Porque não devemos falar mal dos nossos irmãos?
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Somente Deus pode julgar com absoluta justiça, pois, só Ele tem a capacidade de saber todas as implicações de um acontecimento.
Quando julgamos um irmão estamos tomando o lugar de Deus dando o nosso próprio veredicto sobre a sua espiritualidade, coisa esta que cabe somente a Deus fazer. A principal arma usada pelos gladiadores crentes, está no seu próprio corpo e chama-se LÍNGUA! É uma arma muito perigosa, que corta na profundidade da alma e traz sobre aqueles que a usam inconseqüentemente, o extremo da condenação eterna.(Mc 3.29). A seguir e veja alguns dos muitos pecados cometidos pelo uso inconseqüente da língua e suas conseqüências diante do Deus todo poderoso. a) Difamação: ”A pessoa que diz mentiras (difama) a respeito dos outros e tão perigosa quanto uma espada...” (Pv 25.16) Veja ainda: Lv 19.16 e Pv 16.28-30 A difamação, é crime contra a honra, previsto no Código Penal Brasileiro. Infelizmente, nos deparamos com estes criminosos em grande quantidade dentro das igrejas, e pior, muitos são líderes! E diante de Deus um pecado: ”Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.” Tg 4.11 ”Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho... Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Sl 15.3,5) Uma recomendação para as pessoas que congregam em igrejas, onde esta prática é comum, iniciando-se no líder e estendendo-se à mais simples ovelhas, é que abandone este povo! Não é tempo de andarmos em meio a um povo que não constituíram Deus como Senhor absoluto. Portanto, procure igrejas Santas com líderes segundo o Espírito Santo. Jesus diz: “Deixai-os: são cegos, guias de cegos... cairão ambos no barranco.” (Mt 15.14) Os Servos do Senhor, devem primar pelos santos padrões ditados, e serão possuidores da vitória eterna. b) Calúnia: ”Nos últimos dias sobrevirá tempos difíceis; pois os homens serão... caluniadores... Foge também destes” (2Tm 3.1-5) Não é de admirar que, em muitas igrejas os caluniadores não sofre qualquer ação disciplinar, e por isso o mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua tarefa maligna e destruidora dos valores alheios. Outros da mesma índole tem prazer em relembrar, comentar e espalhar fraqueza, imperfeições e pecados a outros, servindo-se da língua. A Bíblia condena a calunia: ”Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20.16) Este mandamento protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer declarações falsas a respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa. Devemos falar de modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja. ”Não espalharás notícias falsas... Da falsa acusação te afastarás..." (Ex 23.1,7) ”Seis cousas o Senhor aborrece... testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos.” (Pv 6.16,19) ”A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras perece”(Pv 19.9) Conhecedores da gravidade desta situação, é necessário que o Servo do Senhor se aparte de toda forma de Calúnia e que procure viver em santidade. c) Boato: ”Não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo e de todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam (adulam).” (Sl 5.9) Com certeza é uma obra que procede do coração maligno. E o diabo usa de seus demônios para entrarem nas igrejas e despertarem as pessoas a usarem suas línguas para esta prática. Se você não tem certeza de um fato, qual a necessidade de espalhá-lo? ”Não espalharás notícias falsas...” (Ex 23.1) é a determinação do Senhor para seu povo! Quanto aos Mexeriqueiros, são condenados pela Bíblia em seu agir. E se continuarem nesta prática, pouco importa a condição de membro de uma igreja, ou mesmo, o cargo de líder ou os possíveis dons concedidos por um espírito de engano. O fim destes é a condenação eterna! d) Murmuração: ”...As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor.” (Ex 16.8) ”Todos os filhos de Israel murmuraram... Disse o Senhor... Até quando me provocará este povo... Com pestilência o ferirei, e o deserdarei...” (Nm 14.2,11,12) ”Não murmureis como alguns murmuraram, e foram destruídos pelo exterminador.” (1Co 10.10) Esta é uma prática muito comum entre os cidadãos da Nova Canaã, vemos, que desde os primórdios do povo separado por Deus, que este pecado encontrou lugar nas vidas e no decorrer dos milênios continua tão praticado quanto antes. É um grande instrumento nas mãos do diabo e muitos se têm sujeitado a esta prática, resumindo: Servem ao diabo. Os praticantes desta afronta ao Senhor, com certeza não herdarão o paraíso como morada eterna. Na caminhada dos Israelitas, nos é mostrado o rigor com o qual são tratados tais homens. (Nm 14.27-38; 1Co 10.5-10; Hb 3.10-18) Paulo escreve aos de Corinto e explica que Deus ordenou o seu julgamento sobre Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos os servos do Senhor da atualidade e para aqueles que ainda hão de serem chamados (1Co 10.11). ”Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hb 3.12) No deserto ficaram praticamente todos os que saíram do Egito, fracassaram na obediência; este fato é uma advertência, para que os caminhos trilhados por eles, não sejam os mesmo trilhados pela igreja hoje. É preciso voltar-se para o Senhor, excluindo da vida todas as práticas contrárias ao Seu querer, inclusive a “murmuração” e observarmos: “Sedes santos como o Senhor é santo” (Rm 12.1,2) O NT usa esta palavra para descrever os "blasfemadores" (katalalous) e está entre os pecados que Paulo menciona em Rm 1:30. Estão ligados a psithyristas, “cochichadores", "difamadores", "os que repetem conversas" (v. 29). Paulo também menciona katalaliai, "calúnias" que consta entre os pecados que Paulo teme encontrar na igreja em Corinto (2Co 12:20). Este pecado pode minar e, sorrateiramente, destruir a comunhão da igreja chegando ao ponto de dividí-la. Advertências Contra a Maledicência: Tg 3:6 "Ora, a língua é fogo: é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro e põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesmo em chamas pelo inferno". É provável que nenhum outro membro do corpo cause tantos males, tantos danos a uma vida, quanto à língua. seu mau uso contamina toda a vida da pessoa. Os pecados cometidos pela língua espalham lixo espiritual e toda sorte de males que poluem a pessoa. Os danos causados por rumores sem fundamento são enormes e às vezes é difícil reverter o rumo dos acontecimentos iniciados por uma fofoca. Apagar o "fogo" causado por rumores chega a ser tão difícil como apagar o incêndio em uma grande floresta. Rumores falsos podem comprometer irremediavelmente toda uma existência, causando danos que magoam e ferem alguém inocente. Ef 4:31 "Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malicia". Malícia = "todo tipo de mal sentimento". Devemos nos abster de todo sentimento que nos leve a fazer mal ou falar mal dos outros. • Tt 3:1-2 "Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda a boa obra, não difamem a ninguém, nem sejam altercadores, mas cordatos, dando prova de toda a cortesia, para com todos os homens". • Tg 4:11 "Imãos, não faleis mal uns dos outros. aquele que fala mal do irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz". Somente Deus pode julgar com absoluta justiça, pois, só Ele tem a capacidade de saber todas as implicações de um acontecimento. Quando julgamos um irmão estamos tomando o lugar de Deus dando o nosso próprio veredicto sobre a sua espiritualidade, coisa esta que cabe somente a Deus fazer. • Tg 3:11 "Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?". • Mt 12:34 "Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração”. Com a mesma boca que louvamos, oramos, cantamos, pregamos etc, com esta mesma boca falamos mal dos outros. Tiago diz que isto é uma contradição. Segundo Jesus, se o nosso coração estiver cheio de coisas boas, a nossa boca estará cheia de palavras doces, mas se estiver cheio de maldade a nossa boca falará coisas amargas. • Cl 3:8 "Agora, porém, despojai-vos, igualmente,de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar". • I Pe 2:1 "Despojando-vos, portanto , de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas, e de toda a sorte de maledicências" (IPe 3:10). • II Ts 3:11 "Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia". • I Tm 3:11 "Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo". • I Tm 5:13 "Além do mais aprendem também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem". Paulo está dando um perfil claro das mexeriqueiras que estavam atrapalhando o bom funcionamento da igreja. I Pe 4:15 "Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócio de outrem". MEXERIQUEIROS: Lv 19:16 "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo..." Leva e traz, intrigueiro, maldizente. • Pv 10:19 "No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente". • Pv 11:13 "O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre". • Pv 13:3 "O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína". Pode ser ruína social, física, espiritual e até financeira. Pv 17:9 "O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos" Trazer à baila; "renova a questão" , "repete". Pode significar aquele que espalha intrigas e mexericos, "põe lenha na fogueira". Pv 18:8 "As palavras do maldizente são doces bocados, que descem para o mais interior do ventre". Quando acalentamos, nos deliciamos com a maledicência a respeito de alguém, nossa atitude para com esta pessoa pode ser profundamente afetada. Um mero sussurro de maledicência pode tornar-se inesquecível. Uma dupla que combina mais do que arroz com feijão, queijo com goiabada, pão com manteiga etc., é uma boca maldizente e um ouvido ávido por ouvir mexericos. Nada pode dar fim a esta dupla! Pv 20:19 "O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre os lábios". Cuidado! Você pode ser a próxima vítima! Pv 25:23 "O vento norte traz chuva, a língua fingida, o rosto irado". "Língua fingida": Aquele que mais difama a alguém, normalmente, quando está na sua presença fala bem dele. • Pv 26:17 "Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa". • Pv26:20 "Sem lenha o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda". • Sl 101:5 "Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei;". • II Co 12:20 "Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas (mexericos RC), orgulho e tumultos". Estes são alguns dos textos que tratam do assunto. contudo, gostaria de apresentar um que, se o observarmos com atenção, nos será de grande utilidade. "Seis cousas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: (1) Olhos altivos, (2) língua mentirosa, (3) mãos que derramam sangue inocente, (4) coração que trama projetos iníquos, (5) pés que se apressam a correr para o mal, (6) testemunha falsa que profere mentiras, (7) e o que semeia contendas entre os irmãos" (Pv 6:16-19). A fofoca é o meio mais covarde de se atingir uma pessoa. Normalmente, quando o boato chega aos ouvidos do caluniado é praticamente impossível ele ficar sabendo quem deu origem ao mexerico. Depois que a contenda foi semeada, que acusações foram feitas é muito difícil traçar o caminho de volta e desmentir o boato com todos os que o ouviram. O pior é que existem pessoas que se deleitam em levar adiante conversas de origem duvidosa. Então aquelas duas "pessoas" surgem no seio da igreja. "Me falaram", "Estão dizendo", mas ninguém fica sabendo, ou procura saber, QUEM falou, QUEM está dizendo. Irmãos, quando agimos assim a Bíblia diz que nos tornamos abomináveis ao nosso Deus. E não é por menos, pois como vimos a maledicência é algo terrível que destrói vidas, semeia contenda, divide igrejas . Devemos pensar nisto todas as vezes que formos tentados a levar alguma conversa adiante. Gostaria de citar mais um versículo de Provérbios: "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina" (18:17). Ou seja, aquele que nos conta a sua versão do fato parece ter razão, mas quando procuramos saber a versão do outro, geralmente vemos que as coisas não são bem como o primeiro relatou. Então, o homem sábio antes de emitir sua opinião sobre algum acontecimento procura ver os dois lados da questão. O melhor meio de acabar com uma fofoca é cortar o assunto do maldizente e lhe perguntar se ele tem certeza de que o que está a falar realmente é verdade. Caso ele não saiba, o nosso dever para com o nosso Deus e para com ele,como irmão, é confrontá-lo com a Palavra de Deus. Em Mateus 18:15 lemos: "Se teu irmão pecar contra ti, vai arguí-lo entre ti e ele só." Esta é outra excelente forma que Jesus nos ensinou para dar fim a mau entendidos que podem vir a tornar-se fonte de mexericos, intrigas, maledicências. A Palavra do Servo de Deus: a) Uma palavra agradável, temperada: ”A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6) Paulo aconselha aos de Colossos a proferirem palavras exclusivamente agradáveis e temperadas ou equilibradas. Assim deve ser a conversa do Filho de Deus, agradável, cativante, amável, graciosa e acima de tudo verdadeira. Esta linguagem origina-se na graça de Deus, só é possível desenvolvê-la, quando o homem encontra-se cheio, trasbordante do Espírito Santo. ”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” (Sl 45.1,2) b) Vigiando no falar e no agir: ”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornar-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1Tm 4.11,12) Quão lamentável é olharmos as igrejas e contemplarmos a indiferença com a qual o Senhor é tratado. Seus mandamentos já não são verdadeiramente observados; e o mundo entra, a aparência é semelhante aos praticantes da vontade da carne. ”Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9.27) ”Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus.” (2Rs 4.8,9) A língua encontra-se contaminada pelas muitas gírias e expressões indignas, na aparência perfeitamente iguais ao mundo; longos cabelos nos homens, mulheres tosquiadas, tatuagens, piercings e a vestimenta segundo a moda ditada pelo diabo! Como serão luz, estes que insistem na aparência das trevas? Como serão reconhecidos a exemplo de Eliseu? c) Língua segundo o Espírito de Deus: ”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3) ”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..."(Sl 40.3) ”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” (Cl 3.16,17) As nossas palavras não podem ser jogadas ao vento, necessitam serem sérias, cheia de unção. Segundo este princípio, tornar-se impossível que o Servo compartilhe as mesmas conversas imundas, eróticas ou impróprias, conte as mesmas anedotas. Resumindo, “Não se assenta na roda dos escarnecedores!” “A boca do justo é manancial de vida...” (Pv 10.11) O controle de nossa língua é um dever! Sermos cheios do Espírito Santo, é a única forma de servirmos verdadeiramente a Deus. Agora temos verdadeiramente consciência que só podemos combater o mau uso da língua, quando nos alimentamos da Palavra e nos deixamos dominar pelo Santo Espírito de Deus. Afinal, nosso reino, nossa cidadania é celestial e como tal, nossa vida deve refletir os costumes do Reino da Verdade. Jamais, deixando-nos contaminar pelos costumes e práticas que o diabo sabia e dissimuladamente tem implantado em meio à sociedade. Somos separados para vivermos segundo os princípios eternos do Senhor Deus! Que Deus nos ajude a sermos fonte de prazer para a Sua bendita pessoa e que da nossa boca saiam palavras que sejam "boas para a edificação, conforme a necessidade, e assim transmitamos graça aos que nos ouvem" (Ef 4:29). AMÉM! |
sábado, 19 de março de 2016
Porque não devemos falar mal dos nossos irmãos?
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