Templo e restituir os utensílios sagrados pertencentes a ele (Esdras 1:1-8, Esdras 5:13-14). Anos depois, em 520 AC, em função de um pedido de ajuda provindo de Jerusalém, Dario I, confirma a mesma ordem dada anteriormente por Ciro (Esdras 6:1-13). Mais de 70 anos depois, em 457 AC, o rei Artaxerxes I emite um decreto, registrado em Esdras 7:11-23, objetivando ajudar no funcionamento do Templo em Jerusalém. Esse primeiro decreto de Artaxerxes foi dado pessoalmente a Esdras (Esdras 7:11). Todas essas ordens citadas até aqui se referem ao Templo e ao seu funcionamento. Por último, em 445 AC, o mesmo Artaxerxes I dá uma ordem a Neemias para a reedificação da cidade de Jerusalém e de seus muros (Neemias 2:1-9). É interessante notar que, até essa última ordem dada a Neemias, Jerusalém ainda não havia sido reedificada e ainda estava em ruínas (Neemias 2:5). Então, as 3 primeiras ordens foram expedidas por Ciro, Dario e Artaxerxes, respectivamente, em relação ao Templo e ao funcionamento das cerimônias relacionadas a ele. No entanto, a cidade só começou a ser plenamente reedificada a partir do decreto dado a Neemias em 445 AC. A profecia das setenta semanas se inicia "...Desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém..." (Daniel 9:25). Logo, cremos que as setenta semanas devem ser contadas a partir de 445 AC. Então, entendemos que o primeiro período vai de 445 AC até 396 AC, tempo que durou a reconstrução (49 anos). O segundo período perfaz 483, somando-se os 49 anos das sete primeiras semanas e os 434 das sessenta e duas semanas que antecederam a morte do Ungido (Jesus). Esses dados, levando em consideração a dedução entre 1 AC e 1 DC, onde há somente um ano, o ano lunar judeu, que tem apenas 360 dias, os anos bissextos durante o período, que acrescentam mais 119 dias no cálculo e o desconto da pequena diferença que existe entre o calendário juliano e o ano solar (1/128 de diferença), nos revelam um número de 173.880 dias, entre a primeira e sexagésima nona semanas. AS SEMANAS JÁ CUMPRIDAS De acordo com o que explicaremos depois, cremos que 69 das 70 semanas já se cumpriram. A última semana, um período de sete anos, ainda se cumprirá e esse período é denominado tribulação, do qual faz parte a grande tribulação, a partir da metade da última semana e que durará tres anos e meio. O que é mais interessante de perceber, quando analisamos as primeiras 69 semanas de Daniel, é que o profeta, divinamente inspirado, forneceu detalhes e dados tão específicos que tornaram possível o conhecimento do tempo em que Jesus nasceria e exerceria seu ministério na Terra... Quando vemos a história do nascimento de Jesus, observamos que aqueles que se apresentaram diante do recém-nascido e o reconheceram como Rei, não foram líderes religiosos judeus, nem escribas, nem os sábios e doutores da lei, que liam e estudavam as Escrituras constantemente. Aqueles que perceberam a proximidade do nascimento do Messias e viajaram milhares de quilômetros com o objetivo de visitar o Salvador do mundo, eram “magos” vindos do Oriente. Como isso pôde acontecer, já que os judeus tinham um acesso direto e constante às Escrituras e os magos viviam a milhares de quilômetros da terra prometida? A resposta é simples: nos séculos que antecederam o nascimento de Jesus, até mesmo por uma influência das idéias helenizantes, os líderes judeus começaram a defender duas posições errôneas. Em primeiro lugar, ensinavam que as Escrituras não deveriam ser interpretadas literalmente, pois não eram totalmente inspiradas por Deus e, consequentemente, continham erros. Em segundo lugar, tendiam a espiritualizar as profecias expressas nas Escrituras. Logo, as profecias de Daniel eram metaforizadas e a interpretação de todos os dados literais do livro de Daniel foi, paulatinamente, sendo desprezada. Após várias décadas, essa interpretação ficou solidificada. Quando Jesus nasceu, os líderes religiosos judeus não perceberam tão grande acontecimento, que tinha sido profetizado profusamente nas Escrituras e que, de acordo com as setenta semanas de Daniel, poderia ser calculado. Esse cálculo foi feito pelos magos do Oriente. É preciso lembrar que Daniel fora considerado no Oriente (tanto na Babilônia, quanto na Pérsia) o maior de todos os sábios. Toda sorte de magos, prognosticadores e sábios do Oriente, tinha o maior respeito por Daniel, pois ele, como instrumento do Senhor, salvou suas vidas de uma morte iminente (Daniel 2:1-19). Apesar desse enorme respeito, o mais provável é que esses sábios do Oriente não tenham abandonado suas práticas pagãs e politeístas. Contudo, a fama de Daniel, como grande sábio, ficou na memória e nos arquivos do Oriente. Os magos que visitaram Jesus recém-nascido, sem dúvidas, ouviram falar dos grandes feitos de Daniel na Babilônia e na Pérsia, e possuíam cópias de suas revelações e profecias, entre elas a profecia das setenta semanas. Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época da profecia se cumprir, já que possuíam a revelação concernente às setenta semanas e sabiam aproximadamente o período em que o Messias haveria de nascer. Todas essas constatações nos deixam uma importante lição: as profecias bíblicas não podem ser totalmente metaforizadas nem os dados existentes nessas profecias, principalmente anos, meses, dias e períodos, podem cair no terreno da espiritualização ou alegorização. Devido a uma visão semelhante, os líderes judeus da época do nascimento do Messias não perceberam esse glorioso evento e, consequentemente, não aceitaram Jesus como o Messias prometido. Apesar de lerem as Escrituras, eles não conheceram o tempo de sua visitação. Jesus, ao referir-se ao povo de Jerusalém, lamentou e disse: "... Pois dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te esteitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação" (Lucas 19:43-44). As profecias bíblicas expressam todo o cuidado de Deus em situar-nos dentro dos acontecimentos. Para isso temos dados importantíssimos que não podemos desprezar ou alegorizar. Muitas das revelações contidas no livro de Daniel referem-se “ao tempo do fim”. Devemos analisar os dados oferecidos nessas e outras profecias bíblicas de forma literal e estarmos atentos a todos os acontecimentos internacionais, pois na seqüência deles poderemos observar o cumprimento real e literal das profecias bíblicas! A ÚLTIMA SEMANA O DISPENSACIONALISMO TRADICIONAL baseia-se principalmente na revelação das setenta semanas de Daniel para sustentar suas afirmações. Apesar de não sermos dispensacionalistas tradicionais, concordamos com alguns postulados desse modelo, no que se refere à interpretação de Daniel 9: 24-26: 1. O período existente entre as semanas 69 e 70 2. O cumprimento total da última semana no fim da presente era (volta de Jesus) 3. A identificação do "príncipe que há de vir" com o anticristo 4. A futura reconstrução do Templo em Jerusalém e sua profanação na metade da última semana No entanto, discordamos que o período compreendido entre as semanas 69 e 70 constituam unicamente “a era da Igreja”. Analisemos a passagem em questão: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo" (Daniel 9:24) O dispensacionalismo tradicional defende que o foco principal dessa profecia é Israel (o povo de Daniel, os judeus). Logo, argumentam que a totalidade das setenta semanas é concernente a Israel e Jerusalém. Ao mesmo tempo, os dispensacionalistas tradicionais inferem que o período entre a semana 69 e a semana 70, não se refere a Israel. Isso fortalece a idéia de que Deus só tratou profeticamente com Israel até o término da semana 69 (crucificação de Cristo) e só voltará a atuar em relação a Israel na semana 70 (última semana). O espaço existente entre as semanas 69 e 70, seria um vácuo ocupado exclusivamente pela Igreja. A partir do momento em que Deus estaria tratando específicamente com a Igreja nesse período intermediário e voltaria a tratar com Israel só após o começo da última semana (tribulação), isso implicaria num arrebatamento pré-tribulacional, já que a Igreja não estaria profeticamente envolvida na última semana. Apesar de concordar que o foco principal da profecia em questão é o povo judeu e Jerusalém, nós não podemos concordar de forma alguma que Deus deixou de tratar com Israel durante o período compreendido entre a 69 e 70 semanas. As evidências de que Deus continua tratando profeticamente com Israel são notórias em nossa época... Se fôssemos levar em consideração somente o contexto de Daniel 9:24-26, há duas profecias que se cumpriram sobre o povo de Israel após a semana 69: 1. A crucificação de Cristo ocorreu 5 dias depois do término da semana 69 2. A destruição de Jerusalem ocorreu 37 anos após o término da semana 69 Lembremos que Daniel estava falando que a profecia era concernente ao “seu povo” e à cidade de Jerusalém. Sem dúvidas, a destruição de Jerusalém e do Templo em 70 DC, está atrelada a Jerusalém e ao povo de Daniel. Jesus confirmou essa realidade em Lucas 19:41-44. Muitos dispensacionalistas tenderiam a concordar que o retorno dos judeus a Israel e o renascimento da nação em 1948 é cumprimento de profecias bíblicas. Consequentemente, não há base bíblica para afirmar que Deus não está tratando com Israel no espaço compreendido entre as semanas 69 e 70. Fica claro também que não há suficiente base para colocar a última semana numa seqüência imediata à de número 69, e associar a última semana, numa visão preterista, ao ministério de Jesus durante sua primeira vinda, pois sua crucificação ocorreu 5 dias após o término da semana 69 e o fim dos sacrifícios profetizado por Daniel ocorre na metade da semana 70, ou seja, tres anos e meio após o começo da semana 70. Outro fato interessante é que a profecia de Daniel 9:25 não indica que a atuação de Deus com Israel está restrita a 70 semanas. Indica apenas que a profecia em questão está determinada, abrangendo um tempo e acontecimentos específicos. A palavra hebraica usada para "determinada" é chathak. Essa palavra traz a idéia de divisão, determinação, decreto e demarcação. Na profecia de Daniel, ela é usada para dar-nos a idéia de um período de tempo predeterminado. O propósito da profecia é claro: mostrar as implicações e acontecimentos em função da primeira e segunda vinda de Cristo. São acontecimentos que não podem ser mudados, pois fazem parte da palavra profética e do plano de salvação de Deus para o mundo. Jesus, logo no começo de seu sermão profético no Monte das Oliveiras, disse que não ficaria pedra sobre pedra do Templo de Jerusalém (Mateus 24:1-2). Daniel, no capítulo 9 e versículo 25, revela que "o povo do príncipe que há de vir" destruiria a cidade e o santuário. Posteriormente, o Mestre citou Daniel ao falar da abominação da desolação no santo lugar. Em Daniel 9:27, o profeta declara que na metade da semana, cessará o sacrifício e a oferta de manjares e que sobre as asas das abominações viria "o assolador", até que a destruição determinada se derramasse sobre ele. Isso indica que o Templo, destruido em 70 d.C., voltará a ser erguido. Alguém poderá perguntar: se a profecia das setenta semanas fala sobre um tempo e acontecimentos determinados, porque o espaço existente entre as semanas 69 e 70 não foi também fixado e determinado? Jesus nós dá a explicação em Mateus 24:14: "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" Em Mateus 28:18-20, Jesus comissionou seus discípulos a pregarem o evangelho a todas as nações, ensinando todas as coisas que tinham vivido e aprendido. No versículo de Mateus 24:14, o Mestre esclarece que o fim não virá até que uma condição seja realizada: a pregação do evangelho a nível mundial. Essa profecia tem se cumprido ao longo da história da Igreja, porém não se pode determinar em anos ou meses quando todas as nações ouvirão o testemunho do evangelho ou quando o evangelho atingirá todas as nações e etnias. Cremos que estamos próximos a isso, porém não há como datar tal acontecimento. Consequentemente, o "vácuo" existente entre as semanas 69 e 70 centraliza-se nessa questão. A pregação mundial do evangelho é algo que compete à Igreja, é uma responsabilidade nossa diante de uma ordem de Jesus. Não há como fixar uma data para determinar quando todas as nações ouvirão as boas novas, já que essa realidade depende também da ação da Igreja. Também devemos considerar os efeitos que os acontecimentos profetizados nas setenta semanas geraram, geram e gerarão em todo o mundo. Esses efeitos transcendem a duração das semanas. Seis promessas são mencionadas na profecia de Daniel: o fim da transgressão, o fim dos pecados, a expiação da iniquidade, a vinda da justiça eterna, o selo da visão e da profecia e a unção do Santíssimo. As primeiras tres promessas ocorreram simultaneamente à crucificação de Jesus, que ocorreu após a semana 69. Duas dessas tres promessas (cessação da transgressão e fim dos pecados) só serão plenamente concretizadas em função da vinda gloriosa de Jesus e suas maravilhosas conseqüências sobre a raça humana. As outras tres promessas se concretizarão no Reino de Jesus, após a última semana (não durante ela). Cremos que o dispensacionalismo tradicional tem errado ao afirmar que a atuação de Deus com Israel está limitada às setenta semanas. Também tem errado em insinuar que Deus não atuaria com a Igreja ao mesmo tempo em que o faz com a nação israelense. Desses princípios, nasceu a idéia de que a Igreja precisaria ser retirada da Terra para que a profecia se cumprisse exclusivamente em relação à nação israelense nos últimos tempos. Fica mais do que notório, de acordo com tudo o que temos visto, que Deus continua atuando com Israel, mesmo no espaço existente entre as semanas 69 e 70 (pregação do evangelho). Consequentemente, é óbvio que Deus pode atuar profeticamente com Israel e com a Igreja ao mesmo tempo, pois assim Ele o tem feito durante a história nos últimos séculos! O FUTURISMO DA ÚLTIMA SEMANA Respeitando a posição preterista (a qual sustenta que a última semana veio imediatamente depois da 69 e, consequentemente, já se cumpriu) e meio-semanista (a qual sustenta que apenas a metade da última semana teve seu cumprimento, através do ministério de Jesus até o momento de sua crucificação), vão aí algumas das razões pelas quais entendemos que a semana n° 70 se concretizará num futuro muito próximo: 1. Cremos que a semana 69 teve seu fim em 32 d.C. Consequentemente, a cessação dos sacrifícios e da oblação, não pode ser atrelada à metade da semana 70, que cairia em 35 DC, aproximadamente. 2. Jesus não firmou um firme acordo com muitos por um tempo determinado (uma semana ou 7 anos), e sim eternamente. Consequentemente, neste aspecto, não há razões suficientes para atrelar o acordo de Daniel 9:27 a Jesus. 3. Um período de 7 anos anterior à volta de Jesus, é um período que comporta todos os prazos citados nas profecias de Daniel e Apocalipse (1260, 1290, 1335 e 2300 dias). 4. A citação da destruição da cidade e o santuário (70 d.C.), é profetizada cronológicamente antes da cessação do sacrifício e da oblação. Portanto, cronologicamente, tal cessação não pode ter ocorrido antes de 70 d.C. 5. Mesmo após o sacrifício redentor de Jesus, os sacrifícios continuaram sendo oferecidos até 70 d.C (aproximadamente 40 anos após a crucificação). Não houve cessação de sacrifícios e oblações no Templo até 70 d.C. 6. Não há motivos para separar no seu significado "cessação dos sacrifícios e da oblação" de "retirada do holocausto contínuo" (Daniel 9:27, Daniel 11:31). 7. Jesus, em seu sermão profético, relaciona a abominação desoladora (profanação do santuário do Templo) a uma tribulação sem precedentes na história da humanidade (a grande tribulação), que antecederá sua volta. Ele mesmo afirma que logo depois a tribulação daqueles dias (originada pela abominação desoladora), Ele viria (Mateus 24:15-31). COMO CALCULAR AS SETENTA SEMANAS Durante a história, muitos se sentiram atraídos e maravilhados diante das revelações contidas no livro de Daniel e, em especial, no tocante às setenta semanas. Sem dúvidas, Daniel era um homem de Deus e a ele foram revelados fatos marcantes para a humanidade. Conta-se que o famoso gênio Isaac Newton devotava uma atenção especial ao estudo das setenta semanas de Daniel. Nesse contexto de admiração e estudo, várias pessoas durante a história têm se esmerado em calcular e definir os períodos aos quais as profecias das setenta semanas se referem. Como já comentamos, sustentamos que das setenta semanas, 69 já foram cumpridas e a última será cumprida em breve, no período conhecido como tribulação. Não queremos ser conclusivos em relação aos cálculos feitos, porém apresentaremos aqueles que mais se aproximam à nossa concepção e estudo das profecias. O termo "semana" referindo-se a um período de sete anos era comum entre os judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo durante seis anos, permitindo que o mesmo descansasse no sétimo ano. CALCULANDO AS PRIMEIRAS 69 SEMANAS O ponto de partida para o cálculo das 70 semanas é um dia: 14 de março de 445 AC. Naquele dia, o rei medo-persa Artaxerxes emitiu um decreto autorizando a reconstrução de Jerusalém. Daniel determina 7 semanas para o período compreendido entre o decreto e a reconstrução de Jerusalém, e assim ocorreu. A reconstrução culminou em 396 AC, exatamente 49 anos (7 semanas) após o decreto de Artaxerxes. Após a reconstrução de Jerusalem, a profecia determina 62 semanas até a manifestação de Cristo. Quando somamos os anos das sete primeiras semanas e os anos das sessenta e duas semanas seguintes, temos 483 anos (49+434). Transformados em dias, temos 173.880 dias (de acordo com o calendário de 360 dias). Para chegar a essa quantidade de dias em nosso sistema atual com 365 dias, é preciso levar em consideração algumas variáveis: a) É preciso deduzir um ano no cálculo, já que no período entre 1 AC e 1 DC, transcorre apenas 1 ano. Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril de 32 DC, temos 477 anos e 24 dias. Após a dedução de um ano (1 AC – 1 DC), ficam 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias. b) É preciso adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante o período estudado. Basta dividir 476 por 4. Após esse cálculo, ficam 173.883 dias. c) Existe uma pequena imprecisão do calendário juliano quando o mesmo é comparado ao calendário solar. O Observatório Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias mais longo que o ano judaico solar. Quando se multiplica 476 por 1/128, se obtém o resultado de 3. Subtraindo 3 ao valor anterior (173.883), vamos obter 173.880 dias. Portanto, existem, de acordo com os cálculos feitos, 173.880 dias entre o decreto de Artaxerxes e a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi proclamado Rei pela multidão, dias antes de sua crucificação. Este dia cai, de acordo com os cálculos feitos, em 6 de abril de 32 d.C. Os dados obtidos com as revelações bíblicas citadas acima, permitem situar-nos dentro dos últimos acontecimentos. Nossos cálculos não são infalíveis e são passíveis de erros. Porém, a revelação pormenorizada de tantos detalhes proféticos nos mostra, mais uma vez, o cuidado de Deus em nos revelar aquilo que precisamos saber, para que não estejamos em trevas. Como membros do corpo de Cristo, devemos estar preparados para viver esses dias que se aproximam, sejamos protegidos da tribulação ou inseridos nela para testemunho e martírio. Que em nossos corações haja um crescente anelo pela volta gloriosa de Jesus, como Rei e Senhor! As setenta semanas é o prazo que Deus dá para…: Fazer cessar a transgressão Dar fim aos pecados Expiar a iniqüidade Trazer a justiça eterna Selar a visão e a profecia Ungir o Santo dos Santos Portanto, ao iniciar o serviço sacerdotal no Templo que será reconstruído, faltará apenas 7 anos (uma semana) para que se cumpra cada um destes itens acima. Porém, esta ultima semana é cheia de detalhes. Para compreende-la precisamos dos livros de Daniel, Apocalipse, Mateus 24 e 25, I Tessalonicenses 4 e 5; II Tessalonicenses 2; ainda Malaquias, Zacarias, Isaías e outros se quisermos mais compreenção. |
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