domingo, 23 de agosto de 2015

Jogos de Azar e o Cristão



Jogos de Azar e o Cristão
Por Eduardo Feldberg - Março/2009
É muito importante que um cristão tenha pontos de vista e convicções definidas dentro de si, a respeito daquilo que crê e julga ser correto, principalmente com relação àqueles assuntos mais polêmicos e divididos na opinião das pessoas. Não é fácil ter opinião definida a respeito de tudo, afinal, são muitos os temas que exigem uma postura cristã, e, muitas vezes, só atentamos à importância destas convicções e posicionamentos quando passamos por algum tipo de confronto. A questão dos Jogos de Azar é um destes assuntos, e é sobre ele que escreverei neste artigo. Há algum tempo, vi um jovem vivenciando um destes confrontos num programa televisivo de perguntas e respostas. No momento do jogo, o rapaz se deparou com o apresentador, e seguiu-se um diálogo parecido com este:

- No bate-papo que tivemos lá no camarim, você me disse que é cristão, né?!
- Isso mesmo! Sou evangélico.
- Então você é um seguidor da Bíblia Sagrada!
- Sou sim!
- Entendi. Mas a Bíblia condena a prática de jogos de azar. Você não cumpre essa regra?
- Er... Ahn... A gente tenta, né... Mas acho que não tem problema.
- Puxa. Você acha que não tem problema praticar algo que sua religião condena? Que estranho...
- Er...

Embora o jovem tenha assumido sua postura cristã, infelizmente foi pego num assunto que nunca tinha refletido, e acabou enfrentando certo constrangimento por não conhecer as Escrituras, nem ter um conceito formado acerca do assunto. Ele não estava munido de argumentos coerentes para responder às indagações do apresentador, como eu também não estaria, pois nunca tinha ponderado seriamente a respeito deste tema, e acabou passando por este desgosto publicamente.

Ressalto que são muitos os assuntos que precisamos ter opinião, e não é fácil ter resposta para tudo, mas se acomodar e não buscar posicionamento para nada é sem dúvida a pior das opções, portanto apresentarei neste artigo algumas informações que considero cruciais a respeito deste tema, especificamente, dividindo o artigo em seis partes:

  • O que são jogos de azar?
  • Tipos de Jogos de Azar
  • Argumentos e Contra-argumentos
  • A Bíblia condena os jogos de azar?
  • Há jogos de azar apropriados para os cristãos?
  • Conclusão


A princípio, apenas resolvi estudar um pouco sobre este tema, mas à medida que procurava informação sobre isso, percebi a carência de textos formativos, mais que meramente informativos, ou seja, textos que dessem uma posição formativa para o leitor, e não apenas um material com informações gerais. Há muitos textos e livros a respeito de assuntos polêmicos como este, mas na maioria dos casos, se vê uma condenação sumária das práticas, com afirmações rápidas do tipo “nem precisa ler o resto, afinal, jogo de azar é pecado e pronto”, ou “a Bíblia condena a jogatina, e Deus tenha misericórdia da sua alma se você, miserável, ainda não sabe disso”, valendo-se de frases irrefletidas, sem argumentações, justificativas e fundamentações racionais, mas apenas expressões e posições populares muitas vezes levianas, que não seguem de uma análise lógica, nem de premissas válidas que levem à veracidade destas conclusões, e isso me levou a escrever logo um artigo, em vez de tão somente refletir sobre essa questão. Sinceramente, de irracionalidades, o meio evangélico já está cheio, para a vergonha de nossos antepassados como Aquino, Agostinho, Wesley e outros, que tanto trabalharam para mostrar que, como disse John Stott, “crer é também pensar!



1) O QUE SÃO JOGOS DE AZAR?


Segundo o Dicionário Aurélio, “jogos de azar são aqueles em que a perda ou o ganho depende mais da sorte que do cálculo, ou somente da sorte, como, por exemplo, o jogo da roleta e do monte”. O Dicionário de Ética, da Editora Vida, define o Jogo de Azar como “uma transação entre duas partes, em que algo de valor é transferido de uma pessoa para outra unicamente com base numa consequência incerta de algum acontecimento, ou com base na simples possibilidade”. Em outras palavras, jogos de azar são aqueles em que, além do bom raciocínio e estratégia, o jogador precisa contar com a sorte, e fatores imprevisíveis e incontroláveis. Muitos pensam que os jogos de azar são aqueles que sujeitam o praticante a perder tudo, como naqueles casos em que pais de família viciados perdem bens, penhoram imóveis, e veem-se dominados e desesperados atrás de uma saída, mas embora jogos de azar também tenham a ver com estas práticas, não se limitam a elas! Podem ser simplesmente jogos neutros, em que o jogador desconhece o porvir, sem saber o resultado. Jogos em que os jogadores não estão necessariamente sujeitos a grandes derrotas ou prejuízos, mas também se veem diante da possibilidade de ganhar muito ou pouco, sem prejuízo do que já tem, como no caso do programa que convocou o jovem citado acima.

Os jogos de azar têm uma conotação popularmente pejorativa, pois a palavra “azar” já transmite a ideia de coisa ruim, mas a própria palavra “azar” não se relaciona especificamente com resultados negativos. Como nos revela o Dicionário Michaelis, “azar” pode equivaler a “acaso”, ou seja, um acontecimento incerto ou imprevisível, como é o caso de muitos jogos, que não permitem que o jogador perca tudo o que tem, mas simplesmente não permitem que ele saiba o que ganhará, nem se ganhará. Termos mais apropriados para estes tipos de jogos seriam “Jogos de Acaso”, ou “Jogos Imprevisíveis”, mas como já se convencionou o nome Jogo de Azar, é assim que são conhecidos. Para todos os efeitos, é válida a seguinte definição:


Jogos de Azar são jogos que dependem da sorte e do acaso, cujos participantes desconhecem o resultado. Não são necessariamente viciantes e ruins, tampouco trazem inerentemente a possibilidade de prejuízos. Em alguns casos, isso pode acontecer, mas em outros, há apenas a chance de ganhar, sem riscos para os participantes.



02) TIPOS DE JOGOS DE AZAR


Como vimos acima, jogos de azar não são necessariamente jogos que possibilitam um prejuízo, empobrecimento ou perda do que se tem. Jogos assim também são conhecidos como jogos de azar, mas outros tipos de jogos que não geram esse risco igualmente se encaixam na definição de Jogo de Azar, portanto precisamos distinguir entre estas duas vertentes. Há jogos de azar que apresentam a possibilidade de o jogador perder ou ganhar muito ou pouco, ou a possibilidade de apenas ganhar muito ou pouco. Repare, então, que há jogos que geram risco de prejuízo, mas também, jogos de azar que apenas geram a possibilidade de se ganhar muito ou pouco, mas não de se perder algo, e há uma grande diferença entre essas possibilidades. Reflita comigo:


  • Você está andando na rua, e, de repente, se dá conta que perdeu R$100,00. Isto é bom ou ruim?
  • Você está andando na rua, e, de repente, se dá conta que perdeu R$1,00. Isto é bom ou ruim?
  • Você está andando na rua, e, de repente, encontra uma nota de R$100,00. Isto é bom ou ruim?
  • Você está andando na rua, e, de repente, encontra uma nota de R$1,00. Isto é bom ou ruim?


É bem provável que você concorde comigo que as respostas são respectivamente RUIM – RUIM – BOM – BOM. Por quê? Porque, excluindo-se estranhas exceções, perder dinheiro é sempre ruim, independente do valor perdido, ao passo que ganhar dinheiro é sempre bom, independente do valor adquirido. Seguindo este raciocínio, afirmo que os jogos de azar a serem evitados são aqueles em que colocamos nosso patrimônio em risco, sujeitando-nos a alguma perda, o que não é uma regra para todos os jogos. Vou exemplificar:

No antigo programa Show do Milhão, os participantes não corriam o risco de perder o que já tinham antes de ir ao programa (seu dinheiro, sua casa, seus bens materiais, etc.), mas simplesmente de ganhar muito ou pouco, a partir do momento que fossem sorteados. Você concorda comigo que dificilmente seria algo prejudicial ganhar uma viagem a São Paulo, com direito a uma hospedagem familiar num hotel de luxo, ganhar R$300,00 sem fazer nada, e ainda participar de um programa que te dá chance de ganhar de R$500,00 a R$1.000.000,00? Em nenhum momento este jogo te será prejudicial. O que você pode é ganhar muito ou pouco, e a possibilidade de você perder o que já ganhou no programa dependerá exclusivamente do seu autocontrole, nível de conhecimento e inteligência, a ponto de optar por continuar ou não na próxima rodada, e não da sorte ou do azar, portanto o Show do Milhão não pode prejudicar a vida e o patrimônio de seus participantes, tampouco torna o participante dependente da sorte ou acaso para perder ou ganhar, mas sim do seu conhecimento.

Com base nisso, faço a distinção entre dois tipos de Jogos de Azar, e em seguida, analisarei diversos tipos de jogos de azar conhecidos, e os enquadrarei na categoria adequada:

1) Jogos de Azar “Arriscados” (Jogos em que você pode perder algo que já tem, ou ganhar algo);

2) Jogos de Azar “Seguros” (Jogos em que você não corre o risco de perder o que tem, mas apenas de ganhar).


  • Loteria

Jogar na loteria é um tipo de Jogo de Azar Arriscado, pois o jogador pode ganhar ou perder dinheiro. Pense comigo: Se você pagar R$5,00 por uma aposta e ganhar R$100,00, terá um lucro de R$95,00, afinal, R$5,00, você já terá gasto para comprar seu bilhete. Por outro lado, se você não ganhar nada, terá simplesmente um prejuízo de R$5,00, pois gastou esse valor num bilhete que não te trouxe nenhum benefício.


  • Bingo

Assim como na loteria, neste jogo você gasta seu dinheiro para participar, mas pode sair de lá sem nenhum lucro, pelo contrário, com um prejuízo no valor do ingresso. Vale observar que algumas pessoas (em especial as senhoras idosas) praticam esta atividade sem intuito de enriquecimento, mas simplesmente pelo lazer e diversão, e nestes casos, os parâmetros são outros. Se o indivíduo joga bingo visando enriquecer, a prática pode se tornar arriscada, pois ele pode perder dinheiro na busca do enriquecimento, mas se o faz apenas por diversão, sem uma forte ambição pelo dinheiro, não será um risco, mas apenas um custo voltado para o entretenimento. Adiante, escreverei sobre esse ponto de vista.


  • Sorteios

Sorteios podem ser considerados como práticas de sorte ou azar, mas não necessariamente como jogos. De qualquer forma, reputando-os como jogos de azar, veremos que são “apropriados”, pois são o tipo de jogo em que você pode simplesmente ganhar ou não ganhar, não estando sujeito a perder algo que já tenha, a não ser naqueles casos onde há algum tipo de taxa ou cobrança de participação. Vou dar quatro exemplos:

Exemplo 1: Você abastece seu veículo num posto, ou faz uma compra num supermercado, e recebe um cupom para concorrer a uma casa. Você não terá custo nenhum ao preencher o cupom (exceto alguns segundos de seu tempo), e poderá ganhar um imóvel novinho! Risco de prejuízo: Zero!

Exemplo 2: Você compra um número de uma rifa, para concorrer a uma televisão. Neste caso, você pode ter um prejuízo no valor do número da rifa, caso não ganhe. É claro que o seu lucro será compensador, caso ganhe, mas a probabilidade de derrota sempre sobressai a de vitória. Neste caso, temos um exemplo de jogo arriscado, ou seja, com alta possibilidade de um baixo, mas real, prejuízo.

Exemplo 3: Preencher cadastros ou questionários para concorrer a viagens ou outros prêmios não nos dão gasto financeiro algum, mas tão somente a possibilidade de ganhar ou não. Risco de prejuízo: Zero!

Exemplo 4: Você compra um bem (revista, objeto, etc.) e com ele, ganha um cupom para um sorteio. Alguns podem comprar o bem, pensando no cupom, ou seja, pagando por ele, e não pelo bem, mas outros podem estar comprando um bem que os interessa (revista, objeto...) e consequentemente ganhando um cupom que não lhes gerou custo. Vai depender da motivação da pessoa. Se alguém comprar o bem visando o cupom, a ação passará a ser um prejuízo em potencial, pois o bilhete pode não ser sorteado. Outros podem comprar o bem, pensando e se interessando neste bem, e simplesmente preencher o bilhete que veio grátis com sua aquisição, sem nenhum custo extra.
               

  • Investimentos

Comumente, associamos jogos de azar apenas a jogos e atividades de lazer, pois o próprio termo nos induz a isso, mas vale lembrar que algumas ações e negociações, como as aplicações financeiras e investimentos, também podem ser consideradas práticas de azar. Apesar de não serem jogos, no sentido primário do termo, tratam-se de atividades em que os investidores correm riscos, muitas vezes mais danosos e prejudiciais que os jogos citados acima. Diariamente, pessoas, sejam instruídas a respeito do mercado financeiro ou não, perdem milhares, e até milhões em investimentos mal feitos ou imprevisivelmente prejudiciais, portanto, trago este tipo de prática ao nosso estudo, e o faço incluindo-o na opção de Jogo de Azar Arriscado, embora, em algumas exceções, estes investimentos possam ser opções seguras.



03) ARGUMENTOS E CONTRA-ARGUMENTOS


O leitor pode reparar que, em alguns momentos, minhas análises sugerem que determinados jogos são “errados”, ou “devem ser evitados”, e então, pode reclamar:


- Ora, o dinheiro é meu e eu o gasto como quiser! Ninguém tem nada a ver com isso!


O desabafo é até compreensível, afinal, se o dinheiro é do indivíduo, por que ele não pode gastar como quiser? Isso me faz pensar em certos argumentos contra os jogos. Vejamos alguns deles, e seus respectivos contra-argumentos e defesas:


  • Gastar com jogos de azar é errado, pois é um desperdício com coisas fúteis que não são prioridade!

Algumas pessoas são contra os jogos de azar, pois dizem que é um grande desperdício gastar dinheiro com essas coisas, mas essa posição é complicada, pois tende demais ao subjetivismo. Quem afirma isso terá a difícil tarefa de definir de forma objetiva o que é desperdício e o que não é. Por exemplo, eu gasto R$30,00 por mês para jogar futebol, e com base em quê, diria que gastar R$30,00 com jogos futebolísticos é correto, mas com jogos carteados é errado? Como provar que eu, que gosto de gastar com futebol, estou certo, mas quem gosta de jogar bingo está errado? Como demonstrar de forma consensual que gastar R$3,00 numa “fezinha”, uma vez por mês, é mais fútil do que gastar R$100,00 por mês com suplementos, a fim de dar uma “bombada” no corpo? A princípio, o argumento usado é o do desperdício, afirmando que “é uma grande insensatez gastar com essas futilidades que não são prioridade”, porém, se para alguns, gastar R$20,00 por mês com jogos é desperdício, para outros, gastar R$40,00 numa sessão de cinema é que é uma perda inútil. Para uns, pagar R$50,00 numa sessão de massagem é o ápice da prodigalidade, enquanto para outros, comprar uma jaqueta de R$200,00 é que representa o cúmulo do esbanjamento, então fica difícil avaliar a questão com base nesse argumento do desperdício ou prioridade, pois cada um tem seu próprio gosto. Eu mesmo acho o cúmulo gastar R$60,00 num rodízio de comida japonesa, quando se pode comer razoavelmente bem, e se satisfazer com um prato de R$15,00, mas por outro lado, não acho o cúmulo pessoas que compram instrumentos de mais de R$2.000,00, mesmo havendo opções mais baratas por um décimo deste preço! É tudo questão de ponto de vista, e por mais que algumas pessoas considerem medíocres as opiniões das outras, cada um pensa de um jeito, e não há como padronizar o que de fato é prioridade na subsistência, prazer ou lazer de cada um.


  • Gastar com jogos de azar é errado, pois essa prática gera pobreza na vida de muitas pessoas!

Há ainda os que afirmam que jogar é errado, pois o jogo gera desgraça na vida de muitas pessoas, porém, uma prática não deve ser considerada intrinsecamente errada só porque algumas pessoas fazem mau uso dela! Isso é um argumento errado chamado falácia da generalização, onde se parte de um caso individual e o aplica a todos. Não é só porque uma pessoa ficou pobre no jogo de azar que todos ficarão. Seria o mesmo que dizer que “jogar futebol é errado, pois um rapaz de Presidente Prudente quebrou a perna enquanto jogava”. De fato, muitas pessoas perderam muito, mas se isso aconteceu, provavelmente foi porque jogaram um jogo não conveniente, do tipo que pode trazer altos riscos de prejuízo ao praticante, ou porque não se controlaram, e apostaram tudo o que tinham e mais um pouco na jogatina, sem autocontrole, mas o fato de pessoas com personalidade ou domínio próprio fraco perderem tudo não faz da prática em si um erro, afinal, muitas outras práticas normalmente aceitas também podem trazer prejuízos, se não forem feitas de forma correta e controlada.


  • Gastar com jogos de azar é errado, pois há muita máfia e corrupção por trás destes jogos!

Outros acham que o jogo é errado porque há muita máfia e corrupção envolvida nas casas de jogos, mas até aí, se seguirmos esse raciocínio, teremos que parar de fazer muita coisa, afinal, a corrupção está em todos os lugares, desde o Palácio do Planalto até às casas de “jogo do bicho”. Desde a Copa do Mundo até os campeonatos de bairros! Esse é outro argumento que se vale da falácia da generalização, e isso é um grave erro. Podemos pegar o exemplo dos antirreligiosos. Muitos raciocinam erradamente que não devem ir à igreja, pois muitos pastores são corruptos e pilantras. De fato, muitos o são, mas não é porque um ou outro, ou muitos pastores são corruptos, que todos os demais se encaixam nesta mesma condenação. O mesmo vale para os jogos. Não é porque muitos jogos ou casas de jogos se valem da corrupção, que todos eles são corruptos. Este argumento pode até nos fazer pensar, mas não passa de outra falácia, e esta posição não é comprovadamente racional e fundamental para condenar esta prática, se usarmos a Lógica como crivo para esta verificação.


  • Gastar com jogos de azar é errado, pois essa prática gera vício e compulsão psicológica nos praticantes!

É importante analisar isso, afinal, realmente há muitas pessoas viciadas em jogos, psicologicamente compulsivas, mas também há pessoas que se controlam tranquilamente, que jogam pelo simples prazer, ou pelo desejo de ganhar um dinheiro, mas de forma regrada. Desta forma, este argumento traz uma fundamentação mais subjetiva do que objetiva. Assim como há pessoas que perdem o controle e se empolgam demais na jogatina, conheço pessoalmente outras pessoas que jogam no máximo três vezes por mês, com apostas baixas, de R$3,00, e agem de forma autocontrolada. São cristãos exemplares, mas algumas vezes, optam por participar de um sorteio, que, embora tenha um custo não muito alto, e uma possibilidade de vitória ainda menor que este custo, não se condenam nisto, e agem com consciência tranquila diante deste jogo. Algumas pessoas começaram assim, e quando viram que a coisa começou a ter proporções maiores e mais descontroladas, deixaram de lado esta prática e pararam de jogar, ou seja, não chegaram a achar o jogo inconveniente, e o praticaram, mas não se deixaram dominar por ele.


  • Gastar com jogos de azar é errado, pois a Bíblia condena esta prática!

Sem dúvida, nossa maior fonte de conhecimento a respeito do que é certo e errado é a Palavra de Deus. Ela é a lâmpada para os nossos pés, nosso manual, nosso guia de fé e prática, e começarei uma nova seção deste artigo para analisarmos o que ela diz a respeito disso.


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