sábado, 19 de março de 2016

JUÍZO PARA A IGREJA DO SENHOR!

JUÍZO PARA A IGREJA DO SENHOR! 


1. "Porque JÁ É TEMPO que comece o julgamento PELA CASA DE DEUS; e, se primeiro COMEÇA POR NÓS, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus." (1Pe 4:17)

No texto bíblico, extraimos algumas perguntas concernentes ao tema:
QUANDO e POR QUEM (ou por ONDE) começam (ou começaram ) o Julgamento do Senhor e a mesma Palavra de Deus nos responde.

a) QUANDO começou o julgamento de Deus?
Nas palavras do apóstolo Paulo, o Julgamento do Senhor JÁ COMEÇOU desde o tempo do apóstolo.

b)POR ONDE começou?
“Pela casa de Deus”, seja: pelos crentes salvos, pela Igreja do Senhor Jesus.

2. "Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados, mas, quando SOMOS julgados, SOMOS repreendidos PELO SENHOR, para NÃO SERMOS condenados com o mundo." (1Co 11.31,32).

Sabemos que o texto supra, pertence particularmente a uma questão alusiva à Ceia do Senhor nos dias do apóstolo e contém uma séria observação de Paulo relativa àqueles que ali tomavam os elementos santificados da Ceia, abusiva e indevidamente. Contudo, todo PRINCÍPIO estabelecido pela Palavra do Senhor, é ATEMPORAL e de cunho UNIVERSAL.
Regras mudam, leis mudam, contudo, PRINCÍPIOS não mudam! NUNCA!
Através de mandamentos imutáveis do Senhor, eles percorrem o tempo e alcançam os nossos dias promovendo, bênçãos ou juízo sobre os homens.
Entretanto, observando atentamente o texto, notamos que esta "REPREENSÃO do Senhor" aos crentes transgressores, provém-lhes LIVRAMENTO, quando de forma irreverente tomam a Ceia do Senhor, a fim de que o mesmo não parta para a eternidade com "dividas pendentes" e sejam, por fim, "condenado com o mundo"no JUÍZO FINAL do Trono Branco.
Note-se, portanto, no texto em questão, as palavras:
"...quando SOMOS repreendidos pelo Senhor...".
Aqui, o verbo "ser" apresenta-se no PRESENTE, indicando que a "repreensão de Deus" está sendo dirigida a TODOS crentes SALVOS ainda VIVOS e em TODAS as eras, a fim de "NÃO SEREM eles condenados com o mundo".
“Trata-se, portanto, um “juízo CORRETIVO”, uma advertência feita, NÃO a pecadores sem Cristo, mas,à IGREJA DO SENHOR, isto ”porque o Senhor CORRIGE o que ama, e AÇOITA a qualquer que recebe por filho” (Hb 12.6).
Qual a finalidade desse “Juízo” de Deus sobre seu filho?
Para que este filho desobediente arrependa-se da sua transgressão, receba o perdão de Deus e “não seja condenado com o mundo”.
   
Repetimos, não devemos jamais ignorar a universalidade da Palavra do Senhor que atinge a igreja MILITANTE, tanto daqueles dias, quanto dos nossos dias na teologia da Dispensação da Graça de Deus.
Isto é, podemos acreditar piamente que, HOJE mesmo, em nossos dias, Deus promove julgamento sobre os seus filhos, em Sua IGREJA, “cobrando-lhes AGORA - ANTES do rapto da igreja - aquilo que não poderá cobrar DEPOIS...
A expressão no versículo, "...para NÃO SERMOS condenados com o mundo...", denota que o verbo “ser” aponta para o FUTURO, querendo claramente advertir-nos quanto ao julgamento do JUÍZO FINAL, que será CONDENATÓRIO e sem apelação, e está reservado aos inconversos e perdidos.

3. Finalmente, a veracidade bíblica comprova de que há mesmo um JUÍZO “CORRETIVO” PARA FILHOS DE DEUS, aos que ainda militam nesta terra. Encontra-se em Mateus 5.25,26 .
Leiamos.
"Concilia-te depressa com o teu adversário, ENQUANTO ESTÁS A CAMINHO COM ELE, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali ENQUANTO não pagares o último ceitil”.

Obviamente não concordamos com a Igreja Romana que pensa existir neste enunciado bíblico lugar para a doutrina do “purgatório” ou do “limbo”, contudo, embora fora do seu contexto legítimo, propõe-nos mais uma vez a Palavra do Senhor, uma verdade UNIVERSAL e de COMO o Seu Juízo se processa na vida de salvos por Jesus, encaixando-se perfeitamente no mérito do tema em discussão.
É fácil entender.
Note-se que, no texto citado, percebe-se um Juízo de cunho TEMPORÁRIO e “TERRENO”, pois, ao pagar o “último cetil” e quitar a sua dívida, o “devedor” em questão, sairá da prisão e estará completamente LIVRE para tocar a vida; algo que jamais acontecerá no Juízo do Grande Trono Branco; que será DEFINITIVO, IRREVOGÁVEL e ETERNO!

Portanto, há sim, UM JUÍZO PARA A IGREJA DO SENHOR...
ainda nesta vida...

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