A aliança entre cantores gospel o governo e a mídia é bênção ou maldição?
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Vejam a seguinte manchete: Dilma sanciona lei que reconhece música gospel como manifestação cultural Terça, 10 Janeiro 2012 12:00 Lei Rouanet vai beneficiar eventos religiosos de música Gospel Foi sancionada a lei 12.590/12, que altera a lei Rouanet (8.313/91) para reconhecer a música gospel e os eventos a ela relacionados como manifestação cultural. A presidente Dilma Roussef sancionou lei que altera a Lei Rouanet para estender os benefícios da renúncia fiscal à música religiosa.O texto inclui, no escopo da Lei Rouanet (legislação que define o leque de atividades culturais passíveis de financiamento público), o artigo 31-A, que estabelece o seguinte: Para os efeitos desta Lei, ficam reconhecidos como manifestação cultural a música gospel e os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas. Assina conjuntamente com a presidente o ministro da Cultura interino, Vitor Paulo Ortiz Bittencourt. Na prática, significa que megaeventos de música gospel poderão ser subsidiados com verbas do tesouro nacional, o que suscitou temores, entre produtores culturais, de mais uma concorrência desleal pelos recursos da Lei Rouanet. Atualmente, os pequenos produtores já se queixam que o incentivo a grandes institutos bancados por bancos ou mega empresas drena os recursos e também dificulta a busca por patrocínios. Embora o texto da presidente impeça a realização de megaeventos promovidos por igrejas (como showmissas e cultos em estádios), abre a possibilidade de que empresas ligadas ao segmento religioso possam usufruir da renúncia fiscal - em geral, usando recursos vultosos. "Foi uma decisão sábia, que vai fazer justiça a esse importante movimento cultural, de católicos e evangélicos. Vai estimular ainda mais a difusão da música religiosa no Brasil", disse Paulo Fernando. Havia uma preocupação do Ministério da Cultura em relação ao projeto. Um receio de exploração religiosa. O ministério elaborou um parecer que recomendava prudência e demonstrava uma preocupação com a exploração religiosa dessa decisão. Veja o texto legal abaixo. ________ LEI Nº 12.590, DE 9 DE JANEIRO DE 2012 Altera a Lei no 8.313, de 23 de dezembro de 1991 - Lei Rouanet - para reconhecer a música gospel e os eventos a ela relacionados como manifestação cultural. A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei no 8.313, de 23 de dezembro de 1991, que restabelece princípios da Lei no 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC) e dá outras providências, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 31-A: "Art. 31-A. Para os efeitos desta Lei, ficam reconhecidos como manifestação cultural a música gospel e os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas." Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 9 de janeiro de 2012; 191o da Independência e 124º da República. DILMA ROUSSEFF Parece uma maravilha! No entanto veja o que está amarrado na Lei: Com isso, cantores gospel e promotores de eventos com esse tipo de música poderão receber os benefícios da Lei Rouanet. No entanto, para receber os benefícios da lei, os eventos não podem ser promovidos pelas igrejas. Da Agência Brasil Quanto à mídia, recentemente a Globo fechou um contrato com os principais cantores evangélicos, no entanto eu encontro pelo menos 4 razões pelas quais não assist o Festival promessas: 1- A motivação da Rede Globo de televisão é exclusivamente financeira. É sabido que os evangélicos são os que menos pirateiam CDS e DVDS. Um publico deste tipo é interessantíssimo, o que contribui para o desejo platinado de adentrar em um mercado tão promissor. 2- A briga com a Record. A Rede Globo nitidamente resolveu polarizar com a Rede Record tentando trazer para o seu lado milhões de evangélicos decepcionados com a TV de Edir Macedo. Na verdade, o objetivo final da emissora carioca é audiência, dinheiro e novos negócios além é claro de esvaziar a audiência da concorrente. 3- O famigerado show business evangélico. Os shows evangélicos afrontam o nome de Deus. Em nome de um cristianismo tosco, cantores comercializam a fé fazendo da adoração ao Senhor um grande e bom negócio. 4- A indústria do entretenimento gospel. Em nenhum momento nós vemos nas Escrituras qualquer tipo de mandamento ou instrução por parte do Senhor de que a Igreja deveria promover entretenimento. A Igreja foi chamada para glorificar a Cristo e pregar o Evangelho da Salvação Eterna. Ao fazer de Deus seu instrumento de lazer e descontração, a Igreja peca contra o terceiro mandamento tomando o nome do Senhor em vão. No início do cristianismo foi assim mesmo até o ano 313 da era cristã fomos perseguidos, posteriormente surgiu a aliança com o Estado e a Igreja naufragou espiritualmente. A TV Globo jamais deu espaços para os evangélicos agora estranhamente pagos para divulgar os cantores gospel. Parece uma orquestração entre o governo e a mídia com o mesmo ideal de isolar casa vez mais tais cantores de suas Igrejas tornando-os presa fácil do inimigo. Não podemos esquecer que este sistema global apoiou a ditadura militar e vem controlando a política brasileira colocando quem lhes interessa. Afinal, depois desses esclarecimentos eu lhe pergunto: A aliança entre cantores gospel o governo e a mídia é bênção ou maldição? Que Deus tenha misericórdia dos cantores evangélicos que preferem receber aquilo que o nosso Senhor rejeitou que foi a fama da mídia e a glória dos homens. Amém! |
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
A aliança entre cantores gospel o governo e a mídia é bênção ou maldição?
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