TRÊS ASPECTOS QUE NÃO DEFINEM UM CASAMENTO PARA DEUS
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Sempre que me refiro ao termo casamento, penso apenas naquela aliança em que um homem e uma mulher solteiros (nunca se casaram antes com ninguém), deixaram a casa dos pais, fizeram um pacto entre si, celebraram esse pacto entre testemunhas (civis ou religiosas) e, por fim, mantiveram relação sexual. Esse é o único tipo de casamento lícito que DEUS considera, fora aquele que é constituído a partir de uma viuvez.
Portanto, há três aspectos, muito comuns no mundo, que não definem necessariamente um casamento como lícito aos olhos do PAI, embora sejam comuns e reconhecidos pela sociedade.
O primeiro desses aspectos é a presença de filhos dentro de um relacionamento ilícito. Há muitos homens e mulheres, que vivem em fornicação ou em adultério aos olhos do SENHOR, e que geram filhos frutos do pecado de seus pais. Esse relacionamento é maldito, errado, pecaminoso, mas isso não significa necessariamente que os filhos sejam. Outra curiosidade é que um homem e uma mulher podem se tornar os pais de uma criança, sem necessariamente serem marido e esposa entre si para DEUS. O fato de filhos nascerem a partir de um relacionamento errado, não significa que DEUS esteja aprovando tal relacionamento. Porque aí entra a questão da permissividade do SENHOR. Da mesma forma que milhares de crianças vêm ao mundo frutos do pecado, DEUS permite que um homem assassine brutal e covardemente outro. Tudo é permissão de DEUS, mas nem tudo é a Sua vontade. Os que vivem apenas por essa permissão são pessoas que ainda não conheceram o SENHOR verdadeiramente. Os Seus filhos buscam viver a Sua vontade, agradá-LO dia e noite. A permissão do SENHOR está diretamente ligada à liberdade de escolha que ELE mesmo deu ao homem. A sua vontade é um desejo permanente que brota no coração daqueles que são chamados de Seus filhos.
Vamos trazer um exemplo muito comum nos dias de hoje. Pensemos em um homem, que se divorciou de sua primeira esposa (sendo ele também primeiro marido dela) e com esta não teve filhos por algum motivo. Depois de um tempo, esse homem conhece uma nova mulher e com ela se casa na esfera Civil e tem muitos filhos. Essa nova “família” foi constituída a partir do coração pecaminoso desse homem que, certamente, até então nunca conhecera verdadeiramente o SENHOR, embora defenda uma fé em DEUS ou frequente um templo religioso. Esses filhos nascidos no pecado podem vir a se tornar grandes instrumentos do Espírito Santo. Porém, a verdadeira esposa dele, aos olhos de DEUS, mesmo que esse homem não admita nem considere, será, até a morte, a primeira, que ele repudiou ou fora repudiado por ela. Segundo a Palavra de DEUS, se esse homem morrer nesse estado de adultério, seu espírito, no Dia do Juízo, será encaminhado ao tormento eterno, conforme 1 Coríntios 6:9-10.
O segundo aspecto é o tempo de relacionamento. Vamos imaginar agora a situação de uma esposa que largou o seu primeiro marido (sendo ela a primeira dele também) com apenas 1 ano de casados. Pela dureza do coração, foi e buscou a solução dos problemas no divórcio. Saído o divórcio, conheceu um novo homem e com ele se casou no Civil (ou mesmo na esfera de algum templo religioso). Vamos imaginar também que, no próximo ano, ambos vão comemorar 40 anos desse relacionamento adúltero. Observe: o fato de ela ter convivido apenas um ano com o primeiro marido e de estar prestes a comemorar 40 anos com o segundo, não significa que o SENHOR esteja aprovando a segunda união dela. Tanto ela como o seu segundo marido estão em adultério continuado, presos a um vínculo emocional pecaminoso. Para DEUS, independentemente do tempo de relacionamento, a aliança matrimonial verdadeira dela é com o primeiro marido. Agora vamos tornar mais complexa essa situação hipotética, mas que para muitos é real: imagine que esse casal, que vai completar 40 anos de adultério, tenha gerado 5 filhos; e no primeiro casamento dessa mulher, ela não tenha gerado nenhum. Qual desses, afinal, é motivos de aplausos da sociedade? O segundo certamente. Mas qual dos dois é o lícito, o legítimo e o único que DEUS considera? O primeiro indubitavelmente. DEUS não vê como a sociedade enxerga. A justiça de DEUS é radicalmente diferente daquilo que os homens concebem como justo. Quarenta anos de relacionamento, cinco filhos, e caminho do inferno. Tempo e filhos envolvidos não representam necessariamente bênção e caminho de salvação.
Terceiro e último aspecto: apogeu sentimental. Um homem se separa da sua legítima esposa alegando não sentir mais amor por ela. Daí, como os exemplos anteriores, busca o divórcio e um novo casamento civil com uma nova mulher, pela qual se diz apaixonado. Não é o sentir do homem que vai definir se o relacionamento é lícito ou não aos olhos de DEUS. Também não são os aplausos dos seus familiares terrenos que definirão o que é certo ou errado. Os familiares podem muito bem aplaudir e apoiar o que é errado e abominável aos do SENHOR (aliás, isso é muito comum acontecer, especialmente quando se trata de pessoas sem o conhecimento doutrinário do Reino e sem o menor temor a DEUS). Mães, pais e irmãos, embora professem muito amor por alguém, por causa da ignorância à Palavra de DEUS, podem conduzir quem eles tanto dizem amar ao inferno. Vamos aprofundar mais a problemática abordada neste texto. Imaginemos um homem que, após repudiar a sua primeira esposa, com quem não teve filhos, com quem conviveu apenas por 1 ano e a quem afirma não sentir mais amor; casar-se no Civil com uma nova mulher, a quem diz aos quatro cantos do mundo amar muito, e com ela gerar 5 filhos, cujo relacionamento é aplaudido por toda a sua família e por suas lideranças religiosas; depois de 20, 40 ou 50 anos de adultério, morrer nessa situação? Qual será o fim espiritual desse homem, segundo a doutrina do Reino de DEUS? Inferno, tormento eterno. O que uma pessoa sente ou deixa de sentir não é termômetro para a validação de um casamento para DEUS; nem se está feliz ou não. Porque precisamos entender e aceitar que a Justiça santa e perfeita do SENHOR nem de longe se compara com aquilo que nós, em nossa condição natural, limitada e pecaminosa, entendemos como justiça. O mundo inteiro pode nos aplaudir, jogar rosas quando passarmos, rogar os maiores e melhores elogios, mas se o SENHOR não aprovar, tudo o que fizemos neste mundo terá sido vão, tempo perdido, obras de perdição.
O mundo pode estar de cabeça para baixo; os costumes e as práticas podem estar bem diferentes da vontade de DEUS, mas o que prevalecerá no Dia do Juízo é o que o SENHOR DEUS determinou como Justiça.
Dessa forma, uma esposa, vinda de um casamento lícito aos olhos do PAI, repudiada pelo seu marido, esquecida, ignorada, vituperada, menosprezada pela sociedade, escarnecida, taxada de louca, porém santa, que guardou todos os Mandamentos do SENHOR, terá um lugar cativo e especial no Céu, diferentemente daquela que fora aplaudida e viveu dias de felicidade neste mundo.
Conclusão: O errado sempre será errado, mesmo que todo o mundo esteja fazendo. O certo sempre será certo, mesmo que ninguém esteja praticando. A única razão que desfaz um primeiro casamento para o SENHOR é a morte de um dos cônjuges (Romanos 7:2-3; 1 Coríntios 7:39). A Verdade de DEUS não mudará nunca. Nós é que precisamos conhecer e viver essa Verdade, se quisermos, um dia, morar eternamente com ELE.
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domingo, 31 de janeiro de 2016
TRÊS ASPECTOS QUE NÃO DEFINEM UM CASAMENTO PARA DEUS
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