sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Para onde iremos nós?

Para onde iremos nós?


Baseando-nos na pergunta que Pedro faz ao nosso Mestre, registrada no Evangelho de João 6.68, poderíamos nos perguntar também para onde iremos nós. Certamente Pedro ao proferir estas sábias palavras claramente que não havia outro mestre em quem devia crer. Sabia também que este mestre era Filho de Deus e, portanto, suas palavras eram, e sempre serão confiáveis.
Nossa pergunta possui uma grande semelhança com a que do apóstolo Pedro. No entanto, hoje em dia olhamos para este nosso destino com certa preocupação. O apóstolo sabia que o Caminho era, e é Cristo. Nós também sabemos disto, mas quando observamos nossa realidade atual como cristãos ficamos verdadeiramente perplexos.
A Palavra de Deus nos avisa a respeito de tempos trabalhosos. E parecem ser estes nossos dias. A indiferença tem sido uma de nossas posturas nos dias atuais. Nossos limites, nosso temor, nosso desejo de agradar a Deus parecem estar amortecidos. Temos vivido, em muitos lugares, como a igreja de Laodicéia. Já não nos incomoda mais se alguns crentes andam se expondo de forma sensual, com fotos altamente inadequadas, nos sites de relacionamento.
Gostaria de ressaltar novamente o que foi afirmado acima: não nos incomoda mais. Este nosso sentimento de conformismo parece ser bem oposto ao que a Bíblia nos fala a respeito de Ló. Em II Pedro 2.7 nos diz o seguinte: “E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis”. Assistimos programações de conteúdo promíscuo, dedicamos nosso tempo precioso a novelas, e a toda sorte de programações imorais que a televisão e a internet nos têm oferecido, e o pior, de graça! Esta promoção diabólica que parece não custar nada, apenas alguns momentos de nossa atenção está custando muito caro.
O sábio Salomão nos orientou para que não removêssemos os marcos (territoriais) que os antigos haviam demarcado. Mas hoje em dia nós somos levados pelo vento do Pós-Modernismo e aqueles que estão buscando permanecer na ortodoxia da Palavra de Deus estão correndo o risco de caírem no isolamento.
Retomando a questão sobre o comportamento de alguns crentes na internet, com fotos indecentes, com perfis que nada tem a ver com o de uma nova criatura, reconheço que é uma questão recente e de uma explosão muito rápida. Mas o que estou reclamando é a falta de um combate direto ao pecado que tem minado a vida de muitos crentes que, por não terem resistência frente aos ardis do maligno, tem se revelado para a sociedade como mundanos. Mais uma vez percebemos aqui que os nossos limites estão mais frouxos.
Quando olhamos para algumas décadas atrás tínhamos uma outra postura como crentes. Era uma série de observâncias que precisávamos, e ainda precisamos cumprir como filhos de Deus. Algumas destas observâncias são denominadas atualmente como radicalismo. Hoje somos liberais. Não existe mais jugo. Realmente, o peso do pecado Jesus levou por nós, mas Ele nos disse que teríamos uma cruz a levar.
Existe uma responsabilidade sobre a Igreja. Precisamos urgentemente rever onde nós temos falhado. Não podemos assistir esta situação de braços cruzados. Precisamos agir, combatendo estas investidas de satanás contra a Igreja dos nossos dias. A Bíblia nos afirma que um pouco de fermento leveda toda a massa. Não podemos compartilhar com estas atitudes pecaminosas dentro de nossas igrejas para que não aconteça conosco (será que já não estamos vivendo?) o mesmo que a Igreja de Laodicéia experimentava. O estágio desta Igreja era tão deplorável a ponto de Jesus falar que ela seria vomitada. Isto nós mostra o pavor que nosso Senhor tem em relação ao pecado.
Precisamos buscar ao Senhor pela igreja dos nossos dias. Em Tiago 4.9,10, temos a recomendação para convertermos o nosso riso em pranto e nos humilharmos diante de Deus. Nossa geração precisa de limites, nada além do que está prescrito nas Sagradas Escrituras. Sem santificação nenhum de nós veremos ao Senhor. Se não nos atentarmos para a realidade em nossas igrejas corremos o risco de assistir, aliás, já temos assistido o pecado, de forma assustadora, entrando na Igreja. Isto sem falar da avalanche de casamentos terminados dentro das igrejas. Se não agirmos agora, qual será o nosso futuro como Igreja. Precisamos agir, e logo.
por: Ebenézer Teixeira da Silva / CPAD

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