terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Carnaval: Tradição. Aceitamos ou não!

Carnaval: Tradição. Aceitamos ou não!


A palavra tradição, pode dizer, está ligada ao costume, ao uso e a sua transmissão, e de certa forma ao folclore. Esclareceremos ao leitor essas diferenças. O que queremos dizer é que o emprego do termo Tradição significa, pelo menos teoricamente, a denominação para todos os procedimentos por meio dos quais são transmitidos todos os conhecimentos adquiridos, todas as criações que a sociedade conheceu. A tradição, em outras palavras, é um dos modos de se difundir e concretizar um dado cultural muito antigo, uma tradição iniciada por alguém e compreendida por todas as pessoas como uma espécie de rito necessário a manutenção de seus valores.
 
Com efeito o leitor talvez entenda: Então tradição e cultura estão intimamente ligadas?. Sim, mas devemos alertar que a Cultura seria o próprio aprendizado, a absorção dos valores e a tradição seriam a forma de uma sociedade demonstrá-la, ou seja, é a forma pela qual a cultura pode ser representada e afirmada.
 
Um exemplo para o leitor brasileiro é a farra do bumba-meu-boi. Apesar de ser um folclore, isto é, uma festa de caráter tipicamente popular. Outro exemplo é o carnaval. Apesar de o Carnaval ser uma comemoração muito antiga em muitos outros países, é no Brasil que essa tradição se consolida mais claramente. Pelo menos da forma que é comemorada. Faz parte da tradição atual o carnaval ser comemorado em sambódromos, com escolas de samba, festas, etc. Mas percebemos, se formos rever a história do carnaval no Brasil, que houve várias transformações desde os tempos das famosas marchinhas até os atuais sambas-enredo.

Superstição

Derivada do latim, superstitio, onis, o vocábulo designa “crença contrária à fé religiosa e à própria razão”. Etimologicamente, a palavra deriva de supersies, “sobrevivente”, “o que está sobre algo”. Inicialmente pois, significava “vidente”, “profeta“ já que o termo era empregado como referência a uma tentativa de encontrar uma explicação fora dos domínios da razão, buscando numa instância superior o sentido e a significação para um fato aparentemente inexplicável. Atualmente o conceito tem sido utilizado com freqüência como resultado de processos derivados do preconceito em relação à certas práticas quando estas não se coadunam com as opiniões e/ou princípios religiosos de uma determinada pessoa.

A superstição leva à práticas, gestos, rituais, todos estes atitudes contrárias à razão e cujo caráter claramente defensivo está baseado em sentimentos de temor e medo.

Em nossa sociedade, existem diversos costumes, aceitos e praticados com muita freqüência sem sofrer qualquer tipo de contestação e que são, em última instância resultante de superstição. Este é o caso de do costume de se colocar atrás da porta de entrada uma vassoura com o intuito de livrar-se de uma visita indesejável; a utilização do trevo de quatro folhas como símbolo da sorte; a idéia de que o número treze é símbolo de mau agouro. Além disso, no entanto, existem outras práticas que foram assimiladas por nossa cultura e tratadas com tanta naturalidade que ocultam sua verdadeira natureza supersticiosa.
Carnaval no Brasil

A mais importante e significativa festa. Rito simbólico de uma sociedade coercitiva, com substrato caótico, que se permite abolir normas cotidianas e desrespeitar códigos sociais durante três dias. Sua evolução passa por três fases:

– adaptação colonial do entrudo português. Uma grande festa de família onde todos se conheciam e brincavam com lança-perfumes, confetes e serpentinas.
– carnaval burguês. Corresponde às transformações na sociedade urbana. Na cidade do Rio de Janeiro estas transformações manifestam-se nos desfiles das agremiações carnavelescas — Democráticos, Fenianos, Tenentes do diabo —, nos bailes dos teatros São Francisco de Paula ou João Caetano e nos desfiles dos ranchos, agremiações intermediárias entre os blocos e as atuais escolas de samba e caracterizados pelo uso exclusivo de instrumentos de sopro e pelas músicas no estilo marcha-rancho.

– carnaval das Escolas de Samba. Corresponde à massificação da sociedade urbana. Um espetáculo grandioso que envolve milhões de reais, sociedades lucrativas dedicadas a organizá-lo. Isso é Carnaval.
Carnaval e Deus

“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deuteronômio, 6:5
O amor que determinadas pessoas tem pelos dias de carnaval, é uma coisa irreconhecível.

Trabalhei com uma pessoa cognominado “Carioca” Durante as festas de Momo ele desaparecia da Empresa, dizia ele “economizo o ano todo e torro tudo no carnaval” A violência, sexo, mortes e demais atrocidades são estatisticamente provada. Seu crescimento é assustador durante o “reinado” Momo.

O povo de Corinto tinha o costume de fazer festas miraculosas. O carnaval como já está definido no nome (festa da carne) é uma comemoração totalmente voltada aos prazeres materiais, ou sejam carnais. Os evangélicos têm que ficar atentos as palavras escritas na Bíblia Sagrada "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus."Galatas, 5: 19-21

Quando fomos chamados para sermos servos de Deus, uma das qualidades exigidas em nossas vidas foi o novo nascimento. Vejamos o que aconteceu, e o que acontecia com Nicodemos: Dr. da Lei, príncipe, guardador dos mandamentos, mas Jesus disse:"é necessário vos nascer de novo". O Novo Nascimento é ter uma vida nova.Quando o crente volta as origens antigas, ele está dando vazão ao velho homem.

Muitos estão até inventando o já tradicional Carnaval de Jesus, Jesus nunca participou de festas da carne, e nunca participará. Quando o cristão quer fazer alguma coisa baseada no já existente é preciso verificar as origens, pois as mesmas poderão ir contrário aos mandamentos Bíblicos.
 

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