domingo, 31 de janeiro de 2016

Valentes como Gideão

Valentes como Gideão
 
O povo de Israel, sendo oprimido pelos midianitas (Jz 6 1-10), clamou a Senhor e o Senhor enviou-lhes um profeta que prometeu-lhes livramento. Deus poderia usar os exércitos celestiais para tal livramento, mas esta tarefa é imposta aos homens especialmente, como nos dia de hoje, a pregação do Evangelho. Não fujamos de tal compromisso, sou eu, é você, somos nós quem Deus quer e vai usar para fazer a sua obra. Alguém pode contestar e dizer: quem somos nós para tal tarefa? Achas que és muito diferente de Gideão?

Vejamos: Gideão não era tão valente quanto alguns pensam, se fosse não estaria no lagar malhando trigo escondido dos midianitas, no lagar não é o lugar correto para malhar trigo, no entanto ele não era covarde como aqueles que voltaram para trás (Jz 7.3).

Então observamos que ele estava fazendo o certo no lugar errado e o Senhor quer que façamos o certo no lugar certo. Quantos estão na mesma situação. Não era essa a vontade de Deus para a vida dele e não é essa a vontade de Deus para nós. Deus estava procurando um homem para encarar os midianitas frente a frente um valente como Sansão, Davi e outros.

Mas alguém pode perguntar e com razão: Por que o Anjo do Senhor o chamou de homem valente se ele não era valente? É que o Anjo o imaginou cheio do Espírito Santo, cheio do Espírito Santo o covarde torna-se valente, o fraco torna-se forte, o incapaz torna-se capaz, aleluia! Você já se tornou, ou ficou, ou está, ou já se imaginou cheio do Espírito Santo? Não há midianita, nem Baal, nem força malígna que possa vencer um homem (ou mulher) cheio do Espírito Santo. Sabe quando o vacilante Pedro se tornou uma pedra (firme)? Depois que foi cheio do Espírito Santo.

Gideão não conhecia ao Senhor, ou seja, não tinha nenhuma experiência com Deus, ?... que é feito das Suas maravilhas que nossos pais nos contaram?...? (Jz 6.13). Gideão não havia provado ou visto os sinais de Deus e ?... estes sinais seguirão aos que crêem...? (Mc 16.17). Nicodemos, mestre em Israel, também creu que Jesus vinha de Deus através dos sinais realizados por Jesus (Jo 3.2). Gideão estava talvez, tendo seu primeiro encontro com Deus, e lhe era necessário presenciar os sinais do Senhor, e ele presenciou o primeiro sinal (Jz 6.21). Isto foi suficiente para ele derrubar o altar de Baal e reunir as tribos de Israel para lutar pela causa do Senhor.

Porém faltava a Gideão presenciar o sinal da vitória e esse sinal também nos é válido até aos dias de hoje sim, o sinal da vitória: ?... eis que porei uma porção de lã na eira: se o orvalho estiver somente nela, e seca a terra ao redor, então reconhecereis que hás de livrar a Israel por meu intermédio... e assim sucedeu... (Jz 6.38-39)?; ?... rogo-te que mais dessa vez eu faça a prova com a lã: que só a lã esteja seca, e na terra ao redor haja orvalho. E Deus assim o fez naquela noite... (Jz 6.39-40)?. Essa alegoria bíblica refere-se a Jesus, que uma vez cheio do orvalho (Palavra de Deus, confira Dt 32.2), diante de uma terra seca, morrendo por nós na cruz, deu-nos autoridade de estarmos cheios do Orvalho precioso. Esse é o sinal da vitória e a vitória está em Jesus, está na Palavra.

Conclusão: depois de selecionados os que iriam à frente da batalha, aqueles que lamberam a água como um cão (Jz 7.7), ora os cães ?lavam? as suas línguas ao mesmo tempo em que saciam a sede. Para a ?frente de batalha? tem que ter línguas adestradas (Sl 45.1), os demais (9700) também foram vitoriosos, mas não estavam preparados para a ?frente de batalha?, hoje em dia existem muitos obreiros que precisam aprender com aqueles trezentos. Adestremos-nos as nossas línguas para a ?frente de batalha? e a vitória é nosso em nome de Jesus. Amém!

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