segunda-feira, 7 de março de 2016

Porque os justos sofrem?

Porque os justos sofrem? 
 
Assim como Deus manda a chuva, o sol e outras bênçãos tanto sobre os justos como sobre os injustos (Mt 5.44-45), a Bíblia também ensina que todos (sejam justos ou injustos) têm que sofrer as conseqüências do pecado de Adão e Eva. Gênesis 3 registra o relato da queda de Adão e Eva.

As maldições caídas sobre a terra como resultado são relatados em Gn 3.16-19. Elas incluem a dor do parto, espinhos e cardos, comer o pão “no suor do rosto”, e, finalmente, morte. Estas maldições são universais. Todos estão sujeitos a dor, tristeza, infelicidade e a morte que são o resultado, não da crueldade ou indiferença por parte de Deus, mas da introdução do pecado no mundo.

É difícil para nós, cristãos, compreender porque os justos sofrem. Mas é fato que muitos crentes fiéis têm sofrido. Os motivos do sofrimento são vários, os mais comuns são os relacionados a problemas conjugais, problemas com os filhos, com a saúde e problemas financeiros. Também existem igrejas em lugares onde o Evangelho é proibido e estas igrejas são perseguidas, e toda uma comunidade de crentes fieis sofre. Mas por que estes crentes têm sofrido? Porque os justos sofrem?

Creio que existam duas causas de um crente sofrer. A primeira causa é vinda do pecado, é o sofrimento decorrente da desobediência a Deus ou em decorrência de ações e decisões incorretas, como por exemplo, quando um crente toma uma decisão precipitada sem consultar a Deus. Sem consultar a Deus o crente toma decisões que vão contra o plano de Deus para nossas vidas, iremos sofrer, pois nossos planos irão fracassar, pois não estamos agindo conforme a vontade do Senhor. E quando pecamos, estamos abrindo uma brecha para que Satanás possa agir naquela área em que estamos pecando, e então passamos a sofrer.

A outra forma de um justo sofrer é quando este é provado por Deus. Quando Deus coloca o crente num momento limite de crise, visando seu crescimento. Para crescer, o cristão, terá de ser provado. Esta provação pode lhe causar um passageiro sofrimento. Porém, se o crente hesitar ou não aceitar a prova a que esta sendo submetido, não poderá vencê-la e então o sofrimento se estenderá na vida daquela pessoa até que ela compreenda o que se passa com ela e então poderá vencer aquela tribulação.

Jó 2.7,8 “Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza.”

A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida ( At 28.16 ). Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; 2Tm 3.12). A Bíblia contém numerosos exemplos de santos que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões, José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo.

POR QUE OS CRENTES SOFREM? São diversas as razões por que os crentes sofrem.

(1) O crente experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva. Quando o pecado entrou no mundo,

entrou também a dor, a tristeza, o conflito e, finalmente, a morte sobre o ser humano (Gn 3.16-19). A Bíblia afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Realmente, a totalidade da criação geme sob os efeitos do pecado, e anseia por um novo céu e nova terra (Rm 8.20-23; 2Pe 3.10-13). É nosso dever sempre recorrermos à graça, fortaleza e consolo divinos ( 1Co 10.13).

(2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem , conseqüência de seus próprios atos. A lei bíblica “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7) aplica-se a todos de modo geral.

Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde. É nosso dever sempre proceder com sabedoria e de acordo com a Palavra de Deus e evitar tudo o que nos privaria do cuidado providente de Deus.

(3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido. Por toda parte ao nosso redor estão os efeitos do pecado. Sentimos aflição e angústia ao vermos o domínio da iniqüidade sobre tantas vidas ( Ez 9.4; At 17.16; 2Pe 2.8). É nosso dever orar a Deus para que Ele suplante vitoriosamente o poder do pecado.

(4) Os crentes enfrentam ataques do diabo.

(a) As Escrituras claramente mostram que satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), controla o presente século mau (ver 1Jo 5.19; cf. Gl 1.4; Hb 2.14). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (cf. 1Pe 5.8,9). Jó, um homem reto e temente a Deus, foi atormentado por Satanás por permissão de Deus (ver principalmente Jó 1—2). Jesus afirmou que uma das mulheres por Ele curada estava presa por satanás há dezoito anos ( Lc 13.11,16).

Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me esbofetear” (2Co 12.7). À medida em que travamos guerra espiritual contra “os príncipes das trevas deste século” (Ef 6.12), é inevitável a ocorrência de adversidades. Por isso, Deus nos proveu de armadura espiritual (Ef 6.10-18; ver 6.11) e armas espirituais (2Co 10.3-6). É nosso dever revestir-nos de toda armadura de Deus e orar (Ef 6.10-18), decididos a permanecer fiéis ao Senhor, segundo a força que Ele nos dá. (b) satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes.

Os que ama ao Senhor Jesus e seguem os seus princípios de verdade e retidão serão perseguidos por causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por causa da justiça pode ser uma indicação da nossa fiel devoção a Cristo (ver Mt 5.10 ). É nosso dever, uma vez que todos os crentes também são chamados a sofrer perseguição e desprezo por causa da justiça, continuar firmes, confiando naquele que julga com justiça (Mt 5.10,11; 1Co 15.58; 1Pe 2.21-23).

(5) De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós temos a mente de Cristo” ( 1Co 2.16). Ser cristão significa estar em Cristo, estar em união com Ele; nisso, compartilhamos dos seus sofrimentos ( 1Pe 2.21). Por exemplo, assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém, cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (ver Lc 19.41), também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana.

Paulo incluiu na lista de seus sofrimentos por amor a Cristo (2Co 11.23-32; ver 11.23 ) a sua preocupação diária pelas igrejas que fundara: “quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase?” (2Co 11.29). Semelhante angústia mental por causa daqueles que amamos em Cristo deve ser uma parte natural da nossa vida: “chorai com os que choram” (Rm 12.15). Realmente, compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição para sermos glorificados com Cristo (Rm 8.17). É nosso dever dar graças a Deus, pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos, assim também nosso é o seu consolo (2Co 1.5).

(6) Deus pode usar o sofrimento como catalisador para o nosso crescimento ou melhoramento espiritual.

(a) Freqüentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação espiritual (ver o livro de Juízes). É nosso dever confessar nossos pecados conhecidos e examinar nossa vida para ver se há alguma coisa que desagrada o Espírito Santo.

(b) Deus, às vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis a Ele. A Bíblia diz que as provações que enfrentamos são “a prova da vossa fé” (Tg 1.3; ver 1.2); elas são um meio de aperfeiçoamento da nossa fé em Cristo ( Dt 8.3; 1Pe 1.7). É nosso dever reconhecer que uma fé autêntica resultará em “louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1.7).

(c) Deus emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão.

Segundo vemos nas cartas de Paulo e Tiago, Deus quer que aprendamos a ser pacientes mediante o sofrimento (Rm 5.3-5; Tg 1.3). No sofrimento, aprendemos a depender menos de nós mesmos e mais de Deus e da sua graça ( Rm 5.3; 2Co 12.9). É nosso dever estar afinados com aquilo que Deus quer que aprendamos através do sofrimento.

(d) Deus também pode permitir que soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a sofrer ( 2Co 1.4). É nosso dever usar nossa experiência advinda do sofrimento para encorajar e fortalecer outros crentes.

(7) Finalmente, Deus pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor.

Por exemplo: toda injustiça por que José passou nas mãos dos seus irmãos e dos egípcios faziam parte do plano de Deus “para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45.7).

O principal exemplo, aqui, é o sofrimento de Cristo, “o Santo e o Justo” (At 3.14), que experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação fosse plenamente cumprido. Isso não exime da iniqüidade aqueles que o crucificaram (At 2.23), mas indica, sim, como Deus pode usar o sofrimento dos justos pelos pecadores, para seus próprios propósitos e sua própria glória.

O RELACIONAMENTO DE DEUS COM O SOFRIMENTO DO CRENTE.

(1) O primeiro fato a ser lembrado é este: Deus acompanha o nosso sofrer. Satanás é o deus deste século, mas ele só pode afligir um filho de Deus pela vontade permissiva de Deus

Deus promete na sua Palavra que Ele não permitirá sermos tentados além do que podemos suportar (1Co 10.13).

(2) Temos também de Deus a promessa que Ele converterá em bem todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (Rm 8.28). José verificou esta verdade na sua própria vida de sofrimento ( Gn 50.20), e o autor de Hebreus demonstra como Deus usa os tempos de apertos da nossa vida para nosso próprio crescimento e benefício ( Hb 12.5).

(3) Além disso, Deus promete que ficará conosco na hora da dor; que andará conosco “pelo vale da sombra da morte” (Sl 23.4; Is 43.2).

VITÓRIA SOBRE O SOFRIMENTO PESSOAL. Se você está sob provações e aflições, que deve fazer para triunfar sobre tal situação?

(1) Primeiro: examinar as várias razões por que o ser humano sofre (ver seção 1, supra) e ver em que sentido o sofrimento concerne a você. Uma vez identificada a razão específica, você deve proceder conforme o contido em “É nosso dever”.

(2) Creia que Deus se importa sobremaneira com você, independente da severidade das suas circunstâncias ( Rm 8.36 ; 2Co 1.8-10; Tg 5.1; 1Pe 5.7). O sofrimento nunca deve fazer você concluir que Deus não lhe ama, nem rejeitá-lo como seu Senhor e Salvador.

(3) Recorra a Deus em oração sincera e busque a sua face. Espere nEle até que liberte você da sua aflição (ver Sl 27.8-14; 40.1-3; 130).

(4) Confie que Deus lhe dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento (1Co 10.13; 2Co 12.7-10). Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da fraqueza humana (2Co 4.7).

(5) Leia a Palavra de Deus, principalmente os salmos de conforto em tempos de lutas ( Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138).

(6) Busque revelação e discernimento da parte de Deus referente à sua situação específica — mediante a oração, as Escrituras, a iluminação do Espírito Santo ou o conselho de um santo e experiente irmão.

(7) Se o seu sofrimento é de natureza física, atente para estudos na bíblia sobre A CURA DIVINA.

(8) No sofrimento, lembre-se da predição de Cristo, de que você terá aflições na sua vida como crente . No entanto chegará o dia em que com alegria “Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor” (Ap 21.4).

Veja agora os benefícios que Deus nos proporciona em meio ao sofrimento:

1. O sofrimento nos fortalece.

Quem não ouviu uma pessoa mais velha contar os "tempos duros" que enfrentou? Alguns falam de suas experiências para atravessar a Grande Depressão. Alguns relatam os contos pungentes da desgraça. Outros falam de tragédia pessoal que teve que ser suportada. Por que freqüentemente as pessoas têm orgulho dos tempos traumáticos em que viveram? É porque elas sabem que isto é evidência de um caráter e uma constituição fortes, que talvez fossem forçadas sobre eles pelas suas adversidades. Converse com qualquer pessoa de riqueza ou alta posição que "abriu seu próprio caminho.

" Os tempos sobre os quais terá mais prazer em lhe falar são "naquele tempo quando eu não estava tão bem como agora." Elas gostam de recordar a luta, a dureza e a labuta que os colocaram onde estão. A maioria destas pessoas não trocaria estas experiências por nada, porque sabem que foram as próprias durezas que suportaram que lhes deram a força de caráter que agora possuem.

Devemos ser fortalecidos espiritualmente pelo sofrimento porque sabemos que Deus "...não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Co 10:13). Cada vez que você passa por uma provação, você está um pouco mais forte. Isto não somente o capacitará a enfrentar outras tentações contra as quais você irá contra, mas também lhe dará capacidade para ajudar melhor e encorajar outros que possam enfrentar dificuldades semelhantes.

2. O sofrimento nos humilha.

Em 2 Co 12.4-10 aprendemos que Paulo tinha uma enfermidade com o propósito de ajudá-lo a manter sua humildade e também para que outros não o exaltassem acima da conta. Na adversidade percebemos que nossa única segurança e força verdadeira estão em Jesus Cristo. Por nós mesmos não temos a força e a auto-suficiência das quais gostaríamos de vez em quando de nos exibir. Paulo disse: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Co 12.10).

Acima de tudo, lembremo-nos de que nossa meta não é uma vida ditosa, despreocupada, nesta terra. Antes, estamos labutando e algumas vezes sofrendo para que possamos atingir o lar celestial que Jesus Cristo foi preparar para nós. Que as tentações, adversidades, perseguições, tristezas e dores nesta vida nos dêem uma mais profunda ânsia e apreciação pela esperança que fica diante de nós se formos cristãos e fiéis ao Senhor.

"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm 8.18).

3. O sofrimento resultará em recompensas.

(I Co 4.5) Portanto na julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receba de Deus o louvor.

Estamos vivendo um período em que as pessoas correm de um lugar para outro em busca de um lenitivo para as suas dores e sofrimentos, se apegando na maioria das vezes em pequenas fagulhas de luzes artificiais que não levam a luz espiritual de Deus.

Conquanto que se nós fizermos uma reflexão ainda que superficial, com toda certeza perceberemos que nos queixamos dos nossos próprios pecados e que Deus desde a queda do homem no jardim do Éden, nunca prometeu que a vida humana seria uma festa ou passeio no pais da maravilha. E, sim, uma luta contra os nossos potenciais os quais geram sentimentos que traem até mesmo as nossas vontades pecaminosas. Notoriamente todos os que aceitam a Jesus como único salvador, são considerados filhos de Rei (Deus), e participante das bênçãos celestiais que Ele proporciona aos que são fieis.

Entretanto temos o dever de palmilhar os passos de Jesus Cristo, para podermos receber o que o Senhor preparou para os que o amam. Deus não está interessado em nenhum diploma, troféu, taça ou título que ganhamos nesse mundo, mas em nossas cicatrizes que recebemos por ter amado a sua obra. No Livro do Apocalipse está escrito uma passagem gloriosa para os que sofrem perseguições por causa do Evangelho. Apocalipse 7:14 E João disse: Senhor, tu sabes. E Ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do cordeiro. Pare um pouco e imagine em todos os santos com as suas cicatrizes nessa vida. E nós sem nenhuma marca do sofrimento por amor a Jesus; como nos sentiremos diante de Deus? O que iremos mostrar?

• Queremos o consolo de Deus, mas não temos coragem de velar uma só noite no Getseame com Jesus;

• Queremos a vitória, mas não queremos ficar no lugar do Cirineu, para levar a cruz de Cristo por apenas alguns metros;

• Queremos a companhia de Deus, mas não queremos ficar com Jesus na hora do sofrimento. Como fez Maria, a sua mãe;

• Queremos a Ressurreição, mas não queremos levar o corpo de Cristo como fez Nicodemos;

• Queremos até ir para o céu, mas não queremos morrer; Enfim, agradecemos a Deus pelas rosas, mas nunca pelos espinhos. Murmuramos com a maior facilidade, quando deixamos de louvar a Jesus, pelas as maravilhas que Ele tem feito em nossas vidas. Lembramos sempre que Ele e amor. Mas, esquecemos que Ele é fogo consumidor e não aceita injustiça.

O Apostolo Paulo um pouco antes de morrer, se gloriava do seu sofrimento. Pois era um veiculo que o levaria a ao céu. Chegou a fazer a seguinte citação:

4. O sofrimento nos torna cheio de fé.

2 Tm 4.7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Na nossa caminhada peremptória na terra o Senhor não prometeu uma viagem confortável, mas garantiu a certeza de chegar ao seu Trono. Isso para os que são fieis a sua causa santa. Geralmente quando os soldados ficam velhos vão passar o resto das suas vidas em suas terras natal. E ali exibem as cicatrizes feitas nos campos de batalhas. Assim também acontece na vida dos salvos que são marcados com os sofrimentos da cruz de Jesus. De forma que quando chegam à velhice, ele tem muitos testemunhos a contar para a edificação daqueles que estão passando por uma adversidade.

Certa vez um medico perguntou para um soldado, onde ele foi ferido? Em resposta ele disse: “Foi em cima”. Só lembrava que um dia ele esteve nas alturas. Podemos observar que quanto maior o poder, a fama, certamente maior serão as dores.

Quanto maior o compromisso com o Reino de Deus, certamente maior serão as perseguições executada pelos inimigos das nossas almas. Entretanto acima de qualquer dor, sofrimento, amargura. Há um Deus que nos criou com um propósito especifico. Podemos até filosofar dizendo: “Somos a conseqüência do Amor de Deus”. Um pai que sofre ao ver o seu filho em um momento de amargura. Sendo que o homem nunca criou o outro.

Mas fica solidário ao ver o seu semelhante na dor; quanto mais Deus que é responsável pôr cada célula do corpo das pessoas. Quem mais sente a nossa dor é o próprio Deus. Lendo o Livro do Profeta Zacarias, encontramos o clímax da mensagem da crucificação de Jesus. Zacarias 13:6 E se alguém lhe disser: Que feridas são essas nas tuas mãos? Dirá Ele: São as feridas que fui ferido na casa dos meus amigos. Mostra que Jesus tomou as nossas enfermidades e pecados e toda prova dessa vida é insignificante diante do que Ele passou no calvário.

Embora o sofrimento seja como uma agulha que transpassa a nossa alma faz com que achemos a razão na nossa existência.

Todas as rugas dessa vida um dia passarão, e quando nós estivermos ao lado de Deus, não haverá mais lembrança dos eventos desconfortáveis que passamos aqui no mundo. Por essa razão é que se chama céu. (Céu não é uma condição, mas um estado, onde os fieis a Deus irão morar por toda eternidade). É comum para quem gosta de acampar e fazer fogueiras, ouvir o som das velhas e grossas madeiras, assobiar quando estão no fogo.

Podemos até figurar que são os sons dos pássaros que durante a vida pousaram e fizeram os ninhos em cima dos seus galhos. O mesmo acontece com os filhos de Deus, que passam toda a vida armazenando louvores ao Senhor.

E quando chega o fogo da destruição, começam entoar hinos de vitória; que dentre pouco tempo só haverá cinzas e esquecimento da vida material. É neste exato momento que entra o triunfo de Deus para enxugar todas as lágrimas, como está escrito em Apocalipse. Ap 21.4 E Deus limpará de seus olhos todas as lágrimas; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas. A vida no planeta terra está acompanhada de lutas e vitórias, mostrando que Deus nunca levou ninguém enganado pra o céu.

Mas o inimigo das nossas almas tem levado multidões para o inferno. Os sofrimentos mostram a grandeza da comunhão do homem com Deus. Mas infelizmente a maioria dos serem não entendem que isso é apenas um treino de dor para um amadurecimento espiritual. Quando uma tempestade se faz forte, a única saída é parar no meio da tormenta e ter paz. Se lutarmos contra ela, terminaremos na lama e dor.

Jo 16.33 Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflição, mas tende bom animo, eu venci o mundo. Prova que em Cristo somos mais que vencedores. Quando um general vence a guerra, com certeza é vitorioso o exercito completo, mesmo os que jazeram nas tumbas frias; especialmente quando este general tem o poder de ressuscitar, quando Ele é a própria vida.

Lembre-se de uma regra de guerra: “Nenhum exercito é vencedor quando sai para o combate desanimado”. “O sofrer dilacera a carne humana. Mas engrandece a alma; é verdadeiro designo de Deus, preparando o homem para um amanhã de bênçãos”.

Que Deus nos ajude a passar pelas provas, pois, por certo haveremos de receber a coroa da vitória. A Paz do Senhor Jesus repouse sobre cada um de nós, amém! 

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