domingo, 30 de agosto de 2015

O Que é Santo


O Que é Santo
Teríamos os cristãos se tornado fracos em nossa postura a respeito de santidade? Jamais parece ter sido dito muito sobre isso. Quantos sentem como se estivessem vivendo vidas santas? Pergunte-se a alguém sobre o nível de santidade em sua vida e pode-se ficar surpreso pela resposta recebida. Os cristãos negligenciam a santidade? Pode ser que sim, pode ser que não, mas a santidade ainda merece investigação. Afinal, Deus disse, tanto no Velho como no Novo Testamento, "Santos sereis, porque eu, o Senhor, sou santo" (Levítico 19:2; 1 Pedro 1:16). O Velho Testamento é um bom lugar para começar. Comecemos respondendo a um par de perguntas. Primeiro, o que é "santo"? E então, qual é a fonte de santidade?
O que é "santo"? Comecemos pela origem do significado. O termo hebraico para santo provavelmente partiu de um conceito primitivo de separação ou remoção do sagrado do profano. Deus tomou a palavra e usou-a para descrever muitas coisas e atividades separadas para adoração. O termo para santo é encontrado predominantemente em sentido religioso e usualmente contém um significado fundamental de "separado", ou "fora" do uso comum. O uso do termo santo foi habitualmente restrito pelas regras cerimoniais ou limitado a certo povo (Israel, sacerdotes), lugares (tabernáculo), coisas (altares), ou tempos (sábado). O termo oposto a santo é "impuro" ou "profano" (veja Levítico 10:10).
Qadash, o termo para santo no Velho Testamento, é usado mais de 600 vezes, de muitos modos. Muitas vezes é usado para nomear alguma coisa a ser separada; o santo lugar, por exemplo (Êxodo 28:43; 29:30), era separado dos lugares comuns para propósitos de adoração. Outras vezes é usado para descrever uma característica. O nome de Deus é literalmente expresso "meu santo nome" (Levítico 20:3; 22:2). Sião é, às vezes, chamado o "santo monte" (Salmo 2:6). Freqüentemente, o termo é usado como verbo. "Santificar" uma coisa é "consagrá-la", ou separá-la do comum. Deus "santificou" o altar (Êxodo 29:29), o Templo (1 Reis 8:64), pessoas (Êxodo 19:10, 14) e lugares (Êxodo 19:23). Em poucos casos a santidade é transmissível a outros objetos (Êxodo 29:37; 30:29; Levítico 6:27) mas na maioria dos casos somente a impureza é transmissível e poluente para o que é santo (Ageu 2:12-13). Os objetos santos são muito numerosos para serem nomeados aqui mas, para dar uma idéia, o tabernáculo (ou mais tarde o Templo) e todos os artigos envolvidos na adoração, as pessoas que executavam a adoração, a terra em volta do tabernáculo e a nação inteira de Israel eram considerados santos.
O Velho Testamento usa o termo santo para descrever algo que é separado de coisas comuns, impuras, contaminadas, do vício e da idolatria, e conseqüentemente se torna um antônimo para tais coisas. Ele descreve todas as pessoas, lugares, coisas e tempos de algum modo associados com Deus e sua adoração. Se um tal artigo de algum modo se tornasse impuro, tinha que ser limpo novamente com sacrifício de sangue. Skinner descreve o significado de santidade dizendo que santidade, "... em resumo, expressa uma relação que consiste negativamente em separação do uso comum, e positivamente em dedicação ao serviço de Jeová"1.
Qual é a fonte da "santidade"? Deus disse aos israelitas, "Eu sou o Senhor vosso Deus; portanto vós vos consagrareis, e sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44). Santidade não é um atributo de Deus, mas sua natureza essencial (Espírito Santo). Santidade se refere a Deus e ou aquilo feito santo por ele e portanto nenhuma santidade existe fora dele. "Santo" indica a própria separação de Deus da impureza ou pecado em sua perfeição de ser. Coisas que eram inerentemente limpas poderiam tornar-se santas ao serem dedicadas a Deus e seu serviço, tanto por Deus como por uma cerimônia estabelecida por ele. Somente Deus tem poder e autoridade para tornar santos e purificar coisas contaminadas pela impureza. Portanto, toda santidade vem de Deus.
O termo santo descreve aquelas coisas separadas do que é comum ou impuro, e sua fonte é Deus. Mas isso é apenas o começo. Pedro citou "Sede santos porque eu sou santo" no Novo Testamento (1 Pedro 1:16), mas a idéia não é nada nova. Deus indicou logo no início que ele esperava que as pessoas de todas as idades fossem santas. Um autor comenta o relato da criação em Gênesis 1:26 e observa, "Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Ser à imagem de Deus significa, entre outras coisas, que fomos feitos para espelhar e refletir o caráter de Deus. Fomos criados para luzir para o mundo a santidade de Deus. Este era a principal finalidade do homem, a verdadeira razão para sua existência"2. O sábio Rei Salomão escreveu, "Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias" (Eclesiastes 7:29). Fomos criados à sua imagem, mas onde estamos agora? A citação de Pedro ainda permanece verdadeira como afirmação. Somos separados em Cristo. Mas como mandamento, podemos dizer que seguimos tudo isso estritamente? Examinemos nossas vidas e vejamos se espelhamos a santidade de Deus.

A Inversão dos Valores

A Inversão dos Valores 

Lição 10 – CPAD-
A Inversão dos Valores Autor: Osvarela
Texto Áureo: II Pe. 3.3: Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências.
Leitura Bíblica em Classe:
Mt. 23.13-19,28:


Texto pensamento:
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
(Rui Barbosa)
Descortínio bíblico sobre ao texto pensamento:
Rom. 12.2. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Não sejamos desanimados ou conformados com a situação de Inversão dos Valores da nossa sociedade, afinal a Igreja foi criada para ser particularmente uma Embaixada divina e fortaleza da verdade, contra este "STATU QUO" OU "Establishment" existente e inerente ao Mundo com tudo o que significa mundo: situações conflitantes com o pensamento teológico do Verdadeiro Deus, permissividade com libertinagem, participação com o espírito do erro e tudo aquilo que no dualismo está contra tudo que se chama Deus.
A perda dos valores divinos é finalmente expressa pela inversão de valores produzidas pelo reino parasita do mal através de satanás, mudando a verdade em mentira, até em seus ditos.
Temática:
Valores perdidos
Flp 4:8 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
A Igreja sobreviveu a tudo e a todos, primeiro porque Jesus declarou "as portas do inferno não prevalecerão contra Ela [Igreja]", mas também porque muitos santos homens e mulheres de fé, como aqueles que estão na Galeria de Hebreus 11, mantiveram os marcos estabelecidos pelas Colunas da Igreja. (os Apóstolos - Gl.2).
Pro 22:28 - Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.
Portanto, cabe a nossa geração continuar obedecendo, orientando e reafirmando os valores que nos foram legados, pelas vidas destes homens, e de outros heróis de nossa era, tais como: Alcebíades Pereira de Vasconcelos, Sebastião Rodrigues, Antonio Gilberto, Emílio Conde, Bernard Johnson, Lawrence Olsen, Paulo Leivas Macalão, Cícero Canuto de Lima, Eurico Bérgsten, Joaquim Marcelino da Silva, Anselmo Silvestre, José Apolônio, N. Justus Nelsen, sem citarmos os queridos fundadores das assembléias de Deus, Daniel Berg e Gunnar Vingren, e outros tantos anônimos, às vezes, mas que permearam a Igreja com a Doutrina de Deus.
II Pe. 3.1,2:AMADOS, escrevo-vos agora esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero;Para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e Salvador.
Expressão:
Inversão de valores:
I - Introdução:
A cada dia, o que era certo parece tornar-se errado e o errado parece tornar-se certo.
Quando alguém se esforça para ser uma pessoa mais dócil e humana, pode-se notar que estranhamente ela passará a ser taxada de tola ou merecedora de descrédito. Quando alguém usa de verdade na venda de algum bem e aponta os defeitos ao comprador é tachado de bobo ou idiota
É na verdade antagônico e absurdo.
O certo é errado e o errado quer ser usado e vem sendo usado como certo.
"Os valores são violentados todos os dias por diversos meios e atitudes nos relacionamentos. A todo o momento as pessoas são reprimidas por agirem com cordialidade e simultaneamente incentivadas a transgredirem os princípios morais".
Em nome da "adrenalina", jovens picham patrimônio público e são considerados corajosos entre seus pares.
Com freqüência percebemos que a conduta de quebrar regras e desrespeitar normas é objeto de admiração de muitas pessoas.
Este tipo de comportamento, cada vez mais, em vez de receber reprovação recebe admiração e ainda é imitado, explícitando o absurdo da inversão de valores que vivenciamos.
O homem tem várias mulheres é apontado como um exemplo de homem conquistador a ser seguido.
Nos sentimos menores, quando vemos nos locais de trabalho, aquele colega que nada faz ou faz apenas a sua obrigação é promovido por conta de outras coisas, como agrados, mexericos, usar um trabalho ou idéia sua como dele, isto é perceptível no trabalho, estes funcionários que seriam maus exemplos, passam a ser "seguidos" ou copiados por outros funcionários, que também querem alcançar um posto mais alto na hierarquia da empresa e passam a se utilizar dos mesmos expedientes, antes condenados e agora aceitos como parte do "jogo".
O bom funcionário será "capacho do chefe" e o negligente será exemplar. O cônjuge infiel será bem-visto e o fiel será subestimado.
Não se pode ignorar a grande influência dos meios de comunicação na divulgação das contravenções e a quebra de princípios como comportamento modelo.
A divulgação das fortunas adquiridas irregularmente a base da corrupção, as mansões estampadas nas revistas da dita "alta-sociedade", cada dia mais baixa, incentivam aos fracos perseguirem estes modelos, ainda que seja de maneira sutil, como, não pagar impostos devidos, subornar o que fiscaliza etc.É um verdadeiro vale-tudo.
Os "reality-shows" as novelas televisivas, são outro modelo da inversão de valores da sociedade indicados na Epístola de Paulo aos Romanos, casamentos se desfazem em dias, homossexualismo aberto, bebidas são "motores" de relacionamento social e ajuda na inserção no mio "mais" alto da sociedade.
Nossos adolescentes podem estar sendo indiretamente aprendizes de feiticeiros ao assimilarem os valores apresentados pelos filmes, seriados, jogos e modismos.
São ensinados a conhecer métodos contraceptivos, mas sob a ótica que devem utiliza-los ou serão retrógrados pois estarão contra a maré existente entre os jovens.As pesquisas medicinais no entanto apontam que a idade média das adolescentes brasileiras que engravidam tem baixado para a faixa de idade de 12 a 13 anos e que a maioria conhecia estes métodos.A moça virgem é execrada sobre a sua virgindade o rapaz idem.Isto, porque recente pesquisa da ONU, demonstrou que os jovens brasileiros são o terceiro grupo de jovens no Mundo, mais religiosos, independente da crença.
Alguns dirão que é um espectro da sociedade atual e certamente o será, mas é o pior espectro que é ressaltado, pois ainda há milhares, diria a grande maioria, de famílias que não se comportam assim, mas há um movimento que quer liberar e disseminar esta idéia entre todos, inclusive dentro das nossas Igrejas..
A famosa frase dita por um antigo jogador de futebol se tornou uma "Lei":
"Eu gosto de levar vantagem em tudo"
Abaixo vou estampar um pronunciamento do Chefe da Nação o Sr. Presidente Luís Ignácio Lula da Silva. Creio que deva ter sido num momento de calor do discurso, pois se o pensamento for verdadeiro terá sido, um desastre ou um momento infeliz de nosso digno presidente.
Normalmente não gosto de usar este tipo de pronunciamento, mas chamou-me a atenção[bem como a toda imprensa midiática] quando o mais alto signatário do país defende, aquilo que está sendo derrubado, como, um dos valores do homem, como símbolo de machismo ou de auto-afirmação, e vem sendo banido dos lugares públicos, na quase totalidade dos países, em benefício, não só daqueles que fazem uso desta prática maléfica, tanto no sentido espiritual, quanto no sentido da saúde humana [temática do trimestre: doenças], atingindo o que faz a pratica viciosa, aos filhos em geração e a nós que somos atingidos pelo produto final desta verdadeira praga social, o fumo.
"Eu defendo o uso do fumo em qualquer lugar. Só fuma quem é viciado."
Do Presidente Lula, nessa quarta-feira, no Palácio do Planalto, dando sua opinião sobre projeto que proíbe o fumo em lugares fechados.
Na Igreja:
A inversão de valores tem chegado à Igreja?
Lamento dizer que sim [com as devidas exceções, sem generalização e cuidados em relação a Igreja de Deus].
Púlpitos tomados de pregadores egocêntricos, transformados em ídolos.
Pregações conforme Paulo nos alerta em suas cartas, produzindo agradáveis comichões em ouvidos que querem ouvir o que satisfaz o corpo [prosperidade; carros, casas, dinheiro no banco em quantidade...], costumes liberadores [aqui com exceções, sem pensamento medieval].
Doutrinas como:
Por exemplo, a "confissão negativa" – qualquer coisa dita pode produzir doenças, tragédia e até a morte. – permite que Satanás entre na vida dos cristãos e os engane.
Os conceitos de confissão positiva, prosperidade e sucesso.
A Determinação.
Em seu confronto com a Igreja de Roma, Martim Lutero confessou que, a não ser que fosse "convencido pelos testemunhos das Sagradas Escrituras ou razão evidente", ele estava "obrigado pela Escritura" a manter os princípios da Reforma. Não era "seguro nem correto" agir contra a sua consciência nesse aspecto. Para Lutero, a Escritura estava acima de toda experiência e acima de todas as afirmações extra-bíblicas de revelação divina
Rm.12.9-18:
O amor seja não fingido.
Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Não sejais vagarosos no cuidado;
Sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
Alegrai-vos na esperança,
Sede pacientes na tribulação,
Perseverai na oração;
Comunicai com os santos nas suas necessidades,
Segui a hospitalidade;
Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que se alegram;
E chorai com os que choram;
Lembro de um ditado:"cada um por si e deus por todos."Inversão de valores.
Sede unânimes entre vós;
Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; Sem Deus é impossível entender estas palavras. São totalmente contrárias ao tema criticado na Lição
Não sejais sábios em vós mesmos;
A ninguém torneis mal por mal; ditado popular: "A vingança é um prato que se come frio"
Procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Um dos destaques desta passagem em relação ao tema.
Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
A inversão de valores compromete o convívio social e religioso espiritual e deve ser combatida com rigor através de pessoas comprometidas com o desenvolvimento humano, ensinadores e mestres e pastores que cuidam da vida espiritual e por aqueles que através da Igreja promovem pela Palavra de Deus, o progresso social.
Tempo do agravamento dos acontecimentos:
Marcos 4 .18-19:Outros ainda são aqueles que foram semeados entre os espinhos; estes são os que ouvem a palavra; mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça d'outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera.
Era contemporânea.
Há uma movimentação humana e religiosa para ouvir coisas que agradem os nossos ouvidos da alma, alguns buscam nos livros de auto-ajuda a resposta, outros em livros como de Paulo Coelho [consagrado autor brasileiro], outros em livros ascéticos e gnósticos como de José Saramago [prêmio Nobel de Literatura], e outros tantos autores, menos famosos, da mesma linha. Outros em práticas religiosas de linhas místicas e hupernatural.
Inversão de valores?
'É quando desrespeitamos abertamente o entendimento natural das determinações de Deus e passamos a caluniar essas mesmas determinações, que representam os seus princípios de justiça, as suas leis. É quando passamos a divulgar que todas elas não passam de fábulas, mitos, idéias ultrapassadas, coisas que não deveriam fazer parte da mente moderna das pessoas, nesse novo século...' (Solano Portela).

ITm.4.1.ss: CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
I – Discurso:
A Bíblia nos alerta a chegada deste período entre a humanidade.
O Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos expressa literalmente a forma pela qual, iniciou-se o processo de Inversão de valores entre a humanidade.
Rm. 1.21: "Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães."
Este é o cerne da mudança de valores entre os homens, seja nos nossos dias ou em dias passados, porém como um ciclo evolutivo de pecado tem se estabelecido entre nós de forma vigorosa este mal.
Pontos determinantes na mudança dos valores:
Falta e perda de padrão.
Isaias 5. 20: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!
"Os padrões parecem não existir, a forma de se medir felicidade e sucesso difere daquela encontrada na Palavra de Deus. O objetivo de vida não é a glorificação de Deus e a busca desenfreada da felicidade pessoal, a qualquer preço e fora de quaisquer princípios, passa a determinar as ações das pessoas. O comportamento da sociedade em que vivemos termina por influenciar o nosso pensar e o nosso agir. É uma força negativa que nos afasta dos preceitos de Deus. Temos que ser vigilantes e termos a compreensão que as nossas convicções têm que ser derivadas dos preceitos de Deus e não da forma de vida do mundo."Solano Portela
Perdendo o sentido de Deus, na clareza de um pensamento e vida praticados sob o raciocínio teológico divino, os homens não querem ouvir falar da Justiça de Deus, algo inerente ao caráter divino.
Atributo imanente de Deus aos homens.
O pecado adâmico impede ao homem natural praticar a sábia justiça de Deus em seu dia-a-dia.
A Igreja e a inversão de valores:
A sábia doutrina de Deus tem sido relegada com conjecturas humanas que produzem comichão, ou seja, produzem uma aparente sensação de bem-estar ao ouvir certas doutrinas e ensinos que satisfazem ao desejo interno de coadunar o impossível:
Servir a Deus e a Mamom.
O alerta bíblico nos adverte, para que, nós não sejamos:
II Co.8.16:Mas, graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;17 Pois aceitou a exortação, e muito diligente partiu voluntariamente para vós.
II Co.8.10-13: E nisto dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes; e não foi só praticar, mas também querer. Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes. Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão,
-Conformados;
-Desviados;
-Voltarmos ao passado espiritual de nossas vidas sem Cristo;
-Não andarmos a procura de doutrinas adaptáveis a nossa pretensão de vida, sob a ótica humana.
No sentido correto, nos ensina:
-A aceitarmos a exortação;
-Sermos solícitos;
-Obedientes;
-Prontos a aprender a verdade;
-Cumprir o que aprendemos;
-Cuidadosos ou diligentes;
-Sermos voluntários no proceder da doutrina;
-E finalmente perseverantes na doutrina.
- Tenho visto e ouvido muitos dizerem que não obedecem aos seus pastores e a suas doutrinas, pois é doutrina de homens, isto é sem dúvida um princípio de inversão de valores.
A solicitude em apreender e aprender com os pastores é uma das palavras do Apóstolo Paulo sobre um de seus obreiros:
Aceitar a doutrina nos permite fugir da Inversão de valores bíblicos que querem corroer a nossa fé:
Atos 2.42: E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
O viver cristão deve ser moldado pela Igreja através da sua comunidade.
1Pe 2:12 -Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
CONCLUSÃO:
A Inversão de valores está corroendo o já esgarçado tecido espiritual e social da humanidade, como um câncer contemporâneo. O fim deste será a destruição de vidas, dentro e fora especialmente da Igreja.
Nós, como Igreja precisamos verbalizar, e atuar como verdadeiro sal em toda a oportunidade que nos aparecer, permitindo que a Luz de Cristo ilumine corações corridos e contaminados por este mal:
INVERSÃO DE VALÔRES.
Deixo as palavras do Pr. Eros Pasquim no final deste texto:
"Desemprego, falta de segurança, corrupção descarada de políticos, valores morais sendo derrubados diante de nossos olhos, relacionamentos conturbados em casa"... Poderíamos bem perguntar como Davi no Salmo 11.3: "Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo"? Fugindo do rei Saul que queria matá-lo, Davi precisou rever seu conceito de Deus."
Completo ainda:
Marcos 4.19: mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e a cobiça d'outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera.
É hora de a Igreja rever conceitos, sociais, religiosos, morais, sob a ótica da Bíblia, porque mesmo entre nós temos visto esta Inversão de valores acontecendo quase que em todo o Corpo, mas a Cabeça jamais mudará: "Jesus Cristo é o mesmo hoje e ontem e eternamente".
Verbete:
Statu quo é uma expressão latina (in statu quo ante) que designa o estado atual das coisas, seja em que momento for. Emprega-se esta expressão, geralmente, para definir o estado de coisas ou situações. Na generalidade das vezes em que é utilizada, a expressão aparece como "manter o statu quo", "defender o statu quo" ou, ao contrário, "mudar o statu quo". A expressão define o estado atual das coisas.

Inversão dos valores

Inversão dos valores


A Igreja, “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), tem como missão, não apenas anunciar o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores mundanos dos homens (1 Tm 1.18-20).
A palavra “valor” origina-se do latim e significa “ser digno”. “Valores”, no contexto desta lição, referem-se aos princípios éticos e sociais aceitos por uma pessoa ou grupo, isto é, ao comportamento humano, suas regras e padrões.
Atualmente, tem havido uma “inversão” desses valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5.18-25; Cl 2.8).
Em 2 Pedro 1.3-10, a Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus.
INVERSÃO DOS VALORES BÍBLICO-CRISTÃOS
Causas da inversão dos valores.
Ao folhearmos alguns jornais e revistas seculares, constatamos o quanto os valores éticos e morais cristãos têm sido desprezados pela sociedade moderna. Vejamos as causas:
Ascensão do relativismo moral.
Segundo esta teoria filosófica, não existe norma moral ou ética válida para todas as pessoas. As normas variam de cultura para cultura, de pessoa para pessoa. Cada um vive conforme as regras que estabeleceu para si mesmo. Assim, há uma ética para o cristão, outra para o ateu e uma terceira para os que não se enquadram nas anteriores.
Não existem, de acordo com esse pensamento mundano, normas, verdades ou valores que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares.
Manifestação social do pluralismo.
O pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma, a verdade completa ou absoluta. Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral.

Segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o budismo outra e assim sucessivamente. Segundo o pluralismo, assumir e respeitar diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de empatia e tolerância com o outro.

Crescente mundanismo.
O mundanismo faz constante oposição à igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A sociedade organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias leis, sem a menor consideração aos mandamentos divinos.

O que temos visto, infelizmente, é o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular, até mesmo em certas denominações evangélicas.

OS VALORES CRISTÃOS INVERTIDOS.
Há uma lista considerável de princípios bíblicos que não apenas foram desvalorizados, mas ultrajados pela sociedade pós-moderna. Vejamos:

Quanto ao casamento: Atualmente, em algumas sociedades, já se aceita a união entre pessoas do mesmo sexo. É contrario à Palavra de Deus, família e os valores cristãos O Senhor instituiu e abençoou apenas a união entre homem e mulher (Gn 1.27,28; 2.22-24).

A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos... herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9-10 – NVI).

Quanto à família:
As virtudes cristãs concernentes à família estão sendo substituídas por valores anticristãos: filhos que não respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a substituição do culto à moralidade; e a substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc.

Quanto à igreja:
Nesses “tempos trabalhosos”, muitas comunidades cristãs valorizam mais o “ministério” bem-sucedido do pregador que a santidade e o testemunho mantido por ele; mais o marketing ministerial do que os verdadeiros sinais do poder de Deus. Pregadores santos e tementes a Deus são preteridos por aqueles que buscam o louvor próprio em vez da glória de Cristo.
Os elevados preceitos da Palavra de Deus são imutáveis e servem de regra para orientar os homens em todas as gerações (Is 30.21; Mt 24.35; 2 Tm 3.16). Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o testemunho cristão
A igreja deve viver o que prega e pregar o que vive.

O Verdadeiro Jejum Bíblico

O Verdadeiro Jejum Bíblico

O jejum é uma abstinência voluntária de alimentos por um período definido e propósito específico. Ele pode ser total ou parcial.  Vem sendo praticado pela humanidade em todas as épocas, nações, culturas e religiões. Pode ser com finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, visto que o jejum traz tremendos benefícios físicos com a desintoxicação que produz no corpo.
Com o assustador advento da nova era, a filosofia oriental e suas religiões tem sido amplamente divulgadas em nossa cultura, muitas dessas religiões pagãs trazem consigo uma prática assídua do jejum e da alimentação vegetariana, o que tem levantado em nosso meio um certo preconceito a esses assuntos.
Graças a Deus a igreja de nossos dias está redescobrindo o que a Bíblia diz acerca do jejum. Ensinos distorcidos ou simplesmente nenhum estímulo ao jejum também são freqüentes ainda em nossos dias.
Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases, confundindo-se ao antigo gnosticismo cristão. Penso que Deus queira despertar-nos para a compreensão e prática deste princípio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão.
Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. O princípio básico para essa prática é: "Abster-se voluntariamente de alguma coisa importante a fim de dedicar maior tempo a Deus".
Tendo em mente esse princípio afirmo ser possível praticarmos em nossos dias jejum de televisão, festas, excesso de trabalho, ou qualquer outro elemento em nossas vidas.

Na Antiga Aliança o Jejum era Obrigatório? E Hoje?

No Antigo Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia por ano de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Lv.16:29,31 e 23:27), que também ficou conhecido como "o dia do jejum" (Jr.36:6) e ao qual Paulo se referiu como "o jejum" (At.27:9). Depois no período do exílio foram estabelecidos para cada ano, quatro dias de jejum nacional: 1) Pela queda de Jerusalém (Jr 52:6); 2) Pela destruição do templo (2 Rs 25:8,9 e Jr 52:12); 3) Pelo assassinato de Gedalias (2 Rs25:25; Jr 41:1,2); 4) princípio do cerco (2 Rs 25:1; Jr 52:4 e Zc 8:19,20).
Ainda na Antiga Aliança encontramos o jejum relacionado ao:
- Luto pelos mortos (1 SM 31:13 e 2 Sm 1:12)
- Infortúnio e profunda tristeza  (Jz 20:25; 1 Sm 1:7; 20:34; Ne 1:4; Sl 35:13; 109:24 e Jl 1:14; 2:12,15)
- Com expressão de dor e arrependimento pelos pecados (Dt 9:18; 1 Sm 7:6; 1 Rs 21:27; Ed 10:6; Ne 9:1; Sl 69:10; Jn 3:5)
Mas no Novo Testamento percebemos que a prática do jejum continua, sem haver ênfase na prática do mesmo como forma de obedecer a lei, mas sim a ênfase esta na disciplina individual de quem o pratica.
Apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum. Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma correta de faze-lo.
Muitos educadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não deveríamos jejuar. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos: "Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará." Mateus 6:16-18.
Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados!
Algumas pessoas dizem que se as epístolas não dizem nada sobre jejuar é porque não é importante, e desprezam o ensino de Jesus sobre o jejum. Isto é errado! Jesus não veio ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele veio instituir a Nova Aliança, e todos os seus ensinos apontavam para as práticas dos cidadãos do reino de Deus.
Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos que ensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado (Mt.28:20), inclusive o modo correto de jejuar!
O próprio Jesus praticou o jejum, os líderes da Igreja também o faziam. (Atos 13:1-3; 14:23 e 27:9). Registros históricos dos pais da igreja também revelam que o jejum continuou sendo observado como prática dos cristãos durante muito tempo depois dos apóstolos. O jejum, portanto, deve ser parte de nossas vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bíblico.
Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer por falta de tempo ministrando ao povo - Mc.6:31, quer por passar as noites só orando sem comer - Mc.6:46), devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias.
Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc.18:12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás, chegaram a questionar Jesus acerca disto: "Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão." Lucas 5:33-35.
O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse que depois que Ele fosse "tirado" do convívio direto com os discípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar. Jesus não se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte, ressurreição e reaparição aos discípulos (ao mencionar os dias que eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de sua morte.
Contudo, Jesus deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias não era o que Deus esperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em secreto, sem alarde.
O jejum pode ser uma prática vazia se não for feito da maneira correta. Isto aconteceu no Antigo Testamento, quando o povo começou a indagar: "Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?" Isaías 58:3a.
E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada: "Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto." Isaías 58:3b,4. Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida.
Tiago 1:27 "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo."

A motivação do seu coração é a chave para um jejum eficiente.
Muitos confundem a disciplina de jejuar para reservar mais tempo ao Senhor com o ensino errôneo de auto-flagelação. O ensino de algumas religiões chega a ser pecaminoso, nenhuma forma de auto-justiça, auto-piedade, auto-sacrifício será aceita por Deus.
Deus não é um Deus sanguinário que aguarda pelo sofrimento e flagelação de seu povo para em troca abençoa-lo. Não tente cambiar, barganhar, fazer negócio com Deus para em troca obter respostas as suas orações.
Salmos 51:16 "Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus."
Isaías 58:5-6 "Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR? Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?"
É uma ilusão pensar que qualquer sacrifício pessoal de nossa parte possa comover o coração de Deus, o único sacrifício que Ele reconhece foi aquele oferecido por Jesus na cruz do Calvário! Jejuar e orar acreditando que com esse "sacrifício" você vai conseguir persuadir a Deus a satisfazer seus desejos narcisistas e hedonistas é pecado! Ainda que inconscientemente é um meio de tentar competir com aquilo que Jesus já realizou na cruz do Calvário.
Precisamos e devemos jejuar para exercitarmos nossa vida de oração. Os pais da igreja primitiva reuniam-se semanalmente para consagrar suas vidas e buscarem a Deus, esses encontros eram marcados por jejum e oração.
Sempre que me dedico a longos períodos de jejum e oração, fico muito mais sensível a voz do Espírito Santo. Tenho maior discernimento espiritual das circunstâncias que estão ao meu redor. Sempre que meu organismo reclama por alimento, lembro-me que preciso orar mais um pouco.
Porém assim que observo estar passando mau, ou que meu rosto já está tão desfalecido que todos percebem, oro a Deus entregando aquele período de jejum e procuro alimentar-me.
Quando entramos em longos períodos de jejum e oração, precisamos preparar nosso organismo para o mesmo, e mesmo depois ao terminarmos períodos com mais de 7 ou 10 dias de jejum ininterrupto, precisamos absorver alimentos leves.
Para quem nunca jejuou e orou, parece impossível passar 10 dias seguidos em jejum total de alimentos, apenas bebendo líquidos. Porém quero lhe dizer que a  maior dificuldade será o apenas os três primeiros dias, depois deles a dor de cabeça vai embora, a dificuldade para pegar no sono desaparece e seu organismo começa a absorver energia de suas reservas.
Porém se você não esta acostumado a passar longos períodos em jejum, não fique frustrado. Você pode jejuar três dias seguidos e todas as noites fazer um lanche leve ou ainda fazer jejum de apenas 24 horas. Lembre-se que o Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas.
Não recomendo a ninguém praticar o jejum absoluto, aquele em que até o líquido foi eliminado. Existem evidências de que Moisés quando recebeu as tábuas da lei praticou esse tipo de jejum, (Êx 34:28 e Dt 9:9) e Elias (1 Rs 19:8). Acredito que ele só possa ser praticado por um meio sobrenatural.
O próprio Senhor Jesus ao jejuar no deserto, depois de 40 dias e 40 noites teve "fome" e que foi tentado a "comer" e não a beber. O texto não fala que Ele teve sede, o que nos leva a crer que Ele tenha feito abstinência apenas de alimentos e não líquidos (Mt 4:1-3, 11). Outro aspecto interessante é que Ele foi levado, impelido, conduzido pelo Espírito Santo a esse longo período de jejum e que "não teve fome" durante os dias de consagração.
Podemos perfeitamente jejuar e orar enquanto seguimos nossa rotina semanal, de estudos, trabalhos e demais compromissos. Veja o que diz 1 Reis 19:8 "Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus". Quem quer encontrará um meio, quem não quer encontrará uma bela desculpa.
"O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus".  K. H.

Vejamos alguns exemplos bíblicos de jejum:

Consagração - O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm.6:3,4);
Arrependimento de pecados - Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (I Sm.7:6, Ne.9:11);
Luto - Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois pela morte de Abner. (II Sm.1:12 e 3:35);
Aflições - Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte (II Sm.12:16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (II Cr.20:3);
Buscando Proteção - Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed.8:21-23); Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et.4:16);
Em situações de enfermidade - Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos (Sl.35:13);
Intercessão - Daniel orando por Jerusalém e seu povo - 21 dias (Dn.9:3, 10:2,3);
Preparação para a Batalha Espiritual - Jesus mencionou que determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt.17:21);
Estar com o Senhor - Ana não saía do templo, orando e jejuando freqüentemente (Lc.2:37);
Preparar-se para o Ministério - Jesus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc.4:1,2);
Ministrar ao Senhor - Os líderes da igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao Senhor (At.13:2);
Enviar ministérios - Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados (At.13:3);
Estabelecer presbíteros - Além de impor as mãos com jejum sobre os enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na igreja local, o que revela que o jejum era um princípio praticado nas ordenações de ministros (At.14:23).
Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (II Co.6:3-5; 11:23-27).

Diferentes Formas de Jejum

Jejum PARCIAL. - Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:
"Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas." Daniel 10:2,3.
O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo. O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente.
E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas. Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn.9:3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda.
Jejum NORMAL. - É a abstinência de alimentos mas com ingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. "Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome." Mateus 4:2.
Jejum TOTAL - É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias. A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:
Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela: "Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci." (Ester 4:16).
Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera: "Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu" (Atos 9:9).
Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição sobrenatural).  Veja Dt 9:9, Ex 34:28 e 1 Rs 19:8.
A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo.

A Duração do Jejum:

1 dia - O jejum do Dia da Expiação
3 dias - O jejum de Ester (Et.4:16) e o de Paulo (At.9:9);
7 dias - Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31:13);
14 dias - Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At.27:33)
21 dias - O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn.10:3);
40 dias - O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc.4:1,2);
Bíblia fala de Moisés (Ex.34:28) e Elias (I Re.19:8) jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível.
Mas ele foi envolvido pela glória divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo "depósito", uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.
Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum... Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará "preso" no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico:
"Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras". Eclesiastes 5:4-5.
É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto. Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper. Mas também já comecei jejuns sem a intenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto.

O Jejum Prolongado:

Há algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob a direção de Deus. Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarenta dias, embora eu, pessoalmente, não tenha feito um jejum tão longo. Cada um deles confirma ter recebido de Deus uma direção para tal.
Vale ressaltar também que certos cuidados devem ser tomados. Não podemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta para desintoxicação do organismo antes do jejum é recomendada, e também na quebra do jejum prolongado (mais de 3 dias).
Podemos Falar que Estamos Jejuando?
Algumas pessoas são extremistas quanto a discrição do jejum, enquanto outras, à semelhança dos fariseus, tocam trombeta diante de si. Em Mateus 6:16-18, Jesus condena o exibicionismo dos fariseus querendo parecer contristados aos homens para atestar sua espiritualidade.
Ele não proibiu de se comentar sobre o jejum, senão a própria Bíblia estaria violando isto ao contar o jejum que Jesus fez... Como souberam que Cristo (que estava sozinho no deserto) fez um jejum de quarenta dias? Certamente porque Ele contou! Não saiu alardeando perante todo mundo, mas discretamente repartiu sua experiência com os seus discípulos.
Eu, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelo relato das experiências de outros irmãos. Depois é que comecei (aos poucos) a entender o ensino bíblico sobre o jejum. E louvo a Deus pelas pessoas que me estimularam! Sabe, precisamos tomar cuidado com determinadas pessoas que não tem o que acrescentar à nossa edificação e somente atacam e criticam.
Lembro-me que o primeiro jejum que fiz na minha adolescência, teve a duração de 24 horas, cortei só o alimento e tomei muito líquido ao longo do dia.
Desafio: Haverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos a necessidade de faze-lo. Já passei longos períodos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmos estes, foram poucos. E houve épocas em que, seguidamente sentia a necessidade de faze-lo.
Porém, penso que o jejum normal de um dia de duração é algo que os cristãos deveriam praticar mais, mesmo sem sentir nenhuma "urgência" espiritual para isto.
Devemos ser sensíveis e seguir os impulsos do Espírito de Deus nesta área. Isto vale não só para começar a jejuar mas até para quebrar o jejum. Já fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que não deveria faze-lo, pois a motivação já não era mais a mesma... ou estava tão atarefado que o jejum espiritual havia se transformado em uma "greve de fome", pois eu não estava orando.
Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiência fortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática!

Jejum: Uma Arma Poderosa

Jejum: Uma Arma Poderosa

Jejum é a abstenção de alimentos para finalidades espirituais, por um período definido e propósito especifico.

Tem sido praticado pela humanidade em praticamente todas as épocas, nações, culturas e religiões.

A igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em sua ênfase sobre ele.


A BIBLIA ORDENA O JEJUM?

Embora não hajam regras fixas sobre o jejum, quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, pois isto é algo pessoal, trata-se de uma recomendação bíblica e traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos.

No Velho Testamento, na Lei, havia um único dia de jejum instituído:

O dia da expiação (lev.23:27) conhecido dia do jejum, Paulo se referiu a ele (At 27:9).

A bíblia está cheia de menções ao jejum, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, Jesus esperava que jejuássemos. (Mt 6:16-18 , Lc 5:33-35)

O próprio Jesus jejuou, e lemos em Atos dos Apóstolos que os líderes da igreja, e os discípulos, também o fizeram. Jesus deu ordem para guardarem seus ensinamentos (Mt 28:20) inclusive o modo correto de jejuar.

O PROPÓSITO DO JEJUM

"O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você"

O jejum deixará nosso espirito atento pois mortifica a carne. O propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará suscetíveis ao Espirito Santo. Há outros benefícios que decorrerão disto mas esta é a essência do jejum.

O jejum ajuda a liberar a fé! (Mt 17:19-20). O que nos dá vitória sobre o inimigo, é o que Cristo fez na cruz, e é a autoridade de Seu nome. O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece.

Apesar do propósito central do jejum ser a mortificação da carne vemos vários outros motivos para tal prática:

- Consagração (Nm 6:3-4) Nazireado

- Arrependimento de pecados (I Sm. 7:6) Samuel em Mispa ðLuto (II SM7:6) morte de Saul e Jonatas

- Aflições (II sm 12:16-23) filho de Davi enfermo ðJosafá (II Cr 20:3) (I Smm 1:7) Ana por não gerar

- Enfermidade (Sl 35:13) Davi pelos enfermos

- Intercessão (Dn 9:3) Daniel orando pelo povo

- Preparação para batalha (Mt 17:21) castas de demônio

- Estar com o senhor (Lc2:37) Ana no templo

- Enviar missionários (At 13:3) Paulo e barbante (tomar decisões)

- Ordenações de ministros (At 14:23)

- Crise nacional (Et 4:16) (Jn 3:4-10) rei de Ninive

TRÊS TIPOS DE JEJUM

1) Parcial- Dn 10:2-3 Daniel se absteve de alimentos, porém não totalmente. Dedicou-se por três semanas obteve uma revelação tremenda. Poder do jejum no momento de guerra espiritual.

2) Normal- (típico)- é a abstinência de alimento mas com ingestão de água. Ex: Jesus no deserto (Mt 4:2). Prática mais propicia nos jejuns mais longos,


3) Total- é a abstinência de tudo inclusive de água. Na bíblia encontramos poucas menções dentro de um limite: no máximo três dias. Ex.: Ester (Et 4:16), Paulo (At 9:9). A medicina adverte contra um período maior que três dias sem água, como sendo nocivo.

A DURAÇÃO DO JEJUM

Quanto tempo deve durar o jejum? A bíblia não determina, portanto cada um é livre para escolher como, quando e quanto jejua. Exemplos de jejuns de duração diferentes:

- 1 dia - dia da expiação

- 3 dias - Ester e Paulo

- 7 dias- jejum por luto morte de Saul

- 14 dias- jejum involuntário de Paulo e os tripulantes do navio (At 27:33)

- 21 dias- Daniel

- 40 dias - Jesus no deserto

Obs: a bíblia cita Moisés (Ex 34-28) e Elias (I Rs 19-8) jejuando 40 dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Não beberam, inclusive, água o que é humanamente impossível
O jejum prolongado - Há algo especial num jejum prolongado. Mas deve ser feito sob a orientação de Deus.
AS BENÇÃOS DO JEJUM

Há bênçãos em todos os níveis : espiritual, físico, mental, financeiro, etc.

- Sabedoria obtida : Dn 1:12 Daniel

- Avivamento : Js 58-6

- Proteção e Livramento : II Cr 20-3 Josafá

- Cura : Sl 35-13 Davi


QUANDO O JEJUM É INÚTIL

1 - feito com coração contencioso e irado (Js 58:3-4)

2 - a vida de quem jejua está em pecado ( Jr 14: 10-12)

3 - quando coração não está quebrantado ( Zc 7: 3-6)

4 - coração soberbo e hipócrita (Lc 18: 9-14)

5 - quando espera reconhecimento e admiração ( Mt 6: 16-18)


PODEMOS FALAR QUANDO ESTAMOS JEJUANDO?

Jesus não proibiu de se comentar sobre o jejum. Alguns a semelhança dos fariseus tocam trombeta , Ele condena o exibicionismo dos fariseus querendo parecer contristados aos homens para mostrar sua espiritualidade

CONCLUINDO

O jejum está relacionado de perto com a oração.

Jejum sem oração não é jejum ( ora-se andando nas ruas, dirigindo, casa . No trabalho, trem, ônibus, em todos os lugares.

É indispensável estar em espirito ( estar com a mente voltada para o céus),

Meditar na palavra de Deus

Haverão períodos em que o Espirito Santo vai nos levar mais ao jejum devido a alguma necessidade, porém que possamos também, colocar em prática essa arma sem nenhuma urgência espiritual, que ela faça parte sempre da nossa vida e com certeza descobriremos que o poder dessa arma que Deus não se pode medir somente em palavras.

Conhecendo o Valor da Oração

Conhecendo o Valor da Oração


Texto Bíblico
"Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto"
(Tiago 5:17 e 18)

INTRODUÇÃO

Através da oração, você alcança grandes vitórias. Todos os que oram e confiam a Deus os seus problemas, difíceis de solução, são recompensados pelo Todo-Poderoso. Nesta lição, você vai conhecer o quanto é bom orar, e aprender que tudo quanto se pede ao Senhor, com fé, mediante sua vontade, se recebe.
I. O QUE SIGNIFICA ORAR?
a. É conversar com Deus: -`É o dialogo que mantemos com o Pai celestial. Falamos-lhe quais são as nossas necessidades, enfermidades e dificuldades. Mas, antes de tudo, devemos agradecer por mais um dia de vida que Ele nos concedeu. Então, sentimos no coração a resposta, através do nosso espírito, que se comunica com o Espírito de Deus. Leia Romanos 8:16.
Daniel alcançou grandes vitórias em sua vida, porque sempre viveu em oração. Apesar de viver distante de sua pátria, orava três vezes ao dia, voltado para Jerusalém, a cidade de Deus (Daniel 6:10). Por causa disso, lançaram-no na cova dos leões, que nada lhe fizeram. Então, o rei Dario, seu grande amigo, não dormiu naquela noite, ao imaginar que Daniel havia sido devorado pelas feras. Porém ao contrário do que pensava, o jovem profeta de Israel estava bem vivo e glorificava a Deus por ter fechado a boca dos leões (leia Daniel 6:20). Vale ou não a pena conversar com Deus?
b. É ter comunhão com Deus: - A Bíblia registra, em Gênesis 5:21, que Enoque, quando estava com 65 anos, passou a ter comunhão com Deus, através da oração. A cada dia, ele se aproximava mais e mais do seu Criador, por intermédio desta sublime prática. Trezentos anos depois, não foi mais visto, pois o Senhor o tomou para si.
Você só sentirá, realmente, a presença de Deus em sua vida, se for através da oração. Ela faz com que a pessoa sinta a comunhão real com seu Criador e Pai celestial. Seria impossível para os cristãos, no decorrer da história da igreja, enfrentar os tribunais, as arenas, as fogueiras, os pelotões de fuzilamento, as prisões, a fome, a sede, a perseguição, a incompreensão, e tantos outros males, se não fosse a certeza de que não estavam sozinhos, mas sentiam uma mão que lhes segurava e uma voz suave a lhes dizer: 'Coragem, meus amigos, pois estou aqui para lhes conceder a vitória, e logo mais estareis comigo!'.
c. Não é rezar: - Como já foi dito anteriormente, orar é conversar com Deus, é dialogar com Ele. É um processo que flui normal e espontaneamente. o Espírito Santo nos inspira as palavras que são ditas em cada oração que fazemos. De acordo com as nossas necessidades, usamos termos que jamais empregamos em petições anteriores. É isto que agrada a Deus: a nossa fuga das vãs repetições.
Os discípulos pediram a Jesus que lhes ensinassem a orar. O Mestre de pronto, lhes respondeu: 'Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque Teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém' (Mateus 6:9 a 13).
Esta é a única oração ensinada por Jesus e utilizada pela igreja nos dias atuais. As demais, empregadas pela Igreja Católica Romana em seus cultos, são consideradas rezas, citações elaboradas por alguém, repetidas milhões de vezes por seus devotos.
II. COMO ORAR?
a. De joelhos (Efésios 3:14): - Certo pastor enfrentava grandes lutas em sua igreja, e não sabia como vencê-las. Encontrava-se em certa ocasião, numa praça, e pediu a um engraxate que lhe limpasse os sapatos. O jovem de imediato, ajoelhou-se e iniciou o seu ofício. O pastor com pena dele, perguntou porque ele não se assentava no caixote. Ao que o rapaz respondeu: 'De joelhos é melhor!'. O pastor, intimamente, começou a chorar, e agradeceu a Deus pela mensagem recebida, através do jovem engraxate. Colocou a igreja em oração, de joelhos, e logo alcançou a vitória que tanto almejava. Compôs inclusive o hino 'De joelhos é melhor', cantado em diversas denominações evangélicas.
Muitos consideram esta a melhor maneira de se conversar com Deus, pois é uma demonstração de submissão, reverência e humildade.
b. De pé (2 Crônicas 20:5 e 6): - Este texto refere-se a Josafá, rei de Judá, que, em pé, diante do povo, orou a Deus, e recebeu a resposta imediatamente. Os crentes costumam orar em pé, no início, durante e no fim dos cultos, e têm recebido grandes vitórias.
O importante é a sua possibilidade! Se o templo está lotado, e não há mais espaço para o povo se ajoelhar, além dos visitantes não-evangélicos, que se inibem facilmente, o orar em pé, ou sentado (os velhos e os enfermos), é aceito de bom grado por Deus, pois o que vale é a sua intenção.
c. Deitado (2 Reis 20:2 e 3): - Esta passagem registra a enfermidade de Ezequias, rei de Judá. Acamado, recebeu a visita do profeta Isaías que lhe transmitiu o recado de Deus a respeito de sua morte iminente: 'morrerás, e não viverás'. deitado, Ezequias virou o rosto para a parede e orou. O Senhor o ouviu e concedeu-lhe mais 15 anos de vida.
III. ONDE ORAR?
a. No templo (Mateus 21:13): - Biblicamente, todo o templo evangélico, dedicado a Deus, torna-se uma casa de oração. Nela, os cristãos se reúnem para buscar a presença de Deus e receber as suas bênçãos. Consagrações, círculos de oração e vigílias são reuniões já tradicionais em nossas igrejas, ocasiões em que Jesus nos batiza com o Espírito Santo, cura nossas enfermidades e resolve os nossos problemas.
b. Em particular (Mateus 6:6): - Jesus, em seu sermão do Monte, enfatizou que a oração feita em particular é ouvida pelo Senhor, que vê secretamente. É a melhor maneira do crente estar a sós com Deus e contar para Ele as suas angústias e vicissitudes da vida, sem que ninguém saiba pelo que passa. É a oportunidade que você tem de confiar somente ao Senhor um problema de difícil solução.
c. Em família (Atos 12:12): - A Igreja em Jerusalém enfrentava uma das maiores lutas de sua história. Herodes, rei dos judeus, prendeu dois de sus principais líderes: Tiago e Pedro. A popularidade deste monarca estava baixa. Ele julgou que a perseguição aos cristãos iria ajudá-lo a recobrar seu prestígio. Mandou matar, primeiramente, a Tiago, para sentir a reação do povo. 'Foi um sucesso!' Todo mundo o parabenizou. Então, ele marcou a data da morte de Pedro: um dia após o encerramento da Páscoa, quando todos os judeus se preparavam para retornar aos seus países de origem. Com este acontecimento, Herodes conseguiria o ápice de sua popularidade. Atos 12:5 registra: 'Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus'. Aqueles primeiros cristãos ainda não tinham um templo-sede para se reunirem. Utilizavam as casas dos irmãos em Cristo, para cultuarem ao Senhor. Oravam exatamente na residência de Maria, mãe do evangelista Marcos (escritor do segundo evangelho), quando um anjo de Deus, em resposta às suas orações, visitou o cárcere, onde estava preso o apóstolo Pedro, e o libertou. Leia Atos 12:12.
Hoje, nós chamamos esta reunião de oração em família, ou seja, entre pais e filhos, de culto doméstico. Os lares evangélicos que se reúnem diariamente, para orar, são felizes e harmoniosos. Os cônjuges são unidos, os filhos obedientes, além da saúde e prosperidade que desfrutam.
Você já realiza o seu culto doméstico? Se ainda não, comece hoje, e desfrute as bênçãos que Deus quer lhe conceder!
IV. QUANDO ORAR?
a. Ao deitar-se: - Depois de um dia estafante, principalmente em uma cidade grande, onde se enfrenta perigos mil, é dever do crente orar ao deitar, à noite, e agradecer a Deus os grandes livramentos, ou seja, a proteção contra os assaltos, as batidas de carro no trânsito, os atropelamentos; pela saúde e por tudo que lhe aconteceu, pois a Bíblia recomenda: 'Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, nome de nosso Senhor Jesus Cristo' (Efésios 5:20).
b. Ao levantar-se: - As nossas vidas estão entregues nas mãos de Deus. Por isso é nosso dever, ao iniciarmos o novo dia, orar, para que o Senhor mande os seus anjos, a fim de nos livrar de todos os perigos, conforme lemos no Salmo 91:11: 'Porque aos Seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos'.
c. Sempre: - Quem vive em total dependência de Deus, através da oração, é sempre vitorioso. Orar sempre significa viver as 24 horas do dia em constante comunhão com Deus. É deitar-se, levantar-se, trabalhar, viajar, etc., com o pensamento voltado para as coisas espirituais.
V. VITÓRIAS ATRAVÉS DA ORAÇÃO
a. Nas tentações: - Jesus só venceu as muitas tentações que enfrentou, porque sempre viveu em oração. O Diabo não lhe dava trégua: tentava o Filho de Deus noite e dia, mas foi derrotado pela comunhão de Cristo com o Pai celestial. Até no Calvário, Satanás tentou convencer Jesus a descer da cruz, mas não conseguiu, por causa do efeito da oração.
b. Nas enfermidades: - Doenças incuráveis foram repreendidas pelo poder da oração. Até mortos ressuscitam, quando a igreja ora, pois nada é impossível para Deus. Os apóstolos Pedro e João foram ao templo, em Jerusalém, para orar. Na passagem pela porta chamada formosa, depararam-se com um coxo de nascença. Este estendeu a mão e pediu-lhes uma esmola. Pedro, então respondeu: 'Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda'. Isto só foi possível, porque os apóstolos viviam em constante oração.
c. Nas dificuldades: - Paulo e 275 companheiros de viagem para Roma permaneceram 14 dias perdidos no mar Adriático, fustigados por uma tempestade interminável.
O navio, açoitado pelas fortes ondas, não naufragou, de imediato, porque o apóstolo estava entre os passageiros. Ele rogou a Deus, em oração, pelas vidas de seus companheiros. Em resposta, um anjo trouxe-lhe a seguinte mensagem: 'Paulo, não temas: importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo'. Ele, então, reuniu todos os passageiros e tripulantes e declarou-lhes: 'Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós'. Na verdade, a embarcação foi destruída, mas todos os seus ocupantes se salvaram (Atos 27:34).
A oração, portanto, é a chave da vitória. Todos os que enfrentaram grandes lutas, mas confiaram no poder de Deus, foram vitoriosos. Orar é um hábito que se adquire gradativamente. Todos os que se prontificam a orar ao Senhor, tiveram, no início, a contrariedade da carne. Mas a mortificaram e disciplinaram-na a tal ponto, que ficavam horas e horas de joelhos, sem perceberem o tempo passar. Tornaram-se grandes pregadores e ganharam milhares de almas para Cristo. Venceram as tentações e provações e, agora, aguardam, no Paraíso, o momento de receberem o novo corpo, para viverem eternamente com Jesus.

Ética do comportamento cristão

Ética do comportamento cristão 

Texto básico: Romanos 12.9-11

Texto devocional: Mateus 5.43-48
Versículo-chave: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo” (Fp 1.9-10).

Iniciamos  com Provérbios 26.18-20: “Como o louco que lança fogo, flechas e morte, assim é o homem que engana a seu próximo e diz: Fiz por brincadeira. Sem lenha, o fogo se apaga; e, não ha­vendo maldizente, cessa a contenda”.
Paulo começa a seção ética de sua carta aos Ro­manos com a excelência do “culto racional” e da diversidade dos dons espirituais que devem estar a serviço da igreja. Entre os dons espirituais e os degraus do comportamento cristão, exatamente no começo de Romanos 12.9, ele coloca a pedra angular da ética cristã: “o amor seja sem hipocrisia”. O amor, que é realmente o princípio governante da vida cristã, é mais do que uma emoção, e é de natu­reza mais firme do que mero sentimentalismo ou pura filantropia. Salomão poetiza esse amor sem hipocrisia, dizendo: “Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes laba­redas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.6-7). A partir do “amor sem hipocrisia”, vêm os degraus da ética do comportamento cristão, que vamos estudar em lições seguintes. Nesta lição trataremos de seis desses degraus.
I – DETESTAI O MAL
Detestar o mal é o mesmo que odiá-lo. Paulo usa várias vezes a palavra “fugir” para significar a re­pulsa que o cristão deve ter das coisas que são más (1Co 6.18; 10.14 e 1Tm 6.11): “Tu, po­rém, ó homem de Deus, foge destas coisas”. Carlyle, escritor cristão, comentando esse texto, diz: “O que necessitamos é ver a infinita beleza da santidade, e a infinita maldição e o horror do pecado”. O apóstolo João, em sua primeira epístola, coloca esse “detestai o mal” da seguinte maneira: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo2.15).
II – APEGAI-VOS AO BEM
O verbo “apegar” sugere um desejo intenso de apropriar-se de alguma coisa. O salmista assim se expressa: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água.” (Sl 63.1).
O comportamento ético do cristão é uma busca constante e intensa do que é bom. As palavras usadas por Paulo são firmes: “detestai” e “apegai”. Elas podem ser ilustradas com dois versos de Colossenses, como veremos a seguir.
1. Detestai
“Agora, porém, despojai-vos, igual­mente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos des­pistes do velho homem” (Cl 3.8 e 9).
2. Apegai-vos
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longani­midade” (Cl 3.12).
Tudo isso nada mais é do que empurrar para longe de nós o mal e abraçar de corpo e alma o que é bom, o que edifica.
III – AMAI-VOS CORDIALMENTE UNS AOS OUTROS
Devemos ser afetuosos uns com os outros em amor fraternal. A palavra “cordialmente” é que qualifica esse amor. “Seja constante o amor fraternal. Não negli­gencieis a hospitalidade, pois alguns, pra­ticando-a, sem o saber acolheram anjos” (Hb 13.1-2). Esse degrau do com­portamento ético do cristão é um dos muitos mandamentos da mutualidade. O amor cordial é recíproco: “uns aos outros”. Dentro da igreja não somos estranhos; muito menos unidades isoladas. Somos irmãos, porque te­mos o mesmo Pai. A igreja não é um clube onde as pessoas se associam; nem simplesmente uma reunião de amigos. A igreja é a família de Deus. A reciprocidade no amor é a marca mais visível no Corpo de Cristo.
IV – NO ZELO, NÃO SEJAIS REMISSOS
O descuido da vida cristã acarreta sérios problemas. O cristão não pode tomar as coisas de qualquer maneira. O nosso cotidiano é sempre uma alternativa entre a vida e a morte. O tempo é curto e a vida terrena é uma preparação para a eternidade. O profeta Jeremias exorta-nos: “Mal­dito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente!” (Jr 48.10). Costuma-se dizer que o cristão pode abrasar-se, porém nunca oxidar-se. Jesus, em carta à igreja de Laodicéia, exorta: “Eu repre­endo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Ap 3.19).
V – SEDE FERVOROSOS DE ESPÍRITO
William Barclay, comentando esse degrau da ética do comportamento cristão, diz: “Devemos manter nosso es­pírito sempre em alta. Espírito fervoroso é espírito que transborda em amor por Deus e pelo próximo. Ilustra-se esse fervor com uma vasilha de água fervendo no fogo”. Foi exatamente nessa dimensão que Jesus advertiu a igreja de Laodicéia: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem deras fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Ap 3.15-16). O que se requer do verdadeiro cristão é que ele seja “fervoroso de espírito”. Isto é, uma pessoa entusiasmada e apaixonada pela salvação das almas e pela santificação da Igreja.
VI – SERVINDO AO SENHOR
Quem serve ao Senhor, está servindo ao seu próximo, e quem serve ao seu próximo está servindo ao Senhor. Jesus coloca esse assunto da seguinte manei­ra: “Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40). O salmista, no hino de ingresso ao templo, declara: “Servi ao Senhor com alegria”. Esse sentimento deve ser constante no serviço cristão. O crente deve ter prazer no que faz servindo ao Reino de Deus. Por isso mesmo, aconselha o apóstolo: “Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportuni­dades” (Cl 4.5). “Quem não vive para servir, não serve para viver”.
CONCLUSÃO
Elisabeth Gomes, em seu livro “Ética nas pequenas coisas”, diz: “Deus espera de Seus filhos pecadores e redimidos pelo sangue de Jesus um padrão de excelência em tudo. Deste lado da glória não atingiremos perfeição no sentido de não pecarmos, mas somos aperfeiçoados a cada dia, à medida que nos achegamos Àquele que cumpre em nós o querer e o realizar”.
Na carta aos Romanos, Paulo diz: “Fo­mos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).
A vida cristã é uma experiência que se re­nova a cada dia em nosso relacionamen­to com Deus e com o nosso próximo.
>> Autor da lição: Pastor João Arantes Costa

[Estudo Bíblico] Os Efeitos do Mundanismo na Família



[Estudo Bíblico] Os Efeitos do Mundanismo na Família
LEITURA BÍBLICA
Gênesis 2.18, 21-24.
18 – E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
21 – Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 – E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 – f disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 – Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

INTRODUÇÃO
O Diabo sempre intentou destruir a família (1 Pe 5.8). Entretanto, Deus tem colocado à disposição do crente um verdadeiro arsenal do Es­pírito Santo através da Bíblia Sagra­da: a oração, o jejum, a leitura bíbli­ca, o poder do sangue de Cristo e a comunhão com o Espírito Santo; são armas poderosas que devemos utili­zar para combater o Maligno em sua fúria contra a família (2 Co 10.4,5; Ap 12.11; 2Ts 3.3; 1 Jo 2. 13,14).
Apresentaremos algumas maneiras pelas quais pode­mos vencer esta luta.
I. O CASAMENTO, O LAR E A FAMÍLIA
1. Origem do casamento.
Deus viu que a solidão não seria boa para o homem (Sl 68.6; l l 3.9). Por isso, fez-lhe uma adjutora para vi­ver em sua companhia (Gn 2.1 8, 21-23). Deus uniu o homem à sua mu­lher, a fim de serem “uma só carne” (Gn 2.24). Portanto, a união conju­gal tem de ser monogâmica, heterossexual e indissolúvel. Ou seja: o casamento bíblico é a união de um homem com uma mulher até que a morte os separe. Fora disso, qual­quer tipo de união conjugal é “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 20.13; Rm 1.27; I Co 6.10).
2. Origem da família.
Antes de estabelecer a Igreja, Deus criou a família e determinou regras para o seu desenvolvimento. Embora o Criador haja destinado apenas uma mulher para o homem, o pecado levou o ser humano à poligamia, à fornicação e ao adultério, ignoran­do o padrão da vida conjugal estabelecido por Deus (Gn 2.24; 4.1).
3. Origem do lar.
O primeiro lar foi formado por Deus. Neste lar havia amor, paz, saúde e alegria (Gn 2.25). Até o trabalho era realizado sem estresse (Gn 2.5,1 5). O mais importante, porém, era a presença de Deus (Gn 3.8a). Sendo esta também indispensável ao lar cristão, deve ser buscada e cultivada por todos os membros da família.
II. OS ATAQUES CONTRA O CASAMENTO
1. O ataque no Éden.
O primeiro ataque ao casamento ocorreu no Éden. Daquele episódio, surgiu a inclinação inata do ser humano para pecar, trazendo como conseqüência a iniqüidade, as doenças, o envelhecimento e a morte  física e espiritual
2. Formas iníquas de união.
Nestes dias trabalhosos e difíceis, os ataques (e como sempre disfar­çados e “justificados”) contra o ca­samento são os mais diversos. O que dizer do divórcio? Ou do casamento homossexual (Lv 18.22; 20.13; 1 Co 6.9-10, 1 Tm 1.10). Quem assim procede, sofrerá o juízo divino (Gn 19,5,24; l Rs 14.24; Rm 1.26; Hb 13.4; Jd v.7; Cl 6.7). O homossexualismo é um ataque frontal ao casamento.
A Igreja do Senhor Jesus, como “coluna e firmeza da verdade” (l Tm 3.1 5), não pode deixar de protestar contra tais coisas. O matrimônio deve ser valorizado conforme recomenda a Palavra de Deus (Hb 13.4a).
III. OS ATAQUES CONTRA A FAMÍLIA
1. O primeiro ataque da serpente à instituição familiar
No Éden, o Diabo atacou frontalmente o casamento e a família. Por causa do pecado, o primeiro casal foi expulso do jardim (Gn 3.23,24), gerando uma série de males entre os quais o assassinato de Abel (Gn 4.2-8). O pecado transtornou, profanou e per­verteu o ser humano (Rm 7.8-24).
2. Ataques à família.
Ao lon­go dos tempos, o inimigo vem ata­cando continuamente à família de diversas maneiras:
a) Infidelidade conjugal.
A vontade de Deus é que os cônjuges se amem mutuamente (Ef 5.25; Tt 2.4). Temos de fugir da infidelidade (1 Co 6. 1 8a). O começo pode ser um olhar, uma conversa, levando em seguida à consumação do pecado. Para evi­tar a infidelidade conjugal, os côn­juges podem adotar medidas sim­ples, mas eficazes, sempre com a graça de Deus:

    Buscara Deus em oração – orando juntos, diária e constantemente, o casal fortalece os laços espirituais e conjugais (Mt 26.41);
    Ler a Bíblia diariamente – é indispensável ao casal ler a Bíblia  todos os dias. Alguns dizem que não há tempo, mas a verdade inconteste é que “há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ec 3.1);
    O esposo deve dar prioridade a sua esposa – volte a cultivar o cari­nho, o afeto, e a expressão do amor conjugal para com a mulher de sua mocidade (Ef 5.25-28).
    A esposa deve dar prioridade a sua esposo (Ef 5.33) – A mulher cristã, com prudência e amor, torna-se um esteio contra a infidelidade con­jugal. Buscando a sabedoria divina, ela haverá de preencher as necessi­dades emocionais e afetivas de seu cônjuge.
b) A ausência de Deus no lar.
Nada pode preencher a falta de Deus no lar, a não ser o próprio Deus. A ausência de Deus no lar é a causa de alguns problemas que afetam o casamento e a família como um todo. Como vencer esse terrível inimigo?
    Cada membro da família, a par­tir do casal, deve tomar a decisão de servirão Senhor, sem nunca descuidar-se do culto doméstico. Faça como Josué: “Eu e minha casa servi­remos ao Senhor” (Js 24.15). Além disso, freqüente a igreja juntamen­te com o seu cônjuge e filhos.
    Levar a família a valorizar a igreja local (Sl 122.1; 27.4; 84.10; Ec 5.1). É importante que os pais dêem exemplo aos filhos, não ape­nas mandando-os para a igreja, mas indo com eles à casa do Senhor. Incentive-os a tomar parte nas atividades da igreja local.
IV. FORTALECENDO O LAR CONTRA OS ATAQUES DO MAL
1. Os ataques modernos à família e como vencê-los.
Conforme já dissemos, são muitos os ataques à família nos dias atuais.
a) A inversão de valores.
A família está sendo destruída por novelas iníquas, escritas e produzidas por pessoas distanciadas dos valores legitimamente cristãos, e pelas publicações que zombam da Palavra de Deus (Is 5.20).
b) A tecnologia como instrumento do mal.
A televisão e a internet, por exemplo, vêm sendo traiçoeira­mente usados pelo Diabo para contaminar preciosas vidas. A Igreja do Senhor Jesus precisa, no poder do Espírito Santo, reagir contra o uso inadequado e pecaminoso desses meios de comunicação em massa. Se não reagirmos, a família cristã sofrerá pesadas conseqüências.
2. É necessário tomar posição

Josué afirmou: “… porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24. 15). A maior parte dos ataques contra a família tem sucesso, porque os responsáveis pelos lares cristãos não tomam diante de Deus, uma posição firme e corajosa con­tra essa perversa inversão de valores (Ef 6.4b; Dt 22.8).
3. É necessário temer Deus e andar nos seus caminhos.
“Bem-aventurado aquele que teme ao Se­nhor e anda nos seus caminhos!” (Sl 128. l). As promessas de que trata q salmo são bênçãos extraordinárias sobre a família, incluindo o líder, a esposa, os filhos e os filhos destes conforme promete Deus. Mas há um preço a pagar: Deus exige santidade no lar de quem lhe professa o nome (Hb 12.14; l Pe 1.15).
4. É necessário edificar a casa sobre a Rocha (Mt 7.24; Sl 127.1).
Edificar a casa “sobre a rocha” é edificar o casamento, o lar e a família, sobre Cristo Jesus, que é a “a pedra”, ou a rocha dos séculos (Mt 21.42; Lc 20.17; 1 Pe 2.7). Muitos crentes edificam sua casa sobre a areia (Mt 7.27), e amargam as conseqüências. Como está você construindo o seu lar?
CONCLUSÃO
Hoje, mais do que nunca, é necessário manter a família nos padrões estabelecidos por Cristo. Quando tomamos uma firme posição de manter o nosso lar na Palavra de Deus, como o fez Josué(24.15) certamente levaremos a nossa família a entrar na Arca, que é Cristo(Gn7).