sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Como lidar com as crises

Como lidar com as crises

É bem mais fácil culpar outra pessoa por nossos problemas, do que assumir a total responsabilidade pelo acontecido

Nós seres humanos temos dificuldades de compreender algumas crises que vem de encontro a nossa vida. Logo nos perguntamos o porquê de estarmos vivenciando tal situação e imediatamente encontramos alguém para colocar a culpa, alguém é culpado, de preferência, uma outra pessoa, afinal de contas, é bem mais fácil culpar outra pessoa por nossos problemas, do que assumir a total responsabilidade pelo acontecido.
Essa é uma situação real que aflige milhares de pessoas diariamente. O que fazer quando as coisas não estão indo bem, quando nada está saindo de acordo o esperado?
1. Evite o desespero;
É preciso manter a calma e não se desesperar, mesmo que tenha motivos para isto, pois quando nos permitimos desesperar, nossa mente leva-nos a entender que estamos num beco sem saída e imediatamente somos atormentados por sentimentos de desesperança que nos levam a ficar inertes. Ao evitar o desespero, conseguimos com uma maior facilidade pensar e agir de maneira lógica. Em situações de crise parar um pouco para pensar é de fundamental importância.
2. Assuma a responsabilidade;
Pois bem, precisamos compreender o motivo pelo qual estamos passando por tal dificuldade. É preciso se perguntar: Por que isso está acontecendo? Esta pergunta não é tão difícil de ser respondida quando entendemos que tudo, tudo mesmo na nossa vida gira em torno de decisões. Ao tomarmos uma decisão, estamos automaticamente escrevendo o nosso futuro, decidindo de que forma as coisas vão acontecer.Nossas dificuldades são frutos das nossas escolhas. O poder de decisão e de escolha está em nossas mãos, principalmente quando decidimos agir, ou seja, toda ação, gera consequências, algumas boas e outras ruins. É importante estarmos preparados para o resultado das nossas decisões nos responsabilizando por cada uma delas. Nós somos os principais responsáveis por nossas escolhas.
3. Aceite o problema;
Quando falamos de aceitação, estamos nos referindo à compreensão dos fatos, ou seja, o problema existe e chorar o leite derramado é perca de tempo, já que será impossível voltar ao passado e fazer diferente. Não se concerta o passado, o que podemos fazer é uma bela análise da situação, ver onde erramos para que possamos fazer diferente em um momento futuro. É bom compreendermos que aceitar não é a mesma coisa que conformar-se.Quando aceitamos a realidade dos fatos, temos uma maior facilidade para nos mobilizarmos e correr atrás dos prejuízos, evitando simplesmente se conformar.
4. Não se culpe;
Ao fazer uma análise da situação, logo conseguimos entender como o problema foi causado e quando isso acontece podemos ser facilmente acometidos por sentimentos de culpa. Esse sentimento chega quando realmente compreendemos o grau do nosso envolvimento com o problema. Errar é humano, todos nós erramos e ficar se punindo por conta de uma falha não é nada saudável. “Se eu tivesse feito diferente...” Mas não fez, isso é o bastante. O objetivo da descoberta das nossas falhas não é a autopunição e sim a mudança de atitude. Infelizmente na maioria das vezes só nos damos conta das nossas falhas, quando as mesmas trazem sérios prejuízos para a nossa vida. Mas como diz um ditado popular: Antes tarde do que nunca.
5. Não se justifique;
Livrar-se da culpa não é justificar-se. Muitas vezes quando conseguimos nos livrar do sentimento de culpa por ter falhado temos forte tendência a buscar justificativas. “Fiz por isso ou por aquilo”, “ Fiz porque” ... Não importa quais os motivos levaram-nos a tomar certas decisões ou fazer certas escolhas, o que importa realmente é a que ponto chegamos. A motivação por mais justificável que seja não é importante, a não ser quando buscamos aprovação para os nossos erros. Buscar aprovação para os nossos erros é alimentar o nosso ego, nos iludir com uma falsa realidade e transferir a nossa responsabilidade para outra pessoa. É o momento em que posamos de vítima das circunstâncias. Não somos vítimas das circunstâncias, somos vítimas de nós mesmos e das nossas próprias decisões.
7. Resolva;
É preciso compreender que independente de qualquer que seja a crise ou o problema que estamos vivenciando no momento, não podemos imortalizá-lo. Tudo nesta vida passa, inclusive as crises. O ideal é agir com rapidez, afinal de contas, o tempo também passa.
A resolução de todos os nossos problemas assim como a sua causa, dão-se início a partir de uma decisão. Quer sair da crise em que se encontra neste momento? Então, tome uma decisão.
Lembre-se: Antes de tomar qualquer decisão é importante:
• Ter consciência das consequências vindouras. É aconselhável fazermos um bom planejamento, pesando as possíveis consequências.
• Se preparar para o imprevisível, afinal de contas não somos videntes, às vezes, planejamos algo e nem sempre as coisas saem como planejando.
• Não ter medo de errar, nós não somos perfeitos.
• Seja forte, há decisões que nos impossibilitam de voltar atrás, até porque muitas vezes o voltar é bem mais difícil e mais doloroso que prosseguir.
• Compreenda que algumas das nossas decisões dependem da decisão de outras pessoas.
• Lembre-se, há algumas coisas que estão totalmente fora do nosso controle, sendo assim o que nos resta é decidir a forma como vamos lidar com cada uma delas.
Decisão não tem nada haver com ação. A ação é simplesmente o resultado de uma decisão. O que fazer agora? Decida você.

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