segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Evidências do Evangelho Autêntico Gálatas 2: 1 – 10

Evidências do Evangelho Autêntico Gálatas 2: 1 – 10

INTRODUÇÃO:



Os falsos mestres (judaizantes) do tempo de Paulo tentavam atacar sua autoridade apostólica deixando transparecer que o evangelho pregado por Paulo era diferente do que era pregado por Pedro e os outros apóstolos, então, concluíam e ensinavam que Paulo não era digno de ser ouvido.

Agora o próprio Paulo responde a esta insinuação. No inicio da carta o apóstolo disse que seu evangelho é de origem divina e não humana. No começo do capítulo 2, Paulo afirma que o evangelho por ele proclamado é exatamente o mesmo evangelho ensinado pelos outros apóstolos. Embora, Paulo pregasse aos gentios e Pedro aos judeus.

Com o objetivo de dar provas que o seu ensino é igual ao ensino dos demais apóstolos, Paulo diz que ao visita-los em Jerusalém, o seu evangelho foi endossado e aprovado por eles.

Sendo assim, precisamos observar as circunstâncias desta visita a Jerusalém:
Vejamos o versículo 1 =  esta foi a sua segunda visita e ocorreu “14 anos depois”, provavelmente depois de sua conversão e não de sua primeira visita. Barnabé era judeu, enquanto que Tito era grego, ou seja, um gentio não circuncidado e também alvo da discussão dos judaizantes (que falavam ser necessário circuncidar os gentios).

No versículo 2, Paulo diz que apresentou o evangelho aos apóstolos: Pedro, Tiago e João, embora ele tivesse ido a Jerusalém não com esse propósito especifico, pois foi em “obediência a uma revelação” . Ou seja, foi  porque Deus ordenou, não porque tenha sido chamado pelos apóstolos de Jerusalém.
Não obstante, para evitar qualquer mal entendido, Paulo expôs o evangelho que estava pregando aos gentios.

Estes foram dois aspectos vitais de sua visita. Paulo levou consigo a Jerusalém, além de Barnabé, um companheiro gentio e um evangelho gentio. 

                          EVIDÊNCIAS DO EVANGELHO AUTÊNTICO

1.       1-Não Exige Obediência a Regras Externas Como Condição Para Salvação (vs. 3 – 5).

Essa era a questão. Os judaizantes (falsos irmãos) estabeleciam como condição para salvação a circuncisão, Alguns homens desceram da Judéia para Antioquia e passaram a ensinar aos irmãos: "Se vocês não forem circuncidados conforme o costume ensinado por Moisés, não poderão ser salvos" (Atos 15:1).

O ponto foi destacado e a verdade estabelecida: “Nem mesmo Tito sendo grego foi constrangido a circuncidar-se” (vs. 3).

Conforme os versículos 4 e 5, Paulo salienta que o ponto principal não é simplesmente a circuncisão. Era um assunto de fundamental importância referente a verdade do evangelho, isto é, de liberdade cristã versus escravidão.

Introduzir obras da Lei e fazer a nossa aceitação diante de Deus depender de nossa obediência a regras e regulamentos era fazer o homem livre retroceder para escravidão.

 A nossa salvação depende inteiramente da graça de Deus demonstrada através da morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Por isso, Paulo não se submete aos judaizantes, ele não cede aos falsos cristãos, intrusos nas igrejas da Galácia.

APLICAÇÃO: Será que nos dias atuais existem grupos e igrejas que exigem obediência a regras externas como condição para salvação?

Infelizmente existem, são pessoas e denominações que não compreenderam ainda que somos salvos e aceitos por Deus não mediante obras, ou submissão a certos regulamentos, mas, tão somente pela graça de Deus revelada em Jesus.

Não entenderam que determinadas ordenanças, tais como: circuncisão, dietas alimentares, sábados, festas do calendário judaico apontavam para Jesus Cristo: “Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado.Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Colossenses 2:16-17).

2.    2-Tem Como Fundamento o Ensino dos Apóstolos (vs. 6 – 9 a).

Conforme explicamos anteriormente, Paulo quando foi a Jerusalém teve uma reunião com Tiago, João e Pedro. Conversaram sobre o evangelho que ele propagava e o entendimento geral é que tratava-se do mesmo evangelho também anunciado pelos apóstolos de Jerusalém.

Percebamos que houve unidade, harmonia e concordância entre os apóstolos. Mesmo porque foram homens vocacionados por Deus para consolidar e anunciar o único e verdadeiro evangelho da salvação.
A Igreja Cristã Primitiva era instruída pelos apóstolos, assimilava sua doutrina e prática, estava fundamentada em seus ensinamentos.

“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações” (Atos 2:42).

Precisamos entender que o evangelho pregado pelos apóstolos era único em seu conteúdo: pecaminosidade do ser humano, necessidade de arrependimento, salvação pela graça Deus, justificação pela fé em Jesus Cristo.

A diferença é de “público alvo”, no versículo = 7 isso fica muito claro, Pedro é chamado para anunciar o evangelho entre os judeus. Paulo era principalmente um missionário aos gentios.

Versículo 9, são chamados de “colunas” = metáfora comum no grego para pessoas em importantes posições de liderança, como eram os apóstolos.

APLICAÇÃO: Será que existem apóstolos na atualidade nos moldes do Novo Testamento?

Declaramos que não! Mesmo porque, uma das condições para ser apóstolo era ter sido chamado pessoalmente por Jesus Cristo e precisava ter outras credencias que Paulo enumera em 2 Co. 12: 12.

O que permanece hoje é o ensino dos apóstolos revelado no Novo Testamento, tendo por base o Antigo Testamento, é a essa doutrina que devemos conhecer e praticar, assim como fazia a igreja cristã primitiva.

Hoje, os que se auto intitulam “apóstolos”, na verdade não são, pois, não foram vocacionados por Cristo, não apresentam as credenciais do apostolado e nem ensinam a doutrina dos apóstolos.

3.    3-Promove a Comunhão e Tem Como Motivação o Amor (9b, 10).

O evangelho de Paulo não era em nada inferior ou deficiente. Como resultado desta compreensão, houve o reconhecimento por parte dos apóstolos de Jerusalém que eles e Paulo haviam recebido a responsabilidade de pregar o mesmo evangelho.

Ou seja, essa conversa sobre o evangelho trouxe comunhão entre os apóstolos, “estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão” (vs. 9).

No versículo 10, acrescentaram que Paulo e Barnabé se lembrassem dos pobres. Na verdade Paulo tinha um cuidado especial com os pobres, organizava coletas em benefício dos irmãos necessitados.

Insistia com as igrejas mais ricas da Macedônia e da Acaia para que sustentassem as igrejas pobres da Judéia, considerava suas ofertas como um meio de demonstrar amor entre judeus e gentios na comunhão da igreja cristã.

APLICAÇÃO: O evangelho genuíno promove comunhão do ser humano com Deus e com o seu próximo. Jesus Cristo veio reconciliar o pecador com Deus, em decorrência dessa comunhão reestabelecida, inevitavelmente iremos também viver bem com o nosso semelhante.

O evangelho autêntico, quando compreendido e experimentado produz transformação prática, nos impele a amar a Deus corretamente e a viver corretamente.

CONCLUSÃO:

Em nossos dias, é perceptível que muitas denominação religiosas tem se desviado do autêntico evangelho, fala-se de prosperidade para aqueles que buscam a Deus, incentiva-se a que os adeptos exija seus direitos a Deus (cura, casa, carro), propaga-se que Deus exige obediência a certos ritos e regras como condição de salvação. ERRADO!

O autentico evangelho afirma que a salvação é pela graça de Deus revelada em Cristo Jesus, que o sacrifício de Cristo na cruz foi em seu favor, e que você precisa arrepender-se e confiar na obra de Jesus Cristo.

para viver corretamente para Deus é necessário: reconhecer-se pecador, entender que o sacrifício de Cristo na Cruz foi para lhe trazer perdão,

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