quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A NECESSIDADE DO ENSINO BÍBLICO PARA O CRISTÃO

A NECESSIDADE DO ENSINO BÍBLICO PARA O CRISTÃO
 
    O autêntico ensino bíblico para o cristão nunca foi tão crucial como tem sido nestes últimos tempos. A ausência desta prática tem sido ao longo da história, uma estratégia que o inimigo tem infiltrado no meio do povo de Deus com o objetivo de minar a fé e levá-lo à inevitável destruição. Atualmente, além da falta do ensino, contribui para o agravamento da situação, o falso ensino bíblico, disponibilizado pelos meios de comunicação, o que torna ainda mais essencial a presença da genuína educação cristã. E, quando os cristãos de uma geração deixam os seus descendentes carentes de uma sólida compreensão da Palavra de Deus, a geração seguinte não terá fundamentos nos quais possa desenvolver sua própria experiência com Deus. Vivendo com a experiência emprestada dos pais, esses cristãos podem ver a sua fé tornar-se inconsistente e susceptível às influências do mundo.

A Igreja atual tem sido ainda mais desafiada a manter os padrões de ensino bíblico do que em épocas passadas. Embora a igreja evangélica tenha tido um crescimento notável, não deixa de estar empenhada em uma luta contínua para manter o alto padrão de Pureza, Verdade e Santidade que é requerido deste “Povo Escolhido”. Não é de se surpreender que, desde os tempos de Jesus, nenhuma outra geração tenha sofrido tanto quanto a nossa os ataques de filosofias mundanas que procuram infiltrar-se na Igreja. Somos constantemente bombardeados com falsas doutrinas através dos meios de comunicação e os mais diversos setores da sociedade hodierna juntam esforços para negar as nossas crenças. Até mesmo dentro da igreja, “homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos” (2Tm.3.2), têm propagado de forma eficaz a sua mensagem distorcida e extremamente nociva.

São numerosos os exemplos das consequências provocadas pela falta do verdadeiro ensino bíblico na história deste povo “especial, zeloso e de boas obras”. Nos anos 700 a.C., Deus, através do profeta Oséias, denunciou a derrota do seu povo por falta de conhecimento bíblico: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os.4.6). A ambição pelo poder provocou a divisão do Reino de Israel, após a morte de Salomão, conduzindo a essa situaação denunciada por Oséias. Tal como nos nossos dias, a fragmentação do povo de Deus pelos líderes religiosos, têm provocado graves danos.

Recordando a história: quando Jeroboão I se rebelou contra Roboão, filho de Salomão, e instalou um reino rival no Norte, ele também estabeleceu seu próprio sistema religioso (1 Rs 12.25-33). A o transgredir as leis de Deus, construiu dois bezerros de ouro e determinou que o povo o adorasse. Também nomeou seus próprios sacerdotes, que não eram descendentes de Arão, como recomendava a lei. No início, os habitantes do Reino do Norte adoraram a Deus, embora o fizessem de forma errada; mas em pouco tempo transferiram a adoração aos deuses cananeus. Rapidamente colocaram Baal no lugar do Senhor, e deixaram totalmente a adoração ao Deus verdadeiro. Hoje não é diferente, por falta do conhecimento bíblico que, como nos tempos do profeta Oséias rejeitam deliberadamente, inúmeros cristão têm sido destruídos.

Como devemos agir diante dessa situação? Fugir, ignorar, esconder-se ou alinhar-se à significativa parcela dos que se dizem cristãos e abandonam os padrões bíblicos e a ética cristã? De forma alguma! Cremos que a resposta a esta indagação é contundente e incisiva: A Igreja deve ser fortalecida pela pregação e o ensino consistente das Escrituras. Esta urgente necessidade não só requer dedicação ao estudo da Bíblia Sagrada, como também cuidadosa atenção aos princípios de interpretação, para não nos desviarmos do significado pretendido pelo autor sacro. Pois, esses princípios se corretamente interpretados, expandirão a nossa mente para compreendermos a verdade, ao mesmo tempo em que refrearão nossa imaginação a fim de não ultrapassarmos os limites estabelecidos por Deus na sua Palavra. 

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