domingo, 24 de janeiro de 2016

As Redes Sociais e o Cristão

As Redes Sociais e o Cristão





As redes sociais estão presentes no cotidiano de muitas pessoas, estar conectado tornou-se uma mania mundial. Aos poucos o contato pessoal vem sendo substituído pelo contato virtual, através das redes as pessoas falam e expõem o que pessoalmente talvez não falasse nem mostrasse.

Nós cristãos podemos nos relacionar através da rede é claro, porém não podemos nos esquecer de quem somos. Parece que através das redes sociais alguns cristãos perdem o temor, pudor e o respeito, existem comentários feitos que causam espanto até mesmo entre os não evangélicos.

Nas redes encontramos evangélicos considerando o que dizem os signos, alguns se tornam expert no assunto abraçando crenças que não fazem parte do ensino bíblico.

Nas redes alguns cristãos postam piadas chulas até mesmo com o nome de Deus, escrevem palavras torpes com uma naturalidade espantosa, não estou aqui erguendo uma bandeira “puritanista”, mas do bom senso, pois pelo amor de Deus alguns murais ou históricos não lembram em nada um cristão.

Tanto homens como mulheres evangélicas tem postado fotos vestidos com roupas íntimas, sem falar nas poses sensuais, provocativos remetendo a segundas intenções. O que aconteceu com o ser sal da terra e luz do mundo? Qual testemunho temos dado? Jesus disse que se o nosso olho nos condena é melhor arrancá-lo e entrar com um só olho no reino do céu do que com os dois ir para o inferno.

Usam-se linguagens do “mundo”, temos posturas do “mundo”, demonstra-se amor ao “mundo” então quais motivos e quais as diferenças temos para pregar aos que no “mundo” estão?

Que nós possamos valorizar o sangue de Jesus e que sejamos canais de glorificação ao seu nome e não motivo de escândalo!

As redes sociais são partilhadas diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo. Quais são os perigos de perda de privacidade? Qual a sua segurança? Como proteger os nossos filhos?



O número de internautas portugueses que faz uma utilização regular de serviços como o Facebook, Hi5 ou MySpace é agora de 2.057.000, o que corresponde a 24,8 por cento do total da população nacional com 15 anos ou mais, refere a Marktest.

  

A rede social mais usada em Portugal é o Facebook (22,5 % dos internautas nacionais), seguido do Hi5 (13,6%).



O Facebook já atingiu o impressionante numero de 400 milhões de utilizadores em todo o mundo, sendo que a Internet é utilizada por 2 mil milhões de pessoas.

  

Crianças. um alvo fácil. 


Um quarto das crianças registadas em redes sociais como o Facebook ou o Hi5 definiram o seu perfil como público: ou seja, os seus dados de perfil podem ser vistos por qualquer pessoa que clique no seu nome na rede. Um quinto dessas crianças cujo perfil está publicamente disponível indica mesmo dados tão privados como a sua morada e o seu número de telefone. 




 
As crianças e adolescentes estão particularmente vulneráveis aos perigos das redes sociais. Apesar de estas constituírem uma ferramenta interessante para fazer amigos, existem quatro grandes perigos para os nossos filhos:



1º perigo: ser vítima de um predador sexual.
2º perigo: assédio por parte de outras crianças.
3º perigo: roubo de identidade.
4º perigo: passar demasiado tempo nas redes.

Ser vítima de um predador sexual.


Esse perigo existe, mas não deve ser exagerado. O risco de encontrar um pedófilo na Internet não é maior do que à saída da escola. Aliás 95% dos abusos sexuais em crianças têm origem no seu circulo familiar. Mas esse perigo existe.



Assédio por parte de outras crianças.


As mensagens e imagens partilhadas nas redes sociais permitem que estas sejam muitas vezes utilizadas para insultar um determinado participante ou enviar fotos obscenas.  



Roubo de identidade.


Aqui existem vários graus. O primeiro é o roubo de uma fotografia que uma vez recuperada numa rede social pode ser modificada e utilizada para outro fim. O segundo é o roubo da identidade de uma pessoa e a ulterior criação de uma falsa identidade com a pessoa roubada.



Passar demasiado tempo nas redes.


Como qualquer jogo de vídeo, as redes sociais também absorvem muito tempo. Estas podem fazer com que as crianças passem demasiado tempo nelas e assim reduzirem o tempo despendido para os trabalhos de casa e sobretudo reduzir a sua capacidade imaginativa.







Como se proteger?



Pedofilia:



Ter um cuidado o máximo em manter a confidencialidade, por exemplo impedindo que quem não faça parte de rede de amigos não tenha acesso aos seus dados.



Assédio:


Não hesitar em fazer compreender ao seu interlocutor que ultrapassou os limites, e se este não parar, retira-lo da sua lista de amigos.



Roubo de identidade:


Não hesitar, de tempos a tempos, pesquisar nos vários motores de busca o seu próprio nome para ver qual o tipo de informação que circula na Internet sobre si.




 
Compete aos país vigiar discretamente o que os seus filhos andam a fazer na Internet. Mas o mais importante é ter um dialogo permanente com os seus filhos e preveni-los dos perigos que podem encontrar. Explicar às crianças que não devem revelar informações que permitam identifica-los ou localizar-los Não fornecer moradas ou telefones, claro, mas também não revelar por exemplo o clube de desporto em que treina.



Pedir aos seus filhos a password de acesso à rede social na qual ele participa. Se este recusar, os país devem ir de vez em quando a essa rede social, colocar o nome do filho e tentar ver as informações que aí se trocam, algumas são acessíveis a qualquer pessoa.



Muitos país têm medo que a Internet seja para os seus filhos como uma droga e uma fuga à realidade, mas não é bem assim. A maioria dos pedopsiquiatras confirmam que a grande maioria das crianças não confunde a realidade com o virtual.




Privacidade e segurança nas redes sociais. 


 
No caso das redes sociais, aqui ficam algumas recomendações sobre privacidade/segurança em redes sociais. Nem todas se aplicam em todos os casos, mas aqui ficam alguns desses mesmos conselhos:
  • Se usar um sistema operativo Windows, deve usar um antivírus, que consiga detectar ameaças na Web e que funcione igualmente como firewall e anti-spyware;
  • Cuidado com a informação que partilha e com quem assim como com os conteúdos que coloca nas redes sociais
  • Reveja as politicas de partilhas e âmbito das mesmas no Facebook;
  • Nunca revelar informação pessoal (detalhes de morada, etc.) ou de negócio através de redes sociais;
  • Cuidado com fotos e outros conteúdos que se colocam nas redes sociais – o que é giro hoje pode ser comprometedor no futuro;
  • Desconfiar sempre dos links e outras mensagens que sejam partilhados por “amigos” conhecidos e desconhecidos;
  • Isto é particularmente difícil, pois os serviços de redução das URL escondem os detalhes da URL original.
  • Não instalar indiscriminadamente aplicações no Facebook, sem saber do que se trata primeiro. Nunca, mas mesmo nunca instalar aplicações desconhecidas!




 

Ameaça à privacidade. 




Uma das principais ameaças à segurança e privacidade dos utilizadores, é proveniente do tipo de conteúdos e de informação que os utilizadores partilham nas redes sociais. Um pequeno exemplo: uma foto divertida hoje partilhada no Facebook, pode tornar-se numa foto comprometedora no futuro. Existe alguma falta de percepção por parte dos utilizadores sobre o impacto que a partilha destes conteúdos e outros pode provocar. Os conteúdos partilhados hoje numa rede social, vão ser distribuídos e partilhados por inúmeros utilizadores e vão persistir na rede social, mesmo que a conta do utilizador seja removida da rede. Não há retorno.



Igualmente, numa perspectiva empresarial e profissional, estas redes sociais podem ser uma ameaça. Hoje em dia, as empresas recorrem frequentemente às redes sociais como uma forma complementar de verificar o perfil dos candidatos a postos de trabalho.

Ingenuidade na divulgação de informações.

Muitos dos utilizadores das redes sociais (extrapolando para a própria utilização da Internet e da WWW) têm muito pouca consciência das implicações da divulgação da sua informação pessoal e privada em redes pessoais. As conclusões sobre o comportamento dos utilizadores no Facebook são assustadoras em relação aos dados que revelam. Assim, conclui-se que:

  • 46% dos utilizadores do Facebook aceitam pedidos de amizade de estranhos;
  • 89% dos utilizadores da faixa etária dos 20 divulgam a sua data de aniversário;
  • quase 100% dos utilizadores divulgam o seu endereço de email;
  • entre 30-40% dos utilizadores listam dados sobre a sua família e amigos.



Recomenda-se a utilização das redes sociais de uma forma racional, e acima de tudo perceber quais os dados a partilhar e que tipos de conteúdos disponibilizar e para quem. Um conjunto simples de indicações pode melhorar em muito a privacidade dos utilizadores e reduzir o risco de exposição ao algumas das possíveis ameaças. Estas indicações podem ser resumidas no seguinte:
  • Usar correctamente as listas de amigos;
  • Remover-se dos resultados de pesquisa do Facebook;
  • Evitar o tagging em fotos e vídeos (o que pode ser embaraçoso);
  • Proteger os seus álbuns de fotografias;
  • Evitar que as histórias apareçam no feed de news dos seus amigos;
  • Proteger-se contra histórias publicadas por outras aplicações;
  • Tornar a sua informação de contacto privada;
  • Evitar Wall posts que possam ser embaraçosos;
  • Tornar as suas relações privadas;

Google: principal ameaça à privacidade. 



O próprio gigante Google está hoje a tornar-se uma séria ameaça à privacidade dos utilizadores. A quantidade de serviços que o Google oferece aos utilizadores (motor de busca, Youtube, Adesense, Adwords, Blogger, DNS, URL shortner, e muitos outros) viram tornar a Google numa empresa com características muito especiais.

Nunca antes na história, tanta informação (muita dela pessoal) esteve nas mãos de uma única entidade privada. Quais os perigos que isto pode representar em termos de privacidade para os muitos milhões de utilizadores que usam os serviços/produtos da Google? Fala-se muito do monopólio da Microsoft, mas o verdadeiro monopolista da informação é o Google.

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